porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

sábado, 7 de setembro de 2013

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 26... CAPITULO I

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 26... CAPITULO I ... O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS.... SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO PARTE V TESE DE DOUTORADO..obs.: Prezados leitores quem quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE 1, 2, 3, ...”n”)....por favor visite o site no link http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/ .ou o site Educação Para o Terceiro Milênio ver link... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio Obrigado... Namastê! “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “O Humano e Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva INTRODUÇÃO “All you need is love” (Lennon/MaCartney) O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO Vivemos atualmente o extremo dessa evolução econômica utilitária (estatal ou privada) perversa. A natureza vem se degradando enquanto o ser vem se desencontrando. Onde há encontro há crescimento e prosperidade para todos. Onde há exploração há desencontro e riqueza para poucos e pobreza para muitos: a exploração do indivíduo pelo indivíduo. É nesse quadro onde o ser individual atualmente vive, cresce e sofre por não reconhecer o seu espaço de desenvolvimento pessoal em comunhão com a natureza. O trabalho possui dois sentidos. O primeiro é de produzir. O segundo é de valorizar. Nada se produz sem trabalho de transformação. E também nada se valoriza sem se trabalhar a própria transformação. Entender esses dois sentidos é compreender o espaço de encontro entre aquilo que é produção e aquilo que é valor. O valor da produção e a produção de valor. O equilíbrio é alcançado na harmonia do valor da produção (ser-vir) e a produção de valor (vir a ser). O excesso e a falta são sinais de desencontro e portanto desequilíbrio. A natureza da criação é sustentada por esse princípio básico de equilíbrio. Encontrar esse ponto de equilíbrio é responder em si mesmo a função do ser individual na relação com a sua própria natureza pessoal. A questão que hoje se apresenta para todos os seres humanos é como retomar a compreensão do saber em equilíbrio existencial. Não basta apenas produzir ou deixar de produzir, precisamos saber produzir e valorizar o que se produz principalmente no contexto existencial. A natureza não é uma coisa inerte ou algo indiferente às nossas intenções. Ela responde através de canais muito sutis da consciência humana. A força de trabalho agrupada aumenta a produtividade e também cria valor proporcional à própria força empregada. A questão não está na quantidade de produtos produzidos mas no poder do valor gerado. E valor aqui é algo muito mais significativo do que nossa construção “psico-econômica”. O valor, nesse contexto, é a diferença entre o poder do indivíduo e o poder da pessoa (em si mesmo). Assim se um empreendimento agrega muitos indivíduos o valor produzido será proporcional ao poder psicológico desses indivíduos agregados. Isso tem uma repercussão imensa no espaço-mundo social. Essa capacidade de produção e geração de valor moral possibilitou o nascimento dos mercados. O mercado foi uma maneira de se oferecer a produção e a geração de valor moral na proporção adequada aos interesses daqueles que viam a terra (e o contexto da produção humana) como um espaço de exploração. Uma vez que a visão de encontro havia se perdido a concentração da produção e do valor foi uma contingência natural no processo de criação do mercado. O mercado é resultado do consenso paradoxal de desencontro moral. Ele é o princípio do processo de exploração. Onde existe mercado existe também a ideia da possibilidade de exploração. Pois, onde existe mercado existe competição. E onde existe competição existe diferença entre valor moral e princípio ético. Assim sendo, onde existe diferença de valor moral e princípio ético existe as tendências de sobre-valor e des-valor. Existe portanto crise de identidade e de valor. A oportunidade de realização se dá na religação de valor entre dois pólos existenciais: o indivíduo e a pessoa, e/ou o ser e a natureza A mercadoria é um produto do mercador na sua construção psicológica do mercado. Não existe mercadoria sem mercador e sem mercado. A mercadoria é a dimensão física do processo de concentração da produção e da geração de valores estético e técnico. E mercador, aqui, é todo indivíduo que produz/valoriza a mercadoria. Ele pode ser de uma escala muito pequena ou muito grande. O mercado é o espaço onde a mercadoria é valorizada e/ou produzida. E mercadoria é também qualquer atividade humana na extração eficientemente utilitária dos recursos da natureza. Assim sendo, a energia do ser, também é uma mercadoria, quando ela é agregada juntamente com a energia da natureza da terra num processo de transformação de uma necessidade física num consumo desejado psicológico. E natureza é tudo aquilo que tem vida e que pode entrar em relação com o ser. A terra é uma natureza assim como é também a pessoa. De forma que não é mercadoria tudo aquilo que é criado para o fim de um encontro existencial. Nesse contexto, somente a pessoa pode produzir um produto não-mercadoria. Isto porque esse produto está na dimensão de valores que não podem ser concentrados ou armazenados no mundo eficientemente utilitário do indivíduo. O trabalho socialmente necessário produz mercadoria. Temos um exemplo marcante muito recente de produção de valor onde a sociedade brasileira teve a oportunidade de presenciar a polêmica criada pelo pastor de uma igreja evangélica que chutou a imagem de Nossa Senhora de Aparecida. Isso em plena televisão. Não pretendo aqui analisar psicologicamente a atitude do pastor. Nem tampouco julgar a atitude de quem quer que seja. Pretendo apenas fazer uma reflexão sobre o grande mercado de valores morais que é o mundo social dos dias de hoje. É preciso acalmar a fúria de alguns e se buscar o bom-senso, o equilíbrio e um pouquinho de reflexão. Creio que a imagem é sempre uma imagem. E também é um significado de valor. Devemos recordar Marx. Esse grande pensador pode nos ajudar sobre essa questão: "Podemos virar e revirar uma mercadoria, como queiramos, como coisa de valor ela permanece imperceptível" (MARX, 1988, p.54). Assim se queremos ver o valor subjacente de alguma coisa temos que necessariamente abstrair a sua construção física aparente (o objeto-mercadoria). E da mesma forma se queremos ver puramente a sua construção física temos que necessariamente retirar o seu conteúdo-construção de valor subjacente. Um diamante na mão de um ignorante é uma pedra comum. Isto porque diante desse objeto desconhecido o ignorante não lhe emprestou (construiu) nenhum valor moral psicológico ou ético ontológico. Então nesse caso o diamante é uma pedra comum. No entanto para uma outra pessoa instruída o diamante é um objeto de grande valor. O chute dado na imagem é um objeto de nossa percepção. E assim podemos atribuir algum valor ou simplesmente olhá-lo como ele é: um objeto de percepção. De maneira que se atribuo valor subjacente ao objeto de percepção necessariamente vou ter que abstrair a sua construção física (uma massa de gesso ou outro material qualquer). Se por outro lado prefiro olhar o ato abstraindo o seu significado de valor subjacente, obrigatoriamente o que vou perceber será uma mercadoria comum aparente (e portanto uma massa de gesso) sem um significado de valor. Ou seja, a realidade dos fatos depende de como nos posicionamos diante de nossa própria percepção que vê esses fatos. Mas, a todo instante o objeto da percepção muda de cor, de forma, de brilho e assim se esconde de nosso olhar viciado e formatado que somente enxerga realidades enquadradas dentro de um padrão de percepção coerente com o nosso vazio de identidade. O que eu quero dizer é que “outros chutes estão sendo dados” também, só que dessa vez com a participação da própria sociedade de consumo (olhem bem para as mensagens de violência da televisão, por exemplo). A sociedade moderna vive um momento muito difícil em busca de uma identidade coletiva que reflita valores perenes incorruptíveis. A ação do pastor merece uma reflexão não pelo o que ele fez, mais sim pelo que não estamos fazendo para a construção de uma sociedade com valores morais e princípios éticos perenes incorruptíveis. Não devemos olhar a atitude desse indivíduo religioso como uma ação isolada de “um pastor da igreja fulana de tal”. Essa visão é de um reducionismo fantástico. Pois, o Todo está interligado em todas as partes. Devemos olhar, isso sim, para a nossa própria percepção a fim de identificarmos o limite que separa o objeto da percepção da própria percepção de valor. É vendo a “tora no nosso olho” que enxergaremos e compreenderemos o “cisco no olho do outro irmão”. E assim fazendo podemos orientá-lo para um caminho verdadeiro de construção de valores morais e princípios éticos perenes incorruptíveis. Pois, todas as partes estão interligadas no Todo. O pastor não está totalmente errado. E nem os indivíduos que estão julgando a atitude desse religioso estão totalmente certas. De fato a imagem, que ele chutou, é uma massa de gesso pintada. E é também símbolo, imagem ou referência de um processo de educação espiritual que um ser humano (nesse caso uma mulher) conseguiu realizar com sucesso. Por isso mesmo, a imagem de gesso carrega em si um valor subjacente de lembrança espiritual. Mas, por que tanta polêmica diante desse acontecimento recente? Creio eu que mais uma vez as concorrências de “verdades” estão sendo confrontadas e as diferenças de crenças religiosas estão sendo aproximadas. E quando existe aproximação entre dois pólos elétricos de cargas opostas o que se pode esperar com certeza é um curto-circuito. E é o que aconteceu e está ainda acontecendo. As diferenças deixarão de existir quando cada um aprender os verdadeiros marcos no processo de educação espiritual que o nosso mestre Jesus Cristo prescreveu com tamanha sabedoria. A conclusão desse processo de educação espiritual crística tem por reconhecimento Espiritual um diploma de mérito: a vivência do Amor Matriz ou Divino (que não é o amar humano da sensualidade, bondade, amizade, etc.). E assim concluído o processo de educação espiritual tem-se portanto uma nova identidade ou um novo grau de consciência, conquistado com esforço, devoção, inteligência e sensibilidade. É esse o caminho de valor que muitos tentam transmitir sem tê-lo realizado completamente. O que certamente acontece, sem uma autêntica vivência, são desvios inevitáveis. O mundo moderno está repleto de indivíduos vazios dessa identidade espiritual. E por isso temos um universo de indivíduos vazios buscando uma relação transcendental de valor com outros indivíduos vazios para preencher o imenso vazio, do Amor Matriz, que existe dentro delas mesmas. A ação de preenchimento requer como condição sine qua non a transformação do próprio indivíduo a partir de sua própria vontade. Pois, é nessa transformação ontológica que se gera princípios humanos, no ganho da diferença entre o estado de ser inferior e o estado de vir a ser superior. É nesse ponto que todas as religiões se sentem impotentes para ajudar realmente a qualquer um que se sinta vazio de Amor (o Amor Matriz é a raiz de toda felicidade humana). Pois, o Amor é uma graça de Deus que acontece quando o homem decide ir ao encontro DELE usando os seus próprios “olhos e pés”. Nesse mundo moderno o ser vem aprendendo a ver e transformar tudo a sua volta, menos a ver e transformar a si mesmo. Esse último caminho a sua porta é estreita e os seus passos dificílimos. E nessa ânsia por ver e transformar o mundo externo, o ser não percebeu o limite de sua ação e acabou “vendo” e transformando (também), em mercadorias, os princípios sagrados. Hoje, o mundo veloz e competitivo transforma e vende imagens dos princípios: da paz, da fé, do saber, da caridade, da coragem, da segurança, da verdade, da felicidade, do Amor, etc. Vende-se tudo. E tudo é vendido. A solução do problema de geração de valores e princípios humanos estará sempre dependente do desenvolvimento da sensibilidade humana face aos contínuos impulsos da lógica existencial em seu íntimo. Os modelos de vida serão sempre impróprios e insuficientes para orientar o caminho da conquista da verdade revelada em cada ser humano em si mesmo. É importante ressaltar os dois movimentos e sentidos complementares que se farão necessários para que o ser humano moderno equacione a sua problemática e encontre a sua própria solução existencial. O primeiro movimento e sentido é esse: (+) trabalho-------->transformação-------->acumulação-realização (-) E o segundo movimento e sentido complementar ao primeiro é esse: (+) desigualdade-equilíbrio entre classes sociais <----------- ideologias<--------------- lógica (-) Como se pode ver através desses dois gráficos temos no extremo esquerdo trabalho/desigualdade-equilíbrio entre classes sociais. No extremo direito temos acumulação-realização/lógica. E no meio temos transformação/ideologias. Uma leitura que se pode fazer dessa síntese é que a acumulação baseada num trabalho de transformação utilitária cria desigualdades que são sustentadas por ideologias e estas por lógicas racionais. Uma outra leitura que se pode fazer é que somente através de uma realização sustentada por uma transformação onde o trabalho está voltado principalmente para a compreensão da lógica existencial, é que de fato se poderá determinar o processo de nascimento das ideologias e consequentemente as suas lutas, para o estabelecimento do equilíbrio entre classes sociais. A primeira leitura é visivelmente constatada pelos fatos sociais, políticos e econômicos atuais e também pelos acontecimentos ao longo da história humana. A segunda leitura é “invisível” e por isso somente pode ser percebida por um esforço de compreensão de uma sensibilidade humana desenvolvida. A crise do viver humano somente encontra sentido numa morte existencial (autotranscendência). O problema do homem moderno não é diferente de seus ancestrais. Todos os problemas da vida humana têm uma causa existencial: a ignorância do homem em relação a si mesmo. É uma questão de visão. E a base da visão é a sensibilidade. Uma vez não tendo visão de sua verdadeira identidade ontológica, o homem se torna verdadeiramente cego para os princípios que governam o universo. E não poderia ser diferente. Pois, a criação do homem é parte de um processo criador extremamente amplo, complexo e sutil. A força do pensamento racional e a prática dos sentidos objetivos, querem se manter como um ponto fixo de referência do estado de consciência. É o mesmo que se querer colocar a Terra como centro no lugar do sol. Podemos até abstrair e nos educarmos e acreditarmos nesse desejo do pensamento racional (que pretende tomar o lugar da consciência intuitiva), mas a realidade das leis naturais irá negar essa forma de ver o posicionamento e deslocamento da Terra em relação ao sol, e do pensamento racional em relação à consciência intuitiva. Creio que Descartes inverteu intelectualmente a ordem da natureza ao afirmar “Penso, logo existo”. O certo seria “Existo, logo penso” (podemos parar o pensamento racional e mesmo assim continuarmos existindo - os iogues fazem isso e muito bem!). A existência está intrinsecamente associada à consciência. E não ao pensamento. Existe um princípio de ordem e hierarquia na natureza, inclusive na natureza humana. A desordem que vemos é fruto unicamente da ignorância humana a respeito dessa hierarquia que transcende o próprio pensamento humano. A atual civilização técnica-industrial pratica uma ordem racional no culto técnico-econômico com tal intensidade que acaba fazendo crer a quase todos que a vida técnica-econômica é um ponto fixo de referência (quase inquestionável!). O mundo moderno gira impulsionado pela tecnologia associada ao poder político-econômico. Na medida que a tecnologia passa a receber um valor de cultura, nos habituamos a acreditar que dependemos desses valores tecnológicos para sobreviver, e mais ainda que o acúmulo do ganho financeiro vai nos permitir a tão sonhada felicidade (independentemente da posição que tomamos num dos pólos - ou pontos fixos de referência - da relação do trabalho (trabalhador ou dono dos meios de produção)) na conquista de bens materiais. Essa crença destrói a possibilidade do homem produtivo questionar a sua complicada inserção no mundo lógico e tecnicamente capitalista. E assim sem um autoquestionamento nos tornamos escravos de um mundo que ajudamos a criar pensando que no final dessa criação seríamos verdadeiramente livres e felizes. Foi e é ainda um tremendo engano de uma civilização que não vai durar muito tempo para se esgotar e desabar no impacto das “forças-princípios invisíveis da natureza”. A prática política-econômica das ideologias perde força diante dessa problemática existencial. A democracia enfraquece os seus nobres ideais humanos ficando apenas nas promessas e nos discursos bem elaborados dos políticos de carreira. Não existe um consenso sobre a base em que se apoia a democracia, ou seja, sobre o significado de “capitalismo”. Por capitalismo, “escreve Sombart, entendemos um determinado sistema econômico, que pode ser caracterizado desta maneira: é uma organização econômica de escambo, na qual normalmente dois grupos diferentes de população - os trabalhadores que são objeto da economia, e os possuidores dos meios de produção, que ao mesmo tempo têm a direção e são sujeitos da economia - colaboram unidos pelo mercado. Esta organização econômica é dominada pelo princípio do lucro e pelo princípio do racionalismo econômico” “(ANGELO BRUCCULERI, S.J., 1956, p.10). A vida inserida nessa tensão social formada pela prática de valor capitalista entre o trabalhador de um lado e o possuidor dos meios de produção de outro lado, vai se tornando vazia de princípios perenes. O indivíduo inserido nesse espaço de sobrevivência se torna escravo de um processo que foi criado com a promessa de libertar esse mesmo indivíduo. A riqueza material pende mais para os possuidores dos meios de produção. E a pobreza em contrapartida encontra lugar no espaço psíquico dos trabalhadores que por natureza da relação não encontram outro espaço de realização. Ou o indivíduo é educado a escolher o lugar e a posição de possuidores dos meios de produção ou então ele tem mesmo que aceitar o lugar e posição que sobrou nessa relação: o de trabalhador assalariado. Ou, então ele tem que “se virar”. E a expressão “se virar” tem um domínio bastante amplo, pois abrange os serviços de biscate, ambulante, sub-empregado, “doméstica”, terceirizado e nos casos mais extremos e imorais de prostituição, “avião”, “cupim”, “olheiro”, “político da própria causa”, “x-9”, “exterminador”, “gerente de drogas”, “recuperadores de bens (cheques)”, e vai aí uma lista interminável de “serviços”. É esse horizonte de alternativas psicológicas que se abre “moralmente” para qualquer ser humano na vida moderna capitalista. A independência da vida material depende da riqueza conquistada num dos pólos da relação do trabalho utilitário, ou na “saída do seja o que “Deus” quiser e eu puder e o resto que se dane”. Em outras palavras, o princípio nobre de independência humana se transforma numa grande utopia e complexa imoralidade. Pois, ela está alicerçada num processo de conquista externa à natureza humana: a lógica da competição a qualquer custo visando apenas uma ordem psico-econômica. “Contudo, insiste Marx, há um princípio unitário que sustenta e dá forma a todo esse distúrbio revoluncionário, à fragmentação e à insegurança perpétua. O princípio reside no que ele denomina, bem abstratamente, “valor em movimento”, ou, mais simplesmente, a circulação do capital, incansável e eternamente em busca de novas maneiras de auferir lucros” (HARVEY, 1989, p.103). Nesse contexto, a felicidade é buscada no interior de um processo de conflito e infelicidade. E a ordem é interpretada dentro do espaço de uma hierarquia desordenada. O indivíduo moderno acaba seguindo uma vida sem saber o seu sentido verdadeiro. Pois, o sentido que lhe é proposto é aquele estabelecido na relação do trabalho entre dois pólos básicos. Fora desse contexto não há sentido. Como sobreviver honestamente sem estar inserido num dos pólos? É essa pergunta sem resposta que todos se fazem quando entram em crise emocional provocado por uma estafa física e psicológica. De forma que para se manter os pólos atuantes faz-se necessário um imenso trabalho de convencimento com slogan do tipo: “o trabalho dignifica o homem”, “o trabalho é a saúde da vida material”, “o trabalho é bom para todos”. Mas, uma parcela intelectual busca “democraticamente” se situar no pólo não-trabalhador porque sabe as conseqüências do esforço sistematizado sobre a sua natureza física e psíquica. Esses são os “privilegiados” do sistema capitalista. São os administradores do suor alheio em prol do ganho de capital para si, ou seja, o lucro, a fama, a riqueza, o acúmulo de prestígio, o poder político e as delícias dos prazeres materiais. A prática quase ininterrupta do modelo capitalista cria no interior da natureza humana um esquema de pensamento que orienta todas as ações mentais, emocionais e existenciais do fenômeno humano. O homem vive para trabalhar e nunca para desfrutar o valor da sua existência. A sua existência passa despercebida. Ele em nenhum momento se toca de que a sua existência é muito superior à sua sobrevivência. Pois, em nenhum momento a prática capitalista deixa espaço para um autoquestionamento e auto-observação. O homo economicus passa a sua vida cumprindo uma obrigação na cadeia produtiva. Ele vive um papel, uma função a desempenhar sem saber porque está desempenhando. Ele acredita que o que ele faz é natural. “Faz parte da vida”. Esse esquema de pensamento que lhe foi sutilmente incutido faz com que ele acredite que está cooperando para um bem social. Esse homem está simplesmente perdido e escravo em si mesmo. Ele está insensível a sua própria dimensão criadora e realmente libertadora. As ideias de evolução, inclusive de evolução acumulativa de bens materiais, são partes do universo dos esquemas de pensamento. O pensamento racional passa ser um fim em si mesmo. E é nesse ponto que o ser humano se torna escravo em si mesmo. A razão é a prática do pensamento racional. Mas, o pensamento racional enquanto prática é limitada para descobrir outras formas de realização pessoal. Há que se transcender a prática do pensamento racional atrelado aos sentidos objetivos imediatos e descobrir outros níveis de compreensão nas camadas profundas da consciência. Os limites do pensamento racional precisam ser superados e transcendidos para que efetivamente o ser humano se liberte em si mesmo. É a condição básica e inadiável. A consciência intuitiva é um processo dinâmico de estados evolutivos da sensibilidade e como tal transcende a prática do pensamento racional (e dos sentidos objetivos) seja ele qual for (filosófico, religioso, científico, metafísico, místico, etc.). Assim, quando o ser humano transcende o seu próprio pensamento racional transcende também o discurso. As palavras perdem a força de impregnação na psique. Dessa forma, o homem consciente de si (a pessoa) se torna verdadeiramente livre e feliz de forma incondicional. O mundo externo não mais o domina. Esse homem está no mundo mas não é mais desse mundo. Ele vive plenamente porque morreu ontologicamente para si mesmo. E dessa forma um princípio natural novamente é cumprido na estrutura hierárquica da natureza humana. Mas, uma grande parcela da população do mundo capitalista não alcança essa condição de liberdade. A grande maioria está presa e girando em torno do ponto técnico-econômico. Esse ponto é tomado como medida para ação e compreensão do mundo social, pessoal e espiritual. Tudo gira “intelectomaticamente” em torno desse ponto técnico-econômico. Logo, sendo esse ponto virtual, a vida social que se movimenta passa ser virtual também. E assim as realizações humanas assumem a condição virtual. As relações sociais se tornam virtuais. E o bem-estar humano se torna virtual, nunca alcançando o seu aspecto real. Em síntese, o sentido da vida humana se torna virtual. As tecnologias modernas vem produzindo maravilhosos mundos virtuais, a tal ponto que nos acostumamos e “transformamos” a virtualidade em falsas virtuosidades. As propagandas políticas abusam da aparência virtual dos candidatos. Os programas de televisão não cansam de manipular a “virtuosidade” dos artistas e a virtualidade dos fatos. O próprio mercado de consumo é um movimento constante entre ofertas e procuras virtuais de novas necessidades “virtuosas” ou viciosas. E isso é tanto verdade que no Japão uma cantora virtual vem fazendo sucesso nas paradas de música. “Ela está subindo nas paradas de música japonesas. Só que ela não existe. É Kyoko Date, cantora virtual criada por uma empresa do Japão, cheia de personalidade. Tem 18 anos, sangue tipo A, seu filme preferido é Toy Story e o signo, escorpião. Seu CD Love communication, feito com sintetizadores, disparou nas rádios de Tóquio. E em breve ela vai ganhar o seu próprio talk-show, onde vai entrevistar personalidades de carne e osso. Com a grande vantagem de que trabalha de graça” (JORNAL DO BRASIL, Revista Domingo, 16/11/1997, p.16). Essa virtualidade vale também para o mercado de consumo de dinheiro especulativo (o mercado financeiro). Nesse sentido, o aspecto “virtuoso” está muito mais para o virtual e vicioso do que para a virtude. E o ser humano fica no meio do caminho de transformação totalmente perdido porque não sabe discernir o que é virtuoso do que é virtual. E como ele não consegue ver a causa em si mesmo, acaba “aceitando” ou rejeitando violentamente as orientações e sugestões deducionistas que caracterizam o problema da sua felicidade e liberdade como sendo produto de uma prática virtuosa social democrática neoliberal, ou seja, o homem comum (o indivíduo) é induzido (”forçado”) a aceitar um ponto externo distante da sua própria consciência de si. O acaso existe? O acaso pode vir a existir em teoria. Pois, na teoria tudo pode existir. Mas, a experiência direta na prática das leis da vida sempre negará tanto a existência do acaso quanto o acaso da existência. O que existe - mesmo! - são as leis naturais que transcendem e se manifestam acima da compreensão oriunda da força do pensamento racional e da prática dos sentidos objetivos humanos. Daí a necessidade da experiência e do desenvolvimento da sensibilidade humana (ou instrumental das máquinas) em direção à virtuosidade. O desenvolvimento unilateral da sensibilidade das máquinas vem produzindo um mundo virtual e vicioso. O telefone celular, o video-game, a televisão, o cinema e o computador são “tecnologias emergentes” dessa era virtual. Mas, somente o desenvolvimento da sensibilidade humana produziu e irá produzir, em qualquer era da civilização humana, um mundo virtuoso. Eis a questão que poucos conseguem ver e aceitar conscientemente como um desígnio da natureza! Nesse sentido, o homem contemporâneo não é “mais” virtuoso do que seus ancestrais. Ele continua sendo “mais” virtual e cada vez mais competitivo. “Temos um paradigma da humanidade que funcionou séculos, uma certa ética, regras, objetivos, metas de conhecimento e de ação. Fica cada vez mais difícil atingir isso. A humanidade está em competição infinitamente acelerada com ela mesma. Alguém atinge o clímax procurado e logo se vê ultrapassado, sentindo-se então diminuído, e é assim com cada um de nós, em diversos níveis. A razão disso é que em poucos anos passamos de uma existência ainda muito ligada à natureza para uma coisa inteiramente artificial, vivemos cada vez mais a virtualidade. Consumimos coisas que nem sequer existem. Há confusão entre o virtual e o real” (LOURENÇO, 11/08/96, p.8). É importante que se empreguem esforços no sentido de perceber o processo de transformação da virtualidade em “virtuosidade”. Essa transformação cria um sentido falso e ilusório. Assim sendo, não é a profissão que valoriza o homem, mas sim o homem quem valoriza a profissão. Marx, chegou afirmar: “não é a religião que faz o homem, mas é o homem quem faz a religião”. Eu concluo dizendo que não é a ciência que dá sentido à consciência, mas é a consciência quem dá sentido à ciência. A mistura na inversão desses sentidos resulta na ignorância e na violência do mundo moderno. Quanto à religião MARX afirmou: “a religião é a consciência de si que o homem perdeu ou não adquiriu ainda...A falta da verdadeira religião é o ópio do povo”. Que grande homem foi Marx! Nesse contexto, Marx une a ciência e a religião num único ponto fixo de referencia: a consciência de si. E Einstein concluiu brilhantemente dizendo: “estudem a fé”. E é exatamente através de uma genuína fé associada a uma vontade transcendental que o ser alcança o grande valor apontado por Jesus Cristo: o Amor Matriz. A vida moderna está levando os indivíduos a experimentarem uma crise de valores existenciais no contexto das relações sociais cada vez mais confusas. Está nascendo um novo tipo de comportamento social que basicamente se apoia “binariamente”, ora na cruz da legalidade e ora na espada da ilegalidade, de acordo com a conveniência do momento. É um comportamento “binário”, uma vez que não se pode dizer que ele é absolutamente marginal e nem que ele é absolutamente legal. É marginal na medida que a “espada” ou revólver é empunhado para intimidar o outro a recuar diante de uma questão que tende a cair na legalidade da justiça moral. E é legal na medida que para assegurar os seus direitos perante à justiça moral, levanta-se ou mostra-se o poder da balança da justiça, a seu próprio favor _é claro! Em suma, na medida que o sujeito “binário” sente que vai perder na justiça então ele recorre à “espada” ou seja a violência e a intimidação do revólver ou da agressão. E por outro lado usa a justiça para tirar proveito naquilo que a justiça humana tem a lhe oferecer. É uma lógica perversa que deixa o seu “oponente” sem saída: “se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come”. Em outras palavras, está nascendo no seio da sociedade um tipo de comportamento que usa a legalidade para garantir o recebimento de seus direitos e em contrapartida usa-se a ilegalidade para impedir o cumprimento das suas obrigações. As leis sócio-econômicas são tantas e confusas e contraditórias que as interpretações extremamente racionais que fazemos delas acabam legalizando a ilegalidade. O dinheiro se transformou também em mercadoria, ou seja, o que era referencia de valor se tornou mercadoria. E como mercadoria voltou a se tornar valor. Uma transformação sem nenhuma transcendência! O próprio dinheiro produz dinheiro, compra e vende dinheiro! Vende-se mercadorias a prazo com juros altos, mas na verdade a intenção é vender dinheiro. Tudo é feito na sutileza de uma cultura econômica. As sociedades capitalistas estão cada vez mais confusas e sem direção, guiadas por um lado por milhares de leis econômicas legais e por outro por outros tantos milhares de leis combinadas e arrumadas de acordo com o interesse daqueles que buscam a riqueza fácil e ilícita sob os nomes e rótulos de “legal” e “democrático”(ou melhor “DEMO-CRÁTICO”). Nesse meio confuso de leis econômicas e não econômicas está o indivíduo em crise, e a vida e a ecologia em risco, em busca de uma resposta ética sobre a sua própria verdade de valor. O Congresso Nacional “acaba de aprovar uma lei para reduzir o número de leis. Já era hora. Os especialistas estimam que, desde 1822, o Brasil produziu quase um milhão de leis. Muitas continuam em vigor; outras caducaram; e boa parte foi parcialmente revogada, aumentando a confusão” (MORAES, 8/3/1998, p.2). Nesse contexto, as leis morais são tantas que a sociedade se perde no processo de separação daquilo que é realmente ético. Pois, é exatamente a ética a base de qualquer sociedade justa. Ou, pelo menos deveria ser. Mas, entre aquilo que é prescrito e aquilo que é real existe um grande abismo. E nesse abismo é que se pode constatar as enormes diferenças e distorções. Fala-se muito em ética. Inclusive a própria igreja católica vem discutindo e “gritando” no sentido de apontar as deficiências visíveis da falta de ética na mídia e no mundo industrial e mercantil. Num mundo “estritamente vinculado a apropriações técnicas, dependências econômicas, sistemas de condicionamento ecológico, cada vez mais acercados, nenhuma moral simples do amor ao próximo não é mais suficiente. A ética deve passar de uma responsabilidade a ser praticada não apenas para toda a humanidade existente como para toda a porvindoura. Isto foi drasticamente explicitado pela crise do petróleo, os problemas da poluição do meio-ambiente, da emissão de substância nocivas, de irradiações letais, do armazenamento de materiais radioativos. Moralidade deve ser necessariamente mais do que o que vem sendo até hoje ou seja, questão de exigência funcional da reflexão e melhorias da vida humana para toda a humanidade. Essa moralidade deve ser acrescida dos valores sociais que consistem em uma responsabilidade mais global e também admitir valores morais que ultrapassem meras obrigatoriedades. A ética não deve mais ser equivocadamente comparada com dever moral do indivíduo” (LENK, 1990, pp.70-71). A vida capitalista vem experimentando um crescimento das mazelas sociais. E isso pode ser visto nos próprios noticiários dos jornais e das televisões. Todo dia lemos, ouvimos ou vemos nos noticiários um novo caso de distorção, de escândalo e, portanto, de falta de ética. Os envolvidos são pessoas simples e cultas. São pessoas pobres e ricas. Ou, bandidos e policiais. Enfim as fronteiras entre o "bem e o mal" se confundem. A vida capitalista se apoia na lei do mercado para prosperar, ou seja, o mercado produz suas próprias leis regulando o valor das mercadorias. Mas, cabe aqui algumas perguntas: o que é mesmo mercadoria? É um objeto? É um produto de consumo? É um serviço? É o próprio dinheiro? É a vida também? E será que pode ser também a lei humana? Começo a perceber que a mercantilização dos valores vem expandindo seus domínios atingindo também o domínio da ética. É importante que se diga que a vivência ética não se ensina em nenhuma escola. Ética é a capacidade do indivíduo de compreender a sua dimensão existencial-transcendental. É o esforço de aperfeiçoamento moral para se poder vivenciar princípios sagrados, compreendendo o impacto da dimensão espiritual em si mesmo. E não tem nada a ver com dinheiro. Os problemas financeiros apenas acusam uma falta de trabalho ético-sagrado que o ser deixou de realizar em si mesmo. Assim, a vida moderna sempre terá uma relação verdadeiramente injusta até quando a sociedade se apoiar numa falsa cultura ética. Na ausência da verdadeira base cultural ética, a própria lei se transformará numa mercadoria de valor vendável. Ou seja, a justiça se tornará cega de fato e na visão de direito. Sem ética não existe lei que equilibre o mundo humano. O resto é falação racional. Não sou advogado, mas tenho plena consciência do que seja “valores humanos”. As leis humanas carecem da vivência dos princípios espirituais. A sociedade moderna está muito preocupada em produzir, consumir e mercantilizar sem ponderar e saber realmente a dimensão valorativa do ser e além disso não tem a sensibilidade para propor uma mudança de ritmo em função das condições da Terra de suportar esse alto ritmo ininterrupto de crescimento técnico-industrial exploratório. Em outras palavras, essa preocupação não faz parte da cultura e da civilização atual. Ela é apenas uma visão de especialistas isolados na solidão inteligente e sensível. Até quando a energia da Terra será suficiente para manter o desperdício e a ganância do mundo capitalista? Apesar da alta produção de alimentos, muitos indivíduos ainda morrem de fome em vários cantos do planeta. Apesar das conquistas da medicina e da biologia, muitas doenças ainda não tem previsão de cura. O que precisa ser feito? Na atual corrida da produtividade como ficam as reservas dos recursos naturais? E o meio ambiente? E o impacto da poluição física e psicológica? Como vai se pagar o preço da Terra destruída devido a competição dos países industrializados? Até quando vai durar esse sacrifício da natureza? Quanto tempo ainda vai durar a civilização do homem técnico-industrial? É certo que os recursos da Terra são limitados. A questão é saber quanto ainda se tem naturalmente estocado. E quanto tempo vai durar esse estoque se o ritmo atual de produção técnica industrial mantiver a exploração dos recursos naturais em contínuo crescimento. Considerando que qualquer civilização leva um certo tempo para ser formada, cabe aqui uma pergunta: quanto tempo leva para uma civilização mudar a sua base cultural onde se apoiou para crescer? E o que acontecerá quando essa base cultural começar a ruir? Será que a passagem de uma base cultural para outra é feita por um processo natural? A atual civilização conseguirá mudar sem mudar no íntimo o ser de cada um? Será que já estamos no início dessa crise de mudança de base cultural-existencial? O que podemos fazer para impedir que as futuras gerações não tenham a má sorte de ter que se desfazer desesperadamente desse modelo civilizatório esgotado? Vamos fechar os olhos e continuar acreditando que o problema não vai estourar em nossa época? Ou seja, que cabe ao futuro. E a ética? Nosso horizonte de vida continuará se apoiando na visão moral de duração do corpo físico? Temos força para mudar o rumo desse imenso “barco” a deriva? O próximo milênio já está chegando, e assim cada um deve se questionar a respeito da sua dimensão e inserção nesse mundo técnico-estético industrial. O que vai acontecer lá na frente no futuro somente podemos saber se sabemos VER e investigar de fato como estamos multiplicando nossas crises e nossos atos e valores agora. “Quando os pressupostos tradicionais não mais explicam as perturbações em suas vidas, os homens ficam perplexos e confusos - tal como o cientista em sua vida privada e em seu trabalho. Ele é levado a examinar seus pressupostos fundamentais, a testar as hipóteses científicas por eles influenciadas e a ver sua obra em alguma relação com a crise de seu tempo” (KNELLER, 1980, p.206). O futuro não é tão belo quanto muitos pregam na mídia e nem é tão promissor como muitos querem que acreditemos. Existe uma premissa básica para que esse futuro seja verdadeiramente belo e promissor: o renascimento qualitativo do ser. Vivemos “um período de transição que marca, na escala de nosso planeta inteiro, a passagem entre dois tipos de civilização: da civilização do humano à civilização da humanidade. A civilização do humano é a do homem-indivíduo, ainda marcado por suas raizes que mergulham na animalidade, utilizando essencialmente os recursos que seu espírito lhe propicia para melhorar sua situação no plano material, sem cuidar de saber se esse melhoramento se efetua em detrimento dos outros homens ou não. A civilização da humanidade é aquela em que o homem descobre enfim o homem, é a tomada de consciência do fato de que o humano obtém sua verdadeira liberdade construindo, com todos os homens do nosso planeta, uma estrutura unida e harmoniosa chamada humanidade; é a utilização do espírito humano para dar vida a essa nova etapa evolutiva que representa a humanidade; é, para retomarmos o vocabulário de Teilhard de Chardin, a passagem de uma civilização individualista a uma civilização personalista [pessoal], onde o homem torna-se mais livre porque mais unido aos outros homens. É isto que os jovens sentiram muito intuitivamente, é disto que será necessário que seus ascendentes tomem consciência amanhã” (CHARON, 1973, p.158). Não basta criar e projetar imagens e ideias positivas do futuro. "Não basta provocar a mudança e indicar o possível percurso para a transformação - sem choques e contínua - dentro da angústia. Ao contrário, devemos em primeiro lugar aprender a enfrentar a chegada de uma megacrise global, em um sistema de poder e complexidade extraordinários, o qual está prestes a atingir uma instabilidade crítica. Precisamos fazer com que este período crítico engendre uma transformação que seja ao mesmo tempo humanitária e suportável. Precisamos preparar-nos para utilizar uma pequena abertura - suficiente para que, através dela possamos passar apertados de uma forma de civilização moribunda a um sistema viável - que nos levará da era contemporânea ao século XXI” (LASZLO, 1989, pp.17-19). A crise de valores é inevitável, uma vez que as sociedades modernas apostaram em construir o prédio do progresso humano sob bases materiais virtuais. Na medida que esse prédio for subindo mais instável ele será. As dores serão consequências dos desabamentos morais e psicológicos inevitáveis devido a fragilidade do alicerce. A medida que o peso for aumentando mais e mais o terreno social irá cedendo e o prédio afundando. Os sintomas podem ser verificados pelo aumento progressivo de miséria, corrupção, doenças físicas e psicológicas, estresses, criminalidades, guerras e sofrimentos diversos. Somente a retomada do crescimento espiritual salvará esse prédio de um desabamento total: “O próximo século será espiritual, ou então não será”. O professor do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina, Jair Jesus Mari, “informa que até 30% da população da cidade [de São Paulo] deveria ter ajuda na área de saúde mental - a maioria devido ao estresse. “Estresse crônico vai gerando sensação de impotência, e os problemas tendem a ficar ainda maiores do que são”, afirma...Os laços de solidariedade obviamente vão se perdendo, num círculo vicioso de individualismo. Impera, portanto, a ideologia do “dane-se o resto”. Não é mais uma comunidade, mas um aglomerado de seres desconfiados” (DIMENSTEIN, 8/3/1998, p.12) O homem moderno em crise ficou habituado a só acreditar, inclusive se colocando numa atitude de espectador passivo e crente, dos fatos que os meios de comunicação transmitem como verdades do mundo externo. A ideia de verdade, no mundo moderno, está relacionada com o discurso daquele que detém o poder de informar ou educar. Fora isso, tudo é considerado como informação não-científica, contos místicos e coisas de pessoas sensíveis que podem estar enlouquecidas como muitas que estão (?) em manicômios. É nesse laboratório dos fatos e dos valores morais aparentes e utilitários que é selecionada a verdade para o público consumidor. É diante de um bombardeio de notícias e de sugestões do poder da informação que o homem ocidental moderno vive e alimenta seu “organismo” psíquico. É nesse estágio, portanto, que caminha o mundo moderno: o automatismo da informação, o desequilíbrio na aceleração do trabalho utilitário e a ciência do mundo sem o “religare” da visão. Assim, o indivíduo perdido em si mesmo se questiona: “O que estou buscando? O que quero encontrar? Qual a orientação que quero dar a minha vida? Certamente que não quero apenas “quantidade de vida”, ou mesmo “vida incompleta”. Almejo algo mais. Algo que possa desfrutar completamente em vida. Ou seja, algo que possua substância, peso, sentido, dimensão, qualidade, e, portanto, essência. O indivíduo quer encontrar a essência das coisas da vida. Ele quer encontrar sem saber o que, como e onde. Tateia na escuridão da percepção na busca da essência das coisas da vida. Por isso, ele anseia em encontrar em cada coisa esse ponto, esse centro essencial. Mas, a pessoa no interior do indivíduo sabe por experiência própria que a vida somente tem sentido quando se vislumbra encontrar uma referência dessa essência fundamental. A essência que anima o ser. Todo esforço, toda descoberta tem por intenção, mesmo indiretamente, a reorientação de sua visão para o centro essencial da vida. É a vida e a sua existência a questão chave. Viver por viver não tem valor, não tem significado algum. Ele precisa experimentar o belo, o agradável, o saboroso, o extasiante, o romântico, o sutil, o amoroso, o confiável, e assim por diante. Essa é a busca que consciente ou inconsciente se realiza em todos os indivíduos. É essa experiência envolvente que empurra todos os indivíduos para frente. Inevitavelmente o indivíduo cai, mas logo a pessoa levanta. Ele sofre e deseja a felicidade. Ele mata e morre. Mas, o grande sonho é a esperança de encontrar, ou melhor, de experimentar a grandeza de algo superior nele mesmo. Daí a crise, mas também como consequência o conflito e a oportunidade de encontrar a trilha da Verdade Maior: “vocês conhecerão a verdade. A verdade vos libertará”. É preciso continuar. Desistir nunca. O indivíduo com a visão obscurecida cai e mergulha num oceano de conflitos, guerras, desajustes e desequilíbrios. E poucos são os “buscadores” que escapam da força magnetizadora do mundo das formas. De “buscadores” eles se tornam vítimas. Eles se misturam ao mundo que queriam desvendar. É o paradoxo do ser em busca da essência das coisas. Assim, mesmo inconsciente, ele deseja encontrar uma referência do caminho certo. Em dado momento ele se pergunta: Qual é o caminho? Será que existem vários caminhos ou será que existe apenas um único caminho? O indivíduo busca aqui e ali essas respostas. Ele tenta decifrar, interpretar e traduzir os caminhos traçados pelos grandes mestres que passaram pela Terra. Mas, isso é tudo em vão. Ele não encontra de pronto a resposta adequada. Várias são as referências, os marcos deixados por aqueles que conseguiram caminhar. Tudo em vão! Existe um mistério que permeia a busca da essência das coisas. Os marcos deixados apontam em direção à perfeição e a beleza. Mas, a palavra não é o significado. Daí que o indivíduo fica na intenção, no desejo de querer “uma estrela no céu, enquanto seus pés estão presos na Terra”. Romper com os grilhões que nos aprisionam no “chão da Terra” é o desafio da vida. É o desafio de sermos totalmente livres para vivenciarmos a “estrela no céu”. De maneira que estamos sempre conformados com esse destino que nós mesmos criamos. É preciso ganhar asas e voar para pontos mais altos do nosso ser. Mas, como? Não sabemos como. Conhecemos muita coisa. Conhecemos muito, muito mesmo. Mas, não sabemos o essencial. Esse é o grande paradoxo. Nem muito, nem pouco. Nem mais, nem menos, mas o essencial. O essencial é tudo que precisamos. O essencial passa ser o mistério. Buscamos uma nova resposta: o que é mesmo o essencial? Será que é essencial termos ou sermos? É essencial adquirir bens materiais? O essencial é uma questão de quantidade? Ou será que é uma questão de qualidade? Possuir isso ou aquilo é essencial ou é útil? Utilidade e essencialidade são a mesma coisa? E o valor essencial das coisas? Onde podemos ter referência do que é essencial ou não para nós? Essas são perguntas sem respostas porque para descobrirmos o que é essencial precisamos vivenciá-lo. De maneira que, a evolução das nossas experiências é que nos conduz à visão do essencial. O mundo que criamos é centrado na utilidade ou essencialidade das coisas? Creio eu, que o mundo moderno gira sob o eixo da utilidade. Queremos as coisas que nos são úteis. Não podemos, ou melhor, não conseguimos trocar o que é essencial. Trocamos o que é útil entre nós. Não podemos trocar o ar, o vento, o clima, o sol, etc. Trocamos o que é útil para o bem comum de um grupo, sociedade, tribo ou clã. É importante analisarmos essa questão para podermos aprofundar mais sobre a qualidade de vida total. Segundo TUIÁVII (chefe da tribo Tiavéa, nos mares do sul) - comentários recolhidos por SCHEURMANN (1997): “Papalagui [homem branco] pensa de modo estranho e muito confuso. Está sempre pensando de que maneira uma coisa pode lhe ser útil, de que forma lhe dá algum direito. Não pensa quase nunca em todos os homens, mas num só, que é ele mesmo. Quem diz: “Minha cabeça é minha, não é de mais ninguém”, está certo, está realmente certo, ninguém pode negar. Ninguém tem mais direito à sua própria mão do que aquele que tem a mão. Até aí dou razão ao Papalagui. Mas é que ele também diz: “A palmeira é minha”, só porque ela está na frente da sua cabana. É como se ele próprio tivesse mandado a palmeira crescer. Mas a palmeira nunca é dele: nunca. A palmeira é a mão que Deus nos estende sob a terra. Deus tem muitas mãos, muitas mesmo. Toda árvore, toda flor, toda grama, o mar, o céu, as nuvens que o cobrem, tudo isso são mãos de Deus. Podemos pegá-las e nos alegrar, mas não podemos dizer: “A mão de Deus é minha mão”. É o que, no entanto, diz o Papalagui” (pp.55-56). O essencial já existe, ele não pode ser criado pelo homem. O indivíduo cria e projeta as coisas úteis para si. A vida é essencial. Não podemos trocar a vida. Não podemos vender a vida. Podemos trocar sapato por dinheiro. Podemos vender roupas, alimentos, etc,. O essencial não está associado à “quantidade de”, mas a “qualidade de”. É claro, que existe um valor essencial na própria quantidade. Mas, não é a quantidade que determina o valor essencial. As vezes, faz-se necessário uma quantidade de água, ou seja, um valor essencial de volume de água para saciar nossa sede. Se não percebermos isso continuaremos confundindo as coisas. Continuaremos a valorizar a utilidade e não a essencialidade. Essa distorção vem causando vários danos e desajustes do sistema energético humano. Com essa visão apurada podemos melhor compreender os desvios. Por exemplo, o trabalho social numa empresa é útil ou essencial? Certamente que é útil no processo de divisão social do trabalho e da produção. Mas, não é essencial. Essencial é o trabalho, ou esforço pessoal de transcendência que cada um tem consigo mesmo. Pode-se perceber que a nossa sobrevivência depende do trabalho útil. Mas, é o trabalho essencial que nos assegura uma existência feliz. O trabalho útil não consegue por si próprio nos manter vivo com saúde integral (corpo-mente-Espírito). Se nos esforçamos continuamente no trabalho útil geramos estresse, fadiga, desequilíbrio, doença, sofrimento, e perda do valor essencial da vida. O trabalho e o valor útil precisam estar subordinados ao trabalho e valor essencial. Ou seja, se estamos equilibrados ontologicamente em nosso interior, podemos então, melhor utilizarmos nossas capacidades físicas e psicológicas (e não o contrário). O produto do trabalho essencial não pode ser medido. Ele deve ser motivado. O trabalho essencial produz paz, serenidade, equilíbrio, harmonia, felicidade e alegria interior. Esses valores são essenciais para todos nós. Sem esses valores, a vida perde total sentido de existência. O que aconteceu para que nos desviássemos desse trabalho essencial? Foi a supervalorização do trabalho útil em detrimento do trabalho essencial. Invertemos a natureza dos valores ou princípios, forçamos um caminho. Nos iludimos com o caminho unilateral das descobertas utilitárias técnico-industriais. O homem moderno, está adoecendo e perdendo o controle de suas próprias energias vitais. O aumento do número de hospitais, médicos, psicólogos indica não a evolução de uma sociedade, mas ao contrário do que pensamos, indica um grande problema nos desequilíbrios entre a criação de princípios éticos e a geração de valores morais e bens utilitários. A nossa psique desaprendeu a exercitar a produção de princípios essenciais (ontológicos). Vivemos submersos num mundo de produção de valores morais utilitaristas, ou seja, valores que nos estimulam a consumir utilidades. A natureza é governada por princípios essenciais, ou seja, valores naturais. Não podemos inventar um valor natural. E podemos acordar sobre um valor artificial: um valor virtual. A bondade é um valor essencial. E sempre existiu em qualquer civilização humana. Da mesma forma, a fé, a fraternidade, a amizade, o perdão, etc. O trabalho essencial é hierarquicamente superior ao trabalho útil. O caminho essencial é estreito e sua porta pequena. Retornar a trilha do trabalho e da produção essencial é a grande conquista de que precisamos para efetivamente sabermos quem somos nós, ou seja, ser essencial. E não apenas ser útil: médico, engenheiro, motorista, enfermeiro, etc. O essencial é perene. O útil é provisório, temporal e efêmero. Não conseguiremos mudar a rota de conflitos se não mudarmos a busca. Do útil para o essencial. O essencial requer renúncia e restrição. “Se quisermos ser livres e felizes, será absolutamente necessário haver renúncia e restrição” (EINSTEIN, 1981, p.64). É preciso mudar a rota da busca. Da utilidade para a essencialidade da qualidade de vida. Essa mudança deve ocorrer dentro de cada ser. É no homem e não nos produtos físicos que a qualidade essencial deve se desenvolver. É claro, que como resposta podemos criar produtos esencialmente úteis para o benefício pessoal e a qualidade social. Mas, a recíproca não é verdadeira, ou seja, a qualidade dos produtos utilitários não produzirá no homem uma mudança de valor essencial. Inevitavelmente produzirá mais valores utilitaristas. Em outras palavras, reforçará o caminho dos valores utilitários vigentes. E dentro desse contexto de produção de valor, o indivíduo se afastará mais ainda daquilo que ele quer encontrar: a qualidade de vida total, realizada na vivencialidade do princípio do Amor Universal (o Amor Matriz). Esse afastamento produzirá no homem moderno, um aumento de tensão interior. Essa tensão em processo de crescimento conduzirá o indivíduo, em crise, a utilizar seus valores morais utilitaristas na projeção, na explosão psíquica inevitável. O homem utilitarista caminha para um processo de autodestruição sem a verdade do Amor Matriz. O Amor Matriz é a meta de evolução de valor. Ele é imprescindível para o desenvolvimento equilibrado de qualquer sociedade humana. Sem Amor, a vida é vazia, oca, sem valor, sem princípio, sem essência. Mas, para isso é preciso “morrer” para o amor-objeto, amor-genital, amor instintivo. A busca do Amor requer renúncia do amor socialmente conhecido, ou seja, desse amor-utilitarista que serve aos nossos propósitos egoísta de prazer. Esse é o desafio: “Nascer e morrer em vida, para nascer na eternidade do Amor Matriz”. O Amor Matriz é um caminho, é uma rota em busca dos princípios sagrados em todas as coisas. Primeiro e principalmente em nós mesmos. A intuição é a porta. E o começo. O trabalho essencial é o processo. O Amor Matriz é o tesouro, o encontro, o renascer para uma consciência infinita e holística de Deus-Pai e Deus-Mãe. É preciso aprendermos a trabalhar, produzir e consumir primeiramente o essencial. O essencial equilibra. Atende as necessidades existenciais de todos. Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelgaco@gmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/página Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!

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