porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

sábado, 26 de janeiro de 2008

O SALTO DE CONSCIÊNCIA: A LUZ HUMANA-DIVINA



“Procure colocar sua atenção em tudo o que a vida lhe proporciona...A maravilha está em cada instante...Tente sentir, perceber, em lugar de pensar. O sentido profundo da vida está além do pensamento...Sabe, Pedrinho, a vida é um conto de fadas feito realidade... é um dom maravilhoso que Deus lhe brinda... porque Deus o ama...” (Enrique Barrios – AMI: O MENINO DAS ESTRELAS).

O que vocês vão ler agora é uma verdade para poucos e uma fantasia para muitos. Mas, se tua mente não consegue conceber essa realidade, não force a sua natureza, acredite que é apenas uma história, um conto. Mas, de fato aconteceu...
Certa vez um homem durante uma crise existencial foi levado, não se sabe como, a ficar atento ao seu próprio processo de criação da consciência. Assim, permaneceu durante meses numa batalha interior de quase vinte quatro horas atento a todos os pensamentos e sentimentos. O processo pelo qual passava não lhe dava chance de retornar ou abandonar o esforço que empregava para se manter lucido e consciente de sua própria consciência. Essa batalha era de vida ou morte. Mas, não era a vida e a morte do corpo físico, mas de sua própria consciência. Esse homem estava experimentando um fenômeno raro de morrer em vida para renascer em vida também. Mas, ele não sabia de nada quando estava durante o processo. Ele só sabia que estava experimentando algo inédito porém antigo para uma pequena minoria que já havia passado por essa experiência. Quando o processo se iniciou ele foi avisado que passaria por uma metanóia na consciência. A sua intuição levou-o para frente do espelho e lhe perguntou: “como você quer passar pelo processo, consciente ou inconsciente?”. É claro, que ele respondeu: “Inconsciente”. O que a intuição lhe respondeu através de sua própria boca: “Não! Você vai presenciar tudo”. E assim, a partir desse dia uma voz sutil foi lhe guiando os passos para a grande metanóia do ser. A cada dia que passava foi permitido a ele perceber o que nunca havia visto em lugar nenhum: a manifestação psicológica de sua própria natureza humana! Um novo sentido lhe foi dado para operar o milagre de enxergar o que estava mais perto e ao mesmo tempo mais longe dele: Ele mesmo! E não havia possibilidade dele fugir desse processo. A sua natureza interior deu-lhe o poder de ver além da visão psicológica. Ele enxergava as suas próprias deficiências humanas sem precisar consultar nenhum especialista externo – nenhum psicólogo ou guru. A nova visão era clara e profunda. Por vários meses conviveu com a dualidade de ser passado e ser um novo presente em si mesmo. Em outras palavras, ele permaneceu num processo de viver duas vidas e duas consciências simultâneamente: a antiga e a nova. Por vários meses, ele se viu numa travessia de transformação existencial paradoxal: a consciência velha não havia acabado e a consciência nova não havia de todo nascida. Então, ele se perguntou inúmeras vezes: “quem sou eu?”. Ele era o passado que não havia morrido e era também um futuro que não havia nascido. O presente era o conflito e a crise de identidade. Por mais que ele tentasse buscar respostas externas, poucos eram aqueles que podiam de fato explicar o que estava de fato lhe acontecendo. Assim, não teve outra saída senão buscar auxílio na sua própria consciência intuitiva. De modo que, solitário com sua condição humana percebeu que a natureza criadora de tudo estava lhe provando e dando lhe uma oportunidade para saltar e crescer. Imbuído dessa percepção aceitou o desafio da natureza no processo de transformação do lagarto-homem para a mariposa-novo-homem. Mas, mesmo assim se debateu a cada instante da transformação para não deixar sucumbir a sua realidade que havia construído a duras penas pela experiência cotidiana do chão humano. Entretanto, ele sabia de antemão que nada poderia impedir a ordem suprema e soberana de transformação e criação da natureza. Um poder superior – muito superior! – estava ordenando aquele processo de morte e nascimento de uma nova consciência. Estava escrito em algum lugar: decifra-me ou eu te devoro – É preciso nascer e morrer em vida! Resistir a grande metanóia era o caminho da loucura. E foi o que quase aconteceu. Ele esteve a beira da loucura, mas por “sorte” foi salvo num momento espetacular pela própria natureza que havia lhe jogado naquela bela e terrível experiência de transformação de si mesmo. Era um salto no escuro! A luz era o outro lado após o salto no escuro. E o salto era também uma morte existencial. E o medo da morte cultural-concreta perseguiu-o durante um ano seguido. A cada dia desse período teve que enfrentar o medo da morte. Uma morte anunciada pela própria intuição! Por várias vezes, sozinho em seu pequeno apartamento desejou ver a morte frente-a-frente pois não suportava o medo que possuía dela. Que batalha – o homem ter enfrentar as suas próprias criações inconscientes! Um caminho solitário, porém com muita fé. A fé era a amiga e companheira dos seus momentos mais difíceis. E sem ela o abismo era uma queda inevitável – a fé é uma confiança nos valores de uma consciência cósmica cheia de ternura, bondade e compaixão. A dúvida é um atalho para lugar nenhum da realidade comum dos homens em crise. Mas, a natureza mãe de todas as transformações e criações não deixou de concluir a sua obra divina nesse homem. E num dia – agosto de 1988 - esse homem em conflito consigo mesmo experimentou a unidade na universalidade cósmica (o TAO dos orientais): o mais fantástico dos fenômenos que a Terra jamais experimentou em todos os tempos - a Luz do Amor Matriz Divino! Esse homem da história SOU EU! Concluindo...existe uma FONTE DE LUZ em nós. Porque...
"Existe em nós alguma coisa que pode existir sem nós e existirá depois de nós; alguma coisa que antes de nós não tinha história e que não se pode dizer como em nós entrou"
(Sir Thomas Browne)
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – e-mail: bernardomelga10@hotmail.com

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