porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

domingo, 20 de outubro de 2019

POR ONDE ANDA MEU AMIGO-ESCORPIÃO? A HISTÓRIA DA AMIZADE ENTRE O SAPO NADADOR E O ESCORPIÃO ENVENENADOR (DHARMA X KARMA) Era uma vez um sapo nadador que num dia de belo sol em sua caminhada matinal encontrou um escorpião envenenador. O sapo sabia da fama da natureza do escorpião. Mas, como ele não era um sapo comum sabia do poder que havia adquirido e por isso não tinha nenhum medo de escorpião. E assim conversou com o escorpião. O sapo indagou ao escorpião se era tudo verdade aquilo que diziam, lá na selva (interior), a respeito do escorpião. O escorpião disse que não era tudo verdade não, daquilo que diziam de sua espécie. Então, o escorpião inumerou uma série de qualidades que uma espécie especial de escorpião havia desenvolvido em sua jornada evolutiva durante várias eras na “vida escorpiosa”. O sapo escutou atentamente a descrição do escorpião. E nada falou. Assim todas as vezes que o sapo passeava de manhã encontrava com o escorpião naquelas proximidades do rio. O sapo se acostumou com aquela presença. E procurou não indagar a respeito da natureza violenta do escorpião. Dias se passaram. Meses se passaram. Tardes aconteceram. A vida foi então aproximando duas realidades distintas. A realidade do sapo e a realidade do escorpião. Até que de tanto conversarem e trocarem conhecimentos a respeito de suas realidades distintas brotou entre eles uma confiança ilógica, brotou entre eles uma sinceridade anormal, uma amizade inexplicável. O sapo não conseguia ver o escorpião como um escorpião. E o escorpião não conseguia mais ver o sapo como um sapo. As realidades se misturaram como se fossem café com leite. Não havia meios de separar o café do leite, ou seja, a realidade que o sapo via e a realidade que o escorpião via também. Era uma mistura perigosa que as circunstâncias da vida criou. O escorpião sentindo profundo respeito e amizade pelo sapo afirmou com convicção que iria ajudar o sapo na sua situação material precária de vida de sapo que vivia se escondendo em brejos escuros ou mal iluminados por clarões artificiais. O escorpião disse ao sapo: “não posso deixar de ajudar o meu amigo sapo. Não posso deixar que meu amigo sapo viva nessas condições precárias. Deixa-me ajudar você amigo sapo. Eu sou teu amigo e irmão de selva (interior)”. O sapo perguntou de que forma o escorpião poderia ajudá-lo. Então, o escorpião disse que havia conquistado com certo esforço e luta pessoal um pedaço privilegiado da selva (interior) onde os animais perigosos não conseguiam chegar até lá. Assim, o escorpião levou o amigo sapo para conhecer o lugar seguro onde o escorpião se escondia de vez em quando. O sapo, quando se deparou com o lugar reconheceu a beleza e a segurança do lugar. O lugar era lindo e agradável. Realmente era um privilégio morar e se esconder ali. Foi então, que o sapo fez um acordo com o escorpião no sentido de construir um brejo adequado às condições de vida de sapo. Até porque os modos de viver eram diferentes entre eles. O escorpião concordou e incentivou o amigo sapo a construir o seu brejo particular. Meses e meses foram gastos na construção de um brejo projetado que era modesto mais bonito. A vida parecia que estava indo muito bem naquela amizade entre eles. Bom, até que um belo dia aconteceu um grande incêndio na floresta.Foi aí que o escorpião se lembrou das qualidades do sapo. O sapo era um exímio nadador e o escorpião era um exímio envenenador. Mas, as qualidades do escorpião não o ajudava naquela situação de desespero entre o fogo da vida e o fogo da morte. Era preciso ação na salvação. O sapo estava tranqüilo e confiante em si. O sapo sabia de suas qualidades de sapo e muito mais ainda. Então, o sapo disse ao escorpião que apesar de serem amigos ele sabia que a natureza do escorpião era perigosa no momento da travessia do rio da salvação. E disse mais ainda que o rio da salvação era a única porta de saída do desespero entre o fogo da vida e o da morte. O escorpião recorre a sua capacidade de diálogo e argumentação, e diz para o sapo que era o momento de se confiar nele porque ele (escorpião) não iria ferrá-lo em caso de sentir medo durante a travessia do rio da salvação (é bom se dizer que a natureza desse escorpião reagia sempre negativamente quando tinha medo). O sapo ponderou, então, que pelos seus conhecimentos somente um escorpião evoluído não agia como escorpião que ferrava. O escorpião respondeu dizendo que já estava evoluído e que deveria acreditar nele. Devia confiar e pronto. O sapo sabia do risco que corria. Ele relembrou, para si mesmo, que sua missão era salvar escorpiões evoluídos e não sapos nadadores como ele. Foi então que o sapo, depois dessa estranha reflexão, concordou com aquela travessia perigosa no rio da salvação. O escorpião pulou nas costas do sapo e se agarrou nela. O sapo então se jogou no rio e começou a nadar com segurança total. O escorpião nas costas do sapo se sentia seguro. Mas, quando estavam chegando no meio do rio um tronco de árvore em chamas atravessou na frente deles. Nesse momento, o escorpião impulsionado pelo medo agiu automaticamente com seu poderoso ferrão e - “záp” - picou o sapo. O sapo sentiu profunda dor com o terrível veneno do escorpião. A dor era insuportável. A dor física e moral de ser picado pelo seu amigo escorpião. Durante alguns segundos o sapo lutou entre a sua fé na vida e a sua dor da morte. Por alguns instantes de consciência o sapo visitou o seu céu e o seu inferno interior. Quando a sua fé transcendeu a dor ele retornou a sua consciência desperta recobrando plenamente os sentidos. O sapo, então, olhou para trás e perguntou ao amigo escorpião porque ele havia feito aquilo. O escorpião disse que era assim mesmo. Era sua natureza de escorpião pouco evoluído. O sapo então disse ao escorpião: “puxa vida! se você tivesse confiado em mim sinceramente eu poderia carregar você para o outro lado do rio da salvação. Do outro lado você encontraria com certeza a felicidade Real, encontraria o verdadeiro Amor Incondicional e a Vida Eterna. Perdoe-me. Agora é tarde demais! Eu não poderia falar antes a você porque sabia que você não entenderia a minha metalinguagem. Isto porque a travessia é feita na confiança e na amizade entre dois seres de mundos distintos. Nesse momento eu posso lhe falar porque somente agora aconteceu uma grande prova de “fogo” da amizade e confiança entre nós. Sinceramente, quero que saibas que eu não sou um sapo de verdade. Eu era a tua oportunidade de travessia no rio da salvação. Agora eu não posso mais atravessar você porque perdeu-se o poder e o encanto da confiança e amizade. Esse poder mágico e encantador é a prova de “fogo”, nessa relação, para se atravessar o rio da salvação. Eu tenho que ir embora sozinho para o outro lado do rio. Você terá que voltar sozinho para o seu mundo em chamas. Não posso fazer mais nada por você. Fique vigilante para descobrir um novo sapo encantado (consigo mesmo!) e amigo que aceite fazer essa travessia perigosa. Eu sou, em verdade, um enviado do Rei Todo Poderoso Senhor de Todas as Florestas. A sua oportunidade, infelizmente, comigo foi perdida. Quero que você compreenda caro amigo escorpião que existem somente duas maneiras de você atravessar o rio da salvação. A primeira, e mais difícil, é você atravessar uma profunda crise existencial sem você ficar completamente louco. E a segunda, é o Rei Todo Poderoso Senhor de Todas as Florestas, enviar de tempos em tempos um sapo encantado e amigo, para ajudar os escorpiões evoluídos nessa perigosa travessia do rio da salvação. Esta última condição é uma dádiva do Rei Todo Poderoso Senhor de Todas as Florestas. Por isso, preste bem atenção NUNCA MAIS PERCA UMA OPORTUNIDADE DESSA, a vítima pode ser você mesmo. E mais ainda se liberte dos valores “ego-escorpio-nômicos” de sua espécie que fazem você ter medo de “troncos de árvores incendiadas”. Assim sendo, terei que encerrar por aqui mesmo essa minha nobre missão. O Rei me chama, para uma outra importante missão, do outro lado do rio da salvação. Até breve (Quem sabe!) e Adeus”. O sapo depois de falar tudo isso, olhou para o céu e murmurou algumas palavras de agradecimento. Do céu uma luz de cor violeta muito forte iluminou o rio de uma margem a outra. No instante seguinte o sapo foi se iluminando no centro do peito. E aí se transformou em luz e desapareceu do campo de visão do escorpião. O escorpião de repente se viu sozinho no meio do rio da salvação. O seu sincero amigo de verdade havia transcendido e deixado esse mundo. O escorpião teve de se esforçar para voltar sozinho e enfrentar de novo o seu mundo em chamas. Aqui, esse conto termina. Qualquer semelhança com a vida humana é pura verdade. , 6 de Mar. de 1996 Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A “VERDADEIRA” HISTÓRIA DO NASCIMENTO DO DINHEIRO Há muito tempo vivia numa pequena cidade do interior da Ásia um homem muito humilde e bom. Seu nome era Honestus. Ele era casado com uma moça simples (cujo nome era Virtudis), e com ela teve um casal de filhos. Eles viviam numa casa modesta mas muito bem conservada. O terreno onde fora construída a casa era suficiente para que Honestus plantasse e colhesse o fruto de seu trabalho e suor. Além disso, Honestus e Virtudis criavam uma pequena ovelha que eles chamavam carinhosamente de Justiça. Assim, Honestus vivia da sua força de trabalho dando o sustento e carinho a seus pequeninos filhos, com a Justiça e a Virtudis ao seu lado. Naquela época os indivíduos tinham o hábito de trocar os seus produtos numa feira. De modo que, trocava-se tudo. Algumas batatas podiam ser trocadas por uma quantidade razoável de tomate, por exemplo. Uma mesa podia ser trocada por uma galinha. Um pato podia ser trocado por uma camisa. Uma sandália de couro podia ser trocada por uma tigela de barro. As mercadorias eram assim trocadas em função da necessidade de cada um, num dado momento específico. Ninguém tinha pressa em produzir para estocar. Se produzia de acordo com a necessidade de consumo e troca. Toda a produção individual e social era movida por essas duas propriedades básicas: consumo (para uso) e troca. Haviam mercados, tipo feira livre, em várias cidades para se realizar o encontro dos indivíduos com as suas necessidades de consumo e troca. Os indivíduos viajavam em caravanas levando seus produtos para exporem em outras cidades. Honestus, vivia nessa cultura num ritmo de produção de acordo com a sua necessidade biológica e psicológica de realização. Ele acordava bem cedo, ainda com a presença da luminosa lua, e logo ia direto ver e falar com a Justiça. A bela e meiga Justiça atendia o seu chamado. A relação entre os dois era um caso de Amor exemplar verdadeiro. A Justiça sentia a presença de Honestus a distância. E Honestus se comovia com a meiguice da Justiça. Honestus, foi se afeiçoando à Justiça. E a Justiça também respondendo com obediência e amizade à Honestus. Os dias iam se passando e aquela relação entre Honestus e a Justiça aumentava de sentido e significado. Os dois se amavam. Honestus, deixava a Justiça livre andando pelos pastos verdes e belo do seu terreno. Mas, como um bom pastor, Honestus ficava atento à Justiça para ela não tropeçar ou (se "en”) rolar sobre si mesma. Pois, como se sabe a ovelha é uma criatura muito frágil que exige atenção e muito cuidado. Honestus, sabia que a Justiça não sabia escolher sua própria refeição e o seu próprio caminho. E podia se envenenar com as ervas daninhas e assim adoecer e até mesmo morrer. Além disso, ela podia se perder e cair no abismo ou ser atacadas pelas raposas e lobos. A Justiça era muito dependente de seu pastor humano Honestus. E Honestus não se incomodava em cuidar o tempo todo de manter a Justiça viva e com saúde. Tudo porque havia Amor verdadeiro naquela relação. Tudo ia bem até que a paz da cidade (denominada DEMOCRACIA) onde Honestus vivia, começou a ser perturbada por uma guerra entre cidades vizinhas. Os conflitos foram se intensificando e multidões de indivíduos fugindo da guerra começaram a se instalar na terra da Democracia onde morava Honestus. Os saques foram inevitáveis. A multidão de famintos se viu obrigada a invadir terras e roubar para comer. E Honestus acordava todos os dias preocupado com os saques a noite e o possível seqüestro ou roubo da Justiça. Sua vida se tornou um inferno. Aquele homem bom e humilde se viu sem perspectiva para manter sua própria família. Quase tudo que ele conseguia plantar era saqueado pelos indivíduos esfomeados. Até que um dia Honestus não tinha mais o que comer. A Justiça começou a enfraquecer e perder força e saúde. O seu olhar perdeu o brilho costumeiro. O seu andar ficou demasiadamente lento. A sua face mostrava tristeza. A Justiça não era mais a mesma – estava muita fraca! Honestus, entrou em conflito porque não tinha mais o que colher para trocar. Assim, com muito pesar decidiu trocar a Justiça por comida na feira livre. Antes de conduzir a Justiça à feira, Honestus ficou algum tempo conversando com a Justiça sobre a sua difícil decisão. Disse a ela que seu Amor era muito forte e belo, e que somente ía fazer esse gesto por puro desespero. E por isso ele pedia a sua compreensão. A Justiça ouviu tudo (como uma boa ovelha ouve o seu pastor) de seu bom pastor. Por seus olhos escorreram algumas lágrimas de compreensão e saudade. Mas, logo em seguida a bela e nobre Justiça balançou a cabeça e soltou um gemido fraco de resignação. Honestus, chorou copiosamente. Assim, com passos difíceis, e soluçando, Honestus conduziu a Justiça até a feira livre de sua cidade. Lá chegando procurou escolher os produtos de que necessitava e começou a oferecer a Justiça em troca. O primeiro comerciante disse que trocava um punhado de batatas por aquela magra ovelha. Honestus, sentiu que a troca não era proporcional. Pois, ele criara a Justiça com Amor durante anos. E aquelas batatas haviam nascidas de um processo orgânico apenas. Honestus, falou para o comerciante que aquela troca só poderia ser proporcional se fosse feita apenas com uma das orelhas da ovelha. O comerciante respondeu dizendo que o corte da orelha poderia impedir que a Justiça ouvisse Direito, deixando, além de fraca que já estava, surda também. Honestus, teve que concordar. E saiu daquela barraca e se dirigiu a outra ao lado. Na segunda barraca, o comerciante ofereceu tomates em troca. Honestus, afirmou que também não era proporcional uma vez que os tomates iriam se estragar, se não fosse comidos logo, alguns dias depois. O comerciante, então, disse que a troca poderia ser feita com uma das pernas da ovelha. Honestus, respondeu que a troca iria afetar mais ainda o andar e a velocidade da Justiça. A Justiça ficaria, além de fraca, capenga e mais ociosa ainda. Então, Honestus saiu em direção a uma terceira barraca. E da mesma forma que nas outras duas, Honestus, tentou negociar a Justiça de forma proporcional. Nessa barraca, o comerciante também fez uma proposta indecente que deixou Honestus mais irritado ainda. O comerciante disse que a Justiça estava muito debilitada, e que somente trocava um punhado de pepinos por um olho da Justiça porque gostava de colecionar coisas exóticas. Honestus, disse que essa troca era desrespeitosa uma vez que a Justiça ficaria extremamente debilitada em sua visão de novos horizontes e assim limitada em sua percepção cairia em qualquer precipício da Democracia. A Justiça cega ou parcialmente cega não serve para viver em nenhum lugar, muito menos na Democracia! - afirmou Honestus - com enorme irritação - antes de deixar a última barraca. Honestus, triste, voltou para casa. Olhou para a Justiça abatida, fraca e triste e saiu para meditar, debaixo de uma árvore, para encontrar uma solução urgente. De repente, depois de longas horas de meditação, surgiu uma idéia maravilhosa - uma intuição divina! Saiu correndo em direção ao seu quarto e apanhou alguns metais que havia guardado sem saber porque tinha feito isso. E assim, com alguns deles na mão saiu em direção à feira livre. E lá chegando começou a pregar o poder milagroso daqueles metais (ouro, prata etc.). O povo cercou Honestus para ouvir as suas histórias milagrosas. Disse à multidão atenta: “Meus senhores e minhas senhoras, nossa Democracia está em perigo. Eu mesmo tentei empenhar a Justiça para ter o que comer. Mas, voltando para minha casa meditei sobre os fatos e cheguei a conclusão que o poder de que precisamos está nesses metais. E o poder deles está que eles atraem os espíritos de sucesso basta que tenhamos uma quantidade boa deles e fazê-los nosso deus. O poder desses metais atraíram a presença de outros deuses em minha casa. O brilho dos metais tem o poder de realizar essa façanha” - disse ele para um público perplexo. Assim, com essa pregação Honestus começou a negociar a troca de metais por metais e metais por comida. O ouro superou logo os demais metais. Tanto que logo apareceram cientistas (alquimistas - os químicos daquela época) que afirmavam que era possível a transformação de “chumbo em ouro” (uma transformação transcendental!). A repetição de seu gesto transcendente, por outros indivíduos, fez com que muitos acreditassem que a qualidade de suas vidas dependia da presença, acúmulo ou transformação de metais poucos nobres em “metais nobres-sagrados”. Os deuses adoravam o brilho do ouro em grande quantidade! - afirmavam eles. Assim, plantada a semente, o resto era apenas manter o cultivo. De modo que, nascia a cultura do metal-moeda e da especulação. Essa idéia se espalhou por diversos cantos do planeta, sendo levada por comerciantes em caravanas para regiões longínquas. Os seguidores de Honestus foram chamados de Sofistas, ou seja, sábios - homens repletos de sabedoria e Amor à causa da Justiça (Philosofia) - que realizavam a façanha de atrair a atenção dos deuses através do acúmulo de metais mágicos e “preciosos”. A idéia de colocar um terceiro pólo na relação entre dois objetos ou mercadorias, foi a mola-mestra para o nascimento da idéia do valor monetário, ou seja, a idéia do “dinheiro”. Outras formas também foram criadas (como o papel impresso). Uma delas é o sal, de onde se originou a palavra “salário” (estudiosos atribuem aos romanos a idéia de pagar o serviço dos soldados com um punhado de “sal”). No século XVI dois homens reforçaram mais ainda essa idéia. Lutero e Calvino aproveitaram a idéia lançada por Honestus e pregaram a salvação humana através da construção do paraíso burguês (‘burgo” era o local próximo à cidade onde os comerciantes se encontravam) na Terra. Assim, por uma questão provocada pela necessidade de preservar a Justiça foi que nasceu, hipoteticamente, através da boa-fé e intenção de um bom homem - Honestus - a idéia de valor-dinheiro. E também porque essa idéia nasceu associada a uma hipotética ligação com o poder sobrenatural. A palavra “honesto” pode ser associada a esse ser que cuidou e preservou à Justiça com carinho e Amor, num lugar conhecido como Democracia. Dessa forma, honesto é aquele que espelha os valores praticados por Honestus na sua relação com Virtudis, seus filhos, amigos, inimigos e a Justiça. Em síntese, é aquele que sacrifica a sua própria verdade para salvar e proteger a Justiça. Todo ser verdadeiramente honesto é, portanto, eticamente falando um bom pastor de ovelhas. Hoje, os valores pregados por Honestus estão distorcidos devido à influência dos pensamentos “religiosos” e ideológicos distorcidos (muito bem discutido por Max Weber) de Lutero e Calvino. Assim, vivemos um mundo secular que caminha insensivelmente para o seu próprio suicídio coletivo. Uma vez que o significado de valor está no plano ontológico associado diretamente à pura sensibilidade humana. A racionalização funcional ou instrumental está cegando os indivíduos. E a idolatria ao dinheiro está crescendo mais ainda. O homo economicus está transformando o dinheiro (e a mercadoria) no novo “bezerro de ouro”. Quem não consegue ver isto está longe de ser, como Honestus, ontologicamente visionário. Assim, quem tiver olhos que veja. E quem tiver sensibilidade que sinta os verdadeiros valores sagrados em si mesmo. Quem acreditar nessa história (e/ou na de J.C.: “Não podeis seguir a Deus e a Mamon”) estará muito perto da verdade de valor. Moral da história: A história passa, mas os valores permanecem; a história se conta, mas os valores se conquista num caminho ético verdadeiramente honesto – aqui e agora! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com Bernardo Melgaço da Silva - Rio, 3 de Junho de 1999

terça-feira, 15 de outubro de 2019

DIÁLOGO COM O MESTRE DE TODOS SOS MESTRES: ATMA O MEU DIÁLOGO COM O DIVINO EM 1988 Por Bernardo Melgaço da Silva Era agosto de 1988 e eu estava numa crise existencial quando despertei para a voz silenciosa e amável de Deus em meu interior. Numa manhã desse mes de agosto a minha centelha divina (intuição) me orientou para ler um poema de um piscólogo e amigo Egidio Vecchio (já falecido) no seu livro FIEL A TI. Então, li esse poema como se fosse a centelha divina (atma) me falando e me orientando sobre o processo de despertar espiritual. Eis a mensagem que li e senti como se fosse a divina presença dialogando comigo: “Um dia chegaste a meu consultório pedindo que eu te curasse Nesse dia, eu te esperava, pretendendo curar-te. Eram duas esperanças duas ilusões, duas necessidades Eu necessitava confirmar que tanta ciência era eficaz. Tratei-te, tecnicamente, como se fosses uma máquina Com motores desajustados e peças soltas Quis diagnosticar-te, colocar ordem em ti, modificar-te Fracassei, fracassei, fracassei, fracassei Tu procuravas um mágico que te desse receitas Um doutor que te curasse, com pílulas ou com palavras E eu te tratei quase como um objeto sem vida Como uma coisa enferma, sem alma Eu sabia, sabia, sabia muitas coisas...que tu necessitavas Não te dei as pílulas que procuravas Não pronunciei as mágicas palavras que esperavas Fracassamos. Tu em tuas expectativas. Eu nas minhas. Todavia não havia descoberto Que a Terapia é função do Encontro Todavia eu não sabia que não podia curar E que, se te queria ajudar, Antes devia esquecer minha ciência e meus doutorados Para te ouvir, para te ajudar, para te amar, Hoje já aprendi que na terapia Não somos dois: Um doutor OK e um paciente Não OK Somos uma mesma coisa no Encontro terapêutico Eu sou tu, sentindo teu problema Sem envolver-me nele Tu és eu, vivendo uma nova experiência Sem depender de mim. Te aceito e me aceitas, me dou e te dás Surge o diálogo, profundamente humano Onde tu sabes e eu sei Onde tu aprendes e eu aprendo Onde eu te escuto para que tu possas escutar-te. Onde o muito que sei é só para ajudar-te Onde o muito que sabes te ajuda e me ajuda A aprender mais. Nosso diálogo não consiste em um mútuo falarmos Consiste em escutarmos um ao outro Calmamente, atenciosamente, profundamente Quando aprendes a escutar a minha voz Logo mesmo podes aprender a escutar tua própria voz” Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

CAFÉ ESRITUAL MENSAGEM DO DIA PORQUE ACREDITO NA ÚNICA RELIGIÃO: O AMOR DE DEUS Acredito na vida. Essa afirmação é base da minha convicção e visão de mundo. Acredito na vida porque vejo nela algo mais que meus olhos não conseguem me mostrar. Eu me encanto com a vida. A vida é algo surpreendente, pois quando menos se espera ela nos apronta uma cena chocante e em seguida uma outra fascinante. Vejo a vida no olhar verde e bonito de Amanda (uma amiga); no sorriso solto de Elza (amiga); na gargalhada gostosa de Andréa (amiga); na irreverência de Roberto (ex-aluno da UCAM); no inocência de Paulo (meu Filho já falecido); no humor inteligente e “moleque” de Miguel (amigo e professor já falecido) e inteligente e “gozador” de Albino (amigo e advogado). A vida é tudo que nos faz sentir, rir e chorar. A vida é um movimento de placas tectônicas culturais que se deslocam no subsolo da consciência e que se reflete como terremotos no solo da experiência humana; é um vulcão que depois de longas décadas ou séculos de quietude, repouso e ócio decide se levantar e trabalhar ferozmente; é uma tempestade que arrasa cidades, derruba árvores, inunda os rios, cospe fogo do alto queimando tudo e depois num passe de mágica se transforma numa brisa doce e suave; é a alegria incontida da descoberta de um filho desaparecido; é a felicidade de saber que a doença incurável desapareceu num tratamento médico ou num milagre imprevisível; é a totalidade e a diversidade de cada experiência humana; “é um sopro do Criador numa atitude repleta de Amor” – Gonzaguinha (cantor brasileiro). A sensação que tenho é que o projeto da modernidade de controlar a vida falhou. A vida vem se afirmando como soberana sobre o destino humano. Nenhum homem tem controle sobre a vida. Fico imensamente feliz ao descobrir e constatar isso. Nunca seremos padronizáveis e totalmente controláveis. Graças a Deus! Adeus à globalização de idéias, sentimentos, sensibilidades, costumes e crenças. Um padrão único é impossível para a vida humana. A biodiversidade, a universalidade, a pluralidade, a multiculturalidade, multidimensionalidade, a transdisciplinariedade, tudo isso é a resposta da vida. A vida é livre por princípio e natureza. A ignorância humana foi querer adotar um sentido único para todos. A dicotomia entre bem e mal reduziu a vida a dois pólos: o civilizado e o bárbaro, o injusto e o justo, o competente e o incompetente, o certo e o errado. Por isso, nunca conseguimos compreender a vida. A vida é multipolar; multidimensional e multicultural. A vida é ela mesma sem muitas explicações. O sol não se resume numa explicação racional científica: “uma bola de gás incandescente”. A natureza não é apenas uma biologia ao prazer da experiência e controle humano. Por detrás do aspecto biológico existe a vida num sentido amplo e enigmático. A vida é um eterno mistério em si mesma. Apenas revelamos algumas de suas facetas quando ela decide ajudar o homem em sua evolução da consciência. A vida é um espetáculo constante e aberto ao novo, tradicional, velho, inédito, já conhecido, desconhecido, frio, quente, lento, veloz, conquistador, conquistado, bom, “mau”, feio, bonito, rico, pobre, profano, sagrado, oculto e ao revelado. Em suma, a vida transcende qualquer dos dois pólos e qualquer contradição. A vida é suprema. Ela é real e deslumbrante. Podemos aprender com ela ou não. A dor e o Amor são respostas às perguntas que a vida faz a cada um. Se respondemos individualmente ou coletivamente sofreremos ou amaremos individualmente e coletivamente. O que plantamos colhemos; o que colhemos consumimos; o que consumimos nos ajuda amar ou sofrer. O sofrimento é o lado amargo da vida competitiva. A felicidade incondicional é a resposta sábia à vida amorosa. O tempo todo a vida está nos arguindo sem que percebamos a sua linguagem e intenção: a linguagem do coração. A vida não tem uma única linguagem. Mas, tem uma única religião: o Amor. A vida fala através da própria vida de cada um. A sua linguagem é múltipla e multimensional. Ela fala através dos pássaros, das árvores, dos peixes, dos sentimentos humanos, de cada cultura e história humana, de cada situação e momento, de cada dor e alegria. A vida é, e não apenas está aqui ou ali. A vida não tem tempo. Ela não se guia pelo relógio da lógica instrumental e moral dos homens. A vida somente pode ser vivida por cada ser, espécie e sistemas. Ela é um pulsar cadenciado das estrelas, das marés, dos corações, dos vaga-lumes, das vibrações das partículas subatômicas e das explosões cósmicas. Ela é um todo que transcende qualquer compreensão baseada na lógica formal, material ou soma de partes e subpartes. E não cabe em nenhum lugar ou espaço. A VIDA é infinita, cósmica, sensível e eterna. A VIDA é o que queremos ser, viver, sentir e continuar na grande estrada da evolução da consciência e na “sutilização” (qualificação ou purificação) da energia humana. O caminho é estreito, mas a VIDA é longa – muito longa. Só nos resta viver! É preciso aceitar os desafios da VIDA. Por isso, Cristo (a quem admiro muito!) afirmou: “Se alguém lhe convidar a caminhar um quilômetro, ande dois”. Ou seja, nunca em tempo algum devemos nos sentir desanimados e desamparados pela VIDA. A VIDA não faz fronteira com a morte. A VIDA não tem limites! A morte é a ignorância humana em relação aos projetos que a VIDA fez para todos, indistintamente, em suas várias dimensões. Eu mesmo já visitei outros andares (planos) da VIDA fora desse plano da vida comum. “A casa de meu Pai tem várias moradas [andares]”- disse Jesus. Então, “quem tiver medo da “VIDA”, morrerá” (disse Jesus). Isto porque o medo à vida é uma idéia assustadora de “morte” ou ilusão do limite da VIDA. A VIDA não se explica senão pela própria manifestação dela na vida humana. A razão faz parte da vida, mas jamais poderá descrever ou explicar a origem da VIDA. Toda teoria científica é provisória e portanto uma hipótese admitida como válida até quando a VIDA desejar revelar novos princípios desconhecidos. E seja a teoria que for! Nesse sentido, a luta do homem pela vida não tem muito sentido de ser. Deveríamos cooperar (e não lutar) com todos (e entre si) pela manutenção do sopro da VIDA em nossas pequenas e humildes vidas humanas! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: DESCONTROLE DOS LIMITES DOS DESEJOS Amanheceu acabei de despertar de um sonho e lembrei da questão Produzir e consumir sem parar Sem considerar o ciclo natural da natureza não é solução Pois colhemos hoje da terra Num ritmo tão intenso Que a tendência é esgotar Sem o bom senso Porque o homem retira da terra mais do que ela Naturalmente pode repor É como ter uma reserva em casa e consumir mais do que podemos guardar A terra não vai aguentar E o homem especulativo e dominador Não respeita a natureza do Criador A tendência é a terra sofrer um colapso Porque temos pressa em explorar Sem considerar que tudo precisa estar em sintonia com o princípio do cuidar para não faltar Não adianta resolver o problema da violência Com mais violência porque a lei Maior é o Amor que é a base do princípio da Não-Violência E a terra precisa ter tempo para criar de novo E oferecer o pão e os bens naturais Para vivermos em harmonia com as igualdades Sociais Naturais Espirituais Insanidade É querer retirar Mais do que a terra pode gerar Tal mentalidade exploradora dominante Vai extinguir as reservar naturais Em pouco tempo E todos nós vamos sofrer as consequências Da escassez de recursos Porque precisamos usar a sapiência E cuidar da natureza com sábia consciência Porque nada se produz Sem olhar se vamos colher Na vida o KARMA da inconsequência De explorar além do que a terra Pode criar no seu ciclo natural Criar no tempo do Dharma universal Se o humano continuar nesse ritmo Absurdo Precisaremos de duas terras e meia de tudo Para explorar a lógica Ilógica sem limites aos Desejos E assim acabaremos Desmataremos E sofreremos Porque Deus criou o livre arbítrio Mas Criou também o equilíbrio A balança de Deus tem num extremo A ação do semear com sabedoria E no outro de colher Tudo o que foi feito sem A sábia mão da filosofia De respeitar a Mãe ciência De todos os dias Multiplicai Mas também esperai Antes semeai com consciência Na medida certa Para não faltar O trigo O pão A Verdade A PAZ E o Amor Porque o pecado de consumir velozmente É inevitávelmente A dor A carência E a insuficiência Na falta da cósmica consciência Precisamos de ar para respirar Água para plantar Trabalho para produzir Paz para sorrir Chuva para FLORIR E Verdade para não sucumbir Bom dia! Prof. Dr. Bernardo Melgaço da Silva Iogue da PREMA YOGA VER PÁGINA DO FACEBOOK: YOGA: "ioga" - YOGA DO AMOR DIVINO

terça-feira, 1 de outubro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: A VOZ DO SILÊNCIO INTERIOR DIVINO Ainda que me apresentassem todo um discurso rebuscado filosófico e dados científicos concretos Eu diria com fé, compaixão e humildade: cala-te homem! Já ouvistes o silêncio da verdade? Já frequentastes o templo da divina sensibilidade? Se não fostes ao pico da Amorosa Verdade Silenciosa Então nada sabes a respeito da tão falada e ignorada verdade! Apenas resmunga palavras sem conteúdo e essência Apenas dita verbos e substantivos intelectuais reproduzidos e mecanicamente decorados Apenas teoriza hipóteses e paradigmas racionalizados e limitados Apenas agoniza na ânsia pelo som inaudível que vem do Outro Lado Ouça: a verdade é a voz do próprio silêncio conquistado! Assim disse o admirável Albert Einstein: “O Velho me disse...” Assim afirmou o magnifíco Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo” Então ouça: cala-te homem! Firme-se nesse propósito de não dizer ou julgar aquilo que não ouviu diretamente do Silêncio Cósmico Ancião Busque compreender o contexto da Rainha sensibilidade AMOROSA Ela mora ao lado do Rei-silêncio profundo no princípio de todo Ser também humano Se um dia encontrá-la verás e ouvirás um mundo de verdades nunca dito E nesse novo modo de perceber saberás o que de fato pensavas sobre a arte de novo ser Sem poder no entanto de fato nesse mundo de pseudas verdades se fazer compreender Pois com certeza te chamarão de anormal, insano ou louco É verdade sim! Porque quem tem um olho da verdade é rei e quem tem a visão da sensibilidade é insano e louco! Louco por querer falar o que não se fala com a poiesis da razão Insano por querer mostrar o que não se vê senão com a práxis da intuição E anormal por querer demonstrar o que não se comprova pela ciência da intervenção És louco! És insano! És anormal! Porque és para muitos deles apenas ruído e significado muito distante e totalmente desconhecido Falando aquilo que somente pode ser ouvido quando se vive no templo do Silêncio Interior Mostrando aquilo que somente pode ser visto pela luz na vivência da alta Sensibilidade sutil do Amor Tentando provar aquilo que somente se saboreia pelo fervor da fé sensível na ciência da compreensão És louco! És insano! És anormal! E ao mesmo tempo és sincero, sensível, MESTRE e sábio! Mas se tu ainda não fostes ao templo do silêncio soberano Criador Então o primeiro Ato Existencial: aquieta-te e cala-te por Amor à Verdade! Se reserve à própria ignorância existencial De nada vale um titulo ou autoridade sem a sabedoria do Último e belo encontro de Amor Real O majestoso encontro ontológico do Rei-silêncio com a Rainha-sensibilidade Pois nesse encontro está o Poder Criador do Verbo que se torna carne Que se torna muitas vezes humano Que se comunica muito além de qualquer discurso-contexto do mundo profano E que se transmuta na crença de conhecer a verdade Que se oculta no caminho e na fonte da verdade do conhe-Ser-em-Si Para ser aquilo que de fato diz ver e saber com propriedade Ó homem só lhe resta um caminho de esperança e evolução! Volte-se imediatamente para a luz interior do silêncio profundo Deixem que lhe chamem várias vezes de cego e louco de paixão intuitiva existencial Deixem que riam de teu caso solitário, perdido, inútil e insano A maravilhosa diferença está na alteridade do encontro do silêncio da luz transcendental A maravilhosa diferença é a tua própria sensibilidade-luz-essência de fonte espiritual Siga o teu próprio e único trabalho-disciplina de conhe-Si-mento-transcendência Siga o teu próprio e único caminho-encantamento agradável de paz-estrela-vivência Siga a tua própria e única verdade de ser uma chama-viva-de-consciência O Amor é o Sentido Cósmico no ato sagrado de Criação da gloriosa e eterna Existência E a Presença do Verbo Divino é o referencial do Senhor em Seu Silêncio e Imanência Um encontro com a Transcendência para muito além de tudo o que é racionalmente falado sem consciência Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com