TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS
ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E
EXTRAORDINÁRIAS
(número 31...obs.: eu tive que cortar
algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988, AMOR
DIVINO E AUTOCONHECIMENTO, O QUE É UM HOMEM DE CONHECIMENTO?,
O PODER DO CARÁTER E O PODER DO
CONHECIMENTO: O QUE VALE MAIS?, O VERDADEIRO SÁBIO) porque este site tem também limites de
números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados
procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores
que eu postei lá ver link....
https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio...Namastê......ok?)
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te
a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo
II..
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you
need is love” (Lennon/MaCartney)
"o
problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um
então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva
“A centelha
divina habita as profundezas do silêncio interior da consciência humana”
Bernardo Melgaço da Silva
INTRODUÇÃO
Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa Irmandade Espiritualista Verdade Eterna (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto.
A
MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO
Em 1988 quando me ajoelhei (chorando
copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante
cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça
estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte
súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho,
me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma
súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E
o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais
de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para
mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te
esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era
Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à
Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco
Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também.
De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim,
contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene
abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma
emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no
nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui
para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a
noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse
fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou
impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva
misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da
entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados por Chico Xavier. E
nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a
encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz
são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com
essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É
importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando
tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como
eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu
também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade
Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito
na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha
leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o
fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade
como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência
intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas
como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a
imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da
eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e
eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores,
motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones,
computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores,
osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento
poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não
tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso
modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover,
acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de
mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de
energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível
de frequência mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu
tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de
que o pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a
energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de
frequência? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar
(experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de
fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando
assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja
refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a
minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da
energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me
disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM
(frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus
pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me
tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista)
e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e
experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não
parava de falar na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido
pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão:
o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da
energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui,
aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas
espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi
no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito
comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa
Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a
Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade
de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato,
que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse
ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi
a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e
transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um
nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também
por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei
piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado
Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas
(desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu
alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era
como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A
resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a
respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de
fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso
quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me
relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por
“acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes
foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um
viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu
comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem
depois - é que eu descobri isso. O ato
de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade
de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o
nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou
intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que
todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional
avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas
foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um
filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha
dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a
“Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus”
para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99
vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é
revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um
fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina
para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo
científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé
no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou
revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É
um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas
(da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de
vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet
da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein
se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência
disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a
Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da
existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando
conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o
outro. O Criador e a criatura estão
muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo
atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser
humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia
racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem
a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num
estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no
estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que
queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um
conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida
espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o
cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda
afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a
sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas
material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja,
então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos
paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade,
fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua
Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa:
“sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas
espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser
solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que
vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda
em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto
intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti
mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós
mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo
silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de
Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois
professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo,
Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador
na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse:
“ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na
PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de
fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você
não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos
santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não
tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu
seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi
feito!
AMOR DIVINO E AUTOCONHECIMENTO
Ao
homem coube a missão de compreender a sua própria vida. E na realização dessa
missão suprema deverá constatar que somente a Verdade pode libertá-lo dos seus
condicionamentos e hábitos instintivos. O esforço de superação produz o milagre
de morrer ou transcender em vida. E nessa transcendência o homem muda o rumo de
sua própria história.
A qualidade de vida que todos nós
buscamos, consciente ou inconscientemente, se consagra no testemunho de um
fenômeno notável: o Amor. Amor - expressão de um fenômeno sem dimensão. Amor -
palavra que não liga diretamente o significado real às nossas experiências de
mundo. Amor - mistério que oculta a passagem de nossa existência por esse plano
nesse pedaço de Terra e de cosmos.
Passamos a vida inteira acreditando
que amamos e que somos amados pelos outros. Até que, a vida reclama da morte e
num último suspiro de ignorância morremos e nascemos banhados pela energia
cósmica formidável. E aí não somos mais os mesmos. Mudamos profundamente. Nossa
visão dá um giro de cento e oitenta graus, e a partir desse novo ponto ou
ângulo vemos o que até então, nos era oculto, irreal, imponderável. Escutamos o
som inaudível do silêncio interior. Tateamos a energia sutil da antimatéria
invisível. Viajamos pelo espaço infinito da imaginação. Rompemos finalmente a
barreira racional limitadora do ser pessoal. E nessa reviravolta existencial,
uma nova consciência surge. Doce e Bela. Inteligente e sutil. Sensível e
bondosa.
O mistério se torna presente. E o
presente passa ser o mistério. O mistério em nós mesmos. E nesse mistério
morremos para uma outra vida. Deixamos a vida agitada, apressada,
desequilibrada e desarmoniosa. Abandonamos o caminho da infância adulterada. E
assim compreendemos que raras vezes paramos para sequer argumentar porque
seguimos os passos automáticos de uma sociedade agonizante. Onde as guerras se
sucedem. Onde a violência explode em cada esquina, em cada lar, em cada pessoa.
Onde a neurose transforma nossas fábricas em manicômios produtivos. Onde os
próprios homens são sutilmente transformados: homens-robôs, homens-máquinas,
homens-automáticos, homens-insensíveis. Eficiência, produtividade, lucro,
competitividade. Essas são as leis que regem o fluxo sanguíneo em nossas veias.
O cérebro apenas automatiza a pressão sanguínea. E nesse contexto, o
automatismo desse ser-mundo processa sutilmente as informações-sugestões vindas
de todos os cantos possíveis da realidade organizada e moldada. A vida passa
ser um mundo ritmado pelo consumo utilitário e pela necessidade crescente de
produção: “quanto mais melhor” ou “quanto menos pior”. Segue-se a lógica do
“mais melhor” e do “menos pior”.
Mas, a Vida verdadeira real reclama
e nos “cobra”: “decifra-me ou te devoro”. Somente a compreensão pode fazer com
que retornemos a trilha da verdadeira vida e do verdadeiro amor. O mestre Freud
havia nos alertado desses dois caminhos: o pulsão da vida e o pulsão da morte.
Jesus Cristo, também, nos alertou sobre a necessidade de visualizarmos a
diferença entre o joio e o trigo. Vários personagens da história procuraram
deixar “pistas” desses dois caminhos, Mas, esses esforços se não foram em vão,
pouco puderam fazer para mudar a nossa visão. A lei natural da conquista
evolutiva já havia estabelecido os critérios: “cada um terá que descobrir a si
próprio”. O grande sábio Sócrates deixou sua “pista” na célebre frase:
“conhece-te a ti mesmo”.
A qualidade de vida total - Amor é o
caminho do Autoconhecimento na tarefa suprema de se realizar a grande conquista
da consciência de si. O mundo que construímos é o reflexo da visão limitada de
uma sociedade carente e inconsciente de suas enormes potencialidades
individuais. A miséria externa é reflexo de uma riqueza interna ainda não
conquistada. Da mesma forma, a poluição externa é reflexo de um ambiente
interno contaminado. O homem é o princípio de todo processo de qualidade. Tudo
surge a partir do homem em direção ao próprio homem. O homem é a raiz de todos
os problemas humanos.
Não conseguiremos melhorar a
qualidade de vida do mundo em que vivemos, sem uma melhoria na visão que formou
ou criou esse mesmo mundo. E o melhoramento da visão tem por base o
desenvolvimento ou a sutilização da sensibilidade. A sensibilidade se apoia na
diferença dos pólos ou naturezas de energias, ou seja, entre: o positivo (+) e
o negativo (-), o inferior e o superior, o escuro e o claro, o ruidoso e o
harmonioso, a morte e a vida. Mas, o próprio fenômeno da vida se manifesta de
forma simétrica: no fóton temos partícula e onda simultaneamente. É a lei da
complementaridade: a harmonia se complementa no equilíbrio. E o equilíbrio se
complementa no reequilibro. A diferença entre esses dois momentum é a evolução
do ser. Nesse contexto, a evolução é a transformação dos momentum, de
existências: do instintivo para o racional, do racional para o intuitivo, do
intuitivo para o amoroso.
Nesse percurso existencial de
experiências, o homem se completa em si mesmo. Tornando-se, uno e cósmico num
único momentum de realização. Finalizando, o homem ao transcender suas próprias
fronteiras existenciais de experiências, conquista o espaço livre da
consciência no Amor cósmico de Deus-Pai. Conquista dessa forma a oportunidade
de vivenciar a qualidade de vida total na transcendência do amor conhecido.
Vivenciando o Amor impessoal, harmonioso, equilibrado e holístico. Nesse
estágio de experiências, o homem finalmente compreende que a Verdade de sua
autocompreensão o libertou de suas próprias criações de imagens irreais
ilusórias a respeito de si mesmo. O
homem muda e deixa de ser apenas uma personalidade (“persona” - significa
máscara) iniciando uma nova fase como individualidade [pessoa] (o que não se
divide - uno).
O Amor é a referência que buscamos
para encontrar o sentido correto da vida. No entanto, desconhecemos a sua
manifestação. E devido a isso somos todos conduzidos a acreditar no sentido
estabelecido pelo “Objeto do Amor” (o desejo). Mudar o sentido do fluxo da
energia vital é a transcendência e a sincronização com todos os fluxos de
energias do cosmo. Nesse sentido, o homem ao se polarizar corretamente se
integra a grande sinfonia cósmica do universo de Deus-Pai.
Segundo Fritjof Capra (O Tao da
Física):
“Heráclito ensinava que todas as
transformações no mundo derivam da interação dinâmica e cíclica dos opostos,
vendo qualquer par de opostos como uma unidade. A essa unidade, que contém e
transcende todas as forças opostas, denominava Logos” (p.24).
A vida é um equilíbrio holístico de
energias em transformações hipervelozes entre dimensões físicas e metafísicas.
Ela é, portanto, indivisível, inseparável e una em sua harmonia. Por isso, a
compreensão da vida transcende a busca
racional da ciência oficial. A intuição é o próximo passo na
transformação da visão científica do cosmo. E tudo que a ciência oficial
descobriu e vem descobrindo é conhecimento verdadeiro, porém incompleto sem a
contraparte das descobertas intuitivas das ciências sagradas tradicionais.
Todas as descobertas científicas modernas são analogamente falando como um
“filme negativo” que necessita ser revelado pela sensibilidade de cada
indivíduo para se transformar numa imagem nítida e inconfundível.
Assim, quando as duas ciências
(oficial e sagrada) se integrarem na consciência individual [pessoal] de cada
ser humano as relações humanas se tornarão equilibradas e harmoniosas
produzindo um ambiente altamente energético em evolução. Urge, pois que nos
esforcemos na realização dessa tarefa suprema de unir a ação de “vigiar”
(participar/investigar) com a ação de “orar” (contemplar/meditar), conforme
havia prescrito o mestre Jesus Cristo (e
que praticamente todos os grandes cientistas se apoiaram, inclusive Einstein).
A aproximação com a cultura oriental tradicional é vital e imprescindível para
o resgate dos métodos de desenvolvimento da sensibilidade humana. Deixemos o
“orgulho científico” de lado e busquemos com humildade a essência desse método
ou caminho de realização das ciências sagradas tradicionais (a ioga é um
exemplo). Não temos nada a perder, pois sem nenhuma sombra de dúvida o que
iremos revelar é algo de profunda beleza e verdade interior. A sabedoria maior
está dentro de nós, mas para se chegar a ela faz-se necessário um esforço ou
trabalho de transformação (ou revisão) do ego do próprio indivíduo
investigador. Nenhum método racional irá produzir um processo de energização
que liberte e integre o homem. A liberdade (e a integração) é uma
transcendência da própria razão. E começa na intuição.
O QUE É UM HOMEM DE CONHECIMENTO?
UM HOMEM DE CONHECIMENTO
Juan Matus por Carlos Castaneda
http://pensador.uol.com.br/autor/juan_matus_por_carlos_castaneda/
Encontrado 1 pensamentos de Juan Matus por
Carlos Castaneda
Devagar ele começa a aprender...a princípio, pouco
a pouco, e depois em porções grandes. E logo seus pensamentos entram em choque.
O que aprende nunca é o que ele imaginava, de modo que começa a ter medo.
Aprender nunca é o que se espera. Cada passo da aprendizagem é uma nova tarefa,
e o medo que o homem sente começa a crescer impiedosamente, sem ceder. Seu
propósito torna-se um campo de batalha.
E assim se depara com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto fim à sua busca.
- O que acontece com o homem se ele fugir com medo?
- Nada lhe acontece, a não ser que nunca aprenderá. Nunca se tornará um homem de conhecimento,talvez se torne um tirano, ou um pobre homem apavorado e inofensivo, de qualquer forma, será um homem vencido. Seu primeiro inimigo terá posto um fim aos seus desejos.
- E o que ele pode fazer para vencer o medo?
- A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito se torna mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural.
- Isso acontece de uma vez, Don Juan, ou aos poucos?
- Acontece aos poucos, e no entanto o medo é vencido de repente e depressa.
- Mas o homem não terá medo outra vez se lhe acontecer alguma coisa nova?
- Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque em vez do medo, ele adquire a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfazê-los. Pode antecipar os novos passos na aprendizagem e uma clareza viva cerca tudo. O homem sente que nada se lhe oculta.
E assim ele encontra seu segundo inimigo natural :A clareza .Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso, porque é claro; não pára diante de nada, porque é claro. Mas tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz de conta, terá sucumbido ao seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando deveria precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender qualquer coisa a mais.
- O que acontece com um homem que é derrotado assim, Dom Juan? Ele morre por isso?
- Não morre. Seu inimigo acaba de impedi-lo de se tornar um homem de conhecimento; em vez disto, o homem pode se tornar um guerreiro valente, ou um palhaço. No entanto, a clareza, pela qual ele pagou tão caro, nunca mais se transformará de novo em trevas ou medo. Será claro enquanto viver, mas não aprenderá nem desejará nada.
- Mas o que tem de fazer para não ser vencido ?
- Tem de fazer o que fez com o medo: tem de desafiar sua clareza e usá-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudicá-lo. Isto não será um engano. Não será um ponto diante de sua vista. Será o verdadeiro poder.
Ele saberá a esta altura que o poder que vem buscando há tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está às suas ordens. Seu desejo é ordem. Vê tudo que está em volta. Mas também encontra seu terceiro inimigo; o poder.
O poder é o mais forte de todos os inimigos. E, naturalmente, a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina ditando regras, porque é um senhor. Um homem neste estágio quase nem nota que seu terceiro inimigo se aproxima. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso.
- E ele perderá o poder?
- Não ele nunca perderá sua clareza nem seu poder.
- Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento?
- Um homem que é derrotado pelo poder, morre sem realmente saber manejá-lo. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desse não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como utilizar se poder.
- A derrota por algum desse inimigos é uma derrota final?
- Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem não há nada que ele possa fazer.
- Será possível que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende?
- Não. Uma vez que o homem cede está liquidado.
- Mas e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar?
- Isto significa que a batalha continua. Isto significa que ele ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona.
- Mas então, Dom Juan, é possível a um homem se entregar ao medo durante anos, mas no fim vencê-lo.
- Não, isso não é verdade, se ele ceder ao medo, nunca o vencerá, porque se desviará do conhecimento e nunca mais tentará. Mas se procurar aprender durante anos no meio de seu medo, acabará dominando-o, porque nunca se entregou realmente a ele.
- E como um homem poderá vencer seu terceiro inimigo, Don Juan ?
- Também tem de desafiá-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem controle, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo estará controlado. Então saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem estará então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo; a velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotá-lo completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciência de clareza de espírito... um momento em que todo o seu poder está controlado, mas também o momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar, se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele afundar na fadiga, terá perdido a última batalha, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil, seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria. Mas o homem sacode sua fadiga e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente.
E assim se depara com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto fim à sua busca.
- O que acontece com o homem se ele fugir com medo?
- Nada lhe acontece, a não ser que nunca aprenderá. Nunca se tornará um homem de conhecimento,talvez se torne um tirano, ou um pobre homem apavorado e inofensivo, de qualquer forma, será um homem vencido. Seu primeiro inimigo terá posto um fim aos seus desejos.
- E o que ele pode fazer para vencer o medo?
- A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito se torna mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural.
- Isso acontece de uma vez, Don Juan, ou aos poucos?
- Acontece aos poucos, e no entanto o medo é vencido de repente e depressa.
- Mas o homem não terá medo outra vez se lhe acontecer alguma coisa nova?
- Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque em vez do medo, ele adquire a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfazê-los. Pode antecipar os novos passos na aprendizagem e uma clareza viva cerca tudo. O homem sente que nada se lhe oculta.
E assim ele encontra seu segundo inimigo natural :A clareza .Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso, porque é claro; não pára diante de nada, porque é claro. Mas tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz de conta, terá sucumbido ao seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando deveria precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender qualquer coisa a mais.
- O que acontece com um homem que é derrotado assim, Dom Juan? Ele morre por isso?
- Não morre. Seu inimigo acaba de impedi-lo de se tornar um homem de conhecimento; em vez disto, o homem pode se tornar um guerreiro valente, ou um palhaço. No entanto, a clareza, pela qual ele pagou tão caro, nunca mais se transformará de novo em trevas ou medo. Será claro enquanto viver, mas não aprenderá nem desejará nada.
- Mas o que tem de fazer para não ser vencido ?
- Tem de fazer o que fez com o medo: tem de desafiar sua clareza e usá-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudicá-lo. Isto não será um engano. Não será um ponto diante de sua vista. Será o verdadeiro poder.
Ele saberá a esta altura que o poder que vem buscando há tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está às suas ordens. Seu desejo é ordem. Vê tudo que está em volta. Mas também encontra seu terceiro inimigo; o poder.
O poder é o mais forte de todos os inimigos. E, naturalmente, a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina ditando regras, porque é um senhor. Um homem neste estágio quase nem nota que seu terceiro inimigo se aproxima. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso.
- E ele perderá o poder?
- Não ele nunca perderá sua clareza nem seu poder.
- Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento?
- Um homem que é derrotado pelo poder, morre sem realmente saber manejá-lo. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desse não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como utilizar se poder.
- A derrota por algum desse inimigos é uma derrota final?
- Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem não há nada que ele possa fazer.
- Será possível que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende?
- Não. Uma vez que o homem cede está liquidado.
- Mas e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar?
- Isto significa que a batalha continua. Isto significa que ele ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona.
- Mas então, Dom Juan, é possível a um homem se entregar ao medo durante anos, mas no fim vencê-lo.
- Não, isso não é verdade, se ele ceder ao medo, nunca o vencerá, porque se desviará do conhecimento e nunca mais tentará. Mas se procurar aprender durante anos no meio de seu medo, acabará dominando-o, porque nunca se entregou realmente a ele.
- E como um homem poderá vencer seu terceiro inimigo, Don Juan ?
- Também tem de desafiá-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem controle, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo estará controlado. Então saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem estará então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo; a velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotá-lo completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciência de clareza de espírito... um momento em que todo o seu poder está controlado, mas também o momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar, se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele afundar na fadiga, terá perdido a última batalha, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil, seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria. Mas o homem sacode sua fadiga e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente.
Juan Matus por Carlos Castaneda [ver livro A ERVA
DO DIABO]
O PODER DO CARÁTER E O PODER DO
CONHECIMENTO: O QUE VALE MAIS?
Em 1988
durante a minha crise espiritual fiquei convencido que o problema da nossa
civilização moderna não estava no acumulo de conhecimento, mas na ausência do
caráter do ser humano. Isto foi uma constatação assustadora para mim, porque vivenciei
os meus terríveis inimigos interiores: a inveja, o desejo sexual desregulado, a
intolerância, a impaciência, o medo de morrer, a vergonha, etc. Eu constatei
essas deficiências, e tantas outras, em mim mesmo e relacionei todas elas numa
folha de um caderno. E hoje, apesar de ter estudado muito em toda a minha vida
profissional e acadêmica, tenho que concordar com o mestre espiritual indiano
Bhagavan Sri Sathya Sai Baba quando ele diz (no seu livro O Fluir do Amor
Divino: Prema Vahini, 1ª Ed., Rio de Janeiro: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai
Baba do Brasil, 2010, p.15):
“A vida
humana é, indubitavelmente, a mais alta na evolução e, para dar-lhe
significado, é essencial um esforço espiritual, esforço que seja puro e
sagrado. Para este modo de vida, o caráter é sumamente importante. O caráter
torna a vida imortal; ele sobrevive até à morte. Alguns dizem que conhecimento
é poder, mas isso não é verdade. Caráter é poder. Mesmo a aquisição de
conhecimento demanda um bom caráter. Portanto, todos devem desejar ardentemente
desenvolver um caráter impecável, sem qualquer traço de maldade”.
O
VERDADEIRO SÁBIO
O verdadeiro sábio não se deixa
(deixou) produzir. Ou seja, ele não faz parte da linha de série da produção
humana. Por isso mesmo, ele é "fora de série".
O verdadeiro sábio não precisa se
acastelar na ira ou na ignorância de seus seguidores para se defender de quem
quer que seja. Pois, o verdadeiro sábio sempre vence, não os adversários, mas a
morte que é o mais implacável de todos os adversários do homem.
O verdadeiro sábio não morre - ele
transcende o conhecimento da morte. E esse conhecimento da morte é o mais
profundo conhecimento que se conhece por aí.
O verdadeiro sábio não deseja - ele
ama a todos. Ele não tem apenas querer, mas tem Vontade divina.
O verdadeiro sábio não anda - ele
"salta".
O
verdadeiro sábio não "fala a verdade", mas deixa que a
"Verdade fale" através dele mesmo.
O verdadeiro sábio não é um ser comum
e nem especial, mas um ser com qualidades inerentes a sua grandeza de humildade.
O verdadeiro sábio sabe perdoar a si
mesmo, antes de perdoar o seu irmão.
O verdadeiro sábio se esforça em ver a
tora no seu próprio olho para poder ver em seguida a grandiosidade da sabedoria
que brota dessa posição de visão.
O verdadeiro sábio é igual a todos os
verdadeiros sábios, e mesmo assim manifesta uma diferença na forma de expressar
essa sabedoria.
O verdadeiro sábio não é intelectual e
nem emocional - ele é um ser sensível. Ou seja, possuidor de uma sensibilidade
(e fé) profunda que se enraíza na essência do existir humano.
O verdadeiro sábio não quer ganhar e
nem perder, pois ele é o próprio valor do saber-ser e do saber-conquistar.
O verdadeiro sábio não vai de encontro
ao (e nem destrói o) "muro" - ele apenas salta por cima do "muro".
O verdadeiro sábio não é aquele que
trabalha para ser escravo da produção, mas aquele que trabalha para se libertar
da escravidão do trabalho produtivo.
O verdadeiro sábio não tem caminho
pré-determinado - ele cria o seu próprio caminho.
O verdadeiro sábio "não
acredita" - ele sabe ser na fé.
O verdadeiro sábio contempla antes de
agir. E somente age a partir do que viu no seu coração.
O verdadeiro sábio carrega consigo a
sombra de sua existência. E transforma
essa sombra num ser completo de sabedoria e existência.
O verdadeiro sábio é criador, não de
coisas, mas de mundo existencial.
O verdadeiro sábio nunca se
engrandece, pois ele é muito grande para essas pequeninas coisas engrandecidas
pelo seu "falar humano".
O verdadeiro sábio não educa quem não
quer se autoeducar. Ele respeita o livre-arbítrio da ignorância alheia. Ele
apenas humildemente "dá" um "toque", pois sabe que todos
têm a sabedoria dentro de si (e não "vê").
O verdadeiro sábio não impõe e nem
doutrina ninguém. Ele apenas constrói a sua Verdade no espaço que se apresenta
na vida humana.
O verdadeiro sábio não é aquele que
sabe economia, mas aquele que sabe o que não é economia.
O verdadeiro sábio é um solitário ao
"avesso". Ou seja, está sempre acompanhado de sua própria Verdade ao
mesmo tempo que está sozinho para a verdade alheia.
O verdadeiro sábio não têm
"tempo" - ele existe fora das histórias humanas.
O verdadeiro sábio não dúvida de si
mesmo. E além disso, respeita as "farpas" lançadas por aqueles que
não lhe entendem.
O verdadeiro sábio não está (e nem
"pertence" a um) "partido" por fora, mas aquele que está
"unido" por dentro.
O verdadeiro sábio é aquele que
consegue ver que o próximo mais próximo dele é ELE mesmo.
O verdadeiro sábio é aquele que vê na
sua própria "altura existencial" o seu limite. E se esforça em
superar esse limite.
O verdadeiro sábio não é aquele que
"parte" para depois nunca "unir", mas aquele que sabe
"unir" para nunca mais se "partir".
O
verdadeiro sábio é aquele que sabe se autoeducar e se
"deseducar". E também não é aquele que sabe ensinar, mas aquele que
sabe aprender.
O verdadeiro sábio é aquele que têm um
pé na loucura controlada e o outro pé na santidade descontrolada.
O verdadeiro sábio é aquele que sabe
ser eremita, ou seja, caminha se apoiando no bastão do conhecimento e enxerga
através da luz do autoconhecimento.
O verdadeiro sábio não é aquele que
sabe tudo, mas aquele que sabe aquilo que é essencial saber para ser sábio.
O verdadeiro sábio é aquele que não
sabe que sabe muito mais do que já sabe.
O verdadeiro sábio não é complicado e
nem diferente - ele é aquele que despertou para si mesmo: Jesus Cristo, Buda,
Gandhi, Einstein, Marx, Descartes, Charles Chaplin, Bhagavan Sri Sathya Sai
Baba e tantos outros mestres da
humanidade.
Você poderá ser um dia um verdadeiro
sábio, se souberes caminhar como eles caminharam. Não tenha medo! Caminhe sozinho
(a) com eles e fique acompanhado (a) de sua própria CONSCIÊNCIA DIVINA. A vida
é uma grande e bela viagem para quem sabe ser um verdadeiro sábio.
Senhor,
Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/
). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes)
Refrão
Sugiro que assistam seis vídeos na
Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link
http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak
Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”,
“Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus
(título original em inglês: Conversations with God) é uma série
de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido
inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como
um diálogo
no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma
ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações
divinas. Em 2006, um
filme foi lançado
sobre a história do autor e seus livros... Ver link
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O
Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Livros recomendados: “Mãos de Luz – de
Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard
Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”,
“O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri
Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva –
pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e
espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade
Regional do Cariri –CE).
e-mail: bernardomelgaco@gmail.com
Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/
Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois
trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado
respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia
–CT - Universidade Federal do Rio de
Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do
Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos
científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois
terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na
UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
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