TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS
ENTRE 1988 E 1992
(número 14...
CAP.6 parte II... DA
RAZÃO À INTUIÇÃO: O CAMINHO DE DESENVOLVIMENTO DA SENSIBILIDADE
METAFÍSICA ....obs.: Prezados leitores quem
quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS
EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS....por favor visite o
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Obrigado... Namastê!
“Senhor, eu
sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a
ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo
II..
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you need is love”
(Lennon/MaCartney)
"o problema humano é o mesmo do problema
divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o
outro" Bernardo Melgaço da Silva
“O Humano e Deus são os dois lados da
mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva
DA RAZÃO À INTUIÇÃO: O CAMINHO DE
DESENVOLVIMENTO DA SENSIBILIDADE METAFÍSICA
A natureza humana pode ser vista como um
sistema metabolizador e regenerador de energias de natureza física, emocional,
mental e espiritual. O processo de metabolização e regeneração, como um todo,
não ocorre "espontaneamente", porém, dependente de uma orientação da
consciência. Para a natureza humana não basta apenas viver, é preciso ser capaz
de viver. Essa capacidade depende do desenvolvimento harmônico da inteligência,
da vontade e da sensibilidade.
"O ser humano tem o poder regenerador
determinado pelo próprio princípio que o criou. Ele não aprendeu, ainda, o
sentido desse laboratório que é manuseado de forma instintiva, mas que pode
sê-lo, também, de forma transconsciente, isto é, com a participação dos outros
níveis de consciência. Quando isso suceder, as elaborações orgânicas
realizar-se-ão com pleno domínio, sendo que os meios para a expansão destas
programações serão determinados pela consciência. Quando o homem adquirir esta
consciência global, através da sensibilidade, terá condições de lidar
ordenadamente com a fluição e o manuseio dos mecanismos de seu mundo orgânico
em movimento, o qual é comandado, repetimos, de forma inconsciente ainda.
Ele adquirirá essa consciência plena, a
percepção desse universo interior tão dinâmico, quando deixar de embotar tanto
sua sensibilidade ou de utilizá-la nos meios puramente mecânicos, permitindo
que ela flua e se expanda. Em todo mecanismo individual do ser humano, quer
seja espiritual ou orgânico, é a sensibilidade que provê os meios, que detecta
as causas. Será, também essa sensibilidade que porá em funcionamento as
fiações, os canais disponíveis que possa fluir esse intercâmbio de
informações" (ANÔNIMO, 1988, p.218).
Aumentamos nossa percepção acerca da
realidade quando alteramos as velocidades, acelerações e
"freqüências" interiores. O domínio sobre estes parâmetros é a meta
dos grandes iogues e místicos. O ritmo alucinante das grandes cidades
ocidentais nos condena a suportar velocidades físicas incompatíveis com as
nossas velocidades interiores. A percepção dessas velocidades e "frequências"
interiores é fundamental para o desenvolvimento da nossa sensibilidade
metafísica, que se desenvolve a partir de um trabalho sistemático de meditação,
contemplação e oração. As ciências tradicionais da "sutilização da
sensibilidade" designam com a
expressão "prana" um nível de "energia" que podemos captar
quando alteramos nosso estado de consciência e sensibilidade. A prática da ioga
permite a percepção da presença do estado vibracional dessa energia.
"A tradição indiana, tanto hindu como
budista, designa pelo nome de ioga ("ação de atrelar, dominar ou
domar") uma técnica original de salvação que se propõe libertar a alma de
sua condição carnal pelo exercício de disciplinas psíquicas e corporais. O
ponto de partida dessa doutrina é a crença de que no íntimo de cada indivíduo
existe um princípio eterno (Atman, "alma"), idêntico ao Espírito
universal (purusa ou brahman); essa existência fica de certo modo exilada no
mundo da existência, onde está condenada a se reincarnar indefinidamente,
passando de corpo em corpo como se fosse um pássaro migrador (hamsa,
"ganso selvagem")" (VARENNE,1983,p.1002/1).
Continuando a analise de VARENNE
(1983) temos:
"Essas diversas etapas só se
compreende tomando como referência a doutrina do corpo "sutil", que,
em cada um de nós é uma réplica do corpo "grosseiro", único
perceptível aos sentidos. Assim, a retenção da respiração, ou prãnãyama, serve para permitir ao prãna ("respiração
inspirada") atingir um Centro (chakra,
"roda"), situado na base do corpo sutil. Ali jaz uma Potência que, no
homem comum, é apenas virtual (compara-se a uma cobra fêmea adormecida).
Realizada pela ioga ("despertado" pela respiração), essa Potência
(chamada Kundalini, a "Enrolada") se ativará, e, guiada pelo
pensamento durante os exercícios de meditação, subirá progressivamente, de chakra em chakra, até o ápice do corpo sutil, onde se unirá à alma (ãtman é
uma palavra masculina). As núpcias, comparadas às de Shiva e de sua paredra
Pârvati, provocam uma verdadeira transmutação alquímica do indivíduo, que passa
a ser chamado de jivan-mukta
("libertado-vivo")" (p.1002/2).
E
segundo BRENNAN (1990):
"Os chakras absorvem a energia universal
ou primária (ch'i, orgone, prana, etc.), decompõe-na em suas partes e, em
seguida, mandam-na, ao longo de rios de energia chamados nádis, para o sistema nervoso, as glândulas endócrinas e, depois,
para o sangue, a fim de alimentar o corpo" (p.76).
A
mente exerce uma força muito grande de impedimento ou favorecimento para
mudança de estado de sensibilidade. Não conseguimos atingir estados de
sensibilidade mais desenvolvidos sem que a mente seja "trabalhada"
conjuntamente com a emoção, para se lograr o objetivo maior, que é alcançar o
estado vibracional do "Amor".
Para as ciências tradicionais da
"sutilização da sensibilidade",
os centros bioenergéticos ou "chakras" são os órgãos em que se processa a transmutação da
energia de um estado vibracional para outro. Os principais centros são sete
localizados nas fronteiras entre um plano e outro dos nossos diversos
"corpos", que vão desde o físico até o mais altamente energético, conhecido
pelos hindus como Atma. Esses centros energéticos têm a função de converter as
"freqüências" tanto no sentido crescente quanto decrescente do valor
destas "freqüências". O funcionamento ordenado desses centros permite
o reestabelecimento do equilíbrio energético no sistema holístico da natureza
humana. O predomínio ou a sobrecarga em um deles acarreta a desestruturação do
fluxo energético que vai refletir no corpo físico através de doenças ou
distúrbios4.
"No despertamento prematuro, os pontos
chákricos são altamente ativados nas suas bases, sem terem adquirido ainda a
estrutura adequada. Desse modo, quando o indivíduo não está devidamente
capacitado para o recebimento da Energia Ignea, manifesta-se uma intolerância
nestas bases chákricas. Tudo é veículo e laboratório, onde são manipuladas as
substâncias orgânicas e etéreas. Se elas não se encontram ainda suficientemente
aprimoradas, cria-se uma resistência natural com o objetivo de impedir a
passagem da Força Ígnea. Isso porque os que não possuem ainda o equilíbrio
individual devem ser despojados de poderes ou maiores capacidades para que não os
usem individualmente. À proporção que,
através do cultivo das virtudes,
realiza-se a boa seleção das substâncias, os chakras tornam-se
flexíveis, adaptáveis e propícios à liberação da Energia Ígnea. Se, entretanto,
o indivíduo ainda não se aperfeiçoou, as estruturas dos chakras permanecem rígidas
em determinados pontos. A passagem da Energia Ignea causa danos, deformando
estas estruturas, levando o homem, muitas vezes, ao desequilíbrio e à loucura.
Cada chakra está ligado a um dos sete veículos que contém, cada um, uma
consciência. Estas, são manifestações particularizadas da consciência maior
individual e desequilibram-se quando o chakra que lhe corresponde é afetado.
Porém, como todos os chakras encontram-se interligados, se um não vai bem a
seqüência desequilibra-se, fazendo com que o ser fique doente"
(ANÔNIMO,1988,p.203).
A abertura consciente do canal
intuitivo é passo necessário do homem em busca da compreensão de si mesmo. Em
alguns momentos da nossa vida podemos abrir momentaneamente este canal, sem que
isso seja uma ação plenamente consciente. Sem o desenvolvimento da
"sensibilidade metafísica" permanecemos num estado de oscilação entre
a razão e a intuição. Podemos alcançar o estado intuitivo com o apoio de
diversas técnicas de meditação, mas a questão principal não é alcançá-lo apenas
momentaneamente e sim nele permanecer. A permanência no estado intuitivo se
torna extremamente difícil porque somos afetados pela poderosa força das nossas
emoções de baixas vibrações: o medo, o ressentimento, a mágoa, a inveja, a
raiva nos desequilibram continuadamente.
As
funções desempenhadas pelos centros bioenergéticos são objeto de muitas
tentativas de definição por parte de cientistas e pesquisadores contemporâneos.
Uns descrevem esses centros como recicladores de energia; outros como uma
espécie de disco giratório que permite o controle do fluxo de energia. Outros
ainda afirmam que são captadores e transmissores de energias cósmicas. Penso
que o mais prudente é nos limitarmos a descrevê-los a partir de analogias com
modelos científicos, de modo a, por exemplo, visualizá-los como "aceleradores de partículas",
operadores de funções como converter, controlar, captar e transmitir energias.
Atentemos para a descrição de NUNES (1989):
"Os Chácras, são uma espécie de aparelho
de captação e expulsão, em forma de pequenas rodas ou vórtices, que no ser
humano normal tem um diâmetro de 5 a 6 centímetros.
Trabalham praticamente ligados a outros
aparelhos semelhantes (vamos chamar assim, para dar uma ideia mais física)
denominados Centros de Força, localizados nas mesma posições no Perispírito.
Através dessa comunicação é feita a maior parte da alimentação energética do
Corpo Físico, sendo também o canal por onde o Espírito alojado no Perispírito,
exerce seu controle sobre o Corpo Encarnado, tomando conhecimento de suas
sensações. O Chácra capta as vibrações do Espírito e as transfere, para as
regiões correspondentes na matéria física. Também é através dos Chácras, que
perdemos energias quando estamos em sofrimento moral ou físico. Como já dissemos, funcionam como recicladores energéticos,
comparando-se aos reguladores de voltagem, para ter-se uma ideia mais
próxima.
Poderíamos ainda mostrá-los como discos giratórios, em constante
movimento no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, isto é, da direita
para a esquerda" (p.33-34).
Continuando com a descrição de NUNES
(1989) temos:
"O tamanho dos Chácras depende do desenvolvimento espiritual e das
vibrações que emitimos. Cada um deles tem cor própria e varia na sua
tonalidade, de acordo com o estado psicossomático do indivíduo. Nas pessoas
espiritualmente desenvolvidas, eles são amplos, brilhantes e translúcidos
podendo atingir até 10 cm de raio. Nas pessoas mais materializadas de
vibrações, mais baixas ou primitivas, apresentam-se com cores mais escuras,
opacas e com diâmetro reduzido. No primeiro caso, canalizam maior quantidade de
energia vital, facilitando o desenvolvimento das faculdades psíquicas do
homem" (p.33-34).
O pensamento e a emoção podem, nessa
perspectiva, ser concebidos como energias que circulam de um centro
bioenergético para outro. Em vez de um sistema estático, como uma memória de um
computador, temos um sistema dinâmico como a luz que circula nos condutores de
fibra ótica. O processo de autoconhecimento, nessa perspectiva, exige um
trabalho de percepção contínuo. Quando tentamos compreendê-lo através de um
modelo mental podemos incorrer no erro de agir, quando deveríamos contemplar o
movimento da energia. Vejamos o que diz KRISNAMURTI (1966):
"Nada se lucra em ficar meramente ouvindo
uma longa série de palavras e de ideias. O que nos interessa é a compreensão do
inteiro processo da vida, como todas as suas complexidades, suas agressões e
aflições, suas tristezas, confusões, agonias. Para se compreender esse vasto
campo da vida, que é um movimento constante, cumpre não só ouvir palavras, mas
também ultrapassá-las; porque palavras, explicações, não representam o fato.
Entretanto, a maioria de nós se deixa ficar na rede das palavras. Elas nos são
de enorme importância - tal a palavra "socialista", que para um
americano ou comunista é uma coisa formidanda. Tão importante se tornou a
palavra que, em primeiro lugar, vemos sempre a palavra e só depois vemos o
fato. O que tem a realidade é o que é,
e não a palavra; e, para podermos ultrapassar a palavra, penso que temos também
de compreender o quanto a mente está escravizada às palavras" (p.127)
Continuando a análise de KRISNAMURTI
temos:
"O pensamento se expressa por meio de
palavras. Pode-se pensar sem a palavra? Compreender sem a palavra? Para se
compreender uma coisa totalmente, perceber o inteiro processo da vida, temos
que estar livres da palavra - da palavra, do símbolo, da ideia, da conclusão.
Pode-se então olhar; pode- se então
escutar, e esse ato de escutar é um verdadeiro milagre. Talvez o maior dos
milagres. Escutar totalmente, sem opor defesas nem barreiras, sem concordar nem
discordar. Isso não significa que a mente não esteja aberta: pelo contrário,
ela se acha então num estado de extraordinária vigilância.
Como estávamos dizendo, a palavra não é o fato. Isso é dificílimo de
perceber. O símbolo nunca é a realidade. As coisas que vamos considerar nesta
manhã, repito-o, não requerem nenhum esforço. O que se requer é a total
percepção do inteiro processo da vida, e para se perceber esse fenômeno da
vida, em seu todo, necessita-se de energia. Nega-se tal energia quando há
impulso, esforço visante à consecução de algum fim" (p.127).
A mudança de atitude, da ação para a
contemplação provoca um conflito
interior, pois se nos detivermos por algum tempo a nos auto-observarmos poderemos perceber que, de
um modo geral, em nosso estado "normal" vivemos sempre ou tensos ou
um pouco "acelerados". Nossa "normalidade" é um estado de
desequilíbrio que luta por se perpetuar. Vejamos o que diz KRISNAMURTI (1966):
"Quanto maior a tensão entre o observador e o fato - o medo
- tanto maior o esforço, tanto maior o desejo de fugir, de ocultar; e quando a
pessoa não pode fugir, torna-se neurótica, visto que a tensão se torna por
demais intensa. Viver nessa intensa escuridão do medo é um estado de
neurose.
[...] O observador sempre atuou como
se a coisa observada fosse diferente dele próprio; assim, ele podia agir. Mas,
ao perceber que o observador é a coisa observada, cessa então toda ação de sua
parte e, por conseguinte, todo esforço; conseqüentemente, já não há medo.
Isso exige muita investigação, muita
observação interior, passo por passo, sem se chegar a nenhuma conclusão. Por
conseguinte, deve a mente achar-se num estado de extraordinária vigilância,
sensibilidade, presteza. E ,quando não existe medo, porque o observador é a
coisa que ele objetivou como "medo", já não há aquela ação positiva-
o fazer alguma coisa em relação ao medo. O observador é então a coisa
observada. Esse é um estado de completa inação; e essa inação total é a mais
alta forma de ação" (p.130).
GUÉNON(1977)
assim comenta a respeito da contemplação e da ação:
"Considerando
a contemplação e a ação como complementares, colocamo-nos, então, num ponto de
vista já mais profundo, e mais verdadeiro que o precedente, porque a oposição
se encontra aí conciliada e resolvida, estes dois termos equilibrando-se, de
qualquer modo, um pelo outro. Tratar-se-ia, então, segundo parece, de dois
elementos igualmente necessários, que se completam e apoiam mutuamente, e que
constituem a dupla atividade, interior e exterior, de um único e mesmo ser,
seja cada homem tomado em particular, seja a humanidade encarada coletivamente.
Essa concepção é seguramente mais harmoniosa e satisfatória do que a primeira;
no entanto, se atendessemos exclusivamente a ela, seriamos tentados, em virtude
da correlação assim estabelecida, a colocar no mesmo plano a contemplação e a
ação, de tal modo que teríamos apenas que nos esforçarmos em manter a balança
igual para ambas, sem nunca pôr a questão de uma qualquer superioridade de uma
em relação á outra; e o que mostra bem que tal ponto de vista é ainda
insuficiente é que essa questão da superioridade se põe, pelo contrário,
efetivamente, e sempre se pôs, qualquer que seja o sentido no qual se quis
resolvê-la. O que importa neste aspecto, de resto, não é o problema de uma
predominância de fato, que é afinal, questão de temperamento ou de raças, mas o
que se poderia chamar uma predominância de direito; e as duas coisas só estão
ligadas até certo ponto" (pp.68-69)
Complementando a analise de GUÉNON
(1977) temos:
"É manifesto que aptidão à contemplação
está mais espalhada e mais geralmente desenvolvida entre os orientais; não há
provavelmente nenhum país onde o esteja tanto como na India e é por isso que
esta pode ser considerada como a representante por excelência do que chamamos o
espírito Oriental. Pelo contrário, é incontestável que, de modo geral, a
aptidão para a ação, ou a tendência que resulta dessa aptidão, é a que
predomina entre os povos ocidentais, no que diz respeito à grande maioria dos
indivíduos, e que, mesmo se essa tendência não estivesse exagerada e desviada
como o está atualmente, pelo menos subsidiria, de modo que a contemplação nunca
poderia ser senão o caso de uma elite muito mais restritas" (68-69).
Segundo DEWEY (1977):
"Muitos adultos raramente têm (ou criam)
a oportunidade de agir com respeito a suas crenças, de atingir suas metas ou de
realizar seu potencial. Uma educação que anime à ação, bem como à contemplação,
ajudará a criar um futuro no qual os homens fecharão cada vez mais o hiato
entre o que dizem, e o que fazem, entre o que querem e o que obtêm"
(p.294).
Vejamos
o que disse EINSTEIN (apud CLARET,1986):
"A
maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si próprio"
(p.61).
Se, conforme afirma a física quântica, o ato
de observação afeta o fenômeno observado, a contemplação por sua vez afeta o
próprio observador tendo em vista que o fenômeno observado, neste caso, é
inerente a natureza do observador. As sugestões subliminares encontram terrenos
férteis em campos psicológicos "inocentes" e desatentos. O processo
de contemplação serve como uma proteção, um revigoramento da nossa consciência
contra os perigos dessas sugestões.
O
equilíbrio entre a contemplação e ação é de fundamental importância para se
impedir o crescimento das sugestões que entram subliminarmente em nosso campo
psicológico. Sem esse equilíbrio não teremos condições de controlar e de nos
libertarmos da poderosa força sugestiva que nos imprime as propagandas do mundo
exterior. Segundo HUXLEY (1975):
"O indivíduo que confia em
estímulos externos espõe-se à inteira força de qualquer tipo de propaganda que
esteja sendo feita na sua vizinhança. Para a maioria das pessoas do Ocidente,
ler sem propósito determinado, escutar sem propósito e sem propósito assistir a
filmes tornou-se um hábito psicologicamente equivalente ao alcoolismo e ao
morfinismo. As coisas chegaram a um ponto, que existem muitos milhões de homens
e mulheres que sofrerão real angústia se lhes forem tirados por uns poucos dias
ou mesmo por poucas horas os jornais, a música pelo rádio e os filmes
cinematográficos. Como o hábito da droga, têm de incidir no seu vício, não
porque ceder ao vício lhes cause real prazer, mas porque, a menos que cedam,
sentir-se-ão dolorosamente subnormais e incompletos. Sem jornais, filmes e
rádio, passam a levar uma existência em decréscimo; sentem-se repletos somente
quando se engolfam em notícias esportivas e de julgamentos de assassinatos, em
conversas e música de rádio e nos indiretos terrores, triunfos e erotismos dos
filmes. Mesmo pessoas inteligentes agora supõem que tais hábitos psicológicos
são inevitáveis e até mesmo desejáveis, que não há por que alarmar-se diante do
fato de que a maioria dos homens e mulheres civilizados são agora incapazes de
viver às custas dos seus próprios recursos espirituais, por se terem tornado
abjectamente dependentes de incessante estímulo exterior" (p.203-204).
A contemplação é, portanto, o caminho direto
de desenvolvimento da intuição, que em harmonia com a razão leva o ser ao
equilíbrio para a evolução. Segundo CAPRA (1989):
"O racional e o intuitivo são modos
complementares de funcionamento da mente humana. O pensamento racional é
linear, concentrado, analítico. Pertence ao domínio do intelecto, cuja função é
discriminar, medir e classificar. Assim, o conhecimento racional tende a ser
fragmentado. O conhecimento intuitivo, por outro lado, baseia-se numa
experiência direta, não-intelectual, da realidade, em decorrência de um estado
ampliado de percepção consciente. Tende a ser sintetizador, holístico e
não-linear" (p.35).
Senhor, Eu
sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/
). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes)
Refrão
Sugiro
que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física
quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak
Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”,
“Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus
(título original em inglês: Conversations with God) é uma série
de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido
inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como
um diálogo
no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma
ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações
divinas. Em 2006, um
filme foi lançado
sobre a história do autor e seus livros... Ver link
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O
Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Livros
recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”,
“Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado –
Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini –
Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof.
Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo
(praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado
da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
e-mail:
bernardomelgaco@gmail.com
Facebook:
Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota:
Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese
de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de
cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de
Tecnologia –CT - Universidade Federal do
Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o
Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus
trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim,
pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas
na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
4 A operação dos "chakras" é objeto de
estudo da ioga. Para
estudos mais aprofundados a
respeito de sua operação, ler Brennan, Barbara Ann, Mãos de Luz: um guia para a
cura através do campo de energia, 1ª ed., São Paulo, Pensamento, 1990.
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