porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 52... CAPITULO 7

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 52... CAPITULO 7 ... A TRÍADE SABER-SER-SERVIR PARTE IV FINAL DA TESE DE DOUTORADO..obs.: Prezados leitores quem quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE 1, 2, 3, ...”n”)....por favor visite o site no link http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/ .ou o site Educação Para o Terceiro Milênio ver link... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio Obrigado... Namastê! “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “O Humano e Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva “A busca da felicidade, é a mesma busca da verdadeira identidade de quem somos nós!” Bernardo Melgaço da Silva “O medo humano é decorrente da falta de fé em Deus. Assim, quando adquirimos a fé em Deus de forma inabalável junto com a fé vem também a coragem, a prudência e a humildade. Por isso, o problema humano se torna um problema divino: a fé pura incondicional de Deus.” Bernardo Melgaço da Silva “Eu Sou a Poderosa Presença Divina em Ação” HAJA LUZ/PONTE PARA A LIBERDADE "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara"- João 8:32 INTRODUÇÃO “All you need is love” (Lennon/MaCartney) 7.6 CHAKRAS: AS “CHAVES” DO REINO DO CÉU Todo e qualquer princípio da natureza é uma manifestação de uma forma, entre milhões ou bilhões delas, de energia. E qualquer trabalho emprega energia em seu processo de transformação. Seja o trabalho material quanto o trabalho espiritual. Trabalho humano ou não-humano. Assim sendo podemos afirmar que a energia tem uma qualidade de densificação e uma outra de sutilização (para maiores detalhes ver a teoria da Relatividade de Einstein - E = m.c2 ). Em outras palavras, uma qualidade de materialização e outra qualidade de espiritualização. Se trabalhamos com energia é compreensível que queiramos saber aonde se encontra a fonte dessa energia. É uma curiosidade natural. Deve existir algum centro ou núcleo que emana ou gera essa energia. Vejamos o exemplo de um eletricista que vai fazer um conserto nas instalações elétricas de uma hipotética casa ou prédio. Qual é o primeiro procedimento que ele vai procurar logo saber? Certamente que é a localização do quadro de força ou quadro de alimentação de energia. É a partir desse quadro que ele vai começar a operar o seu trabalho de conserto. Esse quadro de alimentação de energia é a referência principal do técnico eletricista. Então o segundo passo é verificar se existe energia no quadro de alimentação, e se existe ele começa a investigar porque essa energia não está chegando no ponto especificado do defeito ou em casos mais graves porque essa energia está em desarmonia (em curto-circuito). O que acontece quando alguém que vai operar uma determinada rede elétrica não sabe ou não foi educado para lhe dar com a rede elétrica? Em outras palavras, o que acontece ou pode acontecer com um eletricista "curioso"? Será que ele vai dar importância as recomendações técnicas de segurança? Será que esse eletricista curioso sabe que existe balanceamento de carga elétrica entre as fases da rede? Certamente que não sabe. Então com toda certeza esse eletricista curioso vai desobedecer todas as normas técnicas de segurança. E além disso é muito provável que ele no decorrer de algum tempo de intervenção nessa rede venha desbalanceá-la completamente. O que vai acontecer com os instrumentos ligados a essa rede? Serão prejudicados. E se algum dia acontecer um incêndio, será que foi por acaso? Muito bem, agora retornemos ao plano das energias sutis humanas. A ignorância a respeito da localização dos “quadros de força” das energias sutis e das normas de segurança no uso dessas energias, aonde refletirá na natureza humana? No corpo e na psique. Esse é o nosso maior problema existencial. O homem moderno ignora por completo esse contexto de energia. Por isso, a ignorância desse homem vem causando sérios danos ao indivíduo e à sociedade. Esses "quadros de força" são conhecidos pelos orientais como centros de energias sutis ou chakras. E o mestre Jesus Cristo apontou para essa questão quando afirmou: “Eu lhe darei as chaves do reino dos céus, e o que você ligar na terra será ligado nos céus, e o que você desligar na terra será desligado nos céus” (apud DUNCAN, 1986, p.114). As “chaves” que Jesus Cristo apontou são os próprios chakras. Existem diversos centros de energias que alimentam as diversas redes de condutores de energia tanto no corpo físico quanto nos diversos corpos não-físicos. Os milhares de fios nervosos espalhados pelo corpo físico é um exemplo bem próximo de nossa realidade objetiva (ver figura-analogia no ANEXO). E se estudarmos com cuidado e com a visão de um especialista de eletricidade poderemos constatar que os nossos quadros de comando industrial são cópias fiéis desse sistema complexo humano formado por uma fonte com suas duas polaridades (positivo e negativo) distribuindo energia para o sistema através desses fios nervosos e não-nervosos (os nadis). Essa fonte no corpo físico é o cérebro humano. O cérebro é uma fonte secundária. Os chakras são os “quadros de força” de alimentação e estão interligados entre si. E formam dessa maneira uma poderosa fonte (principal) de alimentação de consciência bioenergética. Em suma, a fonte principal de consciência bioenergética da natureza humana está relacionada aos chakras. No campo da eletricidade temos os autotransformadores que são equipamentos que transformam valores de tensão por meio do deslocamento de vários "center-tape" (terminais de conexão de energia). Num mesmo enrolamento temos tanto a entrada quanto a saída de tensão. O valor da tensão de saída vai depender do nível do center tape que está ligado à entrada. Essa visão dos autotransformadores elétricos pode agora nos auxiliar para compreendermos como se dá a diferença de nível de consciência e de autotransformação sutil no contexto da energia humana. A mudança de ligação de chakras provoca na pessoa uma mudança de nível de energia e consciência. Os chakras "superiores" (no campo místico são conhecidos como os mais sutis) fornecem mais energias e estados de consciência mais elevados. O que nós ocidentais denominamos de "valores ou princípios éticos" são na verdade níveis bioenergéticos mais elevados desses chakras superiores. A ativação consciente desses chakras pertence ao domínio dos estudos da ioga. Os iogues são em síntese verdadeiros "eletricistas" e mestres que aprenderam há milhares de anos a ligarem as “chaves” desses "quadros de força": lembremos o que disse o mestre Jesus Cristo "orai e vigia" (o "vigiai" é uma ação de meditação dos iogues). A verdadeira religião é uma ação de religamento ("religare") desses centros de energias-consciências (chakras). Cada "quadro de força" (chakra) tem uma função complexa e específica. O chakra do coração tem a função de religar a energia-consciência do ser humano ao amor divino. E por isso é vital no conjunto dos chakras. O chakra do coração é de alto nível de transformação. E para se religar esse chakra faz-se necessário religar também os outros chakras inferiores. Nessa mudança de um "center-tape bioenergético" para outro podemos sentir a sensação das energias de paz, de felicidade, de harmonia, de bem-aventurança, de equilíbrio, etc. Essa afirmação não deve ser considerada como uma tese, mas uma vivência, ou seja, não é uma hipótese mas uma constatação. Digo isso, com humildade mas também com fé, na esperança de um dia a ciência moderna tentar se abrir para esse domínio de investigação. Mas, paradoxalmente o estudo desse domínio depende da intenção sincera com fé do cientista. Nesse sentido, o método racional se torna impraticável porque ele se apoia fortemente na dúvida do cientista como elemento propulsor de novas descobertas. Existe um milhão de coisas que podem ser ditas. E existe somente uma que pode ser vivenciada: a Verdade de Deus. Esse é o dilema de mulheres e homens em busca da verdade superior. A Verdade de Deus é uma revelação de Visão superior e Valores genuínos. E, portanto, não é uma descoberta utilitária. A evolução ontológica é uma vivência pessoal na manipulação de níveis de energias-consciências demasiadamente sutis como a paz interior, a felicidade, a fraternidade, o equilíbrio, a bondade, etc. Nesse sentido, o trabalho de investigação nesse contexto de energia humana altamente sutil, transforma a consciência, a vida e o caminho de qualquer ser humano. O mistério é a nossa própria ignorância a respeito desse caminho de conhecimento com transformação sustentada na fé e na verdade genuína divina. Tudo existe para ser compreendido de acordo com um esforço apropriado e determinado num contexto e num significado específico. Os chakras são, portanto, complexos geradores e armazenadores de energias sutis. É importante frisar que todo gerador é um sistema transformador. De um lado ele recebe uma entrada de “energia” e do outro ele “oferece” uma saída numa outra forma ou grandeza ou intensidade de “energia”. O senso comum diz que a relação entre a visão e o mundo é um fenômeno onde o mundo é um objeto externo a uma visão interna no homem. E que ambos estão separados assim como mostra a figura 1. O que eu posso perceber é que a natureza humana está inserida num contexto entre dois pólos-conjuntos de chakras (ver Anexo) como mostra a figura 2. Podemos ver como mostra a figura 2 que o foco (O’) da energia-percepção se localiza “fora” do ser (ser-mundo). É claro que isso é uma representação para se poder definir parâmetros e posicionamentos de análises. Mas, essa representação se faz necessário para se poder falar ou descrever o foco complementar e “simétrico” (O). Essa representação nos diz que o foco da percepção objetiva do homem é “fora” dele. Em outras palavras, a visão começa “fora” de nós e termina em nós (o mundo-ser). O mundo objetivo não está fora de nós. Nós é que o percebemos fora de nós. O que está “fora” de nós é o foco ou vértice da visão desse mundo. Tudo o que vemos fora de nós na verdade não está efetivamente “fora” de nós. Vamos usar a analogia do olho físico para compreendermos esse sutil processo. Se por hipótese considerarmos o olho como sendo um foco ou vértice da visão física o mundo estaria dentro de nós, não é mesmo! Logo sendo o olho um foco ou vértice da visão ele (o olho) não consegue enxergar a si mesmo como um foco. Assim também é analogamente falando a nossa percepção psíquica (que transcende o olho físico e o cérebro). Existe uma diferença sutil entre percepção e consciência. O foco da percepção está “fora” do domínio ou espaço sagrado. E o foco da consciência está “fora” do domínio ou espaço humano. Podemos dizer também que a percepção está “dentro” do espaço humano. E da mesma forma o foco da consciência está “dentro” do espaço sagrado. Essa diferença na verdade é em decorrência do funcionamento complementar e simétrico dos dois conjuntos, inferior e superior, de chakras responsáveis pela geração da energia sutil formadora da percepção e da consciência respectivamente. A vivência é a visão da diferença entre o “conceito” (a percepção) e o “conteúdo” (a consciência”). Foi nesse domínio sutil entre a percepção e a consciência que Einstein desenvolveu toda a sua teoria da Relatividade. É claro sustentado por uma lógica matemática. Mas, o fenômeno em si foi obtido por um processo de mudança de percepção para a consciência e vice-versa. Esse movimento é que nos proporciona a “vivência” de qualquer fenômeno “externo” ou “interno”. O domínio do “externo” (humano) está relacionado com três chakras inferiores. E o domínio do “interno” (sagrado) está relacionado com quatro (chakras) superiores (localizados na altura do “coração, garganta, testa e topo da cabeça”). Nesse contexto, a vida humana está, no mundo moderno, centrada na percepção. E a vida humana, no mundo tradicional oriental, estava (e está ainda) centrada na consciência. Foi nesse domínio da consciência que Jesus Cristo se tornou o mestre dos mestres. E foi por isso que ele afirmou “eu não sou desse Reino”. A mudança de foco é a questão chave para entendermos de fato o domínio do Reino da consciência sagrada. E essa mudança é conhecida como “conversão religiosa”. Mas, na essência da questão, é também uma conversão de energia-consciência sutil e de formação de visão de mundo e VISÃO DO SER. E a mudança de conjunto de chakras é responsável por essa transformação de percepção para a consciência. Nesse contexto, a visão (num sentido bem amplo) é um produto da configuração desses chakras. A visão exterior corresponde ao funcionamento de um conjunto de chakras responsáveis pela percepção. E a visão interior por sua vez corresponde ao funcionamento de um outro conjunto de chakras responsáveis pela consciência. Uma técnica para se desenvolver a visão interior é muito utilizada pelas pessoas espiritualistas e que consiste no final da noite, antes de dormir, se fazer um balanço de suas condutas morais durante o dia. Essa tomada de consciência é um exercício que permite gradativamente ativar os chakras da consciência. É no exercício da mente que está o nó da questão. “A mente humana é aparentemente um instrumento que pode ser empregado em duas direções. Uma é para o exterior: A mente, ao funcionar neste modo, registra os nossos contatos com o mundo físico e o mundo mental em que vivemos, e reconhece as condições emotivas e sensoriais. É o registrador e o que correlaciona as nossas sensações, reações e tudo o que lhe é transmitido por intermédio dos cinco sentidos e do cérebro. É um campo de conhecimento que foi largamente estudado e os psicólogos fizeram grandes avanços na compreensão dos processos de mentalização. "Pensar", diz-nos o Dr.Jung, "é uma das quatro funções psicológicas básicas. É esta função psicológica que, de acordo com as suas próprias leis, modela as representações dadas em suas conexões conceituais. É uma atividade perceptiva, tanto passiva como ativa. O pensamento ativo é um ato de vontade, o pensamento passivo uma ocorrência". Como veremos mais tarde, é o aparelho do pensamento que está envolvido na meditação e que deve ser treinado para acrescentar a esta primeira função da mente a capacidade de se voltar para outra direção, e de registrar com igual facilidade o mundo interno e intangível. Esta habilidade para reorientar-se permitirá à mente registrar o mundo das realidades subjetivas, das percepções intuitivas e das idéias abstratas. O problema que hoje se põe para a família humana, no domínio da ciência e da religião, resulta do fato que o seguidor de uma e de outra descobre se encontrar no limiar dum mundo metafísico" (BAILEY, 1984, pp.14-15). A vida moderna com seus mecanismos de sugestões psicológicas toma todo o espaço de meditação das pessoas impedindo que estas se coloquem numa posição de “vigiar” e exercitar suas próprias percepções. E assim fazendo impede que essas pessoas alcancem o estado pleno da consciência e da vida sagrada através de uma vivência direta. Em outras palavras, o bombardeio psicológico polariza as pessoas para o lado da percepção (os chakras inferiores). Os focos de energia-percepção e energia-consciência representam o nível sutil (“negativo”e “positivo”) da fonte ou gerador de energia vital humana-Divina. As palavras “fora” e “dentro” são conceitos que estabelecemos para significar a diferença entre esses dois conjuntos de geradores de energias-consciências sutis. Na verdade o que existe é apenas percepção e consciência. E tudo mais está inserido nesses dois contextos de visão. A mudança do foco ou centro da percepção para o foco ou centro da consciência depende de um conjunto de ações específicas que faz descentralizar (desenraizar) o fluxo de energia sutil vital. Assim sendo identifico quatro ações básicas que em conjunto podem mudar (descentralizar ou desrainzar) o fluxo de energia (da percepção para a consciência). Essas ações são: a) orar; b) meditar; c) concentrar; d) converter. A ação de orar (incluindo principalmente os mantras indianos) serve, principalmente, para interromper o fluxo de energia em direção ao foco da percepção. O efeito do fluxo da percepção é uma espécie de “tagarelice” da mente racional. Essa “tagarelice” na verdade é um processamento da recepção automático da energia sutil pelo ser humano. Em outras palavras, esse fluxo (de recepção e processamento) é responsável pelo automatismo psíquico da natureza humana. A ação de meditar (“vigiar” ou contemplar a si mesmo) serve para deslocar o fluxo de energia para o foco da consciência. A ação de concentrar serve para manter o fluxo de energia no novo foco da consciência. E a ação de converter serve como instrumento de manutenção do processo como um todo (não pretendo aqui esgotar a discussão de um tema tão amplo - pretendo apenas oferecer uma simples idéia). Essas ações por serem extremamente sutis exige um treinamento rigoroso para se poder compreender suas respectivas funções. Uma simples explicação não tem força para operar uma mudança de foco no interior do ser humano-Divino. Daí a importância da vontade desenvolvida para poder operar com essas quatro ações citadas. Somente uma vontade ferrenha (na tradição tolteca chama-se “impecabilidade”) aliada a uma fé genuína podem lograr esse milagre de mudar o foco de concentração da energia-consciência sutil responsável pela visão humana-Divina. Segundo Don Juan, “a idéia cristã de termos sido expulsos do jardim do Éden era uma alegoria para o fato de havermos perdido nosso conhecimento silencioso, o conhecimento do intento [conceito de D.Juan que é próximo ao nosso conceito de “vontade” mas de grau superior]. A feitiçaria, então, era uma volta ao princípio, um retorno ao paraíso...Numa voz calma, Don Juan disse-me que pela primeira vez em minha vida eu havia visto o espírito, a força que sustenta o universo. Enfatizou que intento não é algo que alguém possa usar ou comandar ou mover de algum modo - não obstante, podia-se usá-lo, comandá-lo ou movê-lo como se desejasse. Essa contradição, explicou, é a essência da feitiçaria. A falha de compreendê-lo havia levado gerações de feiticeiros à dor e à pena inimagináveis. Os naguais dos dias modernos, num esforço para evitar pagar esse preço em dor, haviam desenvolvido um código de comportamento chamado o caminho do guerreiro, ou a ação impecável, o qual preparava os feiticeiros realçando sua sobriedade e prudência.” (CASTÃNEDA, 1988, pp.109-111). “[Don Juan]: _ Que sensação estranha: perceber que tudo que pensamos, tudo que dizemos depende da posição do ponto de aglutinação [chakra]- comentou.” (CASTÃNEDA, 1988, p.99). E “o primeiríssimo princípio da espreita [na tradição cristã é “vigiai”] é que um guerreiro espreita a si mesmo. Espreita a si mesmo implacavelmente, com esperteza, paciência e docilmente. Eu queria rir mas ele não me deu tempo. De modo muito sucinto definiu a espreita como a arte de usar o comportamento de maneiras novas para propósitos específicos. Disse que o comportamento humano normal no mundo da vida cotidiana era rotina. Qualquer comportamento que escapava à rotina causava um efeito incomum em nosso ser total. Esse efeito incomum era o que os feiticeiros buscavam, porque era cumulativo. Explicou que os feiticeiros videntes dos tempos antigos, através de sua visão, primeiro haviam notado que o comportamento incomum produzia um tremor no ponto de aglutinação. Breve descobriram que se o comportamento incomum era praticado sistematicamente e dirigido com sabedoria, forçava no final o movimento do ponto de aglutinação... - Qualquer um que tenha sucesso em mover seu ponto de aglutinação para uma nova posição é um feiticeiro - continuou Don Juan.- E a partir dessa nova posição, pode fazer todos os tipos de coisas boas e más aos seus semelhantes. Ser um feiticeiro, portanto, pode ser o mesmo que ser um sapateiro, ou um padeiro. A causa dos feiticeiros videntes é ir além dessa posição. E para fazê-lo necessitam de moralidade [ética] e beleza. Disse que, para os feiticeiros, a espreita era o alicerce sobre o qual tudo o mais que faziam era construído.” (CASTÃNEDA, 1988, pp.92-93). No homem comum (o indivíduo) os chakras superiores estão latentes (“inoperantes” ou “presos”). E no homem “despertado” esses chakras estão potencialmente ativos (“operantes” ou “soltos”). O homem comum (não-despertado ou indivíduo) trabalha sua visão no contexto dos três chakras inferiores o que lhe impede de ter uma visão holística da realidade objetiva-subjetiva-interior. O mundo ocidental se afastou desses ensinamentos sagrados da conquista dos corpos-planos energéticos internos sutis. "Essas diversas etapas só se compreende tomando como referência a doutrina do corpo "sutil", que, em cada um de nós é uma réplica do corpo "grosseiro", único perceptível aos sentidos. Assim, a retenção da respiração, ou prãnãyama, serve para permitir ao prãna ("respiração inspirada") atingir um Centro (chakra, "roda"), situado na base do corpo sutil. Ali jaz uma Potência que, no homem comum, é apenas virtual (compara-se a uma cobra fêmea adormecida). Realizada pelo ioga ("despertado" pela respiração), essa Potência (chamada Kundalini, a "Enrolada") se ativará, e, guiada pelo pensamento durante os exercícios de meditação, subirá progressivamente, de chakra em chakra, até o ápice do corpo sutil, onde se unirá à alma (ãtman é uma palavra masculina). As núpcias, comparadas às de Shiva e de sua paredra Pârvati, provocam uma verdadeira transmutação alquímica do indivíduo, que passa a ser chamado de jivan-mukta ("libertado-vivo")" (VARENNE, 1983, p.1002/2). Hoje vemos apenas alguns grupos de pessoas consideradas “místicas” que buscam compreender esse domínio sutil. Tanto a ciência quanto as religiões de massa se afastaram desse conhecimento. Daí a ignorância espiritual dos dias atuais. “Vocês conhecerão a verdade. A verdade [de Deus] vos libertará”. E a verdade de Deus está sem dúvida associada ao conhecimento desses sistemas de energias sutis (os chakras). Afirmo isso baseado em vivência própria. Os chakras absorvem “a energia universal ou primária (ch'i, orgone, prana, etc.), decompõe-na em suas partes e, em seguida, mandam-na, ao longo de rios de energia chamados nádis, para o sistema nervoso, as glândulas endócrinas e, depois, para o sangue, a fim de alimentar o corpo" (BRENNAN, 1990, p.76). Minha vivência me mostrou que o Amor Crístico ou Matriz é o chakra do coração. E quando esse chakra é despertado ou solto-ativado sai um fino raio de luz divina do centro da palma de nossas mãos. E era com esse raio de luz divina que Jesus Cristo realizava a maioria de seus milagres de cura. A conclusão que chego é que o verdadeiro Amor (de Cristo) cura qualquer enfermidade. Mas, o Amor é um chakra e não apenas um sentimento humano. É claro que quando despertamos os chakras superiores (principalmente o chakra do coração) nos banhamos de maravilhosos e doces (muito mais doce do que o mel!) sentimentos divinos. E são esses sentimentos que elevam a alma humana para compreensão do poder e a glória de Deus no interior do homem. O tamanho dos chakras depende do desenvolvimento espiritual e das vibrações que emitimos. “Cada um deles tem cor própria e varia na sua tonalidade, de acordo com o estado psicossomático do indivíduo. Nas pessoas espiritualmente desenvolvidas, eles são amplos, brilhantes e translúcidos podendo atingir até 10cm de raio. Nas pessoas mais materializadas de vibrações, mais baixas ou primitivas, apresentam-se com cores mais escuras, opacas e com diâmetro reduzido. No primeiro caso, canalizam maior quantidade de energia vital, facilitando o desenvolvimento das faculdades psíquicas do homem" (NUNES, 1989, p.33-34). A verdade não é relativa. O que é relativa é a visão. A verdade é certa. E é precisa. Descobrir a verdade é descobrir o seu centro principal: a Consciência e o Amor de Deus. Nesse contexto, a cultura moderna induz uma multidão a obedecer cegamente (porque ainda desconhece esse mundo sutil dos níveis de energias-consciências da natureza humana) aos paradigmas de realização do consumo de uma riqueza de conhecimento apenas material, e com isso conduz essa mesma multidão ao caminho da morte (no acúmulo de infelicidade e de insatisfação do consumo pelo dinheiro e dos bens provenientes dele). E não só isso faz também com que muitos acreditem estar desempenhando um papel econômico muito importante, porém “quixotesco”, ou seja, de “cavaleiros errantes” ao serviço da necessidade veloz, transformando as inúmeras disputas intrínsecas ao progresso material num castelo de “verdades” e numa causa “nobre”. Dom Quixote, “pretenso cavaleiro andante, ia ser um atrativo duradouro, sem nenhum concorrente real. Esse “engenhoso fidalgo da Mancha” no centro-sul da Espanha tinha abastecido sua biblioteca com romances de cavalaria, que confundiram sua cabeça e alimentaram nele a ilusão de que ele também tinha que ser um cavaleiro errante. Equipado com uma armadura enferrujada e um cavalo decrépito, o Rocinante, ele recrutou para escudeiro um camponês local, Sancho Pança, a quem prometeu a governadoria de uma ilha. Viajando pelos campos para endireitar os desacertos do mundo ele defendeu a honra de sua dama amada, Dulcinéia del Toboso, de uma aldeia próxima. Ela porém, não sabia da devoção dele. A imaginação de Quixote transformava estalagens rústicas, estalajadeiros velhacos, rudes pastores de cabras e rebanhos de ovelhas em uma paisagem encantada de castelos valados, cavaleiros galantes, com suas tropas de apoio. Moinhos de vento viravam inimigos contra os quais ele tinha de pelejar. Mesmo caindo desajeitadamente do seu matungo ou moído a cacete por camponeses e donos de estalagens, Dom Quixote continuava indômito. “Não se esqueça, Sancho, de que um homem não é mais do que outro, a menos que faça mais do que outro. Todas essas tempestades que caem sobre nós são sinais de que o bom tempo não tarda e de que tudo vai sair bem para nós, pois nem o bem nem o mal duram para sempre. Daí decorre que tendo o mal já durado muito, o bem deve estar quase ao alcance da mão...”” (BOORSTIN, 1995, p.379). A prosperidade econômica “resolve muitos problemas de muita gente, como se vê no fim de século americano. Mas não só cria como torna mais agudos os insolúveis, os que nascem nas sombras e profundezas da alma humana, se alimentam de inveja e ressentimento e causam violência e maldade. Não é novidade. A verdade é que, por maior que seja a oferta de bens e serviços, por maior que seja o poder aquisitivo do povo e a solidez das instituições, os americanos estão cada vez mais insatisfeitos, embora talvez ainda não saibam disso. Como metáfora mortífera, basta ver no horário nobre da televisão a avassaladora quantidade de comerciais de todo tipo de comida - comparável à de remédios, principalmente antiácidos e analgésicos, que freqüentemente aparecem em seqüência, com involuntária hilaridade. Um terço da população, homens, mulheres e crianças, é obesa. Quanto mais comem mais fome têm. Assim, poucas indústrias são mais prósperas e rentáveis que a de dietas e emagrecimento. Ou a de cirurgias plásticas. Quanto mais lhes é oferecido e mais eles podem comprar, mais se sentem insatisfeitos com o que têm. Ou o que é pior: com o que são. Gordos querem ser magros, feios querem ser bonitos, velhos querem ser jovens, morenos querem ser louros, anônimos querem ser famosos - e famosos querem ser magros, jovens e bonitos. E, de preferência, anônimos. Na sociedade da abundância e do consumo, o ser humano não se tornou mais sensível e solidário. Nem a sociedade da informação o fez mais culto e informado. Muito pelo contrário, o direito constitucional americano da busca da felicidade aumentou o individualismo e a competitividade e o amplo acesso à informação não trouxe cultura, mas especialização. Aos poucos, alguns poucos aqui começam a desconfiar que o mercado sozinho, mesmo em sua eficiência máxima, como agora, não é capaz de fazer os seres humanos melhores, mais alegres e mais felizes, que no fundo é o que interessa. E, apesar de tudo, os americanos continuam acreditando que este é o melhor dos mundos e tentando impor esse modelo a outras culturas e civilizações, como o único capaz de levar à paz e à felicidade” (MOTTA, Internet, semana 25, 30/01/1998 a 06/02/1998). Diante de tal escuridão de valores, que tal ouvirmos o que magistralmente afirmou o mestre Jesus Cristo (apud DUNCAN, 1986): "Vocês não podem servir a Deus e a Mamon" (p.74 - Nota do Autor: Mamon - expressão semítica de origem obscura e que pode ser traduzida por "dinheiro" ou "riqueza". Mas talvez o significado mais exato seja "motivação do lucro"). E A. Einstein concluiu (apud RODHEN, 1989): "Tenho a firme convicção de que nenhuma riqueza de bens materiais pode fazer progredir o homem, mesmo que ela esteja nas mãos de homens que demandam uma meta superior. Pode alguém imaginar Moisés, Jesus ou Gandhi, armados de um saco de dinheiro milionário?" (p.225). E R. Descartes afirmou com maestria (1935): “Minha terceira máxima consistia em procurar sempre vencer antes a mim do que a fortuna, em mudar antes os meus desejos do que a ordem do mundo e, de um modo geral, em habituar-me a acreditar que não há nada que esteja tanto em nosso poder como os nossos pensamentos, de maneira que, depois de termos feito todo o possível no que diz respeito às coisas que nos são exteriores, tudo o mais que não conseguimos, a nosso respeito, é absolutamente impossível”(p.37). Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelgaco@gmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/página Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!

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