TUDO QUE
NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS
(número 17...obs.: eu tive que
cortar algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre CONVERSANDO COM DEUS: MINHA CONVERSA
RESERVADA E ÍNTIMA COM DEUS – COMO FAZER?, O DIÁLOGO EU-TU (MARTIN BUBER), O Trabalho de Salvação de Cada Um, ANTES
QUE...A MORTE EM VIDA) porque o
facebook tem limites de números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores
retirados procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições
anteriores que eu postei aqui...Namastê......ok?)
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates
(ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Pulo II..
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you
need is love” (Lennon/MaCartney)
"o
problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um
então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva filosofando
na conversa com seu amigo e querido antropólogo e filósofo Professor José
Nilton de Figueiredo numa noite de Junho de 2013 de meia-noite a 1 hora da madrugada. Ele me fez uma
sabatina amigável e interessante...como foi difícil responder as questões
levantadas por ele...porque ele é uma pessoa finíssima...muito gentil...e muito
amigo....e muito inteligente!!!!
INTRODUÇÃO
Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa instituição espiritualista (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto.
A
MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO
Em
1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus
Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas
também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela
humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma
sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o
poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando
copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de
extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu
via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se
você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito
tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o
consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida
Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central,
outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma
que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para
Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um
sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e
ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo
concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu
apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro
de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto,
fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas
visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então,
decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André
Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as
“pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As
duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade”
e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma
abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o
curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia
trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além
disso, eu também fiz o meu curso de
graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo
da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior –
nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico
me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência
direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem
nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto
energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de
extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas
leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras
palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés,
contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares,
transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores,
capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de
tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder
extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma
dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular,
transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular,
processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como
descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a
intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência
mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que
testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o
pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a
razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei
maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é
importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu
que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os
cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada
(transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha
questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e
da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular
a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência
modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram
apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista
de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus
pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência.
Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar
na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão,
porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão:
o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da
energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui,
aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas
espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu
aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina
muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a
poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De
Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A
Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de
imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse
ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi
a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e
transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um
nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também
por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei
piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado
Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas
(desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu
alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era
como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A
resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a
respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de
fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso
quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me
relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por
“acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes
foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um
viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu
comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem
depois - é que eu descobri isso. O ato
de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade
de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o
nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou
intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que
todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional
avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas
foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo
dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de
mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da
Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser
confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada
descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”.
Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno
espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para
ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo
científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé
no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar.
E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um
fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da
física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários
mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC
que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se
referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência
disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a
Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da
existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando
conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o
outro. O Criador e a criatura estão
muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo
atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser
humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia
racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem
a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num
estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no
estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que
queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um
conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida
espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o
cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda
afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a
sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas
material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja,
então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos
paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade,
fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua
Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa:
“sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas
espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser
solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que
vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda
em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto
intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti
mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós
mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo
silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de
Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois
professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo,
Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador
na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse:
“ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na
PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de
fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você
não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos
santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não
tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu
seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi
feito!
EXISTE
ALGUMA TÉCNICA OU DISCIPLINA ESPIRITUAL PARA DESCOBRIRMOS O NOSSO VERDADEIRO EU
SAGRADO?
Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles:
Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles:
a) força de vontade focada na
autosuperação;
b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos);
c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença);
d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!);
e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas;
f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas;
g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados;
h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo;
i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem deve ser o líder espiritual e de Estado deles);
j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes;
b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos);
c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença);
d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!);
e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas;
f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas;
g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados;
h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo;
i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem deve ser o líder espiritual e de Estado deles);
j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes;
k) ler bons livros espirituais (p.
ex.: Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Alan Kardec, Yogananda,
Krisnamurti, Buda, PONTE PARA A
LIBERDADE, etc.) de grandes mestres espirituais (de preferência o original);
l) tomar muito cuidado em não se
perder na disciplina espiritual – porque sem um acompanhamento espiritual o
indivíduo pode “surtar” (a escolha de seguir esse caminho é de responsabilidade
de cada um – todo cuidado é pouco, pois todo caminho espiritual tem seu
risco!).
Uma vez que se determina entrar nesse caminho mantenha-se firme, mesmo na doença, corajoso e determinado porque é algo que se alcançado de fato vai nos beneficiar para sempre e melhorar o caráter do mundo. Lembrando-se sempre em estar atento para com os seus semelhantes ajudando-os na medida do possível para amenizar o sofrimento e aumentar a paz deles. A felicidade não é dada a ninguém, ela é conquistada com trabalho árduo e continuo. E se fizeres esse caminho encontrarás definitivamente a tua espera: ELE - DEUS!
CONVERSANDO COM DEUS: MINHA CONVERSA RESERVADA
E ÍNTIMA COM DEUS – COMO FAZER?
Eu já contei no início dessa série (na
Introdução) como tudo começou. E fiz um texto muito resumido para não cansar os
meus leitores. Hoje vou entrar em mais detalhes para que fique mais claro o
processo de autoconhecimento e conversa com Deus no interior da minha
consciência. Após constatar que havia
uma voz misteriosa que não parava de falar comigo a cada instante (segundos!),
fiquei muito impressionado, mas ao mesmo
tempo me sentia um ser humano privilegiado. Eu levava uma vida normal, mas após
a minha experiência íntima com a voz misteriosa de Deus em meu interior comecei
a me disciplinar para ficar mais atento – o máximo possível que poderia fazer!
O primeiro passo nesse processo é uma crise de identidade: quem sou eu afinal?
Ser humano ou ser divino-espiritual? É um fenômeno que acontece, ou seja, não
pode ser planejado. A Vontade Dele nos empurra
para o caminho extremamente difícil
do autoconhecimento. Nas histórias de Carlos Castaneda (ver link ... http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Castaneda) o
índio D. Juan levou dez anos para ensinar o caminho do Nagual (caminho
espiritual e transcendental). Então, podemos ter uma ideia de como é difícil
entrar nesse caminho. Eu tive “sorte” porque uma Força de Vontade absurda me
empurrou e me manteve vigilante em ouvir um “conhecimento silencioso” (termo
utilizado pelo índio mexicano D. Juan) a cada segundo, a cada passo, a cada
pensamento, a cada sentimento, a cada desejo e a cada ato meu. Nesse contexto, não temos o que fazer se desejamos
ouvi-LO, caso ELE não empregue a Força de Vontade Dele e te puxe para perto
Dele. Em outras palavras, ou entramos numa crise de identidade violenta (no
ideograma chinês crise significa: risco e oportunidade) que pode nos levar a um
caminho de revelação Dele ou a escuridão da loucura e perda da razão. E o que
fazer? Precisamos ter uma disciplina espiritual e segui-la fielmente, nesse
caso o isolamento voluntarioso ajuda porque a cultura e a energia das pessoas
ao nosso redor nos puxam para “baixo” (a razão e o instinto)...o campo
bioletromagnético dos indivíduos agem na nossa natureza despreparada para se
manter firme num nível mais elevado de consciência. A questão é estar no mundo,
mas não ser envolvido e dominado por esse mundo objetivo, concreto e racional-instintivo.
É uma tarefa dificílima para qualquer um. A pratica de mantras (ver link..
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mantra... ajuda bastante para interromper o
processo contínuo da mente racional que fica ativa o tempo todo planejando o
que fazer no futuro ou nos fazendo lembrar de fatos ou acontecimentos do
passado. Isso significa dizer que fomos educados e disciplinados a utilizar
unilateralmente a razão e o instinto (a libido - parte animal do homem)..
Mantra (do sânscrito Man mente e Tra
controle) é uma sílaba ou poema
religioso normalmente em sânscrito. Os
mantras originaram do hinduísmo,
porém são utilizados também no budismo e jainismo. Os
mantras Tibetanos são entoados como orações repetidas. O budismo
mahayana do Tibete usa
mantras em tibetano, o zen-budismo do
Japão os usa em japonês. John Blofeld encontrou em Hong Kong no começo do
século XX mantras cuja língua ninguém sabia identificar, e que pareciam uma
alteração de um original sânscrito. Para algumas escolas, especificamente as de
fundamentação técnica, mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou
texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma
língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos
regionalismos por causa da evolução da língua. Existem mantras para facilitar a
concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar,
para desenvolver chakras ou vibrar canais energéticos a fim de
desobstruí-los.).
Os impulsos subjacentes que temos é parte de
um processo instintivo e de somatização e condicionamento introduzidos
sutilmente desde a nossa infância até a velhice e depois na morte certa. Em
todas as épocas da civilização o homem quis ver, ouvir e compreender Deus
diretamente. É claro que o nome de “Deus” não é uma patente de nenhuma religião
ou filosofia. Podemos chamá-lo de Cristo, Buda, Sathya Sai Baba, Krsihna (Krishna
(sânscrito: कृष्ण) é uma figura central do Hinduísmo...ver
link... https://pt.wikipedia.org/wiki/Krishna),
etc.
Nesse sentido, Deus não tem nome definido e
nem forma definida, mas é um fenômeno espiritual transcendental que está
presente em tudo e em todos. Mas, a questão principal é detectar sua presença
em nossa consciência. Na Índia chama-se de ILUMINADO aquele ser humano que por
uma disciplina espiritual ferrenha alcançou o nível de consciência do divino em
seu próprio interior. O nível mais próximo de se alcançar o nível da
consciência divina é através da disciplina de aperfeiçoamento da intuição e do
caráter (não confundir com a moral racional e intelectual). A intuição-caráter é uma “porta” que deve-se
abrir para se entrar no Reino de Deus (termo utilizado por Jesus Cristo). O
mestre Sathya Sai Baba ensina uma disciplina espiritual (Sadhana) que uma vez
executada de forma impecável diariamente produz efeitos extraordinários.
Vejamos um pensamento desse grande mestre – sem dúvida nenhuma! - espiritual
(Sathya Sai Baba. O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini, Publicado por: Fundação
Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil, 1ª edição, 2010, p.15-16...ver link...
http://www.fundacaosai.org.br/):
”Se for necessária, a educação, existem tantas escolas e instituições quantas você
precise; e se o que procura é a fortuna,
existem vários caminhos pelos quais, com esforço, poderá dignamente obtê-la. A
despeito disso, no entanto, não encontramos nenhum aumento de felicidade ou na
paz humana. De fato, existe muito mais miséria do quem eras anteriores!
Qual, então, é a causa disso? A causa
origina-se do comportamento humano, do próprio modo de viver do homem. A vida
humana é, indubitavelmente, a mais alta na evolução e, para dar-lhe significado, é essencial um esforço
espiritual, esforço que seja puro e sagrado. Para este modo de vida, o caráter
é sumamente importante. O caráter torna a vida imortal; ele sobrevive até a
morte. Alguns dizem que conhecimento é
poder, mas isso não é verdade. Caráter é poder. Mesmo a aquisição de
conhecimento demanda um bom caráter. Portanto, todos devem desejar ardentemente
desenvolver um caráter impecável, sem qualquer traço de maldade.
Observem que Buda, Jesus Cristo,
Shankaracharya e Vivekananda, grandes sábios, santos e devotos do Senhor, estão
guardados, até hoje, na memória dos homens. Qual a qualidade que os tornou
memoráveis para sempre, por que? Digo-lhes que foi o caráter de cada um.
Sem caráter, a fortuna, a educação, a posição
social, nada disso tem utilidade. Ele é a fragrância da flor; o que valoriza e
dá mérito. Poetas, pintores, artistas, e cientistas podem ser excelentes, cada
um em seu próprio campo, mas sem caráter, eles não poderão ter prestígio na
sociedade.”.
E ainda segundo Sathya Sai Baba: “Sadhana
[disciplina espiritual] é tudo da vida. Cada pensamento, ato e palavra é um
passo a aproximar-se ou a afastar-nos de Deus.
Deus não está no alto dos céus. Está dentro
de nós, conosco, ao nosso lado, atrás, à frente de nós. Em cada célula. Ele
está como vida. Em cada átomo, como atividade. Deus é tudo isso e muito mais”
(BABA, Bhagavan Sri Sathya Sai. Sadhana: o caminho interior: ensinamentos
luminosos de Sai Baba; tradução de José
Hermógenes – 11ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2012, p.9).
O aspirante espiritual precisa descobrir uma
disciplina espiritual para se purificar e retirar a nuvem escura que cobre a
sua visão transcendental, e além disso precisa aprender a disciplina do
silêncio interior, da identidade com o ser divino em seu interior. E se Deus
está falando conosco como podemos fazer para ouvi-LO? Faz-se necessário criar
um diálogo intersubjetivo (transcendental).
“Martin Buber (Viena, 8 de
Fevereiro de 1878 - Jerusalém, 13 de
Junho de 1965)
era filósofo, escritor e pedagogo,
judeu de origem austríaca, e de inspiração sionista.
Tinha educação poliglota: em casa aprendeu ídiche e alemão, na
escola hebraico, francês e polonês.
Sua formação universitária se deu em Viena.
Ideologia
Em suas publicações filosóficas, deu ênfase a
sua ideia de que não há existência sem comunicação e diálogo, e que os objetos
não existem sem que haja uma interação com eles. As palavras-princípio, Eu-Tu
(relação), Eu-Isso (experiência), demonstram as duas dimensões da filosofia do
diálogo que, segundo Buber, dizem respeito à própria existência.
Intersubjetividade
O homem
nasce com a capacidade de interrelacionamento com
seu semelhante, ou seja, a intersubjetividade.
Intersubjetividade é a relação entre sujeito e
sujeito e/ou sujeito e objeto. O relacionamento,
segundo o filósofo Martin Buber, acontece entre o Eu e o Tu, e denomina-se
relacionamento Eu-Tu. A interrrelação segundo Martin Buber, envolve o diálogo, o
encontro e a responsabilidade,
entre dois sujeitos e/ou a relação que existe entre o sujeito e o objeto.
Intersubjetividade é umas das áreas que envolve a vida do homem e, por isso,
precisa ser refletida e analisada pela filosofia, em
especial pela Antropologia Filosófica”.
Eu quando li o livro (EU-TU) de Martin Buber
no meu doutorado interpretei que esse grande pensador usava a expressão Eu-Tu
para caracterizar a relação entre o fenômeno humano (sujeito) e o fenômeno
transcendental num diálogo intersubjetivo. Martin Buber usou o termo Eu-Isso
para caracterizar a relação e diálogo entre um sujeito com o objeto ou sujeito
do mundo objetivo concreto humano – apenas! Em síntese o diálogo transcendental
se dá numa relação de hierarquia entre o Sujeito-Criador (Deus) e o
sujeito-criatura (ser humano). E para fortalecer essa relação, precisamos de
exercitar a fé na disciplina espiritual e fazer uma disciplina espiritual para
aumentar a fé. Disciplina e Fé são as palavras chaves para qualquer aspirante
ou aprendiz espiritual. É claro que devemos amá-LO ou adorá-LO, por isso as
práticas espirituais de cânticos devocionais são importantes para aumentar
nossa sensibilidade. O exercício de oração, de meditação ou contemplação diária aumenta
mais ainda a sensibilidade humana nesse caminho incomum de descobrir, revelar,
ouvir e dialogar com Deus. O homem
preguiçoso ou misturado à confusão do seu mundo social não consegue ouvir a voz
suave e mansa de Deus no seu interior. E não basta apenas “crer” temos que ter
fé e disciplina constante (se possível a cada segundo!). E com o tempo essa
disciplina se torna tão natural que confiamos e seguimos em frente mesmo que a nossa
volta os céticos nos tentem atingir com palavras ou ideologias ou teorias
abstratas sem Deus. Desse modo, o
aspirante espiritual precisa adquirir uma fé inabalável, mesmo que na sua
sociedade ou grupo haja aqueles que não acreditam na sua disciplina espiritual.
O aspirante espiritual tem que ser determinado, perseverante e assumir as
consequências de seus atos e de sua fé até a morte. O exemplo de Jesus Cristo é
extraordinário porque mesmo sabendo que
iriam crucificá-lo não fugiu e deixou que fizessem aquele ato trágico e cruel.
O mesmo aconteceu com Sócrates que se
manteve firme e tomou veneno para mostrar que a Verdade dele era superior a
própria morte. Ver link... http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Morte_de_S%C3%B3crates “A
Morte de Sócrates (fr: La Mort de Socrate) é uma pintura de 1787 do
pintor francês Jacques-Louis David.
Representa a cena de morte do filósofo grego Sócrates,
por ter sido contra as ideias dos atenienses e
corromper a mente dos mais jovens com suas péssimas atuações. A pintura também
retrata Platão e Críton,
com o primeiro sentado melancolicamente na beira da cama e Críton segurando o
joelho de Sócrates. Sócrates tinha a opção de ir para o exílio (e, portanto,
desistir de sua vocação filosófica) ou ser condenado à morte. Sócrates escolheu
a morte. No quadro, de vestes vermelhas, um discípulo de Sócrates, segura a
taça de Conium. A
mão de Sócrates aponta para o céu, indicando a sua reverência aos deuses e
atitude corajosa pela sua morte.
Esta pintura é considerada uma das maiores
obras de Jacques-Louis David e está exposta em Nova
Iorque no Metropolitan Museum of Art.”.
O
Trabalho de Salvação de Cada Um
The Work of
Salvation in Each (Bernardo
Melgaço da Silva)
Id on line Revista de Psicologia. Ano 7, No. 20, Julho/2013 -
ISSN 1981-1179. Edição eletrônica em http://idonline.emnuvens.com.br/id
Quando eu fazia Terapias Holísticas, no Rio de Janeiro, tomei
conhecimento de um conto muito interessante. E começava assim...Era uma vez um
escritor que necessitando de paz para concentração na confecção de um livro que
estava escrevendo alugou uma casa bem próxima de uma praia praticamente
deserta.
De sua janela dava para ver a areia da praia e as ondas do
mar. E logo que começou a morar na casa, colocou sua escrivaninha próxima à
janela de tal forma que dava para ver a beleza das ondas do mar. Certa vez,
avistou bem longe um homem que fazia um gesto muito estranho. Ele aguçou o seu
olhar mas como era muito longe – mesmo! – só via uma figura humana se abaixando
como se estivesse fazendo uma ginástica ou um ritual com os braços lançando
algo em direção ao mar. Ele ficou curioso com a cena. E decidiu constatar o
fenômeno. Saiu de casa e seguiu caminhando pela areia da praia. Caminhou
centenas de metros e na medida que ía se aproximando do estranho, a cena ficava
mais nítida. E logo que se aproximou do homem, indagou ao estranho: “O que
senhor está fazendo?”. O estranho, então, respondeu: “O senhor pode ver que a
praia está cheia de estrelas-do-mar encalhadas na areia. Eu estou tentando
salvá-las devolvendo-as ao mar”. O escritor respondeu dizendo: “O que adianta o
senhor fazer isso se são milhares que estão encalhadas e nem todas poderão ser
salvas”.
O que o estranho respondeu imediatamente segurando uma delas
na mão e lançando-a em seguida ao mar: “Mas para essa aqui adianta assim”. Esse
conto nos faz refletir sobre o papel do educador na responsabilidade da geração
do conhecimento e sua transmissão no processo educacional.
_____________________
1 Bernardo melgaço da Silva é Professor da
Universidade Regional do Cariri – URCA/CE. E-mail: bernardomelgaco@gmail.com
Quantos de nós
educadores assumimos o papel do escritor deixando-se abater pela visão
desastrosa e passiva diante das “estrelas-do-mar” encalhadas nas praias
desertas do mundo social capitalista? E quantos de nós assumimos o papel do
homem estranho que apesar da imensa dificuldade do trabalho não se abate e
continua acreditando que é possível permanecer na sua tarefa como veículo de um
processo de salvação da natureza em geral?
Hoje, a tarefa de salvação ficou subordinada
ao trabalho profissional de valor econômico. Poucos são aqueles missionários
que percebem a realidade de uma forma humanista, não-capitalista, e ética. Uma
grande maioria vê a realidade como um observador ou vendedor de conhecimentos.
A atitude do homem estranho é louvável
porque não aproveitou-se daquela situação para ganhar com a desgraça daquelas
pobres estrelas-do-mar encalhadas. Podemos imaginar um outro sujeito que vendo
que as estrelas-do-mar estavam encalhadas na areia decidisse vendê-las e ganhar
dinheiro numa feira-livre numa outra cidade povoada.
Olhando sob o prisma do processo educacional
vejo que as estrelas-do-mar podem ser simbolicamente representadas para
identificar indivíduos que por uma infelicidade perderam-se no mar da vida e
foram lançados à própria sorte num lugar deserto e distante do seu habitat
espiritual. Lançamos, ou seja, devolvemos esses indivíduos ao seu lugar
original espiritual ou deixamos sofrer ou morrer, ou então, nos aproveitamos de
sua natureza individual devido à sua fraqueza e inexperiência de vida?
“O Bom Pastor dá a vida para salvar suas
ovelhas”- disse Jesus Cristo. “O bom pastor persuade e engorda a sua ovelha
para salvar a sua própria riqueza material – sua vida!” – diz e faz o anti-cristo
retórico.
Como citar este artigo (Formato ISO):
SILVA, B.M..
O trabalho de salvação de cada um. Id on Line Revista de Psicologia,
Julho de 2013, vol.1, n.20, p. 08-09. ISSN 1981-1189.
ANTES
QUE...[1]
Antes que o tempo se escoe
Antes que a vida perca sentido
Antes do antes
Antes do depois
Antes do fim de tudo
Antes do nada
Antes que o sol se ponha
Antes que a lua apareça
Antes que a fantasia se vá
Antes que o sorriso saia da moda
Antes que o pássaro voe para o seu
ninho
Antes que a rosa exale seu perfume
Antes que a escuridão seja trevas
Busque em ti o tesouro perdido
Não adie essa busca inevitável
Ela algum dia deverá ser feita
Você é o tesouro e o aventureiro
Você é o mapa e o território
Ame e converse consigo mesmo
Fale com sua essência divina
Que habita dentro de ti
Diga a ela sobre a sua vida
Suas angustias
Seus medos
Seus desejos
Sua covardia perante a vida
Abrace a si mesmo como se estivesse
abraçando a sua essência
Não tenha vergonha
Não se ache louco
Pois Ela é o tesouro que jamais
imaginaste
É algo tão belo
Que sua luz pode "cegá-lo"
Se defrontares com Ela de supetão
É a fragrância que jamais sentiste em
toda a sua vida
É o prazer que nunca experimentaste
Está além do sexo, anos-luz de
distância
É a estrela que você gostaria de ter
em suas mãos
É a música jamais composta por alguém
Ela é real e bela
Ela é simplesmente a essência de Deus
Não acredites que Deus não existe
Isso é para os céticos duros de
coração
Não para você
Deus é a natureza externa e interna do
homem
A natureza interna virgem querendo ser
viciada
Fale com Ela
Busque o mapa com os princípios leais
Siga um caminho ou método
Case com sua vontade no início de sua
jornada interior
Se “apaixone” por sua fé
Faça de você uma relação experimento-experimentador
Analise e conclua os resultados
Corrija o método e o mapa assim que
for necessário
Tome cuidado quando se apaixonar pela
informação
Como alguém se apaixona por uma mulher
ou homem
Pois a informação pode ser sua própria
prisão ou liberdade
Depende como você a usar
Fique alerta consigo mesmo
Na espreita que na selva interior
Que você mesmo criou existe um mundo
de feras
Você terá que enfrentá-las uma a uma
São feras de outras vidas e dessa
também
Sabendo disso não crie mais feras quando
iniciar a jornada interior
Cada palavra composta de
pensamento-emoção pode ser uma fera
Seja inteligente e evite construir
mais monstros interiores
A ilusão está em você acreditar que os
monstros estão na selva da vida de fora
Alguém disse: “A Verdade é absoluta, isso é verdade”
Nesse momento essa pessoa jogou em si
mesma uma chispa de luz
A cada insight que você tem
Você está se iluminando
Esteja alerta!
Os místicos, os religiosos, os crentes
e os presidentes
Todos são Deuses assim como todos os
homens e mulheres
Apesar de nós não percebermos assim
Isso porque nos cegamos para uma outra
realidade
O cego não é só aquele que não vê com
seus olhos físicos
Mas também e principalmente aquele que
não vê com a alma
Deus fala através do próprio homem
Uma mesma palavra serve de comunicação
Para vários níveis da nossa
consciência
Assim se não serve para você –
respeite!
Admita humildemente que não captou a
mensagem
Ou que a mensagem não está para o seu
nível de consciência
Pois para o outro pode ser a própria
chave para a Iluminação
É assim que o Criador estabelece um
contato
Contato tão belo e tão inteligente
Que está muito além da nossa mente e
da nossa emoção profana
Assim quando iniciares a viagem
interior
Acordarás de madrugada fazendo poesia
para você mesmo
Como eu estou fazendo agora
Rindo sozinho como os loucos fazem com
tamanha naturalidade
Os loucos também são Deuses!
Use a sua imaginação
Como o grande mestre Einstein
brilhantemente usou a dele
Use a sua fé
Como o inesquecível mestre Jesus Cristo
aplicou
Fale com os pássaros, as árvores e os
animais
Como São Francisco de Assis
Não fiques tímido
A timidez é uma das resistências na
busca do tesouro
Mas se por um instante se rebelares
Aprenda a se perdoar a cada instante
Quando a gente aprende a se perdoar
Saberemos perdoar o nosso semelhante
E aí estaremos dando passos
importantes de aproximação rumo ao tesouro “perdido”
Adquira o hábito da concentração em
seu pensamento-emoção
No início qualquer processo é árduo
Mas ao longo do “tempo” vai ficando
suave e tão natural
Que um pensamento que antes era visto
como poeira
Agora com a prática da meditação ou
concentração
Se torna uma grande pedra a nossa
frente
O que antes se tornava impossível de
perceber
Agora lhe é tão familiar
Nosso poder de concentração é
infinito!
Pense: seriam loucos os iogues?
Que há milhares de anos buscam a
perfeição
Da concentração em si mesmos!
Estariam eles perdendo tempo a toa?
Alguém em sã consciência pode admitir
que os budistas são pessoas vãs?
Que ficam fazendo mantras – que são
repetições de expressões sagradas
Em posição de lótus
Tudo tem a ver com tudo
Nada é feito por acaso
O acaso é a mãe da ignorância
As vezes pensamos que somos aquilo que
pensamos
Já pensou e percebeu intimamente que o
pensamento é energia?
E que sendo energia deve existir uma
fonte que a gera
E que próximo da fonte existe sempre
uma carga
Então o pensamento-emoção negativo não
é a fonte
Esse pensamento-emoção é a
informação-carga
A fonte e a carga parecem ser a mesma
coisa, mas isso é ilusão
Assim como uma mãe gera um filho
Você gera um pensamento-emoção
O filho não pertence a mãe
Ele veio através dela
Da mesma forma o pensamento-emoção
veio através de você
Ele não lhe pertence: não o aprisione,
liberte-o
Ele já possui vida própria
Ele crescerá como cresce o filho
Você é “Deus e o Diabo” disse Jesus
Você é a “Fonte e a Carga” digo eu
Você é a “Energia e a Informação”
São coisas distintas que precisam ser
percebidas
Para se encontrar o tesouro “perdido”
Caso você não consiga perceber
A carga poderá querer tomar o lugar da
fonte
E aí é o cavalo que assume o comando
no lugar do cavaleiro
Imagine o que pode acontecer
Sabendo que no seu caminho existem
abismos
Qual será o destino dessa viagem?
Sem dúvida - o precipício!
A menos que o cavaleiro assuma o seu
verdadeiro comando
E que o cavalo saiba que existe um cavaleiro
Inteligente e gentil para com ele
Você é os dois!
Assim como a moeda tem dois lados
Você é a moeda também
Vá em frente!
Continue buscando o seu tesouro
“perdido”
Na certeza de que a vida é mais
fantástica
Que qualquer filme já lhe causou
emoção
E se um dia todos os homens ao mesmo
tempo
Conseguissem fazer um contato por
alguns segundos
Com suas centelhas divinas
Nesse instante a Terra mudaria
Todos os homens se abraçariam
E chorariam de alegria e felicidade
E perceberiam a estupidez da violência
Da competição
Da ignorância
Do medo
Da vergonha
Da desconfiança
Da mentira
Perceberia naquele instante
A beleza da vida
Que a morte física não existe
Que a vida é contínua
Que a felicidade só depende
De encontrarmos a nossa centelha
divina
Pois essa é a verdadeira felicidade
O verdadeiro amor
A verdadeira sabedoria
A verdadeira compaixão
A verdadeira piedade
A verdadeira coragem
A verdadeira fé
O verdadeiro Deus em nós mesmos
Assim como um guerreiro se arma para a
guerra
Faça o mesmo!
Arme-se de coragem, vontade e fé
A verdadeira luta como disse o mestre
Buda
É interna
É a batalha mais difícil que podemos
realizar
Como disse Buda:
“É mais fácil vencer uma ou mais
batalhas com vários inimigos do que vencer a batalha interior”
É a certeza que durante essa batalha
você tem que “morrer”
Simbolicamente ou alquimicamente
É a morte do ego, da personalidade-ego
E não tem como fugir da batalha
É necessário enfrentarmos essa “morte”
Ë quando você começa morrer para essa
vida
Você entende as palavras do mestre
Jesus
“Precisamos nascer e morrer em vida
para nascer para a eternidade”
Essa “morte” é da consciência e não do
corpo físico
O pensamento-emoção é o desvio no mapa
O fluxo da energia divina é o território
Essa é a chave
Esse é o caminho
A medida que aperfeiçoamos o mapa
O caminho fica mais nítido
E o território vai se revelando
Em seqüências de êxtases deslumbrantes
A confiança aumenta
E o ser vai se ajustando...ajustando
Harmonizando e entrando um no outro
Até o acoplamento e finalmente o
casamento das duas consciências
Aí nesse instante o grande sonho se
revela
A vida fica colorida
O infinito se torna possível
E o paraíso nos espera para sempre
Não mais como homens
Mas como Filhos de Deus
Semelhantes ao Pai
Espero vocês nos braços do Pai
Retornando de volta a Casa do nosso
Pai-Deus
Feliz!!!
Bernardo
Melgaço da Silva
Senhor,
Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes)
Refrão
Sugiro
que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física
quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak
Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”,
“Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale
Donald Walsch ...
Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma
série de três livros publicada por Neale
Donald Walsch, que
afirma ter sido inspirado diretamente por Deus
em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e
"Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006,
um filme foi lançado sobre a história do autor
e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus),
“A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya
Sai Baba do Brasil”.
Livros
recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”,
“Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado –
Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini –
Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof.
Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo
(praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado
da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
e-mail:
bernardomelga10@hotmail.com
Facebook:
Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota:
Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese
de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de
cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de
Tecnologia –CT - Universidade Federal do
Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o
Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus
trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim,
pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas
na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
[1] Poema escrito em 1988 e dedicado ao
meu amigo e professor Miguel de Simoni (falecido em 2002) da COPPE/UFRJ
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