porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

sábado, 31 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 31/10/2009


“Quando a adversidade o esmaga, saiba que ela é conseqüência de suas próprias ações passadas. Não culpe o Senhor ou se queixe d’Ele. Não dê atenção aos problemas ou os considere como tal. Ao invés disso, envolva-se em servir aos outros e desenvolva ações meritórias. Continue confiando no nome do Senhor como apoio. Esse é o sinal da sabedoria.”

SATHYA SAI BABA

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 30/10/2009



“O aspirante espiritual (Sadhaka) deve ser vigilante para não perder a calma em questões triviais e insignificantes, pois isso retardará seu progresso. A raiva deve ser sublimada através do esforço sistemático. O homem deve resistir ao impulso de entrar em discussões e debates, pois isso cria um espírito de rivalidade e o conduz a sentimentos de raiva e vingança. A raiva está na raiz de todo comportamento errado. Portanto, cultive amor por todos os seres e, assim, mantenha hábitos e tendências indesejáveis sob controle.”

NÃO É FÁCIL DIZER ADEUS!



(http://cariricaturas.blogspot.com/ - sexta-feira, 30 de Outubro de 2009)

Estava hoje à noite lendo alguns ensaios sobre o "Adeus" da Psicóloga Junguiana Regina Nanô de São Paulo quando me deparei com um artigo de Fernanda Cecon sobre o premiado curta metragem do Cineasta e Psicólogo Americano Jay Rosenblatt sob o título: “Membro Fantasma”. Baixei o vídeo e fiquei extasiado com a sua beleza poética sob a dor e o recomendo a todos que de uma forma ou de outra têm dificuldades em lidar com o ADEUS, enfim: PERDAS E DANOS.


“Membro Fantasma” é uma reflexão poética sobre a dor e o aprendizado do adeus. Numa de suas passagens mais marcantes, um homem tosa uma ovelha enquanto uma voz narra as diferentes fases do luto. Indagado sobre as razões de ter escolhido essa cena para ilustrar a perda, Rosenblatt respondeu: Queria uma metáfora que também significasse renovação. Uma imagem que sintetizasse, ao mesmo tempo, vulnerabilidade e entrega. A ovelha perde aquela cobertura de lã; mas, ao longo de sua existência, outras crescerão e serão tosadas. Um ciclo natural, portanto. Existem momentos assim na vida, de corte, de conclusão. A perda pode vir por uma circunstância externa, como no caso da morte de alguém querido, uma demissão, uma separação repentina, um acidente. Mas pode também ser decorrente de um processo em que a decisão final depende de nós. De qualquer forma, nos dois casos, temos de nos despedir. E esse processo dói. Deixar ir embora faz parte da existência, tanto quanto começar um ciclo novo. Só que, em diferentes graus, todo ser humano tem dificuldade de colocar um ponto final. Por isso, teima em insistir numa situação conhecida, embora já insatisfatória, e não consegue assumir que aquela etapa esgotou-se e que deve finalizá-la. É preciso mesmo coragem para dizer adeus. Um adeus verdadeiro, do fundo da alma e com consciência, e não um até breve volto já. É sobre isso, leitor, que vamos falar aqui.

O que é o adeus?

“Despedir-se de algo que não faz mais sentido e abrir-se para os desafios e as oportunidades de um novo ciclo é parte natural da vida. Então por que será que é tão difícil dizer adeus”?

Em primeiro lugar, tiremos a carga negativa que gira em torno da despedida. Por si só, adeus não quer dizer desistência, abandono ou fracasso: essas são interpretações atribuídas por nós mesmos. O psicólogo Wagner Canalonga, sacerdote da Sociedade Taoísta de São Paulo, recorre a uma imagem bonita para representar o adeus: é como atravessar uma porta, deixando um ambiente para entrar em outro. A mesma porta que se fecha atrás de você, impossibilitando seu retorno para o primeiro cômodo, permite sua entrada no novo aposento. Em outras palavras, o fim é sempre o começo de uma outra história. Ter isso claro traz uma compreensão diferente e mais leve do que está por vir.

Outra metáfora bastante oportuna: você já ouviu falar de ecdise? Trata-se da mudança periódica de casca dos artrópodes. O esqueleto externo, rígido, limita o crescimento do bichinho. Por isso, de tempos em tempos, é preciso que ele deixe a casca velha para formar uma nova e mais folgada e continuar a se desenvolver. Assim também é conosco: as diversas experiências vividas dia a dia vão nos alargando interiormente. Até o instante em que as escolhas antigas tornam-se obsoletas e novas se fazem necessárias mesmo que seja para continuar na trajetória anterior (no casamento, na carreira, naquele modo de viver), mas com outra presença e outros paradigmas. E como identificar esse instante de revelação? É um forte chamado interior, como se uma parte bastante profunda de você a alma e não o ego o conduzisse para um rumo um tanto indefinido. Mas, aos poucos, aquele caminho vai fazendo sentido. Hoje a razão virou o único ponto de apoio para as pessoas. Mas a intuição é que nos guia, por isso devemos levar em conta o que diz nosso coração. Uma amiga tem um reflexão muito bonita a respeito. Ela costuma falar que o ego grita, a alma sussurra. Como vivemos num mundo ruidoso, tomado por mandamentos vindos de todos os lados (da cultura, da moda, da publicidade), só escutamos os berros os do ego, querendo manter o controle a todo custo, e os dos outros. Os apelos da alma, aqueles que injetam vitalidade na existência, ficam inaudíveis. E a hora certa?O verdadeiro adeus surge quando a pessoa já entendeu qual é seu destino e refletiu muito a respeito do que precisa se desembaraçar para seguir adiante em seu caminho, afirma a filósofa Dulce Critelli, professora da PUC de São Paulo. Para ela, a lucidez na finalização de um ciclo indica um importante sinal de maturidade: o indivíduo compreende que é responsável pela própria existência. E também pelos ganhos e perdas, acertos e erros de suas escolhas. O processo da despedida sempre carrega duas grandes questões cruciais, aliás, para a maioria das tradições filosóficas. Quem sou eu? E qual é o sentido da vida? Segundo a filósofa, nem sempre o adeus é consciente, fruto de um período de maturação. Pode ser o desejo de escapar de um contexto desconfortável. Isso acontece, por exemplo, quando uma nova habilidade é requerida no trabalho e o indivíduo se sente acuado ou inseguro. Também quando a intimidade começa a se estabelecer num relacionamento amoroso e uma das partes acha que não suporta a situação. Em ambos os casos, a pessoa decide, às pressas, pôr um ponto final na experiência a fim de fugir dela e evitar o confronto com seus fantasmas. Essa atitude não é de engajamento com uma decisão madura, afirma Dulce. Na ruptura coerente, existe uma construção gradativa de bases para o novo caminho. Portanto, antes de dizer adeus, vale refletir bastante, ponderar, pensar em como dar os próximos passos. E também perguntar: por que quero fazer isso? Para escapar de uma dificuldade ou porque desejo dar um rumo mais rico à minha vida?

Por que o sofrimento? Eis uma das grandes complicações em despedir-se: como admitir que a vida planejada anteriormente não faz mais sentido para a pessoa que você é hoje? A impermanência da existência incomoda porque inviabiliza nosso controle. Por isso, uma das razões para o sofrimento gerado pelo adeus é um velho conhecido: o apego. Atribuímos nossos próprios significados às pessoas e às situações e isso nos liga a elas de tal forma que não conseguimos nos desapegar, diz o psicólogo Arnaldo Bassoli, da Associação Palas Athena, em São Paulo. Mas, se as transformações internas e externas são inevitáveis, por que se agarrar a certos momentos quando sua existência está levando você para outro lado? O problema é que o ser humano, ainda mais na sociedade consumista de hoje, não se contenta apenas em vivenciar algo; ele quer possuir esse algo, retê-lo, conservá-lo em formol para que se mantenha para sempre tal e qual era no início e isso vale para tudo: um parceiro, um emprego, um status, um argumento, até uma rotina. E que angústia perceber a impossibilidade desse desejo! Bassoli usa uma metáfora budista para mostrar como lidar com essa situação natural da vida, que é de constante mutação: segure firmemente um objeto em suas mãos, alongue os braços à sua frente com a palma para baixo e relaxe seus dedos: você perderá o que carrega. Contudo, se mantiver a palma da mão para cima, mesmo afrouxando os dedos, o objeto ainda estará ali. O segredo, então, é conservar o que se tem com desapego ou, então, soltar de vez o que não tem mais valor.
E o que nos segura?Um adeus autêntico exige coragem, ainda mais quando vai contra o que propõe a sociedade contemporânea. Valores como segurança e estabilidade (muito mais no sentido da imobilidade que da harmonia) permanecem em alta. Então, por que arriscar? Ao mesmo tempo, a sociedade também nos impele ao frenesi das falsas mudanças (de carro, roupas, bens de consumo, parceiros sexuais...) que nos iludem com suas promessas de felicidade. Na agitação de vida atual, muitas vezes a pessoa não consegue gestar um novo projeto para si mesmo. Ou, por pressões externas, não chega nem sequer a desejar a formulá-lo, diz o filósofo Franklin Leopoldo e Silva, professor da USP. As únicas mudanças permitidas são aquelas que estão dentro dos esquemas formulados pela sociedade de consumo e sua infinita oferta de papéis e identidades. Tudo isso em benefício de uma falsa liberdade, posto que delimitada, diz ele. A solução nesse caso é seguir o que de mais particular e verdadeiro clama dentro de nós. E seguir esse anseio verdadeiro sem ter medo ou culpa. Negar a própria bem-aventurança, como dizia o mitólogo norte-americano Joseph Campbell, ou tornarse surdo diante dos apelos da alma pode trazer conseqüências até para o organismo. Os conflitos internos vão aumentando, a pessoa é tomada pelo desânimo, depressão e cansaço, a energia pára de fluir e isso explode num sintoma físico, diz a psicóloga Regina Nanô. Irritabilidade excessiva, gastrite, constipação, enxaquecas ou infecções freqüentes... É preciso prestar atenção tanto no corpo quanto no coração: será que não estão dizendo à razão que é hora de recomeçar?
Ganhos, não perdas. O medo da perda dificulta essa tomada de decisão. Especialmente pela constatação de que deixaremos para trás um parte de nós mesmos o que fomos para sermos o que somos agora. Porém, junto com toda renúncia há sempre um ganho e um aprendizado, que aos poucos se dão a conhecer. Todo adeus traz, consigo um sim para a vida dito imediatamente antes, afirma a filósofa Dulce Critelli. Como a princípio esse sim nem sempre é evidente, vem a angústia. Muitos especialistas comparam o processo de encerramento de um ciclo à experiência do luto, com as mesmas fases passadas por alguém que tenha perdido um parente, por exemplo. Há o choque inicial, o período de negação ou dúvida e o momento em que sentimentos e sensações misturados (da insegurança à solidão, da confiança a um intenso contentamento) vêm à tona de forma torrencial. Depois, o instante em que o indivíduo se dá conta de que o fato é real e, por fim, a aceitação. Permitir-se vivenciar todos os estágios é fundamental. Os especialistas em luto, inclusive, aconselham externalizar esse adeus, dizer com todas as letras para si mesmo o que se deseja largar e soltar. Algumas pessoas precisam verbalizar o que querem da vida para ganhar força para tomar uma decisão. Outra recomendação é reservar uma parte do dia para viver a dor da perda. Nesse momento, que pode ser antes de dormir ou num fim de tarde, por exemplo, se pode chorar, ir ao fundo do poço. Durante o restante do dia, porém, o mais aconselhável é viver o presente, sem se deixar carregar pelo sofrimento. O adeus acontece desde o instante em que resolvo mudar ou inicio a mudança. Até o momento da ruptura, elaboro o que ganho e o que perco e faço gradativamente as despedidas, afirma a psicóloga Ingrid Esslinger, do Laboratório de Estudos da Morte da USP. O luto continua, mesmo depois da decisão concretizada. Por isso, é comum que a pessoa se pegue, tempos mais tarde, chorando de saudade ou questionando se aquela opção foi a melhor. Segundo Ingrid, de todas as despedidas cotidianas, a mais delicada é a da separação amorosa. Mesmo que seja um adeus fruto de consenso entre ambas as partes, a aceitação da própria morte na consciência do outro é doloridíssima, diz. Reconhecer que você não fará mais parte das escolhas e das alegrias do ex, que não partilhará mais suas alegrias, é muito difícil.
Nosso novo eu! A nova etapa inevitavelmente trará surpresas, e aqui reside outro obstáculo freqüente na hora de dizer adeus: o medo do desconhecido, do imprevisível. De sair de uma situação esquematizada um parceiro que já conhece seus defeitos, uma função que domina no trabalho, um ambiente em que todos sabem quem você é para outra diferente, com as definições ainda por fazer. O adeus traz uma sensação de caos, mas é importante ter claro que se trata de uma reorganização e não de uma desestruturação, diz Regina Nanô. A despedida implica lançar outro olhar não só ao que está ao redor, mas também a si mesmo e o grande medo da despedida, talvez o maior de todos, vem daí. Medo desse novo eu que, com o fim do ciclo, ganha permissão para desabrochar e revelar-se ao mundo.

Se você passou boa parte de sua existência vivendo para os outros e sem contato consigo mesmo, o espanto será imenso: quem é essa pessoa? Porém, se aprendeu a respeitar seu dharma (termo hindu que designa nossa natureza autêntica, essa condição singular e única que nos faz ser quem somos), as perdas aparentes serão, na verdade, ganhos. O dharma não muda. A necessidade de mudança e de dizer adeus a pessoas e situações indica o quanto estamos nos afastando ou nos aproximando dele, diz Carlos Eduardo Barbosa, estudioso da Índia e professor de sânscrito em São Paulo. Assim, quanto mais sintonia houver entre seu cotidiano e seu dharma, menos despedidas existirão. Uma pessoa que age em coerência com seu chamado interior não precisa dizer adeus, diz. Ela já vive a própria escolha, sempre. A vida dá umas puxadinhas aqui e ali para que voltemos ao nosso caminho.


A propósito, despeço-me aqui, leitor. Preciso arrumar as malas, colar o que resta de mim, fechar minha casa, embalar minhas coisas. Espero que sua trajetória seja permeada por belos momentos de despedida. Adeus!


Fontes: Regina Nanô, Fernanda Cecon,Dulce Critelli, Francisco Leopoldo e Silva,Ingrid Esslinger, Arnold Bassoli e Wagner Canalonga.

Postado no Blog Caririculturas por Nilo Sérgio Monteiro

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 29/10/2009


“Um devoto e investigador sincero não pode ter qualquer interesse pelos prazeres mundanos e paixões. Esses desejos inferiores devem ser abandonados, já que eles estão na raiz de toda a miséria. O que é exatamente é a liberação (Moksha)? Ela é a paz imperturbável (Shanti), obtida através do esforço espiritual (Sadhana) para a limpeza do coração (Chittha Shuddhi). Ela é a negação das impressões que se obtém através dos sentidos.”
Sathya Sai Baba

“Você precisa desenvolver valores humanos. Sem eles, você é humano apenas na forma. O homem está preenchido com sentimentos como raiva, desejo, cobiça, inveja etc., que são características animais. A raiva é a natureza de um cachorro. A mente instável é a qualidade de um macaco. Você não é um cachorro e tampouco um macaco. Quando tiver um ataque de raiva, lembre-se de que você não é um cachorro e, então, sua raiva diminuirá. Atualmente, várias características animais estão desenfreadas nos seres humanos. Nós necessitamos cultivar as qualidades humanas da compaixão, da verdade, da paciência, da empatia etc.”
Sathya Sai Baba

“O estado atual dos acontecimentos é devido à perda de fé dos homens em si mesmos e nas Escrituras (Shastras). Mesmo aqueles que declaram ter fé não se guiam conforme as Escrituras. Conseqüentemente, as virtudes e a bondade diminuíram no mundo e a maldade conseguiu uma posição de controle. Para que o cenário atual seja transformado e o mundo desfrute de paz e segurança, todos devem cultivar a fé nas Escrituras e praticar as determinações nelas propostas.”
Sathya Sai Baba

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

AFINAL, POR QUE DEUS OU CONSCIÊNCIA CÓSMICA TRANSCENDENTAL? AS ESCOLAS DA RAZÃO E DA FÉ


Escolhi esse tema porque acho oportuno nos dias de hoje apontar os descaminhos onde a filosofia bate cabeça com a ciência e a ciência bate cabeça com a religião. E os três batem cabeça com os Poderes (o oficial e o paralelo organizado, armado e corporativo) do Estado e das Organizações Ilegais. E a causa segundo PIERRE WEIL (UNIPAZ) é essa:

"A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

A expressão “Deus” pode ser entendida por cada um de vários modos e níveis de consciência. Assim, podemos entender Deus como epifenômeno transcendental, ou seja, Ele existe enquanto fenômeno supra-humano, ou seja, paralelo, independente, latente, imanente ou presente na vida psico-bio-ontológica. Podemos entendê-Lo apenas como um conceito, uma idéia de um ser perfeito, justo e provedor das nossas carências e necessidades, mas para isso precisamos suplicar direta ou indiretamente constantemente a sua intervenção em nosso mundo. Podemos entendê-Lo como um Valor Supremo, um Bem Incomum (transcendente ao bem comum que é proveniente do trabalho socialmente necessário) e que se manifesta inesperadamente quando nos dedicamos ou nos disciplinamos espiritualmente (os orientais denominam essa disciplina de SADHANA) em querer encontrá-Lo, compreendê-Lo (EINSTEIN afirmou: “o Velho Me diz interiormente....” – O Velho para ele era a Inteligência Cósmica da Natureza) e amá-Lo mais do que tudo que existe nessa Terra.

Ele É, portanto, tanto Criador quanto Criatura que evolui através de uma infinidade de Leis Naturais e Cósmicas criadas por Ele mesmo: na vida, no cosmo e na existência. Evoluímos Nele e com Ele. Alguns duvidarão dessa minha visão de Deus. É natural, pois todo ser humano carrega a beleza e a grandeza de ser e não ser ao mesmo tempo; de duvidar e ter fé em si mesmo profundamente (em Deus); de cair e se elevar; de amar ou odiar; de ir além de si mesmo ou ficar estagnado nas crenças e ideologias de sua época.

Nesse sentido, Deus nunca poderá ser objetivado, no máximo especulado ou hipotetizado. Os cientistas enraizados e matriculados na escola da razão rejeitarão a variável da consciência-de-Deus em suas equações matemáticas e científicas. Nesse contexto, a razão dessa escola é superior, suprema e inquestionável. Pois, é o Método – que significa na língua grega CAMINHO! Ele tem que ser respeitado e seguido como um dogma religioso – não se pode afastar do Caminho racional nunca! Então, nos perguntamos se a ciência moderna (oficial) seria o único caminho possível e provável de se aventurar nas descobertas das Leis Naturais (sociais, psicológicas e ontológicas). Se admitirmos que a ciência (ou mesmo a filosofia e a religião tem de fato a primeira e a última palavra sobre o Grande Enigma de quem somos nós, de onde viemos e para onde vamos) estamos abandonando a responsabilidade pessoal de compreendermos e exercitarmos o caminho da escola da fé e da filosofia perene (segundo A. Huxley de uma consciência cósmica como um epifenômeno transcendental habitando os mundos, inclusive os universos paralelos (que a física moderna já admite matematicamente a existência de pelo menos doze realidades paralelas - o mundo tridimensional é apenas um deles!)). E se acreditarmos que a ciência (principalmente a física moderna, astrofísica e astrobiologia (na sua compreensão de expansão e contração dos níveis de realidade), e a biologia) está se aproximando da verdade maior cósmica , podemos inferir como consequência que existem estratos de consciência formando níveis diferenciados de consciência associados aos estratos de energias que dão forma e estruturam os vários mundos criados nas dimensões quânticas e infra-biológicas da matéria.

É, portanto, a nossa evolução da consciência quem vai decidir que mundo queremos habitar, ver, aprender e evoluir. Somos responsáveis (cada um de nós pessoalmente ) por tudo que criamos (p.ex.: mentes robotizadas pela massificação de valores e idéias de consumo sem limites pela mídia capitalista), transformamos (p.ex.; os super-vírus, super-resistentes aos anti-bióticos conhecidos já são uma realidade que assusta milhões de indivíduos doentes no mundo inteiro) e destruímos (p.ex.: estudos tem demonstrado que está havendo uma erosão nas orlas marítimas de todos os continentes (os oceanos estão avançando e “comendo” enormes pedaços de terra) e os pólos do planeta estão derretendo assustadoramente em função do aquecimento global) em nossa caminhada (exterior ou interior) evolutiva de desenvolvimento da inteligência, sensibilidade e experiências (objetivas, subjetivas e profundamente interiores).

Por isso, a crença na "transparência" imediata da realidade, como se o real tivesse que estar necessariamente submetido ao "tribunal" dos sentidos humanos - muito bem expressa na frase de Max Planck: "o real é o mensurável" - tolhe a imaginação humana, restringindo-a a estereótipos. Para sairmos [mudarmos o paradigma existencial] destes estereótipos necessitamos reformar o nosso ser, nossos posicionamentos, nossas atitudes, em concordância com uma vontade de colocar a busca da verdade acima de qualquer interesse material.

As escolas da fé em tempos antigos eram conhecidas pelos nossos antepassados através da Tradição (baseada numa contemplação de si e uma auto-investigação implacável de si mesmo – Eu Superior!). Na escola da fé conseguimos distinguir e diferenciar a felicidade do conforto, a vontade do desejo, o amor da paixão, a coragem da covardia, a fé genuína e forte da crença infundada e fraca. O medo é o principal fator que impede nossa reconstrução da realidade e nossa "matrícula" na escola da fé [genuína] (1). Um outro obstáculo é a forte convicção de que o conhecimento racional (sem a disciplina impecável do autoconhecimento sensível) é o nosso limite máximo de compreensão e evolução. O medo da mudança acarreta uma contínua repetição de atividades, argumentos e atitudes condicionadas. Num círculo vicioso ficamos presos à falsa identificação de nós mesmos com nossas crenças. O impulso de mudança do ser consegue romper com a cadeia viciosa de hábito, argumento e crença. A mudança requer uma descontinuidade nos hábitos básicos de identificação de nossa identidade real, de pensamento e de sentimento. Nessa mudança a Natureza (Physus grega) nos "cobra", que para transcendermos, temos que descobri-La: "decifra-Me ou Te devoro". Essa descoberta não é só o acúmulo de informações objetivas sobre as regularidades do mundo exterior. Ela pressupõe o autoconhecimento sensível através de métodos diretos que atuam na fonte da consciência humana, onde o Amor Incondicional e Sagrado convive com o medo da morte racionalizada: o caminho das ciências tradicionais da fé e da "sutilização da sensibilidade".

Hoje, vivemos perplexos: que mundo estamos criando onde o Estado, as instituições e as organizações em geral não conseguem equilibrar o montante dos problemas surgidos dia-a-dia com soluções duradouras e eficazes, p.ex.: as drogas recentes como Crack e a violência urbana e internacional: p.ex.; homens matam suas queridas namoradas (sem um motivo qualquer), mulher assassinada por uma bala perdida quando carregava sua filha no colo (num tiroteio ou guerra entre traficantes e policiais - RJ); três jovens assassinados friamente, por traficantes, quando retornavam e estacionavam o carro em frente as casa onde moravam (no RJ)? A lista é grande contando com os massacres na África, Haiti, Iraque, Palestina, World Trade Center, a chacina provoca pelos governos totalitários etc. E os horrores das duas grandes guerras mundiais não podem mais ser colocadas de lado. Infelizmente progredimos muito em termos de tecnologia e ciência material, mas no que se refere a evolução (ética do caráter) das ciências ontológicas e humanas estamos engatinhando na escuridão cósmica da ignorância de si mesmo (O Ser Superior em cada um de si transcendental): Deus é cósmico e transcendental – por isso as escolas da razão não conseguem tornar esse fenômeno um “objeto” provável pelo Método da Ciência Dominante Moderna. Por isso, Deus não é, e nunca será, um objeto de estudo da Ciência Moderna (oficial) Unilateral Racional.

Felizmente estão surgindo cientistas sérios e holísticos que ousam sair do discurso da “mesmice” dogmática ou descrente para irem além da escola e caminho da razão e assim descobrirem novos mundos e leis naturais e cósmicas jamais imaginadas pela ciência e caminho dominante da razão e suas escolas de saber, são eles: Físico Ami Goswami, Físico Fritjof Capra, Ex-Física da NASA Barbara Ann Brenam, Médico e Pesquisador Gerard Gerber, Psicólogo e Pesquisador Pierre Weil, Médico e Pesquisador Deepak Chopra, Pesquisador e Biólogo Sheldrake e vários outros cientistas que se juntaram para lançar o filme e livro “QUEM SOMOS NÓS?”. E com certeza daqui algumas décadas ou no máximo um século a Ciência Racional terá evoluída para a Ciência da Intuição Holística (onde tudo: pessoas, fatos, fenômenos naturais e acontecimentos do senso comum (p.ex.: a experiência sobrenatural de quase-morte) estarão interligados numa grande teia de relações concretas e sutis, físicas e metafísicas, e a física quântica tanto quanto a biologia e a astrobiologia-astrofísica terão um papel importante para compreendermos as leis Cósmicas da Vida criadas por um Ser Superior muitas das vezes incompreendido: Deus (uma Consciência Cósmica e Transcendental latente, em sua maioria, em cada um de nós)!

Por isso, recomendo a leitura do mestre espiritual indiano SAI BABA porque suas palavras sábias encontram ressonância em minhas experiências místicas-espirituais em 1988 – RJ. Ele é um verdadeiro AVATAR (um ser Iluminado, no entanto, ainda muito incompreendido no mundo Ocidental Racional-Cristão). E por incrível que pareça seus SÁBIOS aconselhamentos não entram em conflito, em hipótese alguma, com os SÁBIOS ensinamentos de Jesus Cristo.

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(1) WEIL, PIERRE, ("A resistência ao transpessoal e a abordagem
holística do real", THOT, nº 51, 1989,pp. 35-39), aponta os
principais tipos de medo: medo da dissolução do eu; medo do
desconhecido; medo da mudança; medo de perder; medo de submeter-se a um mestre; medo de alucinação; medo de sofrer; medo de perder o controle.


Bernardo Melgaço da Silva

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 26/10/2009


“Cada ato feito com a consciência do corpo é fadado a ser egoísta. O serviço altruísta nunca pode ser realizado enquanto estiver imerso na consciência do corpo. A consciência de Deus (Deva), em vez da consciência do corpo (Deha), originará o esplendor do Amor Divino (Prema) de dentro do coração. Com essa idéia como inspiração e guia, o homem pode conseguir muitas realizações boas. Devemos cultivar a atitude de que tudo é pela vontade de Deus, tudo é Seu jogo Divino (Leela).”
Sathya Sai Baba

domingo, 25 de outubro de 2009

Mensagens para uma vida melhor - ZIBIA GASPARETTO


Autora de enorme sucesso, a médium Zibia Gasparetto estreia coluna semanal em O DIA
Rio - Uma das campeãs de venda de livros do Brasil e uma das maiores escritoras espíritas do mundo, Zibia Gasparetto agora vai conversar diretamente com os leitores de O DIA. A autora, que já tem 33 livros publicados, assinará uma coluna semanal no jornal, sempre aos domingos, para compartilhar suas ideias e ensinar muito do que aprendeu em 61 anos de mediunidade.

Em 61 anos de mediunidade, Zibia escreveu mais de 30 livros e dezenas de artigos
Sua estreia está marcada para a próxima semana, no emblemático dia 1º de novembro — Dia de Todos os Santos e véspera de Finados. “Aprendi muito nessa relação com os espíritos e posso dizer que sou uma pessoa feliz. Faço questão de divulgar isso, mostrar para as pessoas que há esperança”, diz Zibia, que em dezembro lança seu 34º livro, ditado pelo espírito Lucius.
Para a nova colunista de O DIA, a humanidade passa por um momento difícil, mas existe solução. “Os valores do mundo estão invertidos. As pessoas agem a partir de premissas falsas. Quero mostrar que temos responsabilidades, precisamos melhorar nós mesmos para, em seguida, ajudar o mundo a seguir em outra direção”, aponta Zibia.
QUERIDA PELOS ARTISTAS
Frequentadora habitual de rankings de livros mais vendidos no Brasil, Zibia Gasparetto acumula leitores ilustres, como o autor de novelas Walcyr Carrasco, as atrizes Giovanna Antonelli, Cleo Pires e Juliana Paes, e o ator Marcello Antony. “Conheço a Zibia e gosto muito de seus livros. É uma autora sensível, cujas tramas são surpreendentes”, elogia Walcyr Carrasco, autor de obras como ‘O Profeta’ e ‘Alma Gêmea’.

A lista de fãs não inclui exclusivamente seguidores da doutrina espírita, caso de Giovanna Antonelli. “Tenho fé, que é mais importante que qualquer religião. Respeito e acredito em todas”, revela. “Sou uma admiradora da Zibia. Meu primeiro contato com ela foi com o livro ‘O Matuto’ e fiquei apaixonada pela forma como escreve. Ela é uma pessoa especial”, lembra a atriz.
Juliana Paes, que fala abertamente sobre a crença espírita, já apontou ‘Laços Eternos’ como sua leitura preferida. Em entrevista ao programa ‘Altas Horas’, da Globo, Cleo Pires, também praticante da religião, declarou sua admiração por Zibia: “Assim que comecei a frequentar o centro espírita e a me identificar com as leis do espiritismo, ganhei ‘Ninguém É de Ninguém’, e adorei. Devorei o livro. Ele fala diretamente ao coração”, conta Cleo.
Zibia Gasparetto escreveu mais de 30 livros, a maioria deles ditada pelo espírito Lucius e três pelo jornalista Silveira Sampaio, já morto. Desde 1994, ela figura frequentemente entre os autores mais vendidos do País. Dois de seus livros foram adaptados para o teatro: ‘Laços Eternos’ e ‘O Amor Venceu’, seu romance de estreia, de 1960.
O DIA: Que mensagem o leitor de O DIA vai encontrar em sua coluna?
Zibia: Sempre uma mensagem positiva, de união. Quero ensinar como a vida funciona, quais são as leis cósmicas que regem o Universo e como elas afetam o ser humano. Falar sobre o comportamento construtivo.
Como é isso?
Vivemos um momento difícil. As pessoas estão muito afastadas umas das outras. Precisamos entender que somos responsáveis por tudo o que acontece conosco e com o mundo. Precisamos melhorar nós mesmos para, então, multiplicar essa postura. Esse é um tipo de comportamento construtivo.

Como a senhora comentou, o momento é difícil. Como estimular essas mudanças?
Realmente todos se sentem impotentes diante da vida. É comum se perguntar ‘o que fazer?’, ‘como fazer?’ A resposta está dentro de cada um de nós. O caminho de regeneração passa pelo controle emocional. A partir dessa mensagem, aprendemos a sair do desânimo e a ter uma reação melhor a tudo de ruim que nos cerca.

Mas a senhora acha que essa missão é fácil?
O povo brasileiro é muito espiritualizado. Tenho certeza de que a mensagem que passarei nas colunas será compreendida tão facilmente quanto a mensagem que passo nos livros. É importante mostrar que Deus é amor e não um carrasco. Ele quer o bem de todos. A ideia básica das leis cósmicas é ensinar, não punir. O Homem tem, dentro de si, a essência divina. Por isso é tão importante fazer o bem e cuidar do próximo.

E a questão do carma?
Na minha visão, o carma é relativo. Se, durante o trajeto, a pessoa evoluir através da inteligência, ela pode evitar o mal no futuro. Por isso é tão importante adotar o comportamento construtivo. Ser uma pessoa melhor agora certamente contribui para que, lá na frente, as coisas ruins não aconteçam.

Desde sua primeira experiência espírita, já se passaram 61 anos. Que balanço a senhora faz da sua vida?
Assumi a missão de divulgar a mensagem de união desde o início. Estudei a filosofia espírita, abri minha casa para praticar o Evangelho. Publiquei 33 livros e grande quantidade de artigos. Aprendi muito nessa relação com os espíritos e sou feliz. Principalmente porque eu sou a primeira a praticar tudo aquilo em que acredito. Esse caminho é realmente especial.

Pensamento para o Dia 25/10/2009


“Onde houver um vazio em qualquer coração, o amor flui para ele e alegra-se por poder preenchê-lo. Ele nunca se contém e é oferecido em abundância, sem logro ou mentira. Ele não usa o manto da falsidade, da bajulação ou do temor. As gavinhas do amor aspiram a agarrar-se somente a Deus. Elas percebem que Deus reside, em Seu esplendor, em cada coração. Encontrar esse assento de Deus é a verdadeira devoção.”
Sathya Sai Baba

Entrevista com José Alencar - UMA LIÇÃO DE VIDA PARA TODOS NÓS.‏

Para reflexão!!!!

"A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome".
Chico Xavier.

Entrevista do Vice presidente José Alencar.

Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77 anos, deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se
submete:
>
> *Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é
> incurável?
> Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram. E
> não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado.
> A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar. Sinto a obrigação
> de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público ?
> ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do
> vice-presidente, sim. Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
>
> *O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta
> contra a doença. Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De outra,
> que estava empatado. E, agora, qual é o placar?
> Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos anos,
> agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma
> partida: vibrar quando faço um gol. Não tenho mais forças para subir no
> alambrado e festejar.
>
> *Como a doença alterou a sua rotina?
> Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está
> bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a
> mudar nos últimos meses. Ando cansado.
> O tratamento que eu fiz nos Estados
> Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso. Outro fato que
> mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia* (desvio do intestino para
> uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas
> plásticas), herança da última cirurgia, em julho. Faço o máximo de esforço
> para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu
> dever. Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza, e a
> Jaciara* (enfermeira da Presidência da República)* para me auxiliarem com a
> colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro
> a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no
> próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao
> banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem
> drama nenhum.
>
> *O senhor não passa por momentos de angústia?
> Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia. Eu lhe responderia o
> seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou
> assim, e não é a doença que vai mudar isso..
>
> *O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
> A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia.
> A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem
> sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida.
> Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí
> e não teria entrado na política.
>
> *É penoso para o senhor praticar a humildade?
> Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou
> obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para
> executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas
> limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas
> muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de
> mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait
> e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem
> anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço
> profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque
> meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o
> sofrimento é enriquecedor.
>
> *Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?
> Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a
> seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso?
> Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a
> oportunidade de refletir.
>
> *O senhor tem medo da morte?
> Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos.
> A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor.
> Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um
> princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque
> nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu
> paciente..
> Isso cabe a Deus, exclusivamente.
>
>
> *Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
> Abraçaria minha esposa , Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão
> bem de mim".

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 23/10/2009


“Deus decidirá o que dar, quando dar e onde dar. Portanto, todas as ações deveriam ser dedicadas a Deus e Ele decidirá o que o devoto está apto a receber. Quando tudo é entregue a Deus, com puro amor e fé absoluta, Ele tomará conta do devoto. As pessoas atualmente perderam essa fé firme. No caminho da devoção, muitas provações precisam ser superadas. No passado, grandes devotos enfrentaram tais provações com fé e coragem. Finalmente, eles asseguraram a graça Divina e experimentaram a bem-aventurança. Para alcançar tudo na vida, duas coisas são essenciais: fé firme e amor puro.”
Sathya Sai Baba


“Quando o interior do homem é preenchido com amor, sua vida torna-se plena de bem-aventurança e ele está sempre sadio e sincero. Atualmente, o homem sofre de numerosos males, cuja causa fundamental é uma mente doente. Não há morte para a mente, embora, quando o corpo enfrenta a morte, a mente pense que está morrendo. É dito que a mente é a causa da escravidão ou da libertação. Maus pensamentos causam escravidão; bons pensamentos levam à libertação. Portanto, todos deveriam desenvolver bons pensamentos e realizar boas ações. Tais bons sentimentos podem nascer somente do amor.”
Sathya Sai Baba

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 21/10/2009


“Saiba que Deus (Paramatma) é a meta do homem. Dirija toda a atenção para essa meta. Controle a mente, que vaga para longe da meta. Essa é a essência dos ensinamentos de todas as Escrituras Sagradas (Shastras). Apegue-se ao Atma em você. Tome refúgio nele. Medite nele sem interrupção. Então, as obrigações mundanas irão se desprender, pois o elo com o qual você se ata ao Senhor tem o poder de desatar todos os outros vínculos.”
Sathya Sai Baba

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 19/10/2009


“A corda é confundida com uma cobra e o observador foge com medo. Isso nos lembra que o olho é somente uma janela através da qual a alma vê o mundo externo. A alma é a força motriz de todos os sentidos. De que serve o olho quando você não possui ‘Samadrishti’. ‘Sama’ significa Brahman, a Realidade Absoluta; ‘Samadrishti’ significar ver apenas Deus (Brahman), o Uno, em todas as coisas e a toda hora. Essa Unidade (Ekathwam) é a verdade fundamental. Todas as outras experiências são falsas. Considere isso em sua meditação. Fixe isso em sua consciência interna. Esse é o caminho da Libertação.”
Sathya Sai Baba

domingo, 18 de outubro de 2009

A ETERNA INDECISÃO ENTRE O OURO (MATÉRIA REAL) E A VIRTUDE (ESPÍRITO IDEAL): O CONHECIMENTO RACIONAL DO HOMEM E A EXPERIÊNCIA SENSÍVEL


"O único tirano que aceito em minha vida é uma voz doce e suave em meu interior" - Gandhi

"O ouro e a virtude são como dois pesos colocados nos pratos de uma balança de tal modo que um não pode subir sem que desça o outro" - Platão

"A ardente aspiração de nos conhecermos e de conhecer nossos semelhantes encontrou expressão na sentença délfica: "conhece-te a ti mesmo". Esta é a fonte principal de toda psicologia. Como, porém, o desejo é o conhecer tudo sobre o homem, seus mais íntimos segredos, tal desejo nunca pode ser efetivado no conhecimento de tipo normal, no conhecimento só pelo conhecimento. Ainda que conheçamos mil vezes mais sobre nós mesmos, nunca alcançaremos o fundo. Permaneceremos ainda um enigma para nós próprios, como nossos semelhantes continuarão sendo um enigma para nós. O meio único de conhecimento completo está no ato do amor: esse ato transcende o pensamento, transcende as palavras. É mergulho ousado na experiência da união...O problema de conhecer o homem é paralelo ao problema religioso de conhecer Deus" (1).

"Em geral o homem está tão atarefado pelo imediato viver, que gasta a maior parte de seu tempo e o melhor de suas energias para construir um arranjo existencial que lhe dê a sensação de bem-estar e segurança material. Isso quer dizer que em geral o homem não filosofa, não discute os pressupostos de seu arranjo, não des-vela o vigor que o move e domina. Ele está num concreto arranjado. Vive-o. E quando pensa faz mais ideologia que filosofia, isto é, pensa elucubrando teorias e idéias que falam mais de um determinado modo de viver que da própria vida" (2).

"Ocupados na tarefa do uso do conhecimento, os homens perdem o "verdadeiro" sentido do conhecimento" (3).

"Pois, todo saber real é um saber crítico, quer dizer, consciente de si mesmo, de seus projetos, de seu significado, de seu alcance, de seus limites, de suas possibilidades. Portanto, ele é ao mesmo tempo um saber do conteúdo e um saber do saber" (4).

"Um de nossos problemas, hoje em dia, é que não estamos familiarizados com a literatura do espírito. Estamos interessados nas notícias do dia e nos problemas do momento. Antigamente o campus de uma universidade era uma espécie de área hermeticamente fechada, onde as notícias do dia não se chocavam com a atenção que você dedicava à vida interior, nem com a magnífica herança humana que recebemos de nossa grande tradição - Platão, Confúncio, o Buda, Goethe e outros, que falam dos valores eternos, que têm a ver com o centro de nossas vidas. Quando um dia você ficar velho e, tendo as necessidades imediatas todas atendidas, então se voltar para a vida, aí bem, se você não souber onde está ou o que é esse centro, você vai sofrer. As literaturas grega e latina e a Bíblia costumavam fazer parte da educação de toda gente. Tendo sido suprimidas, toda uma tradição de informação mitológica se perdeu. Muitas histórias se conservavam, de hábito, na mente das pessoas. Quando a história está em sua mente, você percebe sua relevância para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida. Isso dá perspectiva ao que lhe está acontecendo. Com a perda disso, perdemos efetivamente algo, porque não possuímos nada semelhante para pôr no lugar. Esses bocados de informação, provenientes dos tempos antigos, que têm a ver com os temas que sempre deram sustentação à vida humana, que construíram civilizações e enformaram religiões através dos séculos, têm a ver com os profundos limiares da travessia, e se você não souber o que dizem os sinais ao longo do caminho, terá de produzi-los por sua conta" (5).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
(1) FROMM, Erich. A Arte de Amar. p.44
(2) BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao Pensar, p.172.
(3) HÜHNE, Leda Miranda. Metodologia Científica: Caderno de Textos e Técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1988, p.38.
(4) LEADIRIDRE, Jean, Filosofia e Práxis Científica, p.45.
(5) CAMPBELL, Joseph- O Poder do Mito: Joseph Campbell, com Bill Moyers, São Paulo: Palas Athena, 1990, p.3-4.

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Obs.: A questão que se coloca para o homem moderno não é aquela de escolher ou seguir um caminho de perfeição. Mas, entre saber superar a ilusão da percepção do ego e transcendê-la para ver com mais propriedade a essência por detrás das aparências do mundo humano. Em outras palavras, cada ser humano precisa perceber o epifenômeno em que se está inserido onde as realidades se entrelaçam e escondem as suas diversas dimensões na multidimensionalidade do ser. Querer enxergar a realidade a partir de uma visão tridimensional racional é uma limitação que precisa de disciplina interior para ser superada. A verdade da realidade nunca é dada, mas conquistada pelo esforço pessoal de transformar o desconhecido em conhecido, e o conhecido em autoconhecimento de si e do cosmo. Esse é o desafio humano em todos os tempos: Luz e mistério; imanência e transcendência; humano e supra-humano; saber e ignorar as leis; viver e morrer.
A vida nos foi dada para que possamos revelar a luz que existe e sempre existiu em nós. Não basta crer e viver guiado apenas pela razão e o instinto. Temos que superar a crença pela força da fé; superar o instinto pela força da intuição. Viver e não apenas sobreviver; amar e não apenas desejar. "Vós conhecereis a Verdade - a Verdade vos libertará" - Bíblia.

O propósito de tudo é o mistério da consciência em seu processo evolutivo. Pois, "entre o céu e a terra existem tantos mistérios, que nossa vã filosofia....".

sábado, 17 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 18/10/2009


“Deepavali é um festival criado para celebrar a eliminação do Ego pelo Ser Superior. O homem está mergulhado na escuridão da ignorância e perdeu o poder do discernimento entre o permanente e o evanescente. Quando a escuridão da ignorância causada pelo ego (Ahamkara) é afastada pela luz do conhecimento Divino, o brilho do Divino é experimentado.”
Sathya Sai Baba

Diagnóstico da Obesidade

Diagnóstico da Obesidade
Veja a diferença entre sobrepeso e obesidade
(http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/1556-Diagnostico-da-Obesidade.htm)
Por Minha Vida
Diagnóstico
O diagnóstico da obesidade se dá pelo cálculo do IMC (calcule o seu gratuitamente) e pelo índice abdômen/quadril. Os valores estão passando por uma revisão e variam conforme a etnia, mas nas mulheres esse número não deve passar de 88 centímetros e, nos homens, de 102. Acima disso indicam a presença de obesidade central -- também chamada de abdominal ou visceral. Este depósito de gordura é particularmente nocivo para o coração pois essas células gordurosas são justamente as primeiras aserem quebradas para manter o metabolismo corporal. E dessa reação sobram moléculas que desencadeiam um aumento das gorduras na corrente sangüínea.


Causas
A obesidade é uma doença complexa. Não existe uma única causa ou cura. Você ganha peso quando você ingere mais calorias do que queima. Mas a obesidade é influenciada por muitos outros fatores como: histórico familiar, o tipo de trabalho que faz, a raça e o ambiente.

Comer demais é muito fácil nos dias de hoje. As porções de fast-food e restaurantes são muito grandes, ao ponto que uma refeição é capaz de lhe dar calorias suficientes para o dia inteiro. A comida

também é um foco de atividades sociais. Unir familiares e amigos sempre está relacionado a comidas. E comer também pode ser acolhedor quando você está estressado ou deprimido.

Além disso, as pessoas estão menos ativas. Algumas pessoas odeiam fazer exercícios e outras simplesmente não têm tempo. Muitos aparelhos que usamos também reduzem a atividade diária: elevador, controle remoto, carro, etc. Mesmo pequenas mudanças, como passear com o cachorro, podem fazer diferença. Andar com o cachorro por meia hora queima 125 calorias. Lavar o carro, 300 calorias. Outras coisas que podem afetar seu peso são o histórico familiar e a genética. Se um dos seus pais é obeso, você tem três vezes mais tendência a se tornar obeso do que pessoas com pais no peso certo. Os hábitos alimentares de sua família e de seus amigos também podem influenciar no seu peso. Outras coisas também podem ajudar no ganho de peso:

Baixa auto-estima: estar acima do peso pode baixar sua auto-estima e levar você a comer como um jeito de se sentir mais confortável. Falhar várias vezes com as dietas também pode trazer problemas, tornando mais difícil perder peso
Preocupações emocionais: estresse, ansiedade ou doenças como a depressão ou a síndrome do pânico levam as pessoas a comer mais. Alguns comem para se acalmar, para evitar lidar com o problema ou para amortecer emoções negativas
Trauma: eventos traumáticos, como abuso sexual, físico ou emocional; a perda de um ente da família ou problemas no casamento podem contribuir para você comer mais
Álcool: bebidas alcoólicas possuem uma quantidade muito grande de calorias. Além disso, podem fazer você ganhar mais peso ao redor do estômago
Remédios: alguns medicamentos e até doenças podem levar ao ganho de peso. São exemplos a Síndrome de Cushing e o hipotireoidismo. Ou tomar antidepressivos e corticóides.

Riscos da obesidade
A forma como a obesidade pode afetar sua saúde depende de várias fatores, como sua idade, sexo, a quantidade de gordura do corpo e o quão ativo você é. Por exemplo, se você já tem uma idade avançada, mas pratica exercícios físicos regularmente, tem um risco menor de desenvolver doenças relacionadas ao peso do que jovens sedentários.

Risco de doenças
Se você está obeso, tem mais chances de desenvolver diabetes do tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicérides altos, doenças coronarianas, derrame e apnéia, entre outras coisas. Com a perda de peso, o risco cai. O local onde seu corpo acumula gordura também é importante. Se a gordura se concentra ao redor do estômago, você tem maior propensão a desenvolver diabetes do tipo 2, pressão alta, colesterol alto e doenças coronarianas do que pessoas magras ou com gordura localizada no quadril (o chamado formato de pêra).

Fazendo mudanças
Para fazer grandes mudanças em sua vida, você precisa estar bastante determinado. Pergunte a si mesmo se esta é a hora certa. Você está pronto para se comprometer com um plano e segui-lo? Tem o apoio dos amigos e da família? Conversou com o seu médico sobre quais devem ser seus primeiros passos? Peça ajuda a seu médico para:

Identificar os fatores que fazem você ganhar peso
Encontrar remédios que você esteja tomando e que possam estar atrapalhando na perda de peso Fazer mudanças no estilo de vida e não dietas

Seu médico pode lhe recomendar a ajuda de alguns profissionais:
Um nutricionista pode dizer quantas calorias por dia você precisa e qual a melhor forma de obtê-las
Um professor de educação física pode lhe dar um programa de exercícios que seja seguro e eficiente
Um terapeuta ou psiquiatra podem ajudar a resolver problemas emocionais, como depressão e ansiedade. Também podem ser úteis para casos de abuso sexual, problemas familiares ou vícios
Um cirurgião pode ser necessário se o seu médico julgar importante uma cirurgia de estômago

Quando você estiver pronto para iniciar as mudanças, não tarde em começá-las. Qualquer coisa que você possa fazer que seja mais saudável do que o que vinha fazendo é um passo na direção certa. Estabeleça pequenos objetivos. Mas suas metas precisam ser específicas, com um ponto de chegada e com uma certa flexibilidade para que você fuja delas de vez em quando.

Um objetivo de comer melhor e fazer mais exercícios é muito geral. Em vez disso, fale que fará exercícios de 3 a 4 vezes por semana. Talvez seja bom começar com uma caminhada de 15 minutos três vezes por semana e aí aumentar para quatro vezes. Quando atingir essa meta, imponha-se outra. Perceba, porém, que haverá contratempos. O importante é que eles não o tirem do seu objetivo. Pense em algum momento em que você conseguiu cumprir alguma meta e lembre-se do que o motivou.

Tente colocar uma motivação semelhante agora e coloque objetivos pequenos e reais. Alcançar o sucesso, mesmo em pequenas coisas, é importante. Assim que você conseguir cumprir algo, coloque outras meta. Se você acha que não está pronto para as mudanças, tente escolher uma data futura. Marque uma consulta com o médico e discuta isso com ele. Nesse meio tempo, você pode avaliar quais mudanças pretende fazer em sua vida.

Exames
Além do check-up tradicional, você pode fazer outros exames para monitorar sua saúde. Seu médico pode querer exames de sangue para verificar o diabetes tipo 2, a tireóide, problemas no fígado e os níveis de colesterol e triglicérides. O médico também irá checar a pressão, perguntar sobre os remédios que você está tomando, discutir o histórico familiar, o quão ativo você é, o quanto ingere de bebidas alcoólicas, o histórico de ganho de peso e quantas vezes você já tentou perder peso. Sabendo o tamanho de sua cintura com o Índice de Massa Corpórea (IMC) o médico poderá determinar seu risco de desenvolver outras doenças.

Pensamento para o Dia 17/10/2009


“Aquele que pensa no Senhor com devoção pode superar qualquer tipo de conseqüências de ações passadas (Karma). Com a graça do Senhor, cada um pode experimentar até mesmo a bem-aventurança, que não pode ser alcançada de outro modo. Não duvide do benefício da prática espiritual (Sadhana). A inabalável devoção (Bhakti) conquistará a graça do Senhor. Se toda a fé for sempre depositada no Senhor, por que Ele deveria negar-lhe Sua graça? Geralmente os homens não confiam totalmente e firmemente no Senhor. A fé é produto de paz e paciência, não de precipitação e pressa.”
Sathya Sai Baba

Paradoxo do Nosso Tempo / George Carlin


Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 16/10/2009


“O peregrino deve atravessar e ultrapassar os extensos desertos dos desejos mundanos, superar os crescimentos excessivos, densos e sujos de raiva e ódio, e transpor os despenhadeiros do ego e da malícia, de modo que possa relaxar nos pastos verdes e exuberantes da harmonia e do amor. Assim, tendo se tornado mestre de seus inimigos internos, ele deve descansar no silêncio de seu próprio coração, com todas as agitações de seu interior apaziguadas. Quando o buscador está, dessa maneira, fixo na serenidade tranqüila de sua consciência profunda, a chama do despertar acende-se nele. Nesse momento, o buscador compreende que é uno com o Universo, que ele é o Indivisível Brahman.”

Sathya Sai Baba

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA DO PROFESSOR: O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO



Quando...É jovem, não tem experiência.É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um coitado.Tem automóvel, chora de barriga cheia.

Fala em voz alta, vive gritando.Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um Caxias.Precisa faltar, é "turista".

Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.Não brinca com a turma, é um chato.

Chama à atenção, é um grosso.Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.A prova é curta, tira as chances dos alunos.

Escreve muito, não explica.Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.Fala a língua do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.O aluno é aprovado, deu mole.

É, o professor está sempre errado mas,se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Autor desconhecido

Pensamento para o Dia 15/10/2009


“Conhecimento (Jnana) não significa mera familiaridade com livros ou conhecimento mundano. Somente aquele que reconheceu que o individual não é distinto do universal é um verdadeiro homem de sabedoria (Jnani). A verdadeira sabedoria consiste na consciência da unidade do indivíduo e do Todo (Samashti). Como pode um homem que não está consciente de sua humanidade reconhecer a Divindade dentro dele? Portanto, o primeiro requisito é o reconhecimento, por todos, de sua essência humana.”
Sathya Sai Baba

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

FÁCIL É NEGAR A EXISTÊNCIA DE DEUS: DIFÍCIL É EXPERIENCIAR A CONSCIÊNCIA CÓSMICA DE DEUS


Acreditamos que crescendo e acumulando conhecimentos no limite a natureza humana saltará e transcenderá para uma nova e inédita cosmovisão. Essa visão é inadequada. A razão está para o tempo assim como a não-razão (crescimento simétrico) está para a eternidade (não-tempo). A eternidade é uma supressão total do tempo e não o seu crescimento. Em outras palavras, a eternidade é uma "morte" do tempo. O verdadeiro caminho não é subir, mas descer (controlar sua energia) no poder da razão e do desejo.
A fronteira entre a razão e a não-razão é um "zero existencial". Se o crescimento racional é o lado positivo, então o crescimento simétrico é o lado negativo. E vice-versa. Se estamos valorizando a razão, como fazer para transcender? Certamente que não é negando racionalmente a força da razão, mas transformando o seu impulso e dando um novo (simétrico) sentido ao seu poder. Ou seja, não é negando a razão usando a razão, mas fazendo com que essa força retorne a sua origem no ponto "zero"de equilíbrio. A força da razão sempre está apontando para um único sentido de compreensão. Mesmo que ela esteja falando de mundos invizíveis sagrados. A razão é uma forma de energia independente da "cor" que atribuímos a ela. Ela pode ser de natureza-cor filosófica, religiosa, econômica, sociológica, astrológica, psicológica, etc. Somente transcendemos a razão através de uma força simétrica que suprime o poder de recepção dos sentidos e o poder de processamento da mente objetiva. É o "negar a si mesmo" de Jesus Cristo.

A sociedade seria dentro desse contexto uma floresta constituída, portanto, de diversas árvores de características diferentes. O que está acontecendo atualmente é que essa floresta tem pontos ou focos de matas aparentemente bem tratadas externamente, mas que numa análise mais cuidadosa veremos que estão totalmente corroídas em suas raízes. Essa problemática tende aumentar se medidas corretas não forem tomadas para frear a força expansionista da razão. Creio que esse problema somente poderia ser resolvido com uma aproximação da cultura e do saber tradicional oriental. É preciso que uma nova e transformadora maneira de agir (num sentido e contexto bem amplo) no mundo e na vida moderna se faça com mais intensidade e amplitude para que de fato retornemos ao ponto de equilíbrio ("zero existencial") e de harmonia. Caso isso não aconteça certamente a vida nas sociedades modernas tenderá a degradar-se. E isso acontecerá mesmo que haja uma expansão econômica. Isto porque a expansão econômica é um resultado e, portanto, um reflexo também do crescimento da razão. Não creio que mudando a qualidade da razão esse problema vai ser resolvido. Não creio que a mudança de um modo racional instrumental para um modo racional razoável (ou outra designação) vai de fato resolver essa questão existencial humana (é uma aproximação, mas não é uma solução). O cerne da questão está entre a razão e a não-razão ( e também entre o desejo e o não-desejo). E não entre uma forma e outra de razão (ou de desejo).

O verdadeiro caminho da consciência é um caminho de "reconnaissance". Ou seja, um processo de reconhecimento do limite da razão e do desejo humano. E aqui "reconhecimento" significa o ato de re-nascer (re-naissance) com uma nova visão. Pois, na língua francesa conhecimento é "connaissance": "con" (com) + "naissance" (nascer). Nesse sentido, o renascimento do homem significa um esforço permanente de reconhecimento de seu próprio limite de compreensão em si mesmo. No limite desse esforço de reconhecimento a gratidão é o passo decisivo para o homem reencontrar a sua natureza divina. A devoção é uma conseqüência dessa gratidão desmedida.

Estamos há dois mil anos de distância da visão dessa grande descoberta e reconhecimento. Acho que não levamos muito a sério essa descoberta que o nosso mestre Jesus Cristo fez e nos apontou – nos desviamos do Caminho! Usamos a sua imagem e palavras, mas não agimos como ele de fato gostaria que fizéssemos: o seu Caminho ou Método. Ele nos salvou da ignorância eterna porque descobriu magistralmente esses dois caminhos: o da razão e o da não-razão. Se de fato queremos seguir Jesus Cristo (ou outro método transcendental) temos que aprender também a "negar a nossa própria razão e o nosso próprio desejo". A natureza somente reage com uma ação adequada. Sem ação não se tem transformação. Não tenho dúvidas quanto a isso. Eu sei que isso é para muitos uma missão quase impossível. É impossível para aqueles que não sabem o poder, de autotransformação, da fé que têm dentro de si mesmos. E também porque não sabem quanto é belo e maravilhoso o nascimento existencial no encontro do verdadeiro Amor de Deus. Se soubessem...Hummm!!!!!!!

“All you need is love” (Lennon/MaCartney) – Porque Amor é Deus!

Pois, todo nascimento é um encontro. Na natureza humana temos o encontro do homem com a mulher. O desejo do homem de encontrar o Amor na mulher desejada. O homem se dá nesse encontro e a mulher retribui também se dando num êxtase gostoso. O desejo cresce até o seu limite máximo no orgasmo. Um querendo transcender no encontro com o outro. A beleza do encontro dá a direção do Amor. Os corpos se entrelaçam procurando uma nova combinação e união. Os sentidos são ativados. E os sentimentos reflorescem. Só movimento e ternura. E exaltação. O homem se torna quase um deus e a mulher quase uma deusa. E de repente a ejaculação e o orgasmo. Nesse momento, um fenômeno dá sentido aquele frenesi de gestos incalculados. Enquanto os corpos se abraçam gemendo de êxtase num outro plano, minúsculos seres (espermatozóides) são lançados numa corrida louca em busca de um encontro também. O espermatozóide é a semente da “árvore” que busca o lugar específico para "morrer" e nascer de novo.

Olhando a partir desse universo minúsculo dos espermatozóides podemos entender o universo humano. A vida humana é semelhante à corrida louca dos espermatozóides querendo encontrar um outro corpúsculo ou célula no interior do ovário. E no encontro acontece uma "morte" e um nascimento: a semente "morre" para nascer a árvore. Todos querem encontrar o lugar (ovário) do Amor Divino. E nesse encontro nascerem numa nova dimensão de vida existencial. Mas, nem todos alcançarão ao mesmo tempo essa façanha de renascer em vida. Muitos padecerão cansados ou perdidos no meio do caminho. Somente aquele que for mais hábil (em si mesmo), mais sensível e mais persistente durante a corrida conseguirá esse objetivo transcendental. É a lei cósmica do nascimento. O que está em cima está em baixo. O que está fora está dentro também. E cada ejaculada humana é uma nova corrida em direção a um segundo nascimento. A cada êxtase humano uma nova vida pode estar sendo gerada. E assim também ocorre com o plano Divino. Pois, a cada exaltação-contemplação de Deus uma segunda vida pode estar sendo gerada na dimensão ontológica Divina. E isso somente ocorre quando há um encontro entre naturezas do "espermatozóide-humano" com o "óvulo Divino". E o êxtase é o sinal de que houve um encontro verdadeiro e profundo, ou seja, uma Alteridade. É o sinal do Amor Divino. E é inconfundível. Ele é belo. É sublime. E majestoso. O que seria da vida sem o êxtase do Gozo Divino? Seria fria e árida. Não teria sentido. O êxtase é a marca do Amor tanto humano quanto Divino. E no plano Divino ele é extremamente belo. Creio que a palavra ‘belo” ainda é pouco para expressar o conteúdo desse Amor maior (incomparável!).

A vida moderna vem projetando para fora essa corrida louca dos pequeninos espermatozóides. Estamos todos no meio de uma corrida sem sabermos a direção exata do ovário Divino. Somente alguns seres "humanos-espermatozóides" sabem, porque aprenderam a direção correta. A grande maioria ignora completamente. E o que vai acontecer? Muitos caminharão para o lado errado e em conseqüência disso se chocarão entre si ou serão atropelados pela multidão desorientada e descrente do Caminho Verdadeiro. Os sinais disso podem ser percebidos no espaço cotidiano da vida agitada, acelerada e desorientada: guerras, doenças, misérias, violências, sofrimentos, corrupção, destruição, confusão, competição sem sentido, etc. Há dois mil anos o mestre Jesus Cristo tentou alertar às gerações futuras o que iria ocorrer sem o Amor Divino. Vejamos o que ele disse (em relação a sua volta - que simboliza a volta do Amor Divino):
“Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; ... se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome e terremotos em vários lugares;... levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Mateus 24:6-13.
A vida humana precisa desse encontro Divino para permanecer viva e criativa. E o que vemos atualmente? Os esforços humanos são tais que a profecia de Jesus novamente se confirmará. Pois, sem o Amor de Deus não acontece o segundo nascimento. E sendo assim nada frutifica nesse chão racional da vida moderna. A vida deveria ser encarada com mais sutileza e propriedade, mas o ser humano não consegue perceber a vida que vai além de suas conquistas puramente materiais. Todo o nosso esforço é feito sem o Norte ou sentido correto do Amor Divino. E assim nos chocamos uns contra os outros. Daí o caos, a morte, a dor, o sofrimento, a solidão, o niilismo, a incerteza, o medo, a desorientação, a confusão, o conflito, a rejeição e a escuridão da visão. Se todos os homens e mulheres se esforçassem em seguir o caminho do Amor Divino compreenderiam em si mesmos a lei do nascimento: Amor somente Amor Constrói porque é a Lei de Deus para todos durante a eternidade do Ser Livre e Feliz.
Aquieta-te, pois a paz é a referência do caminho interior. A fé é a bússola, o desprendimento é o passo certo e a devoção a Deus é a tua resposta ao grande chamado Dele. Não esmoreça, nunca! O caminho é estreito, mas existe.
"Ele me advertiu que entre os adultos, muito poucos me entenderiam, porque para eles era mais fácil acreditar no terrível do que no maravilhoso. Para evitar problemas ele me recomendou que dissesse que tudo era uma fantasia, uma história para crianças. Eu vou obedecer-lhe ISTO É UMA HISTÓRIA" - Enrique Barrios (Ami: O menino das estrelas).
Um dos mistérios mais fantásticos que descobri durante esse processo de crise de identidade foi a sutil relação entre energia e consciência (humana e cósmica de Deus).

"Para se amar as coisas da Terra precisamos conhecê-la. E para conhecer as coisas do céu precisamos Amá-la" - Pascal.

Pensamento para o Dia 14/10/2009


“O corpo e a mente são intimamente interligados e vitais para a evolução do homem. Um homem integral é aquele que possui uma mente pura e um corpo saudável. O corpo deve, certamente, ser nutrido e protegido, mas nenhum apego deve ser desenvolvido em relação a ele. O Atma, no interior do corpo, é o fundamental. Enquanto o corpo está destinado a perecer algum dia, o Atma é eterno. Um corpo saudável e uma mente pura, unidos, fornecem a verdadeira beleza (Lavanya). A verdadeira beleza é aquela do caráter, e não a do corpo. É essa verdadeira beleza que dá à pessoa uma expressão de juventude e bem-aventurança eternas.”
Sathya Sai Baba

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 13/10/2009


“Mantenha este pensamento em sua mente: ‘Eu não sou um simples ser humano, eu sou a personificação da Divindade’. Tenha essa convicção fixada em sua mente e você perceberá essa verdade. É dito: ‘O conhecedor de Brahman (Deus) torna-se, verdadeiramente, Brahman’ (Brahmavid Brahmaiva Bhavathi). Se você se percebe como Divino, você se torna Divino. Se você se considera um ser humano, você permanecerá assim. Embora sua forma seja a de um ser humano, há o princípio do Atma em você. Para reconhecer esse Atma, você precisa manter seu coração puro e livre de negatividade.”
Sathya Sai Baba

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 12/10/2009


“O som é o primeiro atributo de Deus. Os cânticos dos Vedas constituem Deus na forma do som (Naadha Brahman) e são altamente potentes. Mesmo se você não puder cantar os Vedas, a simples escuta da recitação dos Vedas é capaz de purificar sua mente e eleva-lo a um nível mais alto. Embora a criança não conheça o significado das canções de ninar cantadas por sua mãe, ela é induzida a dormir ao escutar a música. Similarmente, ouvir o canto dos Vedas com plena atenção lhe conferirá imenso benefício. Você pode imaginar, então, a magnitude da bem-aventurança que alcançará se refletir sobre seus ensinamentos e os praticar em sua vida.”
Sathya Sai Baba

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 06/10/2009


“Você não necessita ir a parte alguma para procurar Deus. A Divindade está dentro de você. Assim como existem vários membros no corpo que são mantidos vivos por um único coração, o mesmo Deus é a força-vital para todos os seres. O universo inteiro é o reflexo do Ser Supremo. A visão (Dhrishti) determina sua percepção da Criação (Shrishti). Quando você olha o mundo através de lentes coloridas, você verá tudo com a cor das lentes que estiver usando. Você deveria considerar o que quer que aconteça como um presente de Deus. Amor é Deus. Viva em Amor. Essa é a maneira adequada de adorar Deus.”
Sathya Sai Baba

domingo, 4 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 04/10/2009


“Todos deveriam reconhecer a unidade do princípio do Atma que existe em todos os seres. A boa companhia (Satsang) é essencial para entender essa unidade. Boa companhia não quer dizer associação com pessoas boas, devotos ou aspirantes espirituais. As pessoas reúnem-se em tais congregações e acreditam que estão em boa companhia. Mas esse não é o verdadeiro sentido do termo Satsang, porque as pessoas que você pensa serem boas podem se tornar, um tempo depois, más. Elas estão destinadas a mudar. Como tal associação temporária pode conferir felicidade duradoura? ‘Sath’ é aquilo que é invariável em todos os três períodos de tempo: passado, presente e futuro. O termo refere-se ao princípio do Atma. Viver sempre na companhia de Deus é a verdadeira boa companhia.”
Sathya Sai Baba

sábado, 3 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 03/10/2009


“O homem é o depósito de cada mineral, metal e energia que a Terra contém. Ele possui as energias elétrica, magnética e muitas outras formas de energia. Lamentavelmente, o homem não compreende isso. Existe a imensa força da Divindade latente nele que o capacita a fazer qualquer coisa que estabeleça em sua mente. As várias realizações humanas são simples vislumbres do extenso potencial que está latente no homem. Tudo o que ele necessita é ter a vontade e a determinação para realizar esta força e este potencial.”
Sathya Sai Baba

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensamento para o Dia 02/10/2009


“A educação deveria estar divorciada dos empregos. Seu propósito deveria ser a aquisição do conhecimento mais elevado (Vijnana). Esse é o conceito sustentado pela cultura da Índia (Bharathiya). Os estudantes só se tornarão cidadãos ideais do país quando desenvolverem autoconfiança e o sentimento de unidade espiritual. Desenvolvam o espírito de sacrifício e tornem-se os defensores da integridade e da honra do país. Vocês devem esforçar-se para promover o bem-estar da sociedade. Evitem idéias de ‘eu’ e ‘meu’. Vocês, então, se tornarão unos com o Divino. Quando se identificarem com todos, vocês obterão alegria infinita.”
Sathya Sai Baba

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

BANHO DE BACTÉRIAS - YAHOO


(http://br.noticias.yahoo.com/s/01102009/25/entretenimento-banho-bacterias.html)

Qui, 01 Out, 02h12

Por Agência Fapesp

Os chuveiros domésticos oferecem um ambiente propício para a proliferação de micróbios potencialmente patogênicos, que podem ser inalados na forma de partículas suspensas, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado (UC) em Boulder, nos Estados Unidos.

A pesquisa concluiu que cerca de 30% dos chuveiros analisados abrigava níveis consideráveis de Mycobacterium avium, ligada a doenças pulmonares. O patógeno contamina com mais frequência pessoas com sistemas imunológicos comprometidos e, eventualmente, pode infectar também pessoas saudáveis. De acordo com o autor principal do estudo, Norman Pace, professor do Departamento de Biologia Molecular, Celular e de Desenvolvimento da UC, os cientistas analisaram cerca de 50 chuveiros de nove cidades em sete estados norte-americanos.

Não é surpreendente encontrar patógenos em águas da rede pública, de acordo com Pace, mas os pesquisadores descobriram que algumas das bactérias se aglutinam, formando um "biofilme" viscoso que adere ao interior dos chuveiros, em uma concentração mais de 100 vezes maior que a encontrada na água encanada. "Quando a pessoa liga o chuveiro e recebe um jato de água, provavelmente está levando também uma carga particularmente elevada de Mycobacterium avium, que pode não ser muito saudável", disse Pace. O estudo é parte de um esforço maior de sua equipe, cujo objetivo é avaliar a microbiologia dos ambientes internos, com apoio da Fundação Alfred P. Sloan.

Outra pesquisa realizada pelo Hospital Nacional Judaico, em Denver, indicou que houve um crescimento nos Estados Unidos, nas últimas décadas, de infecções pulmonares relacionadas a espécies de bactérias não ligadas à tuberculose, como a Mycobacterium avium. Segundo os autores, esse crescimento pode estar ligado ao fato de a população do país ter passado a utilizar mais o chuveiro e menos a banheira. "A água que jorra do chuveiro pode distribuir gotículas recheadas de patógenos que ficam suspensos no ar e podem ser facilmente inalados, penetrando nas partes mais profundas dos pulmões", afirmou Pace.

Os sintomas da doença pulmonar causada pelo M. avium, segundo o estudo, podem incluir cansaço, tosse seca persistente, falta de ar, fraqueza e sensação geral de mal-estar. "Pessoas com o sistema imunológico comprometido, como mulheres grávidas, idosos e aqueles que estão lutando contra outras doenças, são mais propensas a tais sintomas", disse.

DE OLHO NA ÁGUA

Embora os cientistas tenham tentado testar a presença de patógenos nos chuveiros por meio de cultura de células, essa técnica é incapaz, segundo Pace, de detectar 99,9% das espécies de bactérias presentes em um determinado ambiente.

Uma técnica de genética molecular desenvolvida pelo grupo do pesquisador na década de 1990 permitiu a retirada de amostras diretamente dos chuveiros, isolando o DNA e amplificando-o com utilização da reação em cadeia da polimerase, a fim de determinar as sequências de genes presentes, possibilitando a identificação de tipos de patógenos específicos."Houve alguns precedentes que indicavam que os chuveiros podiam gerar alguma preocupação, mas até esse estudo, não sabíamos o quanto o problema podia ser relevante", disse Pace.

Durante as primeiras fases da pesquisa, a equipe testou chuveiros em pequenas cidades, muitas das quais estava usando água de poço e não encanada. "Inicialmente, achamos que os níveis de patógenos detectados nos chuveiros se deviam a isso. Mas, quando começamos a trabalhar os dados de Nova York, vimos uma grande quantidade de M. avium e o estudo foi revigorado", disse.

Além da técnica de coleta de amostras do chuveiro, a equipe utilizou outro processo: várias duchas foram partidas em pedaços pequenos, que foram revestidos de ouro. Um corante fluorescente foi usado para marcar as superfícies e, com um microscópio eletrônico de varredura, os pesquisadores puderam observar as superfícies em detalhe.

Apesar dos resultados, Pace ressalta que provavelmente não é perigoso utilizar chuveiros para tomar banho, contanto que o sistema imune da pessoa não esteja comprometido de alguma maneira. Segundo ele, como os chuveiros de plástico apresentam uma carga maior de patógenos, os chuveiros de metal podem ser uma boa alternativa. "Há lições a serem aprendidas aqui em termos de como controlar a água e lidar com ela. O monitoramento da água é muitas vezes arcaico. Já existem ferramentas para fazê-lo com mais precisão, de forma mais barata que a utilizada hoje em dia", disse.