TUDO QUE
NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS
(número 18...obs.: eu tive que cortar algumas
páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre O CHAKRA DO
AMOR DIVINO E AS DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS NA MULTIDIMENSIONALIDADE DO SER HUMANO
(pequena parte da minha tese de
doutorado defendida em 1998 na COPPE/UFRJ) porque este site tem também limites de
números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados
procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores
que eu postei lá...Namastê......ok?)
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates
(ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Pulo II..
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you
need is love” (Lennon/MaCartney)
"o
problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um
então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva filosofando
na conversa com seu amigo e querido antropólogo e filósofo Professor José
Nilton de Figueiredo numa noite de Junho de 2013 de meia-noite a 1 hora da madrugada. Ele me fez uma
sabatina amigável e interessante...como foi difícil responder as questões
levantadas por ele...porque ele é uma pessoa finíssima...muito gentil...e muito
amigo....e muito inteligente!!!!
INTRODUÇÃO
Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa instituição espiritualista (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto.
A
MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO
Em
1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus
Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas
também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela
humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma
sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o
poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando
copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de
extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu
via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se
você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito
tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o
consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida
Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central,
outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma
que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para
Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um
sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e
ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo
concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu
apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro
de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto,
fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas
visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então,
decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André
Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as
“pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As
duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade”
e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma
abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o
curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia
trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além
disso, eu também fiz o meu curso de
graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo
da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior –
nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico
me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência
direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem
nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto
energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de
extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas
leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras
palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés,
contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares,
transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores,
capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de
tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder
extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma
dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular,
transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular,
processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como
descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a
intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência
mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que
testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o
pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a
razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei
maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é
importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu
que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os
cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada
(transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha
questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e
da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular
a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência
modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram
apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista
de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus
pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência.
Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar
na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão,
porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão:
o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da
energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui,
aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas
espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu
aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina
muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a
poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De
Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A
Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de
imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse
ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi
a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e
transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um
nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também
por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei
piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado
Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas
(desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu
alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era
como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A
resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a
respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de
fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso
quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me
relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por
“acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes
foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um
viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu
comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem
depois - é que eu descobri isso. O ato
de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade
de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o
nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou
intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que
todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional
avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas
foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo
dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de
mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da
Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser
confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada
descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”.
Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno
espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para
ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo
científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé
no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar.
E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um
fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da
física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários
mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC
que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se
referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência
disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a
Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da
existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando
conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o
outro. O Criador e a criatura estão
muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo
atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser
humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia
racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem
a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num
estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no
estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que
queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um
conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida
espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o
cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda
afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a
sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas
material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja,
então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos
paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade,
fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua
Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa:
“sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas
espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser
solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que
vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda
em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto
intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti
mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós
mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo
silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de
Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois
professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo,
Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador
na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse:
“ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na
PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de
fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você
não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos
santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não
tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu
seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi
feito!
EXISTE
ALGUMA TÉCNICA OU DISCIPLINA ESPIRITUAL PARA DESCOBRIRMOS O NOSSO VERDADEIRO EU
SAGRADO?
Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles:
Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles:
a) força de vontade focada na
autosuperação;
b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos);
c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença);
d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!);
e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas;
f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas;
g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados;
h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo;
i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem deve ser o líder espiritual e de Estado deles);
j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes;
b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos);
c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença);
d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!);
e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas;
f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas;
g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados;
h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo;
i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem deve ser o líder espiritual e de Estado deles);
j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes;
k) ler bons livros espirituais (p.
ex.: Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Alan Kardec, Yogananda,
Krisnamurti, Buda, PONTE PARA A
LIBERDADE, etc.) de grandes mestres espirituais (de preferência o original);
l) tomar muito cuidado em não se
perder na disciplina espiritual – porque sem um acompanhamento espiritual o
indivíduo pode “surtar” (a escolha de seguir esse caminho é de responsabilidade
de cada um – todo cuidado é pouco, pois todo caminho espiritual tem seu
risco!).
Uma vez que se determina entrar nesse caminho mantenha-se firme, mesmo na doença, corajoso e determinado porque é algo que se alcançado de fato vai nos beneficiar para sempre e melhorar o caráter do mundo. Lembrando-se sempre em estar atento para com os seus semelhantes ajudando-os na medida do possível para amenizar o sofrimento e aumentar a paz deles. A felicidade não é dada a ninguém, ela é conquistada com trabalho árduo e continuo. E se fizeres esse caminho encontrarás definitivamente a tua espera: ELE - DEUS!
O CHAKRA DO AMOR DIVINO E AS DUAS
FORÇAS ANTAGÔNICAS NA MULTIDIMENSIONALIDADE DO SER HUMANO (pequena parte da
minha tese de doutorado defendida em
1998 na COPPE/UFRJ)
Assim
conhecedor do seu universo interior o ser compreenderá e amará aquele que lhe
fez sofrer. Ele respeitará aqueles que estão em condições evolutivas
inferiores. E se esforçará em alcançar a sabedoria de uma pessoa que está
evolutivamente mais a frente. Pois, esses sóis interiores impulsionarão o ser
para mais um degrau evolutivo na difícil e penosa jornada humana.
A
paz interior deve ser um referencial para quem já vislumbrou a imensa
potencialidade que tem dentro de si. Uma vez que os atritos se tornam
verdadeiros obstáculos no progresso pessoal. Isso porque cada ser humano
independente de sua condição social é um espelho dessa força cósmica do Amor e
possui as mesmas potencialidades. Assim, quando um atrito é criado, cria-se
também uma energia contrária que pode criar dificuldades porque acaba
envolvendo outras potencialidades em torno expandindo a crise e os seus
efeitos. Toda prudência se faz necessária.
A
Mãe-Dor, se for necessário investirá no ser humano por intermédio de outro ser
humano. Isso acontece porque todos carregam a potencialidade de ser parte de um
todo Divino. E por isso podem ser utilizados como instrumentos desse poder
Divino em seu plano de ação e equilíbrio cósmico. Por isso, o discernimento e a
meditação deverão ser instrumentos imprescindíveis para qualquer
individualidade.
Nesse
contexto, a vida é um laboratório onde são depuradas as substâncias
fisiológicas e psicológicas em busca de uma qualificação supra-moral, ou
seja, ética. O homem deverá “selecionar as boas atitudes, os bom gestos,
para que sejam os mais aproximados e capacitados a transmitir e expressar seu
verdadeiro potencial de sensações, de sentimentos e para que seus
microlaboratórios se façam, também, expressão do macrolaboratório que ele é. O
homem necessita conscientizar-se de que é um laboratório, que contém em si
infinitos laboratórios, pois a natureza humana é infinita...O homem deve
abandonar a forma condicionada de pensar, julgando o que é bom e o que é ruim,
o que é pecaminoso e o que é virtuoso, baseado somente em informações que
passam de geração em geração e às vezes de maneira infundada e ilógica. Preso a
esses condicionamentos, permanece tão vazio quanto aquelas expressões e
conceitos, pois se deve ter lógica em tudo” (ANÔNIMO, 1988, p.94).
Nesse
contexto, cada um deve ser cientista e pesquisador de si mesmo de modo a ajustar os diversos
níveis e naturezas de substâncias, de corpos, de condutos, de energias e
consciências no todo complexo da estrutura multidimensional humana. A
verdadeira e sábia religião é a tomada de consciência de que cada um deve se
esforçar em reconhecer o seu próprio universo laboratorial e multidimensional
em si mesmo a fim de que no processo de depuração ou purificação alcancem o
estágio da unidade do Amor. Ao invés de serem locais para pedintes, “as igrejas deveriam transformar-se em
laboratórios e os santos de barro, em instrumentos laboratoriais, motivando o
homem a usar seu próprio potencial de inteligência para projetar-se neste mundo
dinâmico que a Física e a Química demonstraram plenamente. Transformar-se-á
ele, então, em um ser muito mais indagador de si próprio e menos conformista no
sentido de acomodação, ativando com mais intensidade as capacidades
intelectuais indagadoras, no intuito de obter uma maior reação, um maior
empenho em adquirir informações e, conseqüentemente, um maior autoconhecimento”
(ANÔNIMO, A Consciência, 1988,
p.95).
E
R. Descartes com certeza percorreu um bom pedaço desse caminho do
autoconhecimento: “Era meu constante
desejo aprender a distinguir o verdadeiro do falso, para ver claro nas minhas
ações e proceder com segurança nesse sentido. Mas, depois de ter empregado
alguns anos em estudar dessa forma no livro do mundo em procurar adquirir um
pouco de experiência, tomei um dia a resolução de estudar em mim mesmo e de empregar todas as forças da
minha mente em escolher o caminho a seguir: e me saí melhor, parece, do que se
nunca me tivesse afastado do meu país e dos meus livros” (DESCARTES, 1935, p.18).
O
esforço de autoconhecimento potencializará a consciência instintiva para um
giro mais forte em si mesma de maneira a alcançar um novo patamar de
compreensão. Esse esforço ajudará no equilíbrio das Duas Forças Antagônicas
propiciando um ajuste energético. É importante frisar que a tomada de consciência
de elevados patamares de sensibilidade
educará a consciência instintiva de forma que ela constate que a contagem
inicial não parte da matéria para o Espírito, mas do Espírito para a matéria. E
isso implica ver que a formação das estruturas dos organismos depende desse
ponto de partida espiritual. E todas as intervenções na estrutura da natureza
humana dependerá do conhecimento dessa referência básica. A mudança da
consciência “deve começar dentro de cada
um e é um problema que data de séculos e depende, em primeiro lugar, de saber
até onde alcança a capacidade de evolução da psique. Tudo o que sabemos hoje é
que há indivíduos capazes de se desenvolver. Contudo, o seu número total escapa
ao nosso conhecimento, da mesma forma como não sabemos qual seja a força
sugestiva de uma consciência ampliada, isto é, não sabemos a influência que ela
pode exercer sobre um círculo mais vasto. Efeitos desta espécie jamais dependem
da racionalidade de uma idéia, mas bem mais da questão (que só podemos
responder ex effectu - depois dos fatos): Uma época está madura ou não para
mudança?" (JUNG, 1984,
p.159).
Existe,
portanto, um sistema complexo e sutil
que ocupa o espaço entre a matéria e o Espírito. São órgãos, canais e corpos
sutis. De maneira que a natureza humana é um sistema multidimensional
extremamente complexo e altamente vibracional. Tanto a medicina chinesa com as práticas da
acupuntura quanto as técnicas de alinhamento dos chakras da meditação oriental
hindu trabalham em cima dessa estrutura sutil vibracional. A medicina humana, “que se empenha tanto nas recomposições
orgânicas através de transplantes, terá de sofisticar muito mais ainda a
engrenagem de implantação, se quiser atingir o sucesso tão almejado. O que
ignora é que cada órgão exerce, também, uma função a nível da metabolização
psico-espiritual, tendo, portanto, a propriedade de reproduzir as deficiências
do quadro matriz que se situa nos planos mais sutis da individualidade
[pessoalidade]. Queremos dizer, com isso, que as problemáticas do nível físico refletem
as problemáticas das estruturas espirituais, ou seja, as disfunções do
revestimento biológico são simples pontos de referência das necessidades de
aprimoramento espiritual. Quando, portanto, o ser humano sofre deficiências que
se instalam gradativamente em seu organismo, a causa está em alguma carência
desta parte mais sutil que se encontra acoplada à estrutura corpórea” (ANÔNIMO, A Consciência, 1988, pp.103-104).
Os
sete chakras são canais que interligam o corpo energético ao corpo físico. “São transformadores que dão passagem ao
intercâmbio energético dos corpos. Por eles circulam energias que são
transformadas, podendo tanto receber como transmitir do plano material para o
energético ou espiritual e vice-versa. São portas que, quando se abrem, ligam
ambientes energéticos e planos diversos” (ANÔNIMO, idem, p.183).
A
aproximação do saber científico com o saber mítico-religioso (apoiado nas
práticas de autoconhecimento) possibilitará
desenvolver a sensibilidade humana de modo a detectar níveis energéticos
e níveis de consciência cada vez mais sutis aumentando assim a chance de se
executar um transplante sem prejudicar o receptor dos órgãos. Uma vez que o
transplante de órgãos não se dá apenas no nível do sistema biológico mas que
deve se levar em consideração os diversos ritmos e comandos de sistemas
superiores sutis. Em outras palavras, a “natureza humana” pode ser vista como
sistemas dentro de sistemas numa organização e interação hierárquica de tal
ordem que aparenta não ter fim.
A
idéia e iniciativa de substituição dos órgãos são da consciência instintiva em
busca da realização do menor esforço no uso de sua inteligência racional. O
caminho de análise dos atos e hábitos sempre fica a desejar porque a
consciência instintiva acredita que sempre evoluirá a sua inteligência e assim
corrigirá qualquer deficiência que por ventura vier ocorrer devido a
intensidade de certas práticas viciadas validadas pelo mundo do consumo. E
assim a consciência instintiva sempre vai justificar a sua irresponsabilidade
porque sabe que se danificar algum
órgão poderá contar com um recurso “milagroso” para retornar ao estado de
equilíbrio da saúde. Dessa forma, a consciência instintiva está sempre se
recusando a reformular os seus maus hábitos e maus modos de se relacionar
equilibradamente com a natureza. Ela prefere acreditar em algo milagroso fora dela mesma. Ou, então,
não acreditar absolutamente em nada que seja de ordem espiritual, mas apenas na
sua egoística possibilidade e probabilidade
de crescimento apenas material.
A
consciência instintiva desconhece a complexidade de coordenação das freqüências
que deve existir com os outros corpos sutis. Ela vive o momento dela sem
perceber que está inserida num contexto
amplo onde se processa e metaboliza as altas freqüências vitais. E essas altas
freqüências são operadas por “transformadores de freqüências”: os chakras.
O
caminho de evolução não é o da proposta de deixar de ser o que se já é. É muito
mais, mas também não é o de confirmar ou negar o que se é. É muito mais, que
também não é servir ao que já se serve. É muito mais e passa pelo trabalho de
aperfeiçoamento contínuo de conquistar em si mesmo e, por isso mesmo, ganhar
uma dimensão diferente e transcendente do conquistar para si. Enquanto o
indivíduo manter a idéia da conquista para si, estará se afastando da
responsabilidade do sacrifício da transcendência do “si” e em si mesmo.
Foi
bom que se falasse em sacrifício, agora, “porque,
nessa fase de dinamização evolutiva na qual os seres humanos se encontram, a
palavra sacrifício, que dá a idéia de podar, de cortar, deverá ser substituída
por palavras como: esforço, busca, empenho. A palavra sacrifício, que para a
mente instintiva tem essa acepção de obstáculo, é empregada indevidamente
devido à pobreza de comunicação verbal do homem, levando a uma compreensão
errônea quando se diz que “haverá sacrifícios para uma Caminhada Plena”. Não
existem sacrifícios repressores na caminhada evolutiva; existe, apenas,
conscientização, pois as mentes mais evoluídas sabem que não é um ato
inteligente tolher-se nada. Quando se tolhe, se poda, do mesmo modo que o
processo ocorre no vegetal, aquilo que foi podado ressurge com muito mais
força. Deve-se usar a conscientização para se transformar a própria essência do
que está necessitando de ser mudado e não tolher ou reprimir, pois, as mentes
evoluídas sabem, também, que o que foi reprimido, amputado, cairá sobre a terra
e servirá de adubo, sendo investido na ação de recompor a parte seccionada”
(ANÔNIMO, idem, p.108).
Quando
as individualidades ganharem maior empenho, maior evolução, maior conteúdo, a
sociedade transformar-se-á porque a evolução é um dever de todos que deverá
refletir nas relações sociais entre todos.
Nesse
sentido, a exigência de um progresso social deve começar pela exigência de um
progresso em cada um em si mesmo. A
transformação, o belo milagre da evolução, não resultará de um sentido e
comando de ordem de fora para dentro, mas de dentro para fora. A transformação
social tão almejada não ocorrerá a partir de uma estratégia dos governantes,
mas devido ao processo acumulativo de exigência evolutiva que cada um
processará automaticamente em si mesmo, com reflexo na coletividade e em suas
organizações, quando a autotransformação
estiver em seu curso natural.
Segundo
a Declaração Universal dos Direitos do Homem, das Nações Unidas, ““todo indivíduo e todo órgão da sociedade”
devem lutar pela promoção dos direitos e liberdades fundamentais a que fazem
jus todos os seres humanos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião.
Mas enquanto houver governos cuja autoridade se fundamente na coação e não no
mandato popular, e enquanto houver grupos de interesse que busquem mais lucro a
curto prazo que a paz e a prosperidade a longo prazo, então a ação
internacional conjunta em prol dos direitos humanos será, na melhor das
hipóteses, uma luta inacabada. Continuará havendo áreas onde as vítimas da
opressão, para lutarem, terão de buscar em si mesmas os recursos necessários à
defesa de seus direitos inalienáveis de membros da família humana. A revolução
por excelência é a revolução do espírito, nascida da convicção de que é preciso
mudar atitudes e valores mentais que moldam o desenvolvimento de uma nação.
Revoluções que visem apenas a alterar políticas e instituições oficiais, com
vistas a melhorar as condições materiais, têm pouca chance de verdadeiro
sucesso. Sem a revolução do espírito, as forças geradoras dos defeitos da ordem
antiga continuarão atuante em constante ameaça ao processo de reforma e
regeneração. Não basta exigir liberdade, democracia e respeito aos direitos
humanos. Tem de haver uma determinação unânime de perseverança na luta, de
sacrifícios pelas verdades permanentes, de resistência às influências
corrosivas da ambição, da má vontade, da ignorância e do medo.
Já se disse que os
santos são pecadores que não desistem de tentar. Pessoas livres, então, são
aqueles oprimidos que não desistem de tentar, e que, tentando, tornam-se
capazes de aceitar responsabilidades e lutar por doutrinas que mantêm livre uma
sociedade. Dentre as liberdades fundamentais a que os homens aspiram
destaca-se, como meio e como fim, a de viver de modo pleno, sem grilhões, viver
livre de medo. Se quiser construir uma nação dotada de instituições
democráticas firmes, que sirvam de proteção contra os poderes estatais, o povo
deve primeiro aprender a libertar seu próprio espírito da apatia e o medo”
(KYI, 1992, p.147).
O
princípio da criação consistiu na perda do equilíbrio, e todo propósito do
universo é simplesmente voltar a conquistar o equilíbrio perdido. “E com apenas esse e único propósito surgem
as civilizações, permanecem durante um tempo e retornam à sombra e ao
esquecimento. Para alcançar esse estado
de Verdade Suprema, esse estado de perfeito equilíbrio, quão nesciamente vê-se
o homem obrigado a atuar! Enquanto mantém a idéia de progresso, é-lhe forçoso
atuar. A idéia de crescimento e progresso é o cimento da civilização, a corda
que mantém atadas suas partes; mas ainda a civilização tem um propósito. Por
muito estranho que pareça, o propósito da civilização é retroceder à origem,
fugir à universalidade aparente para voltar à inevitável unidade. Mas antes de
alcançar semelhante estado, a civilização morre de morte violenta; é
assassinada pelas verdades relativas ou aparentes, enquanto pugna por alcançar
a Verdade real. Para que se compreenda melhor; o homem próximo da perfeição, e
a civilização que já alcança sua máxima evolução, descobrem que o progresso,
concebido como movimento contínuo, carece de sentido. É que ambos levam dentro
de si a idéia da completa universalidade, da felicidade suprema, da paz
imperturbável, do descanso absoluto. Um jogador de futebol que persegue a bola,
só pode jogar enquanto mantém em sua mente a idéia do arco; se, de repente,
descobrisse que o campo pelo qual corre carece de limites, se deteria de
imediato; a verdade subjacente na mente do jogador de futebol manifesta-se
sempre na idéia de levar a bola a seu destino, sua meta: o arco. Comumente
consideramos a vida como sinônimo de ação mas, em realidade, significa um
estado que transcendeu toda ação. Quando tenhamos renunciado a todos nossos
desejos, cumprido todos nossos propósitos, quando sentirmos que toda
manifestação é somente uma semi-verdade e que a Verdade é a existência mesma;
quando surgirem em nossa mente as idéias de paz, de descanso, de equilíbrio,
nosso modo de ser, nossa conduta para conosco mesmos, e com os demais, o modo
de nos expressar, começarão a mudar. Do plano da existência relativa, do plano das verdades menores,
iremos ascendendo às verdades mais altas; e o motivo real de todas nossas ações
será o de realizar a Verdade tal qual é” (VIJOYANANDA, s.d., pp. 62-63).
Urge
que os indivíduos percebam que precisam dar passagem a um novo modo de saber
pessoal e ético. A sociedade moderna está estagnada na última moda, no último
paradigma, na última invenção, na última crença de onde viemos e como viemos.
Faz-se necessário, adquirir uma nova ordem de princípios éticos transcendentais
no sentido de proporcionar efetivamente um renascimento do ser e da sociedade
em todos os campos de expressão. A era do esforço estressante prolongado deve
ser transcendida para dar vazão a nova era do relaxamento, da meditação, da
desconcentração, da paz interior incondicional, da energia revitalizante do
corpo energético espiritual. Pois, o mundo atual agitado produtivo vem
mostrando quanta desordem vem produzindo porque seus construtores ainda não se
sensibilizaram para a urgência do caminho da vida contemplativa que efetivamente produz ordem e
equilíbrio nos mundos psicológico e fisiológico.
O
estresse é um “desequilíbrio do organismo
em resposta a influências ambientais. O estresse temporário é um aspecto
essencial da vida, uma vez que a interação contínua entre o organismo e seu
meio ambiente envolve, freqüentemente, perdas temporárias de flexibilidade.
Isso ocorre quando o indivíduo percebe uma súbita ameaça, ou quando tem que se
adaptar a súbitas mudanças no meio ambiente, ou, ainda, quando ele está sendo
fortemente estimulado de alguma outra forma. Essas fases transitórias de
desequilíbrio são parte integrante do modo como os organismos saudáveis
interagem com seu meio ambiente, mas o estresse prolongado ou crônico pode ser
pernicioso e desempenha um papel significativo no curso de muitas doenças”
(CAPRA, 1992, p.318).
A MATRIZ DO AMOR DIVINO: O EQUILÍBRIO TOTAL DO SER HUMANO
A
grande meta do homem é a conquista do equilíbrio através do domínio ou controle
do corpo energético. “Ela se concretiza
como conseqüência do domínio das funções psíquicas, acompanhada do cultivo das
virtudes e dos sentimentos nobres. São as energias e substâncias, no mais alto
grau volátil, que se agregam ao centro crístico através do corpo energético”
(ANÔNIMO, 1988, p.183).
Em
cada ser humano existe uma matriz do Amor Divino. E essa matriz está situada no
centro crístico ou búdico (ver figura no Anexo), que é na verdade o chakra
cardíaco. A grande maioria dos indivíduos ignora o processo de ativação
desse centro crístico. A inconsciência desse processo proporciona uma ausência
total de referência da matriz Amorosa Divina no contexto do mundo moderno
altamente veloz mas muito pouco equilibrado.
No
Sermão da Montanha Jesus Cristo se
referiu a essa matriz de Amor Divino quando afirmou: “Não ajuntem para si tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os
destroem e onde ladrões os desenterram e roubam, mas ajuntem para si tesouros
no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem e onde ladrões não os
desenterram nem roubam. Pois onde estiver o seu tesouro, lá também estará o seu
coração” (apud DUNCAN, 1986,
p.76).
A
importância da ativação dessa matriz amorosa (do “coração”) no contexto da vida
social é imensa, não só pelo aspecto cultural e psicológico como também pela
paz gerada, pela bem-aventurança alcançada e poder de cura que dela irradia
para o corpo físico como também para o meio ambiente onde ela estiver
ativamente inserida e presente. A medicina oficial, enquanto instituição, ainda
não se deu conta da importância desse centro crístico no contexto das causas
das doenças do corpo e da mente. Isso no entanto não impede que pesquisadores
independentes busquem compreender as inter-relações das freqüências geradas
pelos chakras (principalmente o chakra cardíaco) com os ritmos estressantes das
glândulas e dos vários órgãos do corpo humano: quando o corpo ou a mente está
estressada todo os elementos constituintes também estarão.
Independentemente
do fato de os vírus poderem iniciar fisicamente uma doença, “existem também vários fatores energéticos
sutis que podem predispor determinados indivíduos a adquirirem uma doença
imunológica quando expostos a esses patógenos. Nem todas as pessoas que entram
em contato com os vírus ficam gravemente doentes. As pessoas dotadas de fortes
defesas imunológicas têm a capacidade de eliminar os vírus de seus organismos
ou de restringir seus efeitos aos sintomas de um ligeiro resfriado. Um
importante fator energético que contribui para uma forte resposta imunológica é
a existência de um saudável fluxo de energia sutil para o timo através do
chakra cardíaco. Quando o fluxo de prana através do chakra cardíaco é
bloqueado, em virtude de dificuldades por parte do indivíduo em manifestar amor
a si mesmo e às outras pessoas, o fluxo de energia vital para o timo diminui.
Às vezes isso pode manifestar-se na
forma de uma doença no próprio timo. No caso da miastenia grave, uma
doença auto-imunológica causada por anticorpos produzidos contra a junção
neuromuscular (provocando, assim, fraqueza muscular generalizada), há um aumento
na incidência de timona, um tipo de tumor maligno do timo.
O comprometimento
da função do timo (em decorrência de bloqueios no chakra cardíaco) também pode
resultar numa maior suscetibilidade a infecções graves de toda espécie. Certos
tipos de linfócitos-T atuam especificamente na remoção de vírus do corpo. É
provável que essas células sejam influenciadas a distância não só por fatores
hormonais produzidos pelos linfócitos (as chamadas linfoquinas) mas também por
hormônios imuno-regulatórios (tais como as timosinas) secretados pelo timo. É
possível que em determinados indivíduos um bloqueio no chakra cardíaco possa
criar uma predisposição energética para o desenvolvimento de doenças de base
imunológica relacionadas com um vírus específico. As infecções viróticas talvez
desempenhem apenas um papel secundário, ainda que importante, no
desenvolvimento dessas doenças auto-imunológicas e de outras doenças
relacionadas com problemas no sistema imunológico. A predisposição para a
doença parece estar relacionada com determinados desequilíbrios emocionais
concernentes à natureza do amor e ao chakra cardíaco. Os bloqueios no chakra
cardíaco podem ser produzidos por uma incapacidade do indivíduo para manifestar
amor; todavia ainda mais importante é o fato de que a disfunção muitas vezes
resulta de uma falta de interesse do indivíduo pela própria felicidade. A
capacidade de o indivíduo amar a si mesmo é muito mais importante do que muitos
psicólogos imaginam. Em virtude das anormalidades produzidas ao longo do eixo chakra
cardíaco/timo, a persistência de auto-imagens negativas e a perda do senso do
próprio valor provocam mais danos fisiológicos do que atualmente se admite”
(GERBER, 1994, p.313).
Existe
um elemento-chave “no vínculo entre o
estresse e a doença que ainda não é conhecido em todos os seus detalhes, mas
que foi verificado por numerosos estudos: é o fato de que o estresse prolongado
anula o sistema imunológico do corpo e suas defesas naturais contra infecções e
outras doenças. O pleno reconhecimento desse fato ocasionará uma importante
mudança na pesquisa médica, fazendo com que ela deixe de lado a preocupação com
microrganismos e passe a estudar cuidadosamente o organismo hospedeiro e seu
meio ambiente. Tal mudança é vital em nossos dias, visto que as doenças
crônicas e degenerativas - que são características do nosso tempo e constituem
causas principais de morte e incapacidade - estão intimamente relacionadas com
o estresse excessivo” (CAPRA,
1992, p.319).
Senhor,
Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes)
Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes)
Refrão
Sugiro
que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física
quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak
Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”,
“Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale
Donald Walsch ...
Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma
série de três livros publicada por Neale
Donald Walsch, que
afirma ter sido inspirado diretamente por Deus
em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e
"Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006,
um filme foi lançado sobre a história do autor
e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus),
“A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya
Sai Baba do Brasil”.
Livros
recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”,
“Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado –
Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini –
Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof.
Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo
(praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado
da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
e-mail:
bernardomelga10@hotmail.com
Facebook:
Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota:
Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese
de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de
cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de
Tecnologia –CT - Universidade Federal do
Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o
Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus
trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim,
pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas
na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
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