TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS
ENTRE 1988 E 1992
(número 16...
CAP.7 parte II... O
SACRO-OFÍCIO DO TRABALHO NA TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM....obs.: Prezados leitores quem quiser continuar
acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS
ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA
ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE 1, 2, 3, ...”n”)....por favor visite o site no link http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/ .ou o site
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Obrigado... Namastê!
“Senhor, eu
sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a
ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo
II..
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you need is love”
(Lennon/MaCartney)
"o problema humano é o mesmo do
problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o
outro" Bernardo Melgaço da Silva
“O Humano e Deus são os dois lados da
mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva
O SACRO-OFÍCIO DO TRABALHO NA TRANSFORMAÇÃO
DO HOMEM
O
caminho da evolução é o caminho da elevação espiritual pela conexão ou sintonia
com o Amor de Deus. Um trabalho de superação de si mesmo na busca e descoberta
do princípio de equilíbrio como "condição" para se alcançar esse
Amor. Quanto mais evoluídos mais próximos do Amor estaremos. BARRIOS (1986),
assim comenta:
"É simples, singelo e
natural, e apesar disso não é fácil de vivenciar, para isso é a evolução.
Evolução significa aproximar-se ao amor. Os seres mais evoluídos experimentam e
expressam mais amor. A verdadeira grandeza ou mesquinhez dos seres está determinada
unicamente pela medida do seu amor"
(p.74).
E
segundo KRISHNAMURTI (1981):
"Nós, na realidade, não
temos amor; é terrível reconhecer isso. Com efeito, não temos amor; temos
sentimento, temos emotividade, sensualidade, sexualidade; temos lembrança de
algo que pensávamos ser amor. Porque ter amor significa não haver violência,
nem medo, nem competição, nem ambição. Se tivéssemos amor, nunca diríeis:
"Esta é minha família". Podeis ter uma família e dedicar-lhe todos os
desvelos, porém não será "vossa
família", contraposta ao resto do mundo. Se amais, se há amor, há paz. Se
amásseis, haveríeis de educar vosso filho para não ser nacionalista, para não
ter simplesmente uma ocupação técnica e cuidar únicamente de seus pequeninos
interesses; não teríeis nacionalidade. Não haveria divisões religiosas, se
amásseis. Mas, como essas coisas existem de fato - não teoricamente, porém
brutalmente - neste mundo tão feio -
elas indicam que não tendes amor. Se as mães amassem realmente os filhos,
achais que o mundo seria como é? Cuidariam de que tivessem alimentação
adequada, educação correta, fossem entes sensíveis, amantes da beleza, não
ambiciosos, ávidos, invejosos. Não, a mãe, por mais que pense amar o seu filho,
não o ama" (p.154).
7.2 A PRODUÇÃO DO TRABALHO HUMANO
Vivemos uma época de mudanças nos modelos de produção de
produtos industrializados. Sistemas de produção cada vez mais complexos
estão sendo implementados com o objetivo primordial de acelerar a execução das
diversas etapas dos
ciclos de desenvolvimento dos produtos bem como suprir também as possíveis
falhas humanas. Computadores e robôs são empregados em número cada vez maior.
Para acompanhar este crescente desenvolvimento,novas formas de administração
são formuladas e as relações humanas no
trabalho são revisadas.
Mas
as mudanças nas formas de organização do trabalho não são ainda suficientes para delinear uma
perspectiva de melhoramento da saúde
mental do trabalhador. A produtividade física do
trabalho humano é objeto de valoração nas sociedades
industrializadas.A "corrida" para se assegurar os princípios
mantenedores sistema industrial como a eficiência, a produtividade e a competitividade onipresente. Nessa
corrida este "homem produtivo" do século XX não encontra o espaço e o
"tempo" necessários
para uma reflexão a respeito
de si mesmo. Não consegue - e nem pretende - alargar suas fronteiras da
percepção além do horizonte de suas crenças no desenvolvimento da humanidade a
partir do progresso tecnológico.
A
felicidade para este "homem produtivo" é o suprimento de uma necessidade
de ter. Condicionada fica a felicidade ao conforto, em dependência cada vez maior do sistema produtivo. O
indivíduo se perde nas estradas tortuosas do consumo. Vejamos o que diz
WAXEMBERG (1976):
"Um dos problemas mais graves de nossa época consiste no fato de
que o homem não conta com os meios adequados às necessidades de seu
desenvolvimento. Na prática o homem é formado - quando não, deformado - pelas
circunstâncias; a orientação que recebe é uma resultante da situação que
ocasionalmente lhe cabe viver em seu meio" (p. 10).
Continuemos a analisar o pensamento deste autor:
"Nossa sociedade é de consumo, não porque eventualmente esteja
centrada nos bens de consumo, mas porque transformou o homem num bem de
consumo. Proselitismo é fazer do homem um produto do qual nossa causa -
pessoal, social, econômica, ideológica, religiosa - possa alimentar-se"
(p.11).
O
"homem produtivo" do século XX anseia o amanhã na transformação do
ser em ter: "se não tenho não sou feliz".
Vejamos o que diz GUÉNON (1977):
"Os homens não poderiam sentir qualquer sofrimento por serem
privados de coisas que não existissem e nas quais nem sequer nunca tivessem
pensado; agora, pelo contrário, sofrem forçosamente se essas coisas lhes
faltarem, visto que se habituaram a olhá-las como necessárias e que, de fato,
elas se lhes tornaram verdadeiramente necessárias. Assim, esforçam-se por todos
os meios para adquirir o que lhes pode dar todas as satisfações materiais, as
únicas que são capazes de apreciar: trata-se apenas de "ganhar
dinheiro" porque é isso que permite obter as coisas e, quanto mais se tem,
mais se quer ainda, porque se descobrem sempre novas necessidades; e essa
paixão torna-se o único objetivo de toda a vida. Daí a concorrência feroz que
certos "evolucionistas" elevaram à dignidade de lei científica sob o
nome de "luta pela vida" e de a conseqüência lógica é que só os mais
fortes, no sentido estreitamente material dessa palavra, têm direito à
existência" (p.139).
E
GANDHI (apud ATTENBOROUGH,1982) assim vê esta questão:
"Não é preciso dinheiro
para ser puro e digno" (p.23).
Debilitado
em sua vontade de repensar sua vida e o rumo que está seguindo, este
"homem produtivo" se deixa levar pelas "facilidades" que o
trabalho organizado lhe garante: férias, aposentadoria, médicos, psicólogos,
sem se dar conta da importância do trabalho de percepção (z) para sua harmonia
interior. Sua vida fica a mercê do desequilíbrio: consome alimento demasiada ou
insuficientemente, se nutre de acordo com o ritmo externo do relógio mecânico
da fábrica, descansa nas pausas padronizadas permitidas pelo trabalho físico,
se "adapta" as condições inadequadas dos postos de trabalho, se
entrega a um crescente consumo de conhecimento para manter a competitividade
pessoal no emprego. Condicionado por um ritmo externo desordenado o homem
produtivo acaba somatizando os problemas. O reflexo dessa somatização resulta
em doenças de diversos tipos. Atentemos para a reportagem "SµNDROME DA INFELICIDADE
ADQUIRIDA" publicada pelo JORNAL DO BRASIL (BLANC, PEREIRA e RODRIGUES,
1991):
"O estresse que pode levar
ao enfarte e o alcoolismo que pode levar ao psiquiatra; manchas esbranquiçadas
que surgem na pele e bolhas que estouram nas mãos e pés suados dos mais
vulneráveis às tensões; asma, impotência sexual, alergias, dermatite e até a queda de cabelos são sintomas da
falta de dinheiro - a "doença" que está deprimindo milhões de
brasileiros e só não enriquece os médicos por motivos óbvios. O vírus do desespero debilita o organismo de pessoas" (p.10).
Analisemos
um pouco mais esse texto:
"Depressão, s. f., está no dicionário. Mas nem todo mundo tem um
em casa. No ambulatério médico, os pacientes mais humildes reclamam de apertos
no peito, do coração que bate rápido demais, da falta de sono, dos filhos, da
mulher, do marido. Paulo Roberto Diefenthaeler, médico-chefe da Central de
Atendimento Psiquiátrico de Porto Alegre, admite que ali se faz um atendimento
mais medicamentoso: não há tempo para psicoterapia no serviço público.
Por dia, entre 350 e 400
pessoas passam pela central, muitas vindas do interior gaúcho para padecer em
longas filas e ficar alguns minutos na cadeira em frente à do doutor. Os 32
médicos não podem dispensar mais atenção às pessoas simples e de pouca conversa
que resumem seus sintomas numa frase: "Eu sofro dos nervos, doutor".
Nas conversas mais longas, reclamam dos preços do ônibus e da comida. Como não
têm dinheiro, levam remédios da Ceme, gratuitos" (p.10).
E
segundo CIRTOLI (1992):
"O universo está organizado de maneira tal que os eventos se
repetem periodicamente. A terra gira em torno de si e em torno do sol, a lua
gira em torno de si, da terra e do sol. O mesmo acontece com relação aos demais
astros do sistema solar. O sistema solar, por sua vez, está arranjado com relação
aos demais sistemas, e assim,sucessivamente, tudo se repetindo periodicamente.
Os seres vivos também têm uma
organização temporal em que os eventos se repetem de maneira ciclica. No ser
humano, por exemplo, acontece o ciclo menstrual das mulheres, que se repete a
cada 28 dias. É um ciclo circamensal. Além desse existem muitos outros ciclos,
que estão sincronizados em especial ao ciclo geofísico do dia e da noite, são
os ciclos circadianos. É, por exemplo, o ciclo da temperatura corporal, do
nível plasmático dos mais variados hormônios, das excreções urinárias, dos
batimentos cardíacos e respiratórios, etc...
Neste seminário sobre ritmos
biológicos, pretendemos discutir, em especial, as conseqüências sobre a psique
e o físico do ser humano ao quebrar a sincronia existente entre os ciclos
biológicos e os ciclos geofísicos,
representados em especial pelo dia e
pela noite.
Como se comporta um
organismo que é obrigado, por força da organização do trabalho, a modificar seu
ciclo vigília/sono, que é obrigado a dormir guando a sua organização temporal
interna, ditada pelos níveis séricos hormonais e eletrolíticos, temperatura
corporal, etc., dizem ao seu cérebro que é hora de vigília e não de dormir; que
a natureza através dos seus movimentos ciclicos, que resultam em primaveras,
verões, marés altas e marés baixas, dia e noite, lhe dizem "vá a
luta" e a sociedade lhe diz: "vá dormir". E, quando ocorre a
inversão, a natureza lhe diz: "vá dormir" e a sociedade exige "vá
trabalhar"" (p.2).
No
afã de progredir "a qualquer preço", o homem produtivo acabou
prejudicando o desenvolvimento de sua sensibilidade metafísica. Vejamos o que
diz TOFFLER (1980):
"Embutida no modelo
industrial, a educação em massa ensinava leitura, escrita e aritmética básicas,
com um pouco de história e outras matérias. Este era o "currículo
aberto". Mas por baixo dele escondia-se um "currículo
encoberto", ou invisível, que era muito mais básico. Consistia este - e
ainda consiste na maioria das nações industriais - em três cursos: um de
pontualidade, de obediência e um de trabalho maquinal, repetitivo. O trabalho
da fábrica exigia trabalhadores que se apresentassem na hora, especialmente os
operários de linha de montagem. Exigia trabalhadores que aceitassem ordens da
hierarquia da gerência sem objeções. E exigia homens e mulheres dispostos a se escravizarem a
máquinas ou a escritórios, realizando operações brutalmente repetitivas"
(pp.42-43).
Analisemos
um pouco mais o pensamento deste autor:
"O Homem Industrial era diferente de todos os seus predecessores.
Foi o senhor dos "escravos da energia" que amplificaram enormemente o
seu poder insignificante. Passava grande parte da sua vida num ambiente de
estilo de fábrica, em contato com máquinas e organizações que apequenavam o
indivíduo. Aprendeu, quase desde a infância, que a sobrevivência dependia mais
do que nunca antes do dinheiro. Tipicamente criou-se numa família nuclear e foi
para uma escola estilo fábrica. Recebeu a sua imagem básica do mundo através
dos veículos de comunicação em massa. Trabalhava para uma grande companhia ou
agência do governo, pertencia a sindicatos, igrejas e outras organizações - a
cada uma das quais distribuía uma parcela da sua pessoa dividida.
[...] Defrontado por esta realidade, rebelava-se sem sucesso. Lutava
para criar um meio de vida. Aprendia a jogar os jogos requeridos pela
sociedade, adaptados aos papéis que lhe eram destinados, freqüentemente detestando-os e sentindo-se vítima do próprio
sistema que melhorava o seu padrão de vida. Sentia o tempo retilíneo a levá-lo
implacavelmente para o futuro com seu túmulo à espera. E enquanto o seu
relógio-pulseira tiquetaqueava os momentos, ele se aproximava da morte sabendo
que a Terra e todos os indivíduos que havia nela, inclusive ele mesmo, eram
apenas parte de uma máquina cósmica maior, cujos movimentos eram regulares e implacáveis.
O Homem Industrial ocupava um ambiente que teria sido em muitos
aspectos irreconhecível para os seus antepassados. Mesmo os sinais sensórios
elementares eram diferentes.
A Segunda Onda mudou a paisagem sonora, substituindo o canto do galo
pelo apito da fábrica, o cricrilar dos grilos pelo guinchar dos pneus. Iluminou
as noites, estendendo as horas de consciência. Trouxe imagens visuais que
nenhum olho já tinha visto antes - a fotografia da Terra tirada do céu, ou
montagens surrealistas no cinema local ou formas biológicas reveladas pela
primeira vez por microscópios de alta potência. O odor noturno da terra deu
lugar ao cheiro de gasolina e ao fedor de fenóis. Os gostos da carne e das
verduras foram alterados. Toda a paisagem perceptiva foi transformada"
(p.125-126).
O consumo de conhecimento desequilibrado se
torna uma faca de dois gumes para o próprio sistema social. A máquina que foi
produzida para ajudar o homem na tarefa de reduzir o esforço físico, é
utilizada para diversos fins inclusive para destruí-lo. A paz, produto de quem possui o melhor processo produtivo de
armas, se torna uma resultante de velocidade de destruição. Quem possui a maior
capacidade de destruição tem o poder da paz nas mãos. A paz passa ser algo como
"não se estar em guerra". Por um tempo o "homem produtivo"
adormece suavemente embalado pelos sinos da paz tecnológica. Mas assim como um
monstro que se esconde numa caverna profunda e depois de longo tempo reaparece
para atacar de novo, a violência e o conflito apenas se escondem por um "tempo" até que as condições
se tornem favoráveis para uma nova investida. A paz tecnológica é ilusória
enquanto o homem não encontrar a verdadeira "paz interior", a
"Paz de Deus" oferecida na Terra aos homens de boa vontade. Segundo
GANDHI (apud ATTENBOROUGH,1982):
"Tudo está bem com você, mesmo que tudo pareça estar
completamente errado, se está em paz consigo mesmo. Inversamente, tudo está
errado com você, mesmo que exteriormente tudo apareça estar bem, se não está em
paz consigo mesmo" (p.20).
O
trabalho opressivo desequilibrado é um dos responsáveis por uma existência
humana em situação de guerra permanente. O trabalho superconcentrado numa
tarefa repetitiva e cronometrada impede o homem
de alcançar o seu nível ideal de produção, expresso por um equilíbrio de
energia. Os modelos racionais de pesquisa
do "homem produtivo" buscam compreender o equilíbrio a partir
do estado humano de desequilíbrio.
Modelos construídos na percepção racional desequilibrada são, assim, transportados para o campo da engenharia de
produção alimentando e mantendo o estado de desequilíbrio. Desse modo, modelos
de troca e perda são transportados para o universo da produção do trabalho
humano, para se operar o cálculo racional das cargas de trabalho humano.
A
"perda" é resultante de uma ausência do estado de equilíbrio. O fato
de não estarmos em equilíbrio distorce nossas observações da natureza externa.
Vejamos o que pensa SANT'ANNA (1991):
"Sobre a página em branco
está uma bandeira do Brasil pintada. Mas aparece com cores que não são as
usuais no nosso símbolo nacional. O retângulo é vermelho, o losango é
azul-violetado, a bola ao meio é amarela e aquela faixa onde estaria escrito o
ordem e progresso é preta.
Basta que olhemos os mesmos 40
segundos para essa bandeira e depois projetemos os olhos sobre um espaço em
branco na página, que ocorre um milagre. Onde havia só o branco, nada mais que
o branco, começa-se a ver a verdadeira bandeira. O que era retângulo vermelho
vira verde, o losango azul-violetado fica amarelo, a esfera amarela fica
azul-celeste e a faixa preta fica branca.
[...] Já andava eu desconfiado que a verdade era não apenas subjetiva, mas cientificamente
relativa, desde que, na adolescência, mau aluno de física, lí sobre a teoria de
Einstein.
Uma vez li num texto de
Tennessee Williams que a verdade estava no fundo de um poço sem fundo.
De outra feita, descobri em
Sócrates que a verdade não está com os homens, mas entre os homens.
[...] Num seminário aqui no Rio perguntei a Michel Foucault se ele
acreditava mais na verossimilhança. Ele respondeu que na verossimilhança,
sustentando implicitamente que a verdade não existia e era sempre uma construção
discursiva.
No interior do Texas uma vez
visitei uma Casa Maluca. Tudo ali era ilusão de ótica. A gente achava que um
corredor estava subindo, ele estava descendo; achava que o teto da casa estava
inclinado, ele estava reto; achava que o assoalho era uma rampa para baixo e
era para cima.
De tanta ilusão, daí a pouco a
gente tinha náuseas.
[...] Portanto, retomando o fabuloso livro de Israel Pedrosa, pode-se
dizer que entre a cor e a cor inexistente estão todas as cores, sobretudo
imaginárias.
Agora apliquemos esse
ilusionismo aos sentimentos e práticas mais diversas. Reanalisemos assim as
ideologias e credos, as filosofias e versões da realidade que jornais e
políticos nos impingem.
Quarenta segundos são
suficientes para que nossa retina comece a delirar cores que não viu.
Talvez a realidade não seja
mais do que uma conversa de daltônicos sobre cores.
Eu, por exemplo, sou
daltônico. E é assim que vejo" (p.3).
A
saída de todo processo produtivo é um produto
que pode ser de natureza "física" (livro, computador, som,
imagens de televisão, etc.) ou "metafísica"
(conhecimentos, ideias, imagens mentais, emoções etc.). A
produção do trabalho humano pode ser dividida assim em duas partes. A produção
de trabalho "físico" está relacionada à criação de bens de consumo
materiais como produção de alimentos, roupas, aparelhos de televisão, etc.,
visando basicamente a saúde física e ao conforto (físico, mental ou emocional).
A produção do trabalho "metafísico" está relacionada à criação de
bens de consumo não-materiais como
pensamentos, emoções, estímulos, etc., visando basicamente a saúde dos
corpos metafísicos bem como à felicidade do espírito.
Na
modernidade contemporânea o processo produtivo "físico" de máquinas
complexas tem por característica uma
velocidade crescente de execução das etapas do projeto de desenvolvimento,
"produtação" e produção em sentido estrito dos componentes do
produto. O encadeamento das etapas de maneira a eliminar "gargalos"
entre elas vem sendo um dos estudos mais avançados no campo da engenharia de
produção. Esta questão repercute em nível "metafísico". O conhecimento
"produtado" em alta velocidade
pode gerar uma série de anomalias num sistema psíquico desorganizado.
Atualmente vem se empregando nas indústrias uma técnica de produção de origem
oriental denominada "just-in-time" (no tempo certo) que visa a melhorar
o problema dos "gargalos" sem que a qualidade fique comprometida. A
idéia básica é produzir somente a quantidade necessária no tempo certo, sem
excessos ou faltas. Essa técnica exige o envolvimento de todos os técnicos,
operários e administradores. Mas o equilíbrio depende também da produção
"metafísica" de nossos pensamentos e emoções. Se produzimos
"fora do tempo" criamos "gargalos" no processo produtivo
"metafísico".
Os
conhecimentos tradicionais, tão importantes para o desenvolvimento espiritual
do homem se tornam cada vez mais
distantes da sua realidade de "homem produtivo". O sentido de
sacro-ofício do trabalho humano se perde. O trabalho se torna um sacrifício, um
peso, a própria infelicidade. O valor do
trabalho humano nesta organização social é estabelecido pelo que ele produz
para o Estado. A produção "metafísica", tão essencial para a criação
e revelação de novos valores humanos, é completamente ignorada. Vejamos o que
diz Einstein, a respeito disto (apud, ROHDEN):
"O valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e
pelo sentido em que ele se libertou do seu ego.
O que, a meu ver, há de propriamente valioso na vivência humana, não é
o Estado, mas sim o indivíduo,
dotado de sentimento e criatividade. O rebanho humano como tal permanece
embotado no seu pensar e sentir" (p.215).
E assim, Einstein complementa:
"Disse um dos nossos contemporâneos, e com justiça, que nesta era
de materialismo em que vivemos, os cientistas sérios são unicamente os homens
profundamente religiosos" (p.212)
Senhor, Eu
sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/
). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes)
Refrão
Sugiro
que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver
link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak
Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”,
“Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus
(título original em inglês: Conversations with God) é uma série
de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido
inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como
um diálogo
no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma
ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações
divinas. Em 2006, um
filme foi lançado
sobre a história do autor e seus livros... Ver link
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O
Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Livros
recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”,
“Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado –
Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini –
Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof.
Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo
(praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado
da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
e-mail:
bernardomelgaco@gmail.com
Facebook:
Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota:
Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese
de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de
cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de
Tecnologia –CT - Universidade Federal do
Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o
Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus
trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim,
pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas
na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
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