porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA
dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.
"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber
PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO
O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).
"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.
"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber
PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO
O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).
"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein
terça-feira, 13 de agosto de 2013
TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS
TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS
(número 28...obs.: eu tive que cortar algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988, AMOR DIVINO E AUTOCONHECIMENTO, CRISE DE IDENTIDADE E A RELAÇÃO SUTIL ENTRE ENERGIA E CONSCIÊNCIA HUMANA, A ESSÊNCIA E O PODER DO SILÊNCIO INTERIOR (pequena parte (no total são 470 páginas!!!!) da minha tese de doutorado defendida em 1998 na COPPE/UFRJ) porque este site tem também limites de números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores que eu postei lá ver link.... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio...Namastê......ok?)
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you need is love” (Lennon/MaCartney)
"o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva
“A centelha divina habita as profundezas do silêncio interior da consciência humana” Bernardo Melgaço da Silva
INTRODUÇÃO
Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa instituição espiritualista (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto.
A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO
Em 1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão: o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui, aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas (desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por “acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem depois - é que eu descobri isso. O ato de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o outro. O Criador e a criatura estão muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja, então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade, fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa: “sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo, Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse: “ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi feito!
AMOR DIVINO E AUTOCONHECIMENTO
Ao homem coube a missão de compreender a sua própria vida. E na realização dessa missão suprema deverá constatar que somente a Verdade pode libertá-lo dos seus condicionamentos e hábitos instintivos. O esforço de superação produz o milagre de morrer ou transcender em vida. E nessa transcendência o homem muda o rumo de sua própria história.
A qualidade de vida que todos nós buscamos, consciente ou inconscientemente, se consagra no testemunho de um fenômeno notável: o Amor. Amor - expressão de um fenômeno sem dimensão. Amor - palavra que não liga diretamente o significado real às nossas experiências de mundo. Amor - mistério que oculta a passagem de nossa existência por esse plano nesse pedaço de Terra e de cosmos.
Passamos a vida inteira acreditando que amamos e que somos amados pelos outros. Até que, a vida reclama da morte e num último suspiro de ignorância morremos e nascemos banhados pela energia cósmica formidável. E aí não somos mais os mesmos. Mudamos profundamente. Nossa visão dá um giro de cento e oitenta graus, e a partir desse novo ponto ou ângulo vemos o que até então, nos era oculto, irreal, imponderável. Escutamos o som inaudível do silêncio interior. Tateamos a energia sutil da antimatéria invisível. Viajamos pelo espaço infinito da imaginação. Rompemos finalmente a barreira racional limitadora do ser pessoal. E nessa reviravolta existencial, uma nova consciência surge. Doce e Bela. Inteligente e sutil. Sensível e bondosa.
O mistério se torna presente. E o presente passa ser o mistério. O mistério em nós mesmos. E nesse mistério morremos para uma outra vida. Deixamos a vida agitada, apressada, desequilibrada e desarmoniosa. Abandonamos o caminho da infância adulterada. E assim compreendemos que raras vezes paramos para sequer argumentar porque seguimos os passos automáticos de uma sociedade agonizante. Onde as guerras se sucedem. Onde a violência explode em cada esquina, em cada lar, em cada pessoa. Onde a neurose transforma nossas fábricas em manicômios produtivos. Onde os próprios homens são sutilmente transformados: homens-robôs, homens-máquinas, homens-automáticos, homens-insensíveis. Eficiência, produtividade, lucro, competitividade. Essas são as leis que regem o fluxo sanguíneo em nossas veias. O cérebro apenas automatiza a pressão sanguínea. E nesse contexto, o automatismo desse ser-mundo processa sutilmente as informações-sugestões vindas de todos os cantos possíveis da realidade organizada e moldada. A vida passa ser um mundo ritmado pelo consumo utilitário e pela necessidade crescente de produção: “quanto mais melhor” ou “quanto menos pior”. Segue-se a lógica do “mais melhor” e do “menos pior”.
Mas, a Vida verdadeira real reclama e nos “cobra”: “decifra-me ou te devoro”. Somente a compreensão pode fazer com que retornemos a trilha da verdadeira vida e do verdadeiro amor. O mestre Freud havia nos alertado desses dois caminhos: o pulsão da vida e o pulsão da morte. Jesus Cristo, também, nos alertou sobre a necessidade de visualizarmos a diferença entre o joio e o trigo. Vários personagens da história procuraram deixar “pistas” desses dois caminhos, Mas, esses esforços se não foram em vão, pouco puderam fazer para mudar a nossa visão. A lei natural da conquista evolutiva já havia estabelecido os critérios: “cada um terá que descobrir a si próprio”. O grande sábio Sócrates deixou sua “pista” na célebre frase: “conhece-te a ti mesmo”.
A qualidade de vida total - Amor é o caminho do Autoconhecimento na tarefa suprema de se realizar a grande conquista da consciência de si. O mundo que construímos é o reflexo da visão limitada de uma sociedade carente e inconsciente de suas enormes potencialidades individuais. A miséria externa é reflexo de uma riqueza interna ainda não conquistada. Da mesma forma, a poluição externa é reflexo de um ambiente interno contaminado. O homem é o princípio de todo processo de qualidade. Tudo surge a partir do homem em direção ao próprio homem. O homem é a raiz de todos os problemas humanos.
Não conseguiremos melhorar a qualidade de vida do mundo em que vivemos, sem uma melhoria na visão que formou ou criou esse mesmo mundo. E o melhoramento da visão tem por base o desenvolvimento ou a sutilização da sensibilidade. A sensibilidade se apoia na diferença dos pólos ou naturezas de energias, ou seja, entre: o positivo (+) e o negativo (-), o inferior e o superior, o escuro e o claro, o ruidoso e o harmonioso, a morte e a vida. Mas, o próprio fenômeno da vida se manifesta de forma simétrica: no fóton temos partícula e onda simultaneamente. É a lei da complementaridade: a harmonia se complementa no equilíbrio. E o equilíbrio se complementa no reequilibro. A diferença entre esses dois momentum é a evolução do ser. Nesse contexto, a evolução é a transformação dos momentum, de existências: do instintivo para o racional, do racional para o intuitivo, do intuitivo para o amoroso.
Nesse percurso existencial de experiências, o homem se completa em si mesmo. Tornando-se, uno e cósmico num único momentum de realização. Finalizando, o homem ao transcender suas próprias fronteiras existenciais de experiências, conquista o espaço livre da consciência no Amor cósmico de Deus-Pai. Conquista dessa forma a oportunidade de vivenciar a qualidade de vida total na transcendência do amor conhecido. Vivenciando o Amor impessoal, harmonioso, equilibrado e holístico. Nesse estágio de experiências, o homem finalmente compreende que a Verdade de sua autocompreensão o libertou de suas próprias criações de imagens irreais ilusórias a respeito de si mesmo. O homem muda e deixa de ser apenas uma personalidade (“persona” - significa máscara) iniciando uma nova fase como individualidade [pessoa] (o que não se divide - uno).
O Amor é a referência que buscamos para encontrar o sentido correto da vida. No entanto, desconhecemos a sua manifestação. E devido a isso somos todos conduzidos a acreditar no sentido estabelecido pelo “Objeto do Amor” (o desejo). Mudar o sentido do fluxo da energia vital é a transcendência e a sincronização com todos os fluxos de energias do cosmo. Nesse sentido, o homem ao se polarizar corretamente se integra a grande sinfonia cósmica do universo de Deus-Pai.
Segundo Fritjof Capra (O Tao da Física):
“Heráclito ensinava que todas as transformações no mundo derivam da interação dinâmica e cíclica dos opostos, vendo qualquer par de opostos como uma unidade. A essa unidade, que contém e transcende todas as forças opostas, denominava Logos” (p.24).
A vida é um equilíbrio holístico de energias em transformações hipervelozes entre dimensões físicas e metafísicas. Ela é, portanto, indivisível, inseparável e una em sua harmonia. Por isso, a compreensão da vida transcende a busca racional da ciência oficial. A intuição é o próximo passo na transformação da visão científica do cosmo. E tudo que a ciência oficial descobriu e vem descobrindo é conhecimento verdadeiro, porém incompleto sem a contraparte das descobertas intuitivas das ciências sagradas tradicionais. Todas as descobertas científicas modernas são analogamente falando como um “filme negativo” que necessita ser revelado pela sensibilidade de cada indivíduo para se transformar numa imagem nítida e inconfundível.
Assim, quando as duas ciências (oficial e sagrada) se integrarem na consciência individual [pessoal] de cada ser humano as relações humanas se tornarão equilibradas e harmoniosas produzindo um ambiente altamente energético em evolução. Urge, pois que nos esforcemos na realização dessa tarefa suprema de unir a ação de “vigiar” (participar/investigar) com a ação de “orar” (contemplar/meditar), conforme havia prescrito o mestre Jesus Cristo (e que praticamente todos os grandes cientistas se apoiaram, inclusive Einstein). A aproximação com a cultura oriental tradicional é vital e imprescindível para o resgate dos métodos de desenvolvimento da sensibilidade humana. Deixemos o “orgulho científico” de lado e busquemos com humildade a essência desse método ou caminho de realização das ciências sagradas tradicionais (a ioga é um exemplo). Não temos nada a perder, pois sem nenhuma sombra de dúvida o que iremos revelar é algo de profunda beleza e verdade interior. A sabedoria maior está dentro de nós, mas para se chegar a ela faz-se necessário um esforço ou trabalho de transformação (ou revisão) do ego do próprio indivíduo investigador. Nenhum método racional irá produzir um processo de energização que liberte e integre o homem. A liberdade (e a integração) é uma transcendência da própria razão. E começa na intuição.
EXISTE ALGUMA TÉCNICA OU DISCIPLINA ESPIRITUAL PARA DESCOBRIRMOS O NOSSO VERDADEIRO EU SAGRADO?
Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles:
a) força de vontade focada na autosuperação;
b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos);
c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença);
d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!);
e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas;
f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas;
g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados;
h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo;
i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem deve ser o líder espiritual e de Estado deles);
j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes;
k) ler bons livros espirituais (p. ex.: Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Alan Kardec, Yogananda, Krisnamurti, Buda, PONTE PARA A LIBERDADE, etc.) de grandes mestres espirituais (de preferência o original);
l) tomar muito cuidado em não se perder na disciplina espiritual – porque sem um acompanhamento espiritual o indivíduo pode “surtar” (a escolha de seguir esse caminho é de responsabilidade de cada um – todo cuidado é pouco, pois todo caminho espiritual tem seu risco!).
Uma vez que se determina entrar nesse caminho mantenha-se firme, mesmo na doença, corajoso e determinado porque é algo que se alcançado de fato vai nos beneficiar para sempre e melhorar o caráter do mundo. Lembrando-se sempre em estar atento para com os seus semelhantes ajudando-os na medida do possível para amenizar o sofrimento e aumentar a paz deles. A felicidade não é dada a ninguém, ela é conquistada com trabalho árduo e continuo. E se fizeres esse caminho encontrarás definitivamente a tua espera: ELE - DEUS!
CRISE DE IDENTIDADE E A RELAÇÃO SUTIL ENTRE ENERGIA E CONSCIÊNCIA HUMANA
O homem emprega a sua energia humana em função de um grau de consciência adquirido ou conquistado. Será que podemos separar ou isolar a energia da consciência na natureza humana? A utilização da energia foi um marco socio-técnico importante da vida humana. O homem conquistou mais autonomia quando percebeu que o poder de transformação da energia provocava imensos ganhos em seu processo de domínio da natureza. A cada avanço na descoberta de novas formas de energia estava associado a um grau de consciência inédito. A busca se processou ao longo dos séculos. Novas formas de energia foram descobertas. E novos instrumentos de trabalho foram inventados. Os instrumentos potencializaram novas descobertas de formas de energia. E da mesma forma as novas formas de energia incentivaram o homem a inventar novos instrumentos de trabalho (operacionalização) e descoberta. Essa relação simbiótica foi o motor propulsor da ciência moderna.
O que se pode inferir é que a descoberta de novos padrões de energia está associado à capacidade da consciência humana de criar novos instrumentos de trabalho e descoberta. A descoberta em si é do domínio da ciência pura. E a aplicação do invento é da ciência aplicada. Mas, onde está a consciência? Creio, que não se pode separar energia de consciência. Uma está associada a outra, da mesma forma que não se pode desassociar onda e partícula no fenômeno da luz. A unidade entre consciência e energia é o fenômeno da vida. Assim sendo, o pensamento é tanto um nível de energia quanto um grau de consciência. Quando pensamos emitimos tanto energia quanto produzimos uma fração ou grau de consciência. A constatação desse fenômeno dual e polar é extremamente difícil de se realizar. De um modo geral, os homens modernos estão cativos do processo de produção de consciência racional. A experiência da emissão e captação de energia é algo que poucos estão atualmente capazes de perceber e "sentir" (sensibilizar) em si mesmo.
A questão básica é que quando tomamos o fenômeno humano como um "objeto" para observação constatamos que os instrumentos inventados pelo homem são incapazes de ver ou "medir" esse fenômeno em suas dimensões mais sutis. Isso nos leva a tornarmos dependentes do nosso próprio sistema de percepção (ou sensibilidade) humana para assim nos vermos como um fenômeno energético. E quando tomamos o fenômeno humano como um "sujeito" precisamos considerar um padrão de consciência como referência para efeito de comparação e inferência do fenômeno da consciência. A leitura ou interpretação da realidade vai ser influenciada pela capacidade do homem de se posicionar diante de seu grau de consciência e seu nível de energia (o sujeito em si mesmo!). Ora nos veremos como consciências em processo de alargamento ou estreitamento da compreensão, e ora nos veremos como energias em processo de sutilização ou condensação (matéria).
Nesse sentido, precisamos considerar a vida humana a partir desses dois "axiomas" básicos: energia (densa e sutil) e consciência (comum ou objetiva e percepção de si ou abstrata). O instinto humano é tanto um grau de consciência quanto é um nível de energia (a libido). A razão é também um grau de consciência e um nível de energia. O mesmo vale para a intuição e o Amor pregado por Jesus Cristo. Os níveis de energia e os graus de consciência mais baixos (dentro de uma escala evolutiva hipotética) corresponde a experiência da vida comum (sensorial), por exemplo o instinto e a razão. A intuição e o Amor Sagrado estão, nessa escala que criei, acima da razão e do instinto. E por isso mesmo, que os considero "superiores".
A mudança evolutiva humana dependerá da transformação nesses dois processos básicos: a energia e a consciência. A questão é, então, como fazer para transformar e harmonizar o grau de consciência com o nível de energia? Creio, que ao longo da história vários filósofos, místicos, cientistas e religiosos se depararam com essa questão. O próprio Cristo deu a sua resposta na famosa frase "orai e vigiai". O "orai e vigiai" implica em dois esforços ou disciplinas simultâneas e complementares entre si. Em outras palavras, não basta apenas refletir (pensar), faz-se necessário também meditar (não-pensar). O pensar com inquérito (questionamento) desenvolve a consciência, mas somente a meditação e autodomínio na contemplação de si nos permite perceber o nível de energia sutil num dado momentum existencial. As técnicas mentais de raciocínio dos gregos nos levou à construção do mundo tecnológico super-avançado de hoje. As antigas técnicas de meditação dos iogues produziu fenômenos humanos notáveis de exemplos éticos inquestionáveis: Buda, Cristo, Gandhi, Krshna, etc.
O problema humano no contexto da vida moderna está diretamente associado à práxis dessas duas técnicas. Creio, que o homem moderno se deixou cristalizar na técnica mental de raciocínio. Por isso, tudo que esse homem cria está incompleto e insuficiente porque preso na unilateralidade de uma práxis, perde o poder ontológico oriundo da utilização da segunda técnica (oriental milenar): os valores humanos estarão sempre sendo racionalizados e nunca percebidos e vividos diretamente. E por isso, a ética está ausente apesar dos avanços da tecnologia prometer um mundo de "felicidade", "igualdade" e "liberdade". É, na minha visão, uma evolução utópica porque está inconsciente do poder do fenômeno humano (na harmonização dos "chakras").
Assim sendo, posso afirmar que minhas pesquisas sobre a minha própria natureza humana me levaram a uma vivência de um conjunto de verdades-fenômenos inesperados: “O cientista observa muito mais cuidadosamente do que o homem comum. O bom cientista procura o inesperado” (KNELLER, 1980, p.104). E a partir dessas anomalias estou formulando os meus pressupostos básicos.
A formulação de hipóteses depende, além da luz da intuição, do raciocínio empregado. Segundo KNELLER (1980, p.114) existem basicamente quatro tipos de raciocínio: retrodução, raciocínio hipotético-dedutivo, indução e raciocínio por analogia. O raciocínio que utilizei para a formulação das hipóteses da minha tese é o retrodutivo: “No caso da retrodução (R-D), o cientista encontra uma anomalia e depois busca uma hipótese da qual a existência da anomalia possa ser deduzida. Assim, ele raciocina da anomalia para a hipótese que a explicará” (KNELLER, 1980, p.115).
A questão da unidade entre energia e consciência é a mesma da totalidade viva e vibrante do cosmo. O homem sempre quis descobrir a essência fundamental que explicava e dava sentido a sua própria vida. No início (Antigüidade) era o filósofo, no meio (Idade Média) era o religioso, agora é o cientista e o místico. Mas, entre todos, os místicos orientais foram, na minha opinião, os que se aproximaram mais - através da vivência - da unidade fantástica. Vejamos o disse Renée Weber (A BUSCA DA UNIDADE - RENÉE WEBER - SÃO PAULO: CIRCULO DO LIVRO - 1990):
"Repetidamente, e por muitos anos, tentaram falar-me a esse respeito, de ambos os lados do espectro - cientistas e místicos -, mas sem êxito. Às vezes minha mente - longamente treinada nos rigores da filosofia - quase se convence, vencida por algum argumento cuja validade não consigo rejeitar na hora. Mas, pouco depois, isso se dissipa novamente, por não ter ido suficientemente fundo nem me tocado o cerne que persiste em resistir àquilo.
...Ao longo de boa parte de sua história, a ciência parece ter sido guiada pela máxima "Deus está no pormenor", o misticismo pela asserção "Deus é o círculo cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não está em parte alguma". Hoje a ciência busca os limites da natureza, o misticismo, sua infinitude; uma, a gotícula do oceano, o outro, a onda. A ciência quer explicar o mistério do ser, o misticismo quer experimentá-lo. Compartilham a busca da realidade porque, à sua maneira, tanto a ciência como o misticismo perseguem a verdade fundamental acerca da matéria e da origem da matéria.
A questão da origem, embora crucial para os místicos, foi marginalizada ou eliminada pela ortodoxia científica. Entretanto, é ela a que mais me interessa. Fui atraída pela ciência porque ela procura compreender os fenômenos da natureza em todos os seus pormenores e unificá-los numa única equação abrangente. A tendência à unificação é mais um liame entre os objetivos da ciência e do misticismo. Eis o que me atrai em ambos. A unificação, pelo menos na teoria, é o alvo do cientista, corporificado na procura de leis simples e elegantes. Mas não tardei a descobrir que existem duas espécies de cientista. Para muitos, a procura de leis coerentes cessa na equação; mas para os mais representativos, apenas a equação não basta para satisfazer a perplexidade do cientista. São estes que me atraem"(p. 17-23).
O meu discurso se apoiará, portanto, em quatro pressupostos básicos. E esses pressupostos são aqueles que eu mais me dediquei em compreendê-los, primeiro em mim mesmo, e depois no mundo social que me cerca.
O primeiro pressuposto é de que existe um sentido de ordem em tudo. E ordem aqui significa disciplina, subordinação: manter a ordem. Determinação de autoridade; mandado, prescrição, ordenação: ordem superior.
O segundo pressuposto é de que a nossa existência humana é consequência do entrelaçamento de vários fenômenos dentre eles os principais são: a energia, a consciência e a vida.
O terceiro pressuposto é de que a interligação desses três aspectos (energia, consciência e vida) é feita pelo desenvolvimento da sensibilidade humana [E sensibilidade aqui significa, a capacidade de medirmos ou mesmo percebermos velocidades e frequências de diferentes energias (sinais/fenômenos). A sensibilidade pode ser de nível físico quando direcionada para as manifestações de princípios responsáveis pela regularidade do mundo objetivo. E é metafísica quando direcionada para as manifestações ultra-velozes - muito superiores ao da velocidade da luz visível - no interior da natureza humana].
E o quarto pressuposto é de que existe um grau de sensibilidade de tal ordem que permite a pessoa humana perceber a relação e integração sutil ser-natureza-Criador. Esse grau de sensibilidade é o Amor Matriz ou Divino (um estado de consciência de sentimento tão intenso e profundo que transcende a sexualidade, a sensualidade e o próprio amor humano).
A ESSÊNCIA E O PODER DO SILÊNCIO INTERIOR
Num mundo de comunicação global, intensa e instantânea (TV, rádio, internet, celular, jornal etc) quem ousa falar da importância do silêncio é logo rotulado de louco ou insano. É verdade – eu sou louco! Mas, a natureza é sábia e sábios foram aqueles que conseguiram penetrar no universo silencioso das camadas profundas da consciência metafísica humana. E segundo KRISNAMURTI (apud MARTIN CLARET, A ESSÊNCIA DO SILÊNCIO, p.94):
“Nós não estamos sós. Estamos aprisionados, isolados. Sois o resultado de tantos séculos de cultura, propaganda, influência, clima, alimentação, traje, o que outros disseram, o que não disseram, etc.; por conseguinte, não estais sós. Sois um resultado. E, para serdes luz de vós mesmos, tendes de estar sós. Uma vez tenhais rejeitado toda a estrutura psicológica da sociedade, do prazer, do conflito – estais sós!”
Estamos presos em nossas raízes culturais. Nunca estamos livres de fato. A liberdade é um estado de consciência positiva e transcendental onde cessa todo o desejo de posse, propriedade, poder de dominação, identidade psicológica e persuasão. Imersos num mundo de símbolos e mensagens de todos os tipos e comandos sonhamos acessar um mundo utópico de paz, felicidade e verdade. Nos preenchemos de ruídos, ideologias, crenças, teorias e lógicas de conquistas. Vivemos para fora e fora de nós mesmos. O que menos conhecemos é a dimensão silenciosa, pacífica e amorosa do Espírito Interior. Vivemos em busca de uma felicidade lógica, projetada e calculada pela razão tagarela. Queremos ser estando o tempo todo no estado acelerado do ter e agir psicológico. O ócio positivo e transcendental é negado a todos que habitam o mundo moderno do trabalho, da produção e do consumo técnico-científico desequilibrado. Esse mundo segue a lógica do negócio (“negação do ócio” segundo Oswald de Andrade), da necessidade do reconhecimento externo da estética, da riqueza e do poder material.
Mas, por detrás desse mundo acelerado, “encantador” e ruidoso existe outro reino calmo de profunda sabedoria acessado por poucos. Pois, “o caminho é estreito e a porta é pequena”. Por isso, Albert Einstein afirmou: “ Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio [interior]. E eis que a Verdade me é revelada”. E segundo Stephen Halpern, Ph.D (apud MARTIN CLARET, A ESSÊNCIA DO SILÊNCIO, p.60-61):
“O silêncio é o grande revelador”, diz Lao Tse. Para receber a revelação do silêncio, você precisa primeiro mergulhar nele. O silêncio não é simplesmente a ausência do ruído ou do som; ele é um estado positivo e específico de consciência. Não é fácil conseguir o estado de silêncio, como nos fazem lembrar os mestres espirituais. Contudo, para quase todos nós, o silêncio parece um pré-requisito necessário para as formas mais elevadas de prece e meditação. Em nossa cultura barulhenta, parece impossível fechar os ouvidos externos, aquietar a agitação constante da mente, abrandar o torvelinho incessante do coração. O silêncio não é uma meta em nossos dias”.
O silêncio interior é, portanto, o Verbo que se fez carne. É a Verdade que liberta. É a Verdade que revela definitivamente quem somos, de onde viemos e para onde vamos na longa estrada da evolução cósmica. É o EU Superior querendo um contato íntimo e transformador com o Eu humano desorientado e inferior.
Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão
Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
e-mail: bernardomelga10@hotmail.com
Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
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