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QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013)
COMPLETEI 61 ANOS!
Acabei de tomar o meu café da manhã e
vim para o computador escrever sobre o que aprendi na vida que passou tão
rápida. E dessa forma deixar um legado para os meus netos e meus irmãos da humanidade
que buscam um sentido na vida. A vida me ensinou muitas coisas com grandes
personalidades da nossa história e outras que não encontrei em nenhum livro que
li (a minha tese de doutorado teve 18 páginas só de bibliografia!). E eu li
dezenas ou centenas de livros ao longo desses 61 anos de vida. Farei um resumo
do que a vida me ensinou. A primeira lição que recebi da vida foi ter a coragem
de realizar meus sonhos e enfrentar a vida mesmo que os obstáculos fossem
extremamente difíceis. Eu aprendi que trabalhar era importante, mas o mais
importante do que trabalhar era aprender a tecnologia nova e inédita para mim,
sem pensar em ganhar mais dinheiro com isso. Eu aprendi a não competir com
ninguém. E que para ser culto e inteligente eu tinha que me disciplinar em ler vários
livros, revistas, jornais e textos bem diversificados. E continuar perseguindo
o conhecimento aonde ninguém acreditava que ele estivesse. A minha vida me
ensinou que o que chamamos de fantasia pode um dia ser real, belo, fantástico e
maravilhoso. Tento lembrar do meu
passado e vejo que algo extraordinário me ajudou, algo invisível poderoso e
maravilhoso evitou que eu passasse por tragédias e desastres terríveis. E foram
tantos acontecimentos e fenômenos que fico surpreso por ainda estar vivo e com saúde,
mesmo um pouco debilitado. Aprendi na vida que a caridade é essencial e é uma
virtude que devemos praticar todos os dias para com os nossos semelhantes
carentes de recursos e cheios de necessidades pessoais. E foram tantos os
momentos que passei que me surpreendo quando me lembro que até aos 40 anos de
idade eu gostava de me misturar as crianças para saltar pipa no Aterro do
Flamengo (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro – Flamengo). Aprendi com Kafka
e a minha própria vida material e espiritual
de que da vida se tira vários livros, mas dos livros se tira pouco – bem
pouco! – a vida. Aprendi com 16 anos de idade com Francisco Otaviano que quem
nasceu em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceu; quem passou pela vida e não sofreu, foi
espectro da vida, passou pela vida e não viveu. Aprendi que o mais importante
de tudo na vida é vivenciar o fantástico e deslumbrante Amor Divino que
acontece no centro do peito humano. Aprendi também que o verdadeiro sábio não é
aquele que sabe tudo, mas aquele que aprende a distinguir o que é essencial e o que não é para
se viver pleno, feliz e livre de suas construções ou fardos psicológicos.
Aprendi na vida que o tempo não existe, só existe o agora. Aprendi que a vida
não tem fim e nem início, mas apenas um ou mais caminhos de aprendizagem ad infinitum no aqui e agora. Aprendi
que o dinheiro é energia e tem o poder de trazer bem-estar, mas que, por si só,
nunca trás a felicidade para ninguém. Aprendi na vida que o trabalho tanto
dignifica quanto danifica a estrutura energética de qualquer ser humano, por
isso devemos dosar nossa energia física e sutil. Aprendi, portanto, que não é a
substância que mata, mas a dose. E aprendi que todos os seres humanos são irmãos
e irmãs de um mesmo Pai: Deus! Aprendi também que devemos agradecer a Deus por
tudo que aconteceu e está acontecendo porque Deus sabe o que faz. Aprendi na
vida a me espelhar nas grandes personalidades humanas que deram suas vidas com
exemplos de conduta impecável: Buda, Gandhi, Einstein, Espinoza, Charles
Chaplin, Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Platão, Madre Tereza de Calcutá,
Gandhi, São Francisco de Assis, São Francisco Neri, Yogananda, Krisnamurti,
Krishna, Lutero, Papa Francisco, Barbara
Ann Brennan, Richard Gerber, Miguel de Simoni. Aprendi na vida que nossa
existência humana e o mundo que nos rodeia está impregnada de três elementos
essenciais interdependentes: vida-consciência-energia. Aprendi também que somos
responsáveis pelo nosso próprio destino, só depende da forma como usamos nossa
energia e consciência a favor ou contra as Leis Universais de Deus. Aprendi na
vida que todo ser humano é um microcosmo numa relação com o macrocosmo e que
tudo está interligado e interdependente. Aprendi também que não vim do macaco,
mas de um poder Amoroso Criador do Universo: Deus! Aprendi também que sem fé e
sem silêncio interior nunca ouviremos Deus falar conosco. E que Deus está em
tudo e em todos. Aprendi a valorizar as amizades sinceras que sabem perdoar
nossas falhas e não zombam de nós quando escorregamos num detalhe pequeno de
ignorância. Aprendi a valorizar os bons livros e os bons filmes que com
mensagens inteligentes e sensíveis nos ensinam mais um passo na longa e penosa
jornada da vida. Aprendi também a ouvir e ver a natureza manifestando a beleza
de Deus Criador. Aprendi também que as músicas suaves e bem feitas elevam
nossos espíritos e alegram nossas almas. Aprendi também a sentir empatia pelo
outro e reconhecer a criatividade do outro com seus exemplos de filosofia de
vida. Aprendi que rir faz bem a saúde, mas aprendi também que rir da ignorância
alheia é um pecado infantil. Aprendi que a crítica é aquele processo de
reflexão que desvela e mostra o que o outro não conseguiu ver e mostrar em suas
argumentações. Aprendi a respeitar a verdade de cada um, pois cada um tem um
Deus interior em si mesmo, e muitas das vezes não está consciente disso.
Aprendi na vida que a nossa existência aparentemente é caótica, mas que existe
um poder oculto que coloca em ordem o caos. E aprendi também que devemos
reconhecer o que de fato somos e não esperar o reconhecimento de ninguém.
Aprendi também que mais vale um silêncio prudente do que uma palavra errada.
Aprendi na vida que a evolução é um poder invisível que nos empurra para
superar os obstáculos imprevisíveis colocados de propósito pelo nosso próprio
Espírito Divino. Aprendi também que todo ser humano é uma esponja que absorve
tudo que entra pelos seus cinco sentidos e pela razão humana. Aprendi na vida que existem outros padrões de
energia em estados vibratórios que nenhum instrumento científico consegue
detectar. Aprendi na vida que a sensibilidade é a mãe da sabedoria, e o que o
poder não está no acumulo de conhecimento, mas no caráter burilado ou refinado a
cada segundo, a cada instante em que respiramos em nossa vida cotidiana.
Aprendi a valorizar o lado espiritual mais do que o lado material. E que a vida
espiritual segue as mesmas leis naturais da vida material. Aprendi na vida que
nossas vidas em verdade é uma grande escola que não deixa espaço para olhar
para o lado e copiar do outro, temos que aprender sozinho numa relação
dialógica com Deus. Aprendi na vida que devemos dar um passo em direção a Deus
e que Ele dá dez passos em direção a nós. Aprendi na vida que o problema humano
é o mesmo problema divino quando conseguimos responder um encontramos a
resposta para o outro, ou seja, que a criatura está entrelaçada com o Criador.
E aprendi também que Deus está mais perto de nós do que o elétron está girando
em relação ao seu núcleo atômico. Aprendi que a força da cooperação é mais
humana e divina do que o poder da competição. Aprendi também que o maior grau
de conhecimento que o ser humano possa alcançar é o Amor Divino através de uma
disciplina árdua e impecável de autoconhecimento. Aprendi na vida que nunca
estamos sozinhos mesmo que estejamos numa ilha no meio do oceano Atlântico ou
Pacífico. Aprendi na vida a separar e distinguir o sexo instintivo-animal do
Amor Divino. Aprendi na vida que quando você aprende a ouvir a si mesmo ninguém
mais consegue lhe entender porque a intuição transcende a razão e o instinto.
Aprendi na vida que devemos morrer em vida para renascermos num outro estado de
consciência transcendental, holístico, universal e inexplicável. Aprendi na
vida que a sabedoria nasce num silêncio interior onde Deus fala mansamente e
calmamente com doçura. Aprendi na vida
que Deus quer que cada um volte a viver no paraíso dele aqui mesmo na Terra.
Aprendi na vida que o pensamento é energia pura. Aprendi também que a intuição
é a base da espiritualidade. Aprendi que nunca devemos desanimar mesmo que o
nosso corpo reclame de dor devido a uma doença grave e “incurável” (p.ex.: um
câncer avançado). E que a esperança em Deus é a última que deve morrer e nascer
em vida para sermos Filhos e Filhas de Deus. Aprendi na vida a perdoar aqueles
que já foram julgados e condenados à prisão humana pelos seus pecados e estão
jogados numa sucata humana que chamamos de presídio brasileiro. Aprendi a
sentir piedade de qualquer ladrão, estuprador, matador que está pagando pelos
seus pecados e continuarão pagando em suas encarnações futuras: eles não sabem
o que fazem ou fizeram! Eu aprendi na vida que a verdadeira espiritualidade é
algo tão sério que deveríamos ter o cuidado com cada pensamento ou sentimento
emitido, porque a lei da natureza de Deus é um bumerangue, ou seja, ela volta
para aquele que emitiu a energia inconscientemente. E também que cada um é
responsável e vai pagar mais cedo ou mais tarde o pensamento, o sentimento ou o
ato praticado de bem ou de mal. Aprendi na vida que devemos filtrar tudo aquilo
que entra no nosso inconsciente via televisão, rádio, internet e outras
tecnologias que nos induzem para um caminho fácil, mas desastroso no futuro. Aprendi que a vida espiritual é um caminho
estreito e sua porta é extremamente pequena e perfeita. Aprendi na vida que
ficar “positivo” não é desejar bens materiais, mas adquirir força de vontade
para conquistar bens espirituais: paz, alegria, felicidade, harmonia, caridade,
solidariedade, compaixão, amizade, respeito, tolerância, empatia, sinceridade,
prudência, fé, coragem, autosuperação, autotransformação, autoconsciência,
autocontrole, autoconhecimento, autorealização, autoconfiança, auto-estima,
autoperdão. Aprendi na vida, com Alice Bayle, que homem é um ponto de luz divina, envolto por
numerosos envoltórios, como uma luz escondida numa lanterna. Esta lanterna pode
ser fechada e escura, ou aberta e irradiante. Tanto pode ser uma luz brilhante
diante dos olhos dos homens, como uma coisa oculta, sem utilidade para os
demais. Aprendi na vida, com Sir Thomas Browne, que existe em nós alguma coisa
que pode existir sem nós e existirá
depois de nós; alguma coisa que antes de nós não tinha história e que não se
pode dizer como em nós entrou. Aprendi na vida, com o índio Dom Juan (nas
histórias de Carlos Castãneda), que, para percebermos essas outras regiões
[mundos ou realidades paralelas], precisamos não apenas desejá-las. Precisamos
de energia suficiente para agarrá-las. Ele dizia que sua existência é constante
e independe de nosso conhecimento, mas sua inacessibilidade é totalmente
consequência de nosso condicionamento energético. Em outras palavras: apenas
por causa de nosso condicionamento somos compelidos a presumir que o mundo de
nossa vida cotidiana é o único mundo possível. Aprendi, com Sathya Sai Baba,
que a luminosidade no rosto, esplendor no olhar, aparência firme, voz nobre,
sentimento de caridade e bondade imutável, são os sintomas de um poder de
vontade que está em desenvolvimento. Uma mente sem agitações, um olhar limpo e
alegre são os sinais de uma pessoa em quem a paz se está implantada. Aprendi
com uma pessoa anônima que o que caracteriza o homem, o que o diferencia dos
demais seres vivos, é a sua capacidade de aspirar, de ir além da sua realidade
presente, para alcançar outra realidade projetada, elaborada com a inteligência
e o coração. O homem, neste sentido, é um projetista. Projetista de sua própria
vida. Aliás, o homem começa a definhar e mesmo morrer quando não mais projeta e
só se atem a satisfazer necessidades. Aprendi na vida que devemos colocar os
princípios sagrados perto e uma meta a ser alcançada muito longe de ti. Com
certeza dificilmente tu alcançarás a meta. Mas, também com certeza nunca se
perderás de Deus. Se os que estão perto de ti duvidarem de suas verdades, isso
não importa. O que importa é que tu em nenhum momento duvides de Deus que
estará infinitamente mais perto de ti do que eles. Pois, na vida a gente se
confunde (ou se funde) com os princípios daquilo que colocamos e percebemos
mais perto de nós. Aprendi com Peter Russel, que enquanto nos deixamos envolver
pelas inúmeras facetas da vida, perdemos o acesso à experiência da união com
tudo; perdemos a ligação com o que acontece debaixo da superfície de nossas
ações diárias. Justamente por isso o renascimento das tradições espirituais nos
tempos modernos é tão significativo. O de que precisamos, mais do que de
qualquer coisa, é uma transformação profunda e espiritual. Somente assim
conseguiremos perceber e realizar a transformação dos nossos valores, da qual
necessitamos para sobreviver nesse período de transição. Aprendi com
Lennon/MaCartney que todos nós precisamos de Amor (“All you need is love”
Lennon/MaCartney). Aprendi com Acácio
Vieira (brasileiro, morador do Rio de Janeiro, amigo, compadre e irmão
espiritual) que os extraterrestres se comunicam com ele e querem ajudar a
humanidade terrestre em seu processo de autodestruição inconsciente. Aprendi
que os extraterrestres, muitos deles estão vivendo entre nós, e nós não o
reconhecemos porque estamos num nível espiritual muito pequeno. Eles são
extremamente evoluídos tanto tecnologicamente quanto espiritualmente. Aprendi
também que a vida é um mistério e que precisa ser revelada em cada um por si
mesmo, ou seja, ninguém pode fazer esse processo por nós. Aprendi que temos um
ego gigantesco que nos impede de ver a luz divina em nós mesmos. E que para
tanto precisamos nos disciplinarmos para uma grande transformação existencial
retirando o véu ou pano escuro da nossa visão racional-instintiva. Aprendi
também que os sentimentos desequilibrados criam a maioria de nossas doenças. E
que somos capazes, se assim quisermos, de alcançar a felicidade, a paz, o amor
divino, a tolerância, ou seja, qualquer sentimento nobre em qualquer momento ou
instante, pois só depende da nossa fé inabalável em Deus e de nossa disciplina
interior (os hindus chamam de Sadhana). Aprendi que existem milhões de caminhos
a seguir, mas o único que devemos dar o devido valor é o “coração” (intuição). Aprendi
que podemos aprender qualquer coisa, pois só depende da força de vontade, fé,
perseverança e sensibilidade desenvolvida. Aprendi que o cosmo está habitado
por seres humanos extraordinários. Aprendi com um servidor, um senhor de idade
avançada extremamente humilde e pobre, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ/COPPE), o nome dele é “Jesus” que é possível ser analfabeto na
Terra e aprender com seres humanos em
outras galáxias, com conhecimentos tais que jamais ser humano terrestre daqui
pode nos ensinar. Aprendi que a vida é uma grande escola de múltiplos saberes e
experiências inexplicáveis e extraordinárias. Aprendi com Jesus Cristo que
devemos amar uns aos outros. Aprendi com Albert Einstein que se eu pensar 99
vezes nada descobrirei, mas se mergulhar num profundo silêncio, a Verdade se
revelará. Aprendi com Buda que não existe conflito entre o bem e mal, mas entre
a ignorância e a sabedoria. Aprendi com a PONTE PARA LIBERDADE que as
afirmações e mantras EU SOU faz com que nos aproximemos da Presença Divina do
Criador. Aprendi por vivência própria que o demônio é uma criação humana e não
tem nada a ver com Deus. E Deus não está em conflito com ele. E que nós temos
um poder divino e não precisamos ter medo dessa força do mal do astral. Aprendi
muito, mas aprendi também que terei de continuar aprendendo, conforme afirmou
D. Juan nas histórias de Carlos Castãneda, até o
meu último suspiro dessa vida terrena. Aprendi com a física quântica que
o observador afeta o objeto observado. Aprendi
com Gandhi que o único tirano que devemos aceitar em nossas vidas é uma
voz doce e suave dentro de nós. Aprendi, portanto, que não existe limite que nos
impeçam de conhecer a cada segundo a fantástica Consciência-de-Deus – ou seja, a
vida é e sempre será.....fantástica!!!!!
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