TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS
ENTRE 1988 E 1992
(número
13... CAP.6 parte I... DA RAZÃO À INTUIÇÃO: O CAMINHO DE
DESENVOLVIMENTO DA SENSIBILIDADE METAFÍSICA ....obs.: Prezados leitores quem quiser continuar
acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS
ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS....por favor visite o site no link http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/ .ou o site
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Obrigado... Namastê!
“Senhor,
eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates
(ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II..
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you
need is love” (Lennon/MaCartney)
"o
problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um
então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva
“O Humano e
Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva
DA RAZÃO À INTUIÇÃO: O
CAMINHO DE DESENVOLVIMENTO DA SENSIBILIDADE METAFÍSICA
O "aparelho" mental racional não
pode ser instrumento de medida de si mesmo. Nem gerar o seu próprio padrão
métrico. A noção de hierarquia nas sociedades tradicionais reconhecia esta
impossibilidade de modo explícito e inequívoco. A relação entre razão e
intuição intelectual se construía a partir desse reconhecimento. Assim,
conforme NASR (1977):
"O desaparecimento
no Ocidente de uma cosmologia verdadeira deve-se em geral à negligência para
com a metafísica e, mais particulamente, ao esquecimento das hierarquias do ser
e do conhecimento. Os múltiplos níveis de realidade são reduzidos a um único
domínio psícofísico, como se a terceira dimensão fosse subitamente retirada de
nossa visão no ato de contemplarmos uma paisagem. Como resultado, não só a
cosmologia ficou reduzida às ciências específicas das substâncias materiais,
mas , em um sentido mais geral, a tendência de reduzir o mais elevado ao mais
baixo e inversamente tentar obter o superior a partir do inferior tornou-se
amplamente predominante. Na realidade, com a destruição de toda noção de
hierarquia, desapareceram a relação entre os graus de conhecimento e a
correspondência entre os vários níveis de realidade nos quais se baseavam as
ciências primitivas e medievais, fazendo com que estas parecessem superstição
(no sentido etimológico da palavra) e com algo cujo princípio ou base foi
destruído ou esquecido" (pp. 26-27).
O aprimoramento da intuição intelectual está
relacionado à "sutilização da sensibilidade". Isso diz diretamente
respeito à nossa capacidade de percepção. No contexto de nossa dissertação a
pergunta-chave que agora se apresenta é: como a ciência vem percebendo a
energia? A sensibilidade raramente aparece nas respostas para essa pergunta. No
entanto, a energia é percebida pela sensibilidade humana e/ou pela
sensibilidade das máquinas. A sensibilidade metafísica, por sua vez, é a
capacidade de percepção de mudanças de níveis ou formas de energia. Uma
pergunta já pode ser legitimamente levantada aqui: perceber e medir são a mesma
coisa? Os instrumentos medem energias ou eles as percebem?
"O desempenho de
qualquer instrumento costuma ser avaliado através dos seguintes indíces de
mérito: sensibilidade, justeza e precisão.
Sensibilidade:
Os instrumentos devem ser sensíveis
ao atributo que se pretende medir, isto é, pequenas variações na quantidade
deste devem corresponder a grandes variações de indicação no instrumento"
(ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL, 1983, p.7538).
As comunicações entre os modernos
circuitos eletrônicos se baseiam no princípio de detecção e medição das
variações de níveis de energia. Os níveis máximos e mínimos de uma determinada
faixa de tensão elétrica, para o processamento da informação pelo computador,
são convencionados como 1 e 0 respectivamente. Todo o processamento de
informação se desenvolve a partir da sensibilização das variações entre esses 1
e 0, inclusive os cálculos e os desenhos gráficos mais complexos.
O avanço tecnológico na presente era da
informatização se apóia sobre uma "sutilização da sensibilidade"
físíca dos instrumentos de captação e medição. Os aparelhos científicos estão
cada vez mais sensíveis às formas de energia de velocidades cada vez mais
elevadas (os aceleradores de partículas são aqui um exemplo notável). Por outro
lado, aos cientistas se coloca a tarefa de corresponder
"interpretativamente" a essa sutilização evitando um crescente
descompasso e um cumulativo desequilíbrio. Isso implica maior disponibilidade e
abertura à intuição.
Certos fenômenos humanos que fazem parte do
nosso dia-a-dia são muitas das vezes traduzidos por expressões tais como
"vibrações más", "energias negativas" ou "forças
ocultas". O uso dessas expressões é visto no meio intelectual como algo
não-convencional, uma espécie de linguagem "marginal" ou gíria. No
entanto, não percebemos o contéudo que estas palavras expressam. Vejamos o que
diz BRENNAN (1990):
"A proporção que nos permitimos
desenvolver novas sensibilidades, principiamos a ver o mundo inteiro de maneira
muito diferente. Começamos a prestar mais atenção a aspectos da experiência que
antes nos pareciam periféricos. Surprendemo-nos a usar uma nova linguagem para
comunicar as novas experiências. Expressões como "vibracões más" ou
"a energia ali era grande" estão se tornando comuns. Principiamos a
notar e dar mais crédito a experiências como a de encontrar alguém e a de
gostar ou desgostar desse alguém, num instante, sem nada saber a seu respeito.
Gostamos de suas "vibrações"" (p.39).
Continuando a análise de BRENNAN temos:
"Todas essas experiências têm realidade
nos campos de energia. O nosso velho mundo de sólidos objetos concretos está
rodeado e impregnado de um mundo fluido de energia radiante, em constante
movimento, em constante mutação, como o oceano"(p.39).
A vibração é um fenômeno de
sinalização da vida. Tudo vibra, nada está absolutamente parado. Um cientista
chegou afirmar: "quando um elétron vibra todo universo balança". Mas
cabe aqui uma pergunta: "vibração" e "frequência" são a
mesma coisa? A consciência é também uma forma de energia e, entanto que tal,
possui um espectro de "frequências" que pode ser captado de acordo
com o grau de sensibilidade do "instrumento" humano. O ser humano é
uma criatura capaz de captar formas de energia com um amplo espectro de
"frequência", variando desde baixas vibrações, como por exemplo o
som, até altíssimas vibrações, como o pensamento e a emoção. DENIS (1909) assim
comenta:
"Todas as manifestações da natureza e da
vida se resumem em vibrações, mais ou menos rapidas e extensas, conforme as
causas que as produzem. Tudo vibra no universo: som, luz, calor, eletricidade,
magnetismo, raios cósmicos, raios catódicos, ondas hertzianas, etc., não passam
de modos diversos de ondulação da força e da substância universal, de
sucessivos graus que constituem, em seu conjunto, a escala ascensional das
manifestações da energia.
As gradações são muito afastadas umas das
outras. O som percorre 340 metros por segundo; a luz, no mesmo tempo, faz o percurso
de 300.000 quilômetros; a eletricidade se propaga com uma rapidez que se nos
afigura incalculável. Os nossos sentidos físicos, porém, não nos permitem
perceber todos os modos de vibração. Sua impotência para nos dar uma impressão
completa das forças da natureza é um fato suficientemente conhecido para que
tenhamos necessidade de insistir sobre esse ponto.
Só no dominio da ótica, sabemos que as ondas
luminosas não nos impressionam a retina senão nos limites das sete cores do
prisma, do vermelho ao violeta. Alem ou aquem dessas cores, as radiações
solares escapam a nossa vista; chamam-se por isso raios obscuros"
(pp.46-47).
As relações humanas são um fenômeno
energético que, num determinado nível de manifestação podem ter como modelo de
referência princípios da "ciência oficial". BRENNAN(1990) assim
comenta a respeito das relações entre as experiências objetivas e subjetivas:
"O Dr. Victor Inyushin, da Universidade
de Kazakh, na Rússia, vem realizando extensas pesquisas com o Campo da Energia
Humana desde a década de 1950. Usando os resultados dessas experiências ele
sugere a existência de um campo de energia "bioplásmica", composto de
íons, prótons livres e elétrons livres. Sendo este um estado distinto dos
quatro estados conhecidos da matéria - sólidos, liquidos, gases e plasma -
Inyushin dá a entender que o campo de energia bioplásmica é um quinto estado da
matéria. Suas observações mostraram que as partículas bioplásmicas,
constantemente renovadas por processos químicos nas células, estão em contínuo
movimento, parecendo tratar-se de um equilíbrio de partículas positivas e
negativas dentro do bioplasma relativamente estável. Em havendo uma severa
alteração nesse equilíbrio, a saúde do organismo estará afetada. A despeito da
estabilidade normal do bioplasma, Inyushin descobriu que uma quantidade
significativa da energia é irradiada para o espaço. Nuvens de partículas
bioplásmicas, destacadas do organismo, podem ser medidas em seus movimentos
pelo ar.
Desse modo, fomos mergulhados num mundo de
campos de energia vital, de campos de pensamento e de formas bioplásmicas que
se movem ao redor do corpo e dele emanam. Somos o próprio bioplasma, vibrante e
radiante! Mas se consultarmos a literatura, veremos que isso não é novo. As
pessoas têm conhecido esse fenômeno desde o auvorescer dos tempos. Acontece
apenas que, hoje, o fenômeno está sendo redescoberto, depois de ter sido
desconhecido ou rejeitado pelo público ocidental por algum tempo, durante o
qual os cientistas se concentraram no conhecimento do mundo físico. Á medida
que esse conhecimento se desenvolveu, e a física newtoniana deu lugar às
teorias da relatividade, do eletromagnetismo e das partículas, tornamo-nos cada
vez mais capazes de vislumbrar as conexões entre as descrições científicas
objetivas do nosso mundo e o mundo da experiência humana subjetiva"
(pp.40-41).
O Ocidente moderno se caracteriza
por profunda ignorância a respeito das formas de energia ativas em nível
metafísico. Quando não por até mesmo negar-lhes a existência. Quando recentemente
se inicia um progressivo reconhecimento de que o pensamento pode, ou deve, ser
percebido como forma de energia (e não apenas como um conceito), isso tem
consequências tremendas. O problema aumenta quando referida a uma sociedade
inconsciente de tais fenômenos. Nesse contexto os "nossos
pensamentos" podem deixar de ser "nossos": são formas de energia
captadas ocasionalmente por nós. Esta situação chegou a ser descrita por Jung
através da categoria "inconsciente coletivo". Segundo JUNG (1984):
"Eu defino o inconsciente como a
totalidade de todos os fenômenos psíquicos em que falta a qualidade da
consciência. Podemos classificar adequadamente os conteúdos psíquicos como subliminares, na suposição de que todo
conteúdo psíquico deve possuir um certo valor energético que o capacita a se
tornar consciente. Quanto mais baixo é o valor de um conteúdo consciente, tanto
mais facilmente ele desaparece sob o limiar. Daqui se segue que o inconsciente
é o receptáculo de todas as lembranças perdidas e de todos aqueles conteúdos
que ainda são muito débeis para se tornarem conscientes. Estes conteúdos são
produzidos pela atividade associativa inconsciente de que dá origem também aos
sonhos. Além destes conteúdos, devemos considerar também todas aquelas
repressões mais ou menos intencionais de pensamentos e impreessões incômodas. Á
soma de todos estes conteúdos dou o nome de inconsciente pessoal. Mas afora esses, no inconsciente encontramos
também as qualidades que não foram adquiridas individualmente mas são herdadas,
ou seja, os instintos enquanto impulsos destinados a produzir ações que
resultam de uma necessidade interior, sem uma motivação consciente. Devemos
incluir também as formas a priori de todos os processos psíquicos. Da mesma
forma como os instintos impelem o homem a adotar uma forma de existência
especificamente humana, assim também os arquétipos formam conjuntamente o inconsciente coletivo. Chamo-o
"coletivo", porque ao contrário do inconsciente acima definido, não é
constituído de conteúdos individuais, isto é, mais ou menos únicos, mas de
conteúdos universais e uniformes onde quer que ocorram. O instinto é
essencialmente um fenômeno de natureza coletiva, isto é, universal e uniforme,
que nada tem a ver com a individualidade do ser humano. Os arquétipos têm esta
mesma qualidade em comum com os instintos, isto é, são também coletivos"
(pp.69-70).
E continuando com a análise de JUNG
(1984):
"Se alguém pensa que uma crença sadia na existência dos
arquétipos pode ser inculcada a partir de fora, é tão ingênuo quanto aqueles
que querem proscrever a guerra ou a bomba atômica por meios legais. Essas
medidas nos lembram aquele bispo que excomungou os besouros de sua diocese
porque se haviam multiplicado incovenientemente. A mudança da consciência deve
começar dentro de cada um e é um problema que data de séculos e depende, em
primeiro lugar, de saber até onde alcança a capacidade de evolução da psique.
Tudo o que sabemos hoje é que há indivíduos capazes de se desenvolver. Contudo,
o seu número total escapa ao nosso conhecimento, da mesma forma como não
sabemos qual seja a força sugestiva de uma consciência ampliada, isto é, não
sabemos a influência que ela pode exercer sobre um círculo mais vasto. Efeitos
desta espécie jamais dependem da racionalidade de uma idéia, mas bem mais da
questão (que só podemos responder ex
effectu - depois dos fatos): Uma época está madura ou não para
mudança?" (p.159).
E BRENNAN (1990) complementa:
"Conquanto a
experiência de cada pessoa seja única, existem experiências comuns gerais que
as pessoas têm quando passam pelo processo de ampliação das percepções, ou de
abertura do canal, como é freqüentemente chamado. Tais verificações servirão
para encorajá-lo ao longo do caminho. Não, você não está ficando louco. Outros
também estão ouvindo ruídos provenientes de "lugar nenhum" e vendo
luzes que não estão ali. Tudo isso faz parte do início de certas mudanças
maravilhosas que ocorrem na sua vida de modo inusitado, porém muito natural.
Há provas abundantes de que muitos seres
humanos hoje em dia expandem seus cinco sentidos habituais em níveis
supersensoriais. A maioria das pessoas possui em certo grau a Alta Percepção
Sensorial sem percebê-lo necessariamente, e pode desenvolvê-la muito mais com
diligente dedicação e estudo. É possível que já esteja ocorrendo uma
transformação da consciência e que outras pessoas procurem desenvolver um
sentido novo em que as informações são recebidas numa frequência diferente e
possivelmente mais elevada" (pp.28-29).
As ciências tradicionais nos falam
de "órgãos" metafísicos, ou "centros bioenergéticos",
responsáveis pelos graus de "sutilização da sensibilidade". O estudo
e a vivência do funcionamento desses "centros" ou "órgãos"
era parte das pesquisas de seus sábios. Sua localização vem sendo objeto de
estudo da ioga2.
As conseqüências da perda da
percepção da relevância desse conhecimento por parte do homem moderno pode ser
melhor compreendida se levarmos em consideração que podemos apenas explicar um
determinado nível de sensibilidade, em função do nosso próprio grau de
sensibilidade. O grau de sensibilidade é determinado pelo número de sentidos
objetivos e subjetivos em
operação,
bem como pela qualidade das experiências desses sentidos nos trabalho de
percepção (y) e (z). DENIS (1909) assim comenta:
"Nessa prodigiosa
ascensão, os nossos sentidos representam paradas muitíssimo espaçadas, estações
disposta a consideráveis distâncias umas das outras, em uma estrada sem fim.
Entre essas diversas paradas, por exemplo entre os sons agudos e os fenômenos
do calor e da luz, destes, em seguida, até às zonas vibratorias afetadas pelos
raios catódicos, há para nós como que abismos. Para seres, porém, dotados de
sentidos mais sutis ou mais numerosos que os nossos, esses abismos, desertos e
obscuros na aparência, não estariam preenchidos? Entre as vibrações percebidas
pelo ouvido e as que nos impressionam a vista não há mais que o nada no dominio
das forças e da vida universal?
Seria bem pouco sensato
acreditá-lo, porque tudo na natureza se sucede, encadeia e se desdobra, de elo
em elo, por gradativas transições. Em parte alguma há salto brusco, hiato,
vacuo. O que resulta destas considerações é simplesmente a insuficiência do
nosso organismo, demasiado pobre para perceber todas as modalidades da energia.
O que dizemos das forças em ação do universo,
aplica-se igualmente ao conjunto dos seres e das coisas, sob suas diversas
formas, em seus diferentes graus de condensação ou de rarefação.
O nosso conhecimento do universo se restringe
ou dilata conforme o número e a delicadeza de nossos sentidos. O nosso
organismo atual não nos permite abranger mais que um limitadissimo círculo do
imperio das coisas. A maior parte das formas da vida nos escapa. Venha, porém,
um novo sentido acrescentar-se aos atuais, e imediatamente se há de o invisível
revelar, será preenchido o vacuo, animado o que é hoje insensibilidade e
inercia.
Poderiamos mesmo possuir sentidos diferentes,
por sua estrutura anatômica, modificariam totalmente a natureza de nossas
sensações atuais, de modo a nos fazer ouvir as cores e saborear os sons.
Bastaria para isso que no lugar e posição da retina um feixe de nervos pudesse
ligar o fundo do olho ao ouvido.
Nesse caso ouviriamos o que vemos. Em lugar de
contemplar o céu estrelado, perceberiamos a harmonia das esferas, e nem por
isso seriam menos exatos os nossos conhecimentos astronômicos. Se os nossos
sentidos, em lugar de separados uns dos outros, estivessem reunidos, não
possuiriamos mais que um único sentido generalizado, que perceberia ao mesmo
tempo os diversos gêneros de fenômenos" (p.47-49).
O
método de raciocínio hegemônico na civilização ocidental inviabilizou o acesso
e a compreensão de práticas ou técnicas de desenvolvimento direto da
sensibilidade. Exemplo disso é o método iogue.
A
Física Quântica classifica a energia segundo dois modos de manifestação: a
energia negativa e a energia positiva. A teoria da Relatividade indica que a
diferença entre energia e matéria se dá em função apenas da velocidade de
transformação de uma para outra, ou seja, matéria é energia condensada e
energia é matéria sutilizada. Essas duas descobertas são muito importantes para
a compreensão do processo de "sutilização da sensibilidade".
A equação de Einstein E = m.C2 diz que o limite de transformação da energia
em matéria e vice-versa se encontra na velocidade da luz ao quadrado se
propagando no vácuo. A questão da velocidade e direção de transformação da
energia (humana) está limitada pela sensibilidade do homem a esta constante. As
velocidades superiores à da luz visível se tornam assim inatingíveis para o
nível de sensibilidade habitual (racional). Não conseguimos compreender
fenômenos que se manifestem em velocidades superiores ao padrão da luz (que
estabelecemos como padrão de sensibilidade da "luz visível").
O
ponto central da questão é que o pensamento pode ser compreendido de duas
maneiras: como informação e/ou como energia. A parte relacionada à informação
trata dos aspectos do significado do pensamento, o que ele representa ou associa
com a realidade a qual descreve. A parte relacionada à energia diz respeito
tanto às mensurações experimentais realizadas por aparelhos eletrônicos, quanto
às manifestações de fenômenos ditos "parapsicológicos".
O
alcance de nossas observações dos eventos ou dos sinais do mundo depende da
freqüência e da velocidade dos nossos centros bioenergéticos receptores, bem
como do grau de manifestação do processo de condensação ou
"sutilização" da energia do objeto emissor. A palavra ou conceito de
"frequência" não nos remete diretamente a seu conteúdo. Sempre
existirá este espaço entre o conceito e o conteúdo, a ser
"preenchido" com a sensibilidade de medições ou experiências
sensíveis, como bem afirmaram Albert Einstein e Stephen W. Hawking3.
O
conceito científico de energia está limitado à velocidade ou freqüência em que
se manifesta a "luz visível". Novamente voltamos à questão do
conceito e do conteúdo. A palavra energia não nos remete ao conteúdo do que
seja "energia". O conceito de energia e a nossa incapacidade de
percepção de freqüências (vibrações) superiores à da manifestação da "luz
visível" estão intimamente ligados a nossa forma de raciocínio. Os
diversos planos de manifestação de "energias" superiores à vibração
da luz visível, para serem percebidos, pressupõem uma alteração de nossos
receptores mentais e emocionais de "freqüências", e isso nos exige
mudar nossas crenças a respeito de nós mesmos.
"Pela simples modificação dos nossos
órgãos, com efeito, o mundo, tal como o conhecemos, se poderia transformar e
mudar de aspecto, sem que de leve a realidade total das coisas se
alterasse" (DENIS,1909,p.49).
Essa
alteração dos receptores poderia nos capacitar a perceber a "energia"
como sendo um estado de vibração inferior de "algo" que Jesus Cristo
chamou de AMOR de Deus Pai. Esse "Amor" seria uma espécie de
"energia" que penetra toda a criação como um estado vibracional da
mais elevada "freqüência". Esse Amor seria o extremo positivo do
crescimento infinito da "energia", e a matéria seu extremo negativo
decrescente. A fig.6.1 mostra a relação entre Amor, energia e matéria.
Fig.6.1 - relação entre matéria, energia e
Amor
A velocidade da "luz visível" é o
parâmetro fundamental de nossa sensibilidade na definição racional de energia e
matéria. Podemos então nos perguntar se em outros planos de propagação da
"luz invisível" do Amor, não poderíamos encontrar outros parâmetros
correspondentes a outros planos de sensibilidade. A velocidade da "luz
visível" seria assim a fronteira entre o mundo físico da matéria e os
mundos metafísicos do Espírito.
"Seres constituidos de modo diferente
poderiam viver no mesmo meio sem se verem, sem se conhecerem.
E se, em consequência do desenvolvimento
orgânico de alguns desses seres, em seus diversos apropriados habitat, seus
meios de percepção lhes permitissem entrar em relações com aqueles cuja
organização é diferente, nada haveria nisso de sobrenatural nem de miraculoso,
mas simplesmente um conjunto de fenômenos naturais, regidos por leis ainda
ignoradas desses seres, entre os outros, menos favorecidos no que se refere ao
conhecimento" (DENIS,1909,p.49).
As
controvérsias que surgem entre as experiências científícas racionais e as
vivências místicas/espirituais se concentram básicamente nas experiências e nas
construções dos conceitos de "luz", "energia"
,"plano" e "matéria". O próprio conceito de corpo humano
apresenta divergência quanto à quantidade de corpos que existem de fato no
sistema energético do homem: a ciência racional considera apenas um corpo
enquanto a ciência da "sutilização da sensibilidade" afirma que
possuímos vários corpos. Essas controvérsias podem ser superadas se admitirmos,
por analogia, que na escala de freqüência que vai da matéria até a frequência
do Amor para cada estado de sensibilidade existe uma faixa de freqüência que
por sua vez transforma "energia" em "matéria" num plano
específico, de modo que, em cada estado de sensibilidade existe um
"corpo" ou "sistema energético". Nesse multiverso
energético-material cada um de nós somos um conjunto holístico de corpos
"habitando" diversos planos simultaneamente. A possibilidade da
existência de planos que se manifestam além da quarta dimensão, está sendo
levantada pela física quântica a partir dos estudos de uma hipotética partícula
atômica - o táquion - que se manifesta com velocidade superior à da luz
visível.
"Assim
como existem partículas que viajam com a velocidade da luz sem que a tenham
alcançado por meio de uma aceleração a partir de velocidades subluminais,
também poderiam existir partículas que sempre viajam com velocidades V maiores
que c. Essa circunstância foi ilustrada por Sudarshan de maneira pitoresca:
"Suponhamos que um demógrafo que estude as populações da India afirme
ingenuamente que não há ninguém ao norte do Himalaia, pois nunca se conseguiu
atravessar essas montanhas. Estaríamos diante de uma conclusão absurda. As
populações da Ásia central nasceram e vivem além do Himalaia: elas não
precisaram nascer na India e depois atravessar as montanhas. O mesmo pode
acontecer com partículas mais velozes do que a luz" (RECAMI, DECKER e
RODRIGUES,1986,pp.50-51).
Continuando
a analise de RECAMI,DECKER e RODRIGUES temos:
"A extensão da realidade aos táquions só
é fácil se forem atribuídas pelo menos seis dimensões ao espaço-tempo. Isso não
chega a constituir grande problema, pois, na realidade, praticamente todas as
investigações teóricas atuais (como as que se propõem a unificar as quaro
forças fundamentais - fortes, fracas, eletromagnéticas e gravitacionais - com
que trabalha a física contemporânea) requerem um pano de fundo espaço-tempo
muito mais amplo do que o usual, que possui apenas quatro dimensões.
Prossegue assim a busca dos
"reflexos" de um mundo multidimensional, no espaço e no tempo
acessíveis à nossa intuição. Quantas dimensões temporais e espaciais pode ter o
mundo em que vivemos? Quais são as propriedades do espaço, isto é, do
"vazio", que no passado chamávamos "éter"? Eles podem ser
microuniversos, minúsculos mundos? O que acontece no interior dos sistemas
quânticos?
Como se vê, a indagação sobre a existência de
objetos superluminais é apenas uma entre as muitas que permanecem desafiando a
pesquisa contemporânea" (p.55).
Senhor,
Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes)
Refrão
Sugiro
que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física
quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak
Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”,
“Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale
Donald Walsch ...
Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma
série de três livros publicada por Neale
Donald Walsch, que
afirma ter sido inspirado diretamente por Deus
em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e
"Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006,
um filme foi lançado sobre a história do autor
e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus),
“A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya
Sai Baba do Brasil”.
Livros
recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”,
“Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado –
Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini –
Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof.
Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo
(praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado
da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
e-mail:
bernardomelga10@hotmail.com
Facebook:
Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota:
Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese
de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de
cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de
Tecnologia –CT - Universidade Federal do
Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o
Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus
trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim,
pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas
na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
2 Para estudos mais aprofundados a
respeito da localização
desses "centros"
ou chakras ler Brennan, Barbara Ann, Mãos de Luz: um guia para a cura através
do campo de energia, 1ª ed., São Paulo, Pensamento, 1990.
3 ver citações desses dois cientistas
no cap.4 (princípios e
verdades) nas paginas 85 e
102
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