“Tudo passará, mas minhas palavras não passarão” – Jesus Cristo
Que mundo estamos criando, ou melhor ainda, que mundo desejamos construir? Tarefa difícil para qualquer um saber o rumo que estamos dando em nosso processo de criação humana. Estamos num grande e fantástico processo de inserção, adaptação e criação de uma realidade extremamente assombrosa. E na maioria do nosso tempo desocupado não nos damos conta o que de fato está acontecendo nessa realidade que se transforma, transmuta e se expande na direção de um imenso campo de possibilidades infinitas totalmente imprevisíveis e desconhecidas. Somos navegantes cósmicos em busca de um novo mundo de realização, evolução e conquistas. E nessa viagem perdemos o sentido, a orientação e o propósito do destino chamado vida. Os sinais dessa situação, de perda de consciência, podemos constatar com perplexidade quando se pergunta: qual é o propósito e sentido da vida? Poucos conseguem responder o enigma de estar consciente num mundo em construção e destruição – transformação dinâmica, cósmica e complexa! O ato de viver se torna um enigma, pois nada sabemos a respeito do que iremos encontrar lá na frente dessa viagem desconhecida. Sabemos aquilo que registramos num documento escrito por todos num processo coletivo de interpretação e codificação que denominamos de HISTÓRIA e CIÊNCIA. O passado é o tempo-espaço deixado para trás onde somente tomamos ciência do que foi feito, segundo a nossa ótica de viajante cósmico, mas não o que de fato foi ou é em si mesmo. Ser e fazer, paradoxalmente, se conectam e se desconectam no movimento super-dinâmico da grande obra-prima da vida criadora.
Somos e fazemos a vida num processo de construção ad infinitum. Lutamos, matamos, morremos, sofremos, amamos e fazemos coisas, objetos, artefatos de guerra, artefatos ideológicos, mecanismos sutis de dominação ideológica e psicológica etc. Acreditamos e desacreditamos, confiamos e desconfiamos, abrimos e fechamos nossos corações, enfim fazemos um mundo acontecer onde parte desse mundo controla e a outra parte é controlada. Exploramos e somos explorados por nossas convicções, ciências, filosofias, ideologias e religiões. Nada se mantém sustentável, tudo é provisório, efêmero e superficial. A essência se torna invisível num mundo onde a aparência é o foco ou centro de referência do que somos virtualmente e momentaneamente. A nossa identidade predominante é produto da nossa consciência comum como viajantes desorientados numa realidade que transcende a nossa capacidade de compreensão.
Partículas cósmicas nos atravessam, mas não vemos. Campos de energia nos envolvem, e nada sentimos. Mundos nos circundam e nada nos é perceptível. Deus nos aborda, e nada co-respondemos. Somos, portanto, uma gota de conhecimento tangível num oceano desconhecido intangível. O que é fundamento permanece e se eterniza como uma jóia preciosa que não perde – nunca1 – o seu brilho e valor, mas o que é circunstancial e temporal passa e morre na escuridão de sua desorientação ou entropia cósmica. É a lei da vida cósmica: somos criadores e devemos pagar um alto preço para a evolução de si mesmo! Por isso, não espere que lhe digam o que fazer – faça a sua evolução “aconte-Ser” aprendendo a escutar a si mesmo (intuição)!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaço@hotmail.com
Que mundo estamos criando, ou melhor ainda, que mundo desejamos construir? Tarefa difícil para qualquer um saber o rumo que estamos dando em nosso processo de criação humana. Estamos num grande e fantástico processo de inserção, adaptação e criação de uma realidade extremamente assombrosa. E na maioria do nosso tempo desocupado não nos damos conta o que de fato está acontecendo nessa realidade que se transforma, transmuta e se expande na direção de um imenso campo de possibilidades infinitas totalmente imprevisíveis e desconhecidas. Somos navegantes cósmicos em busca de um novo mundo de realização, evolução e conquistas. E nessa viagem perdemos o sentido, a orientação e o propósito do destino chamado vida. Os sinais dessa situação, de perda de consciência, podemos constatar com perplexidade quando se pergunta: qual é o propósito e sentido da vida? Poucos conseguem responder o enigma de estar consciente num mundo em construção e destruição – transformação dinâmica, cósmica e complexa! O ato de viver se torna um enigma, pois nada sabemos a respeito do que iremos encontrar lá na frente dessa viagem desconhecida. Sabemos aquilo que registramos num documento escrito por todos num processo coletivo de interpretação e codificação que denominamos de HISTÓRIA e CIÊNCIA. O passado é o tempo-espaço deixado para trás onde somente tomamos ciência do que foi feito, segundo a nossa ótica de viajante cósmico, mas não o que de fato foi ou é em si mesmo. Ser e fazer, paradoxalmente, se conectam e se desconectam no movimento super-dinâmico da grande obra-prima da vida criadora.
Somos e fazemos a vida num processo de construção ad infinitum. Lutamos, matamos, morremos, sofremos, amamos e fazemos coisas, objetos, artefatos de guerra, artefatos ideológicos, mecanismos sutis de dominação ideológica e psicológica etc. Acreditamos e desacreditamos, confiamos e desconfiamos, abrimos e fechamos nossos corações, enfim fazemos um mundo acontecer onde parte desse mundo controla e a outra parte é controlada. Exploramos e somos explorados por nossas convicções, ciências, filosofias, ideologias e religiões. Nada se mantém sustentável, tudo é provisório, efêmero e superficial. A essência se torna invisível num mundo onde a aparência é o foco ou centro de referência do que somos virtualmente e momentaneamente. A nossa identidade predominante é produto da nossa consciência comum como viajantes desorientados numa realidade que transcende a nossa capacidade de compreensão.
Partículas cósmicas nos atravessam, mas não vemos. Campos de energia nos envolvem, e nada sentimos. Mundos nos circundam e nada nos é perceptível. Deus nos aborda, e nada co-respondemos. Somos, portanto, uma gota de conhecimento tangível num oceano desconhecido intangível. O que é fundamento permanece e se eterniza como uma jóia preciosa que não perde – nunca1 – o seu brilho e valor, mas o que é circunstancial e temporal passa e morre na escuridão de sua desorientação ou entropia cósmica. É a lei da vida cósmica: somos criadores e devemos pagar um alto preço para a evolução de si mesmo! Por isso, não espere que lhe digam o que fazer – faça a sua evolução “aconte-Ser” aprendendo a escutar a si mesmo (intuição)!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaço@hotmail.com