porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1988 E 1992



TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1988 E 1992


(número 5... CAP.2 parte IV DESCOBRIR A EVOLUÇÃO OU EVOLUIR O DESCOBRIMENTO?: A DEPENDÊNCIA PSÍQUICA DA DIMENSÃO ESPAÇO-TEMPO  E A MASSIFICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS E A PERDA DOS  CONHECIMENTOS TRADICIONAIS         ....obs.: Prezados leitores em decorrência de o Facebook ter me bloqueado (NÃO SÓ BLOQUEOU COMO TAMBÉM RETIROU (?????????) O NÚMERO 17 DA MINHA SÉRIE SOBRE MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (que em uma semana alcançou 44.000 visualizações!!!!!....eles enviaram um e-mail para o meu hotmail sugerindo para que eu pagasse pelas minhas postagens ..eu vinha fazendo gratuitamente!!!!!! ) eu decidi, então, levar esta série para um outro site meu .....ver link ..... http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/  (nome do site é TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS) ....assim quem quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS....por favor visite o site no  link  http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/  ...obrigado Namastê!
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you need is love” (Lennon/MaCartney)
"o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva
“O Humano e Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva
  DESCOBRIR A EVOLUÇÃO OU EVOLUIR O DESCOBRIMENTO?
            2.3 A DEPENDÊNCIA PSÍQUICA DA DIMENSÃO ESPAÇO-TEMPO  E A MASSIFICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS E A PERDA DOS  CONHECIMENTOS TRADICIONAIS         
            Na Bíblia encontramos que "No princípio era o verbo", mas devemos nos perguntar a que significado ela está se referindo? Não seria o "verbo" a Verdade de Deus? A palavra "religião" também teve seu significado original adulterado, uma vez que ela expressava a necessidade humana de se religar ou reconectar com o ritmo natural cuja fonte de irradiação é Deus. Esse desligamento com o ritmo natural fez com que o homem racional-analítico buscasse a verdade como sendo algo que pudesse ser discursivo e  tangível pelos seus sentidos objetivos. Daí que foram criadas inúmeras verdades a respeito da própria Verdade. A idéia de evolução ganhou diversas matizes de acordo com os valores das culturas e crenças que surgiram ao longo da história do homem. Houve um enfraquecimento, nas sociedades modernas, da idéia de evolução baseada na sintonia do homem com o ritmo da fonte irradiadora da Verdade (Deus). Esse enfraquecimento deveu-se principalmente ao processo degenerativo de culturas (por ex.:Egípcias, Incas, Maias,etc.) tais que conseguiam manter vivos os valores e os métodos de sutilização, que por sua vez dependiam desses valores para suas existências. Segundo CAMPBELL (1990):  

"Um de nossos problemas, hoje em dia, é que não estamos familiarizados com a literatura do espírito. Estamos interessados nas notícias do dia e nos problemas do momento. Antigamente o campus de uma universidade era uma espécie de área hermeticamente fechada, onde as notícias do dia não se chocavam com a atenção que você dedicava à vida interior, nem com a magnifíca herança humana que recebemos de nossa grande tradição - Platão, Confúncio, o Buda, Goethe e outros, que falam dos valores eternos, que têm a ver com o centro de nossas vidas. Quando um dia você ficar velho e, tendo as necessidades imediatas todas atendidas, então se voltar para a vida, aí bem, se você não souber onde está ou o que é esse centro, você vai sofrer.  As literaturas grega e latina e a Bíblia costumavam fazer parte da educação de toda gente. Tendo sido suprimidas, toda uma tradição de informação mitológica se perdeu. Muitas histórias se conservavam, de hábito, na mente das pessoas. Quando a história está em sua mente, você percebe sua relevância para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida. Isso dá perspectiva ao que lhe está acontecendo. Com a perda disso, perdemos efetivamente algo, porque não possuímos nada semelhante para pôr no lugar. Esses bocados de informação, provenientes dos tempos antigos, que têm a ver com os temas que sempre deram sustentação à vida humana, que construíram civilizações e enformaram religiões através dos séculos, têm a ver com os profundos limiares da travessia, e se você não souber o que dizem os sinais ao longo do caminho, terá de produzi-los por sua conta" (pp.3-4).         
    A origem da palavra "método" tinha o significado de "caminho", mas com o tempo esse significado foi lentamente modificado, em função da desvalorização do próprio significado de "caminho". O método (o caminho) está intimamente ligado aos valores que cultivamos. E os valores estão intimamente ligados aos graus de sensibilidade que alcançamos na ação de "caminhar" (seguir o verdadeiro caminho - o caminho do amor). Segundo DUNCAN (1986):
 "Não devemos nos surpreender, portanto, pelo fato de o modo como o Antigo Testamento compreende a relação entre Deus e o homem se expressar em conceitos dinâmicos e não estáticos. Assim, encontramos repetidas vezes o uso de termos como "O Caminho".
 No Antigo Testamento, "O Caminho" é usado para descrever uma estrada ou viagem. E também para descrever a conduta ou o caráter do ser humano, tanto no bem como no mal. E ainda para descrever o poder criador de Deus, o domínio moral de Deus, os mandamentos de Deus.
 Do Antigo Testamento vieram o contexto, o vocabulário e as formas de pensar de Jesus. É como se "O Caminho" transbordasse para os Evangelhos e para o resto do Novo Testamento, mas com algumas modificações importantes.
O Quarto Evangelho nos relata uma impressionante transformação. O apóstolo Tomé, atônito e desesperado por não conseguir compreender o sentido das palavras de Jesus em certa ocasião, exclamou: "Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" A resposta que obteve é de importância fundamental. Jesus respondeu: "Eu sou O Caminho!" (p.53).

            O desaparecimento das culturas tradicionais está produzindo um afastamento gradativo do homem moderno para com os valores sagrados que são responsáveis pela idéia original da evolução natural. Assim, o processo degenerativo das culturas tradicionais vem fortalecendo o abismo entre as idéias, os valores e os métodos das sociedades tradicionais e modernas.

 "A história das idéias é em grande extensão a história da má interpretação das idéias. Um eminente indivíduo faz um registro da sua vida ou formula, à luz da sua experiência pessoal, uma teoria a respeito da natureza do mundo. Outros indivíduos, que não possuem seus dotes naturais, lêm o que ele escreveu e, porque as suas constituições psicológicas são diferentes da do autor, deixam de compreender o que ele quis dizer. Reinterpretam as suas palavras à luz das suas próprias experiências, do seu próprio conhecimento e dos seus próprios preconceitos. Conseqüentemente, aprendem com seu professor, não a lhe ser iguais, mas a ser mais o que eles mesmos já são. Uma vez mal interpretada, as palavras do instrutor servem para justificar os desejos deles e para racionalizar as suas crenças. Nem tudo da magia, da liturgia e do ritual existente nas religiões históricas é uma sobrevivência de idades mais primitivas. É provável que uma boa parte seja relativamente nova - o produto da má interpretação. Os escritores místicos, registrando experiências psicológicas em linguagem simbólica, tiveram com freqüência as suas palavras interpretadas pelos não-místicos como sendo relativas à alquimia e a ritos mágicos" (HUXLEY,1975,pp.216-217).

            E complementando esta analise temos:
 "É impossível aprender algo sem conhecer suas origens, da mesma forma que não se pode aprender corretamente trabalhando sobre bases falsas. Assim também acontece em nosso estudo. Precisamos desenvolver o conhecimento humano construindo sobre idéias corretas que estejam presentes. Quando há uma deficiência nas idéias, ou quando estas são interpretadas de forma incorreta, devemos restaurar a idéia que, em suas origens, era correta. Deve-se recordar que as idéias humanas, seja qual for a cultura envolvida, estão sujeitas a sofrer, principalmente, quatro processos degenerativos no meio terrestre. Esses processos são:
1. Uma idéia boa ou apropriada, sobre a qual se pode trabalhar, talvez esteja associada, na mente, a fatores que nada têm a ver com essa idéia. (Com o passar do tempo, desenvolvem-se associações em torno de todas as idéias humanas)
2. Uma tradição pode deteriorar-se através da compreensão deficiente da função das idéias. Nesse caso, só uma parte da tradição é transmitida, e esta é uma base insuficiente para o ensinamento.
3. Círculo tradicionalmente se ocupam de maneira obsessiva com uma pequena parte da idéias que, originalmente, foram muito amplas. A consequência disso é a institucionalização e o uso das idéias como um meio de condicionamento.
Por exemplo, quando princípios e práticas são prescritos a uma comunidade como orientação, as idéias que parecem mais promissoras são aceitas e usadas para se trabalhar; as outras são rechaçadas. O resultado disso é o automatismo, criado pelo exercício das idéias orgânicas.

4. Idéias originalmente prescritas para uso de uma determinada comunidade, área cultural ou escola são adotadas por outras e, por isso, são estéreis nesse meio. Com o correr do tempo, essas idéias vão sendo empregadas por comunidades que deveriam estar recebendo uma amplitude de idéias adequadas a elas e que, na verdade, só estão ruminando o alimento que foi programado para seus antepassados" (ANÔNIMO, 1988, pp.9-10).

            Nos entregamos à sorte das idéias, dos valores da cultura vigente, ao progressivismo, ao produtivismo, ao individualismo. Esse abandono da nossa responsabilidade de decisão, nos conduz ao desvio dos verdadeiros conhecimentos fundados no Amor-Sabedoria, cuja aquisição é um processo que pressupõe contínuo aprimoramento de virtudes, contínua ascese, direcionada para a elevação de nossos "estados da alma".
            Nossos estágios de consciência se vinculam à nossa percepção da realidade. Esta por sua vez é condicionada pelos valores de uma visão de mundo culturalmente cunhada. Pois, conforme CREMA (1989):
 "O ideal da objetividade e isenção valorativa é demolido diante da evidência de que nossa singularidade subjetiva e nossos valores são atuantes, e mesmo decisivos na percepção da realidade, bem como na elaboração de modelos teóricos sobre a mesma. Equivale dizer, num certo sentido, que nós criamos constantemente o campo do real que observamos: toda descrição de mundo é também autodescrição; toda teoria científica é, ao mesmo tempo, autoconfissão" (p.43).

            O conhecimento dos antigos lhes era transmitidos por seus sábios por meio de processos de descondicionamento de fatores externos dispersivos. Na base dessa transmissão estavam métodos e técnicas de "sutilização da sensibilidade", a serviço da realização do objetivo dessa "ciência iogue": o autodomínio de nosso sistema energético interno. O conceito de vontade na modernidade se identifica com uma "vontade de poder" a ser exercida sobre a natureza externa, e se descompromete de qualquer processo de "busca interior" que exigiria do individuo uma "luta" interna visando combater e vencer seus traços-fardo (e valorizar seus traços-força). O "aprimoramento de virtudes" pressupõe trazer à tona os traços-fardo e combatê-los. A vontade é aqui a energia que empregamos para a desobstrução dos canais físicos-psíquicos. Sem a vontade não se consegue alcançar a meta do autoconhecimento e da liberdade. O "autoconhecimento" na civilização moderna é indireto, pois todo o esforço de compreensão desta realidade fica direcionado para objetivações "exteriores". Segundo GANDHI (apud ATTENBOROUGH, 1982):
"A característica mais eminente da civilização moderna é uma multiplicidade indefinida de anseios humanos. A característica da civilização antiga é uma restrição compulsória e uma contenção rigorosa desses anseios" (p.17).

            Os sábios antigos relatavam a atuação no ser humano de um fluxo de energia vital. Podemos observar nas culturas egípcias a utilização de adornos como broches com gravuras de serpentes fixados na testa, entre os olhos, das mulheres. Esse símbolo, conservado até hoje pelas escolas iniciáticas, representa a energial vital que se concentra em nosso cóccix  e sobe até o centro da nossa nuca, tendo o ponto da testa como aquele onde tal energia se manifesta atravé da clarividência. Essa energia é conhecida pela "ciência iogue" como "KUNDALINI", ou o "fogo da serpente". Sua percepção depende da vontade. Despertar conscientemente o fluxo energético da "kundalini"[1]  é expressão da possibilidade humana de tomar nas próprias mãos as rédeas da responsabilidade da condução de nossas vidas, rompendo com o hábito de sempre buscar uma responsabilização exterior.     
 "Existe uma boa diferença entre responsabilidade e culpa. Quando falo em responsabilidade, refiro-me a ter o poder. Quando falo em culpa, refiro-me a agir errado. A responsabilidade é uma dádiva porque lhe confere o poder de fazer mudanças. Infelizmente, alguns interpretam responsabilidade como culpa e, em geral, estão sempre se desculpando de alguma forma, pois essa é outra maneira de se lamentar por estarem sempre errados. De certa forma é ótimo bancarmos as vítimas, porque assim jogamos a responsabilidade nos ombros dos outros e nos eximimos de fazer mudanças. Quando convivemos com pessoas que insistem em sentir culpa, pouco podemos fazer por elas. Cabe a nós lhes transmitir as informacões. Só elas poderão decidir se as aceitam ou não. Daí em diante, as deixamos em paz para que decidam sozinhas. Não somos responsáveis pelos sentimentos de culpa dos outros" (HAY,1990,p.110).     

            GUÉNON (1977) procura mostrar o desvio sofrido no processo de aquisição do saber no mundo moderno:
­"A palavra "filosofia", em si mesma, pode  seguramente ser tomada num sentido muito legitimo, que foi sem dúvida o seu sentido primitivo, sobretudo se é verdade que, como se pretende, foi Pitágoras o primeiro a utilizá-la. Etimologicamente, não significa senão "amor de sabedoria"; designa, então, primeiramente, uma disposição prévia requerida para alcançar a sabedoria, e pode designar também, por uma natural extensão a procura que, nascendo dessa disposição, deve conduzir ao conhecimento. É então apenas um estágio preliminar e preparatório, um caminhar para a sabedoria, um grau correspondente a um estado inferior a esta; o desvio que se produziu depois consistiu em tomar este grau transitório pelo próprio fim, em pretender substituir a sabedoria pela "filosofia", o que implica o esquecimento ou o desconhecimento da verdadeira natureza desta última. Foi assim que nasceu o que nós podemos chamar a Filosofia "profana", ou seja, uma pretensa sabedoria puramente humana, portanto de ordem simplesmente racional, tomando o lugar da verdadeira sabedoria tradicional, supraracional e "não humana""(pp.42-44).
            O significado da filosofia para a cultura tradicional tem por base uma busca de Amor. O método de sutilização da sensibilidade era praticado pelas antigas tradições, engendrando o Amor-Sabedoria. A modernidade rompe com essa perspectiva, na crença de que a razão e os sentidos imediatos do homem poderão desvendar o mistério de sua existência. Vivemos numa euforia de sucessivas descobertas, mas sentimos no fundo do nosso ser que há sempre algo mais que não conseguimos perceber. Respiramos ciência a todo momento: ciências da educação, ciências humanas, ciências jurídicas, filosofia da ciência, etc., mas mesmo assim a dúvida paira em nosso ser, as ciências não conseguem alcançar a verdade última ou toda a verdade. E assim como respiramos ciência o tempo todo também respiramos seus subprodutos indesejáveis e poluidores, em termos ambientais, psíquicos e espirituais.
            A crença na "transparência" imediata da realidade, como se o real tivesse que estar necessariamente submetido ao "tribunal" dos sentidos humanos - muito bem expressa na frase de Max Planck: "o real é o mensurável" - tolhe a imaginação humana, restringindo-a a estereótipos. Para sairmos destes estereótipos necessitamos  reformar o nosso ser, nossos posicionamentos, nossas atitudes, em concordância com uma vontade de colocar a busca da verdade acima de qualquer interesse material.
            As escolas da fé em tempos antigos eram conhecidas pelos  nossos antepassados através da tradição. Quais os  sinais que podemos apontar como resultados da nossa "exclusão"  da escola da fé? O cientista WEIL (1989) aponta os seguintes  elementos:
"A filosofia afastou-se da tradição, a  ciência abandonou a filosofia; nesse movimento,  a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou  a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já  não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege  nossas escolas e universidades"(p.35).
   Na escola da fé conseguimos distinguir e diferenciar a  felicidade do conforto, a vontade do desejo, o amor da paixão, a  coragem da covardia. O medo é o principal fator que impede nossa reconstrução da realidade e nossa "matrícula" na escola da fé[2]. Um outro obstáculo é a  forte convicção de que o conhecimento é o nosso limite máximo de  evolução. O medo da mudança acarreta uma contínua repetição de atividades. Num círculo vicioso ficamos presos à falsa identificação de nós mesmos com nossas crenças. O impulso de mudança consegue romper com a cadeia viciosa de hábito e crença. A mudança requer uma descontinuidade nos hábitos básicos de identificação, de pensamento e de sentimento. Nessa mudança a natureza nos "cobra", que para transcendermos, temos que  descobri-la: "decifra-me ou te devoro". Essa descoberta não é só o acúmulo de informações objetivas sobre as regularidades do mundo exterior. Ela pressupõe o autoconhecimento através de métodos diretos que atuam na fonte da consciência, onde o amor convive com o medo da morte: o caminho das ciências tradicionais da "sutilização da sensibilidade".
    Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão
Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT  - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!


[1] Na cultura ocidental cristã encontramos, em quadros religiosos e em folhinhas de calendário anual, a figura do Nosso Senhor Jesus Cristo com intensa luz irradiando na altura do coração e nas palmas de suas mãos. Encontramos também nos santos católicos o fenômeno da auréola. Esses fenômenos são exemplos da manifestação da kundalini nos diversos chakras. 

[2] WEIL, PIERRE, ("A resistência ao transpessoal e a abordagem 
holística do real", THOT, nº 51, 1989,pp. 35-39), aponta os
principais tipos de medo: medo da dissolução do eu; medo do
desconhecido; medo da mudança; medo de perder; medo de submeter-se a um mestre; medo de alucinação; medo de sofrer; medo de perder o controle.              

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