Na segunda capa do livro A SABEDORIA DIVINA encontramos:
"Na verdade, Jacob Boehme não pode de modo algum ser lido quando nos falta a atitude correta. Quem encontra maior dificuldade é o leitor culto e ilustrado. Pode-se dizer que sua leitura exige as mesmas condições que a experiência mística: requer um “esvaziar-se” prévio, uma atenção completamente livre e uma quietude da alma. Nas horas em que estas nos faltam, Boehme não nos fala, parece-nos morto e árido, pois nada concede à curiosidade e ao mero instinto do jogo intelectual. Porém, quando estamos receptivos, vemos as estrelas girarem em sua mística imagem do mundo, e integramo-nos vitalmente a seu cosmos. A tradição de Boehme, profundamente viva entre os espíritos mais cultivados da Alemanha da época de Novalis, e sobretudo na de Franz Von Baader, conservou-se desde então quase que apenas em circuitos fechados pietistas, longe da vida intelectual do tempo. Agora, parece que um novo dia amanhece para ela” HERMANN HESSE
"Na verdade, Jacob Boehme não pode de modo algum ser lido quando nos falta a atitude correta. Quem encontra maior dificuldade é o leitor culto e ilustrado. Pode-se dizer que sua leitura exige as mesmas condições que a experiência mística: requer um “esvaziar-se” prévio, uma atenção completamente livre e uma quietude da alma. Nas horas em que estas nos faltam, Boehme não nos fala, parece-nos morto e árido, pois nada concede à curiosidade e ao mero instinto do jogo intelectual. Porém, quando estamos receptivos, vemos as estrelas girarem em sua mística imagem do mundo, e integramo-nos vitalmente a seu cosmos. A tradição de Boehme, profundamente viva entre os espíritos mais cultivados da Alemanha da época de Novalis, e sobretudo na de Franz Von Baader, conservou-se desde então quase que apenas em circuitos fechados pietistas, longe da vida intelectual do tempo. Agora, parece que um novo dia amanhece para ela” HERMANN HESSE
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