porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A Liberdade no vôo do ser: Chega de poder ideológico sem visão !



A sociedade moderna se intitula como sendo a rainha da liberdade. Os países ditos democráticos se dizem livres para planejarem, organizarem e executarem o plano diretor de seus projetos sociais, políticos e econômicos. Vivemos num mundo veloz e acelerado. A cada dia que passa sabemos menos o que acontece a nossa volta. São tantas as mudanças nas decisões distantes que não sabemos os impactos e que próximas decisões de fato devemos tomar hoje. A parte se perde num todo veloz, dinâmico e em transformação. O dia de amanhã é uma incógnita que temos que contar na equação do tempo linear. O ontem já se foi agora e o amanhã é aqui sem percebermos o sentido de sua orientação. A terra gira sob o seu próprio eixo invisível: o homem gira em torno de sua capacidade de percepção indefinida. Tudo gira e tudo vibra num encadeamento sem fim. O sentido de valor final se confunde e nos confunde na grande maré de ondas de trabalho, produção e consumo. Acordamos com as buzinas dos carros e vamos dormir com a sensação de que o amanhã não será nada diferente e assim nada mudará de fato. Então, nos questionamos: será que podemos mudar o eixo das realizações e valores materiais? Em princípio desejamos romper com o antigo para construirmos o novo. Mas, logo somos assaltados por impulsos de acomodação e nos sentimos presos à cultura como a raíz da árvore nas entranhas da terra; como a mosca que cada vez mais se enrola na teia da aranha. Somos seres da terra e dela precisamos para sobreviver. O céu nos convida para a beleza do infinito desconhecido. Saimos com naves inteligentes pelo cosmo para sondar a vida além dessa vida terrena. Será que existe um mundo melhor do que esse? Se existe aonde encontrá-lo? Em que direção no infinito devemos buscar? A busca humana não tem fim. O que queremos descobrir: novas terras, novos espaços, novas fronteiras, novas verdades? O que precisamos de fato reconhecer? Já não basta sermos dotados de inteligência e sensibilidade? O que queremos acrescentar ao nosso modo de ver e ser? Um vazio bate em nosso ser, um buraco negro se abre em nosso peito. Nos sentimos sós; nos sentimos uma partícula numa dança de átomos na construção quântica da vida. A posição e a certeza da velocidade de nossa trajetória errante nos são proibidas: uma ou outra. Conhecemos aquilo que queremos conhecer; vemos aquilo que queremos ver; descobrimos aquilo que queremos descobrir. A realidade não nos é dada, mas permitida escolher. O que escolhermos, seremos. Não existe padrão, não existe modelo, não existe fórmula, não existe mapa. Então, caimos em si: Não existe vida sem liberdade! Não existe igualdade sem unidade! Ó natureza criadora porque somos tão complexos e indeterminantes! Enraizar a vida na terra material ou transcender numa morte da consciência (metanóia) em direção ao céu imaterial? Então, vem a luta, o conflito e a crise interior. E na crise o risco e a oportunidade de se reconhecer como parte fundamental de uma verdade e um propósito cósmico. A vida não é uma noite tenebrosa, mas um novo amanhecer de verdades jamais ditas ou reveladas. É preciso voar mais Alto, e lutar menos, para ver mais longe e compreender a crise desse mundo. Pois, segundo Richard BACH: "Você conhece o provérbio, que é bem verdade: "Vê mais longe a gaivota que voa mais alto". As gaivotas que você deixou estão no solo, gritando e lutando umas com as outras. Estão a mil e quinhentos quilômetros do paraíso, e você diz que lhes quer mostrar o paraíso, de onde estão! Fernão, elas nem vêem a própria ponta das asas!" (Fernão Capelo Gaivota, p.101-102). Chega de poder ideológico sem visão! Queremos viver, amar e encontrar a paz do coração. Pois, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.Prof. Bernardo Melgaço da Silva

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