porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quinta-feira, 8 de agosto de 2013



TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS  E EXTRAORDINÁRIAS

(número 23...obs.: eu tive que cortar algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre MOVIMENTO DE ENCANTAMENTO VOLUNTÁRIO ESPERANÇOSO, A CERTEZA DE DEUS: CRISTO VIVE EM NÓS! A TRÍADE ÉTICA-ESTÉTICA-TÉCNICA: A ÉTICA E A MORAL NOS CONTEXTOS DO CAPITAL E DO AMOR – O ETERNO CONFLITO ENTRE O PROCEDIMENTO MORAL HUMANO E O MANDAMENTO ÉTICO DIVINO PARTE V (pequena parte (no total são 470 páginas!!!!) da minha tese de  doutorado defendida em 1998 na COPPE/UFRJ)  porque este site tem também limites de números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores que eu postei lá ver link.... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio...Namastê......ok?)
              “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...”
“Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html)
“All you need is love” (Lennon/MaCartney)
"o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva


INTRODUÇÃO

Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac
)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa instituição espiritualista (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto.

A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO
Em 1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu  também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de  estudo. Qual era resposta para essa questão: o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento  adequado para testar os fenômenos da energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui, aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas (desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por “acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem depois - é que eu descobri isso.  O ato de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o outro.  O Criador e a criatura estão muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja, então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade, fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa: “sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” -  “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo, Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse: “ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi feito!

EXISTE ALGUMA TÉCNICA OU DISCIPLINA ESPIRITUAL PARA DESCOBRIRMOS O NOSSO VERDADEIRO EU SAGRADO?

Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles:
a) força de vontade focada na autosuperação;
b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos);
c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença);
d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!);
e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas;
f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas;
g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados;
h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo;
i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem  deve ser o líder espiritual e de Estado deles);
j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes;
k) ler bons livros espirituais (p. ex.: Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Alan Kardec, Yogananda, Krisnamurti, Buda,  PONTE PARA A LIBERDADE, etc.) de grandes mestres espirituais (de preferência o original);
l) tomar muito cuidado em não se perder na disciplina espiritual – porque sem um acompanhamento espiritual o indivíduo pode “surtar” (a escolha de seguir esse caminho é de responsabilidade de cada um – todo cuidado é pouco, pois todo caminho espiritual tem seu risco!).

Uma vez que se determina entrar nesse caminho mantenha-se firme, mesmo na doença, corajoso e determinado porque é algo que se alcançado de fato vai nos beneficiar para sempre e melhorar o caráter do mundo. Lembrando-se sempre em estar atento para com os seus semelhantes ajudando-os na medida do possível para amenizar o sofrimento e aumentar a paz deles. A felicidade não é dada a ninguém, ela é conquistada com trabalho árduo e continuo. E se fizeres esse caminho encontrarás definitivamente a tua espera: ELE - DEUS!

ENCANTAMENTO VOLUNTÁRIO ESPERANÇOSO
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               Hoje no mundo inteiro milhares de pessoas estão discutindo a intervenção danosa do homem na natureza, e além disso estão buscando também uma causa que explique as razões para tanta destruição em curso. Por isso, faz-se necessário refletir sobre o processo de criação e intervenção humana desde a sua origem até os dias de hoje. Assim, na minha concepção, quando Deus voluntariamente criou o mundo, Ele ordenou: Haja encantamento! E assim a luz brilhante encantada iluminou a esperança e tudo ficou tão perfeito e belo. O dia se tornou sol. O sol se tornou vida. E a vida se tornou azul, amarela, vermelha e verde. O azul foi morar no céu e no mar. O amarelo se fixou nos minerais. O vermelho se interiorizou nos seres. O verde impregnou os vegetais. E Deus deu um sopro e tudo se misturou criando várias combinações de cores e matizes. E num momento de inspiração profunda Deus ordenou que cada ser olhasse pela primeira vez o mundo criado. A sensibilidade ainda não estava ajustada, então, Deus operou o milagre em cada criatura reproduzindo com maestria, através de um embrião divino (uma partícula-centelha), a Sua Própria semelhança com tamanha beleza de ser e ver que jamais ser algum poderá imaginar de sua grandiosidade.

              O momento seguinte foi de perplexidade em cada ser. Tudo era novo e inédito. Tudo era desconhecido e mágico. Tudo era mistério e revelação. Tudo era sensação e emoção. O intelecto ainda estava quase que totalmente inoperante. Em cada ser somente emoção, encantamento, deslumbramento, mistério, magia, alegria e contentamento que não cabia nenhuma definição ou fundamento. Cada passo era um descobrimento. Cada voz era um acontecimento. Cada encontro era uma verdade sem julgamento. O outro era companheiro de descobertas que deviam ser feitas a cada momento. Nada se tinha a comentar. A voz era muda. O olhar era falante. O gesto era aproximação. O sorriso era o único código de comunicação. O toque era alegria e sensação. O ouvir era um dom musical de pura vibração.
          Assim, o encantamento era o princípio. Pois, no princípio era o Verbo. E o Verbo era puro encantamento. Durante muito tempo, o homem viveu muito próximo desse momento mágico de toda criação. A ecologia era um processo natural. Mas, com o decorrer das experiências o homem se aventurou e assim foi se afastando lentamente. Ele quis conhecer mais ainda – muito mais! - o imenso universo criado por Deus. Inevitavelmente se afastou ontologicamente desse ponto mágico que é o princípio encantador e criador de tudo – em si mesmo! A sua voz ficou falante. O seu gesto ficou insinuante. O seu olhar ficou mudo e errante. O seu toque ficou condicionado. A sua audição ficou chiada. O homem, então, perdeu a sua referência encantadora e criadora.

          Hoje, o sol é uma bola de gás incandescente. O verde são pigmentos de clorofila e símbolo de poder material. O amarelo é mercadoria e riqueza. O azul é um espaço sideral ou hidrogênio combinado com oxigênio. O vermelho é sangue que circula sob pressão da bomba coração. A vida é uma explicação teórica que se originou de uma grande explosão. O homem é um ser político que vive em sociedade e gosta de consumir bens de qualidade e viver em cidades. O animal é um ser inferior que serve para ser comido, adestrado, engaiolado ou morto quando não interessa aos apetites e humores dos seres evoluídos “ditos” humanos. O vegetal é uma tora que vale muito depois de cortada e exportada.

           Por isso, o homem sofre. E nesse sofrimento ele se desespera e procura uma solução para uma crise natural-social sem fim. O seu olhar mudo e insensível não consegue falar e nem mais ver a beleza do cosmo e o mistério da vida. A sua voz é teoria pura programada segundo uma lógica chamada “método” que serve de instrumento para aumentar ou reduzir a sua visão racional. Mas, como é uma lógica ela é artificial, ou seja, é verdadeiramente virtual. Nesse contexto, o real é uma virtualidade construída para propósitos aventureiros de um futuro certamente longe do encantamento. Quanto mais avança nessa aventura mais ainda se afasta do paraíso do encantamento de Deus.

             É nesse drama e dilema que toda uma civilização moderna vive e sofre. A felicidade se tornou um projeto e como tal precisa de um planejamento e uma programação com metas operacionais bem cumpridas. O amor se tornou uma relação temporal de prazer conveniente e apenas emocional e carnal. O outro se tornou cidadão ou cliente em potencial. A relação com Deus foi reduzida a um niilismo fértil, uma imaginação concreta e um produto a ser comercializado pelo mercado da fé. A vida perdeu praticamente o sentido do encantamento original sagrado. O caminho de retorno ficou reduzido a uma visão histórica de fatos transcendentais. A filosofia perdeu a sua visão clássica transcendental e vestiu uma nova roupa chamada “moderna circunstancial”. A ciência se tornou senhora de si e “sacralizou” o poder da verdade racional.

Nesse sentido, eu um “simples mortal” (Filho de Deus!)  porém sensível ao momento mágico de toda criação, venho através desse texto lançar um movimento intitulado MOVIMENTO DE ENCANTAMENTO VOLUNTÁRIO ESPERANÇOSO. Assim, quem quiser participar desse movimento basta aderir aos 7 princípios básicos que são:

primeiro – encante-se consigo mesmo, mas não se desencante com o outro;

segundo – nunca perca a sua fé num poder transcendental em si mesmo, mas também não transforme esse poder num balcão da fé;

terceiro - ore e vigie a si mesmo, mas não se descuide com as raposas vestidas em peles de ovelhas (um olho no santo e o outro na missa);

quarto – desenvolva a força de vontade para superar o desencantamento racional do mundo, mas não jogue fora a sua razão pois ela tem uma função operacional nesse mundo social;

quinto – olhe o outro (humano ou não) como ser criado em encantamento, independente de sua raça, cor, sexo, posição social, ideologia, nacionalidade, credo, mundo, visão, natureza, etc, mas não esqueça de ver o Outro primeiro em si mesmo;

sexto – procure viver em estado de simplicidade voluntária doando aquilo que não mais lhe serve para aqueles que nada tem a perder (os pobres e miseráveis), mas cuidado para não doar aquilo que não lhe pertence (a lei humana é “justa demais” – você pode parar na cadeia!);

sétimo – se coloque em sintonia com a Inteligência Cósmica de Deus transformando qualquer conhecimento em autoconhecimento, mas cuidado para não fazer uma pseudo-conversão, ou seja, uma confusão isto porque o resultado pode ser tão desastroso e cheio de ilusão, motivo para sua internação como doente mental.

              Assim, se você quer saber quem Eu sou, olhe para os pássaros e sinta a liberdade do voo; escute a voz do riacho e perceba a sua mensagem; se aproxime das crianças e perceba a sua alegria; vá para uma montanha e sinta a imensidão do cosmos; aquieta-te e perceba o seu silêncio em paz; toque uma rosa e memorize a sua suavidade; converse consigo mesmo e perceba a tua surpresa no poder do verbo encantado.

             Saiba que Eu Sou as asas da liberdade, o murmurar dos rios e riachos, a inocência da vida, o silêncio da verdade e da paz interior, a pureza do toque ontológico sutil, o diálogo profundo da natureza metafísica do ser.

Eu Sou que Sou: o Transcendente em ti mesmo (Meu Filho (a)). Somente Me acharás se tiveres como bússola a orientação do encantamento voluntário, pois EU SOU O CRIADOR EM TI.
EU SOU EM TI O PRÓPRIO SENTIDO ETERNO E TERNO DO AMOR – UMA CENTELHA DIVINA ESPERANDO VOCÊ VOLTAR.

A CERTEZA DE DEUS: CRISTO VIVE EM NÓS!

            Num mundo em crise e conturbado em que vivemos nada é mais profundo, significativo e seguro do que a certeza da existência de Deus. Esta certeza acalma e anima nossos espíritos angustiados e tensos. Ela nos conforta e nos consola. O que seria de nós almas pequenas se não fosse essa certeza de um imenso poder espiritual em nós? Estaríamos incertos, sem rumo e sem paz. E além disso projetaríamos no outro nossas deficiências, mesquinharias e medos. Lutaríamos contra os inimigos do subconsciente da mesma forma que D. Quixote fez em sua loucura individual inconsciente – atacando a sua própria sombra projetada em tudo e em todos! E sem essa certeza a vida perderia sentido espiritual e assim consumiríamos as dores e insatisfações provenientes das relações conflituosas do mundo material. Ficaríamos cegos de tanta sugestão ideológica e de razões técnicas de destruição moral e social. Perderíamos a sensibilidade e veríamos apenas formas utilitárias de esquemas e negociações de interesse econômico e/ou político partidário. O outro passaria a ser apenas uma coisa, um ente entre tantos outros que descartamos e colocamos de lado quando não mais precisamos dele. E assim nos juntaríamos somente com aqueles que dotados de insensibilidade desejariam uma mudança no mundo  pela violência e submissão do outro a qualquer custo em nome de modelos e idéias vazias de sentimento e empatia. Seríamos verdadeiros soldados-zumbis errantes! E imbuídos de ódio e força física passaríamos por cima dos valores e dos princípios que nos diferenciam dos animais selvagens. Pois, sem a certeza de Deus, a palavra gente não fica bem adequada para a nossa conduta imoral-animal. Isto porque, é exatamente essa certeza que nos faz tornar mais próximos e íntimos dos valores eternos e fundamentais da vida. E sem ela morremos lentamente na luta pelas nossas conquistas tecno-ideológicas egoístas, e pela perda de energia vital que desperdiçamos quando nos afastamos da fonte primordial que nos ilumina de sabedoria e Amor. Isto porque é essa certeza o dínamo que faz qualquer um se mover na longa estrada da vida sofrida e cega. A certeza de Deus é a força que nos motiva a aceitar, sem revidar, esse jogo violento e cego da vida – onde não há ganhadores! - explosiva e destrutiva do homem e da natureza circundante. É Ela quem nos diz e nos anima: “Aceita e Ama Filho – assim você vai caminhar e chegar bem!”. E assim nos controlamos e perdoamos os que dotados de terror e horror interior nos difamam, nos perseguem e nos agridem sem o menor senso de piedade e compaixão. E mesmo que a dor moral invada o nosso ser e o sangue escorra pela nossa testa, a Voz doce da certeza de Deus nos aconselha: “Meu Filho, lembra-te sempre daquele que por muito menos foi espancado, crucificado e quase esquartejado, e mesmo assim perdoou seus algozes - perseguidores bárbaros, difamadores e surdos para a Minha Voz Nele! Mais do que perdoar ele ensinou a Me Amar. Mais do que viver ele ensinou a não morrer na Minha Fé”. É essa certeza de Deus onde encosto a minha cabeça e digo: “Muito obrigado Senhor, por ter-me dado a oportunidade de reconhecer a verdadeira fé da minha certeza na Sua existência sagrada. Aprendi com Cristo, Seu Filho, o maior exemplo do valor da fé não morrendo na cruz como desejavam e acreditavam cegamente aqueles inimigos da fé e da luz-verdade maior – falsos profetas e falsos  donos do poder ideológico-totalitário-espiritual  daquela  época”.


EU SOU EM TI O PRÓPRIO SENTIDO ETERNO E TERNO DO AMOR – UMA CENTELHA DIVINA ESPERANDO VOCÊ VOLTAR.

A TRÍADE ÉTICA-ESTÉTICA-TÉCNICA
                                                           “Aliás, o que caracteriza o homem, o que o diferencia dos demais seres vivos, é a sua capacidade de aspirar, de ir além da sua realidade presente, para alcançar outra realidade projetada, elaborada com a inteligência e o coração. O homem, neste sentido, é um projetista. Projetista de sua própria vida. Aliás, o homem começa a definhar e mesmo morrer quando não mais projeta e só se atem a satisfazer necessidades...”
                                                                                   (ANÔNIMO, Caderno de Estudos JM)
A ÉTICA E A MORAL NOS CONTEXTOS DO CAPITAL E DO AMOR PARTE IV
Urge que cada um aja com o Espírito verdadeiro e mostre a faceta humana que todos nós gostamos de ver nos belos filmes de Charles Chaplin (ou de Gandhi ou mesmo de Jesus Cristo). É hora de sairmos da virtualidade dos filmes e caminharmos pelas virtuosidades da vida social. “Não sois máquinas. Sois homens Filhos de Deus” (Ó homem não morra sem produzir um caminho digno de exemplo! Não desperdice essa oportunidade!) A vida é maravilhosa porque podemos mostrar a beleza do nosso Criador (do Criador de homens e não apenas de máquinas). Sinceramente, mais vale uma morte digna de exemplo do que uma “grandeza de vida” indigna no exemplo. Precisamos de “clones” de homens dignos e livres de qualquer rigidez insensível “robôcratizada”. De que vale a vida se não for por uma morte existencial? Sinceramente, não vale quase nada. Meu corpo vale em função do que vale o meu Espírito. E não o contrário, ou seja, o meu Espírito valer em função do valor do meu corpo.
            Hoje, sinto muita dor e compaixão pela miséria do “homo robôcráticus”. É um homem sem Espírito próprio. O “Espírito” que esse homem tem é emprestado pelas regras e convenções sociais. E isso coloca o ser humano “robôtizado” como o mais inferior dos seres pertencente a esse cosmo. Por isso, creio ser muito interessante estudar também com muita simpatia o universo dos extraterrestres. Pois, quem sabe se esses seres do espaço nos acrescentem algo mais que essa “humanidade robôcratizada” nada pode nos oferecer de relação com calor humano e alimento espiritual.
            A vida merece ser vivida com fé e sabedoria. Se não for dessa forma creio que não deva ser vivida teleguiadamente. Pois, se não for assim servirei para nada. Serei um instrumento de uma máquina lógica de “peças tecnicamente intercambiáveis” (através de simples trocas de transplantes) e não verdadeiramente um HOMEM, ou seja, uma pessoa consciente de si-transcendental e do Todo-transcendental.
            A sociedade brasileira discutiu recentemente a legalização do transplante automático de órgãos, ou seja, transferir para o Estado e a Ciência moderna o poder de decisão sobre os destinos dos órgãos dos indivíduos recém-falecidos.
            É preciso antes de mais nada analisar com calma e profundidade o contexto em que se vai formando esse poder. O que está por detrás de tudo isso? O problema é somente a escassez de órgãos? Será que é só isso mesmo que se precisa para  se restaurar o equilíbrio entre a oferta e a procura de saúde humana?
            Creio, e não tenho dúvidas, que o problema é profundo. E sua raiz tem um caráter ético/existencial/espiritual. Antes de analisar qualquer decisão favorável ou contra devemos refletir sobre o contexto em que essa necessidade está nascendo. Acreditar que uma lei vai resolver um acúmulo de séculos de deficiências culturais, morais e principalmente éticas é para mim algo imaturo, inconsciente e insensível.
            A questão principal não está na lógica de se aumentar a oferta de órgãos doadores. Esse procedimento é o efeito ou fruto, mas não é a causa ou raiz do problema de manutenção da saúde. A questão mesma está oculta pelas nossas crenças; pelas nossas deficiências; pelas nossas expectativas de vida; pelas nossas confianças num paradigma técnico-científico cartesiano-newtoniano, etc.
            Cabe aqui uma pergunta: será que não existe um outro caminho a seguir? Temos mesmo que trocar os órgãos defeituosos? Esse é o meio mais eficaz? Com todo o respeito ao progresso da medicina cartesiana-newtoniana,  sinceramente é preciso que se diga que a vida transcende o corpo físico. É hora de se olhar a realidade humana a partir de uma ótica einsteiniana na relação entre energia-consciência-vida. É preciso sair dessa visão cartesiana-newtoniana limitada de que a vida humana está contida num bloco composto de mente-corpo, onde a mente é o cérebro físico. E que o corpo sofre o impacto da lei de gravidade, por isso vive preso à Terra.
            A questão mesma está entre dois caminhos de ciência. Um caminho científico apoiado nas técnicas e nos paradigmas cartesianos-newtonianos, ainda atuantes, da ciência moderna. E um outro caminho científico apoiado nas técnicas e nos paradigmas da ciência espiritual.
            A restauração da saúde humana não está apenas contida na idéia de trocar uma “peça defeituosa” por outra de boa qualidade. Essa visão é oriunda das nossas práticas sócio-técnicas cartesianas-newtonianas-tayloristas no mundo do trabalho técnico industrial. O mundo do trabalho técnico industrial ainda é regulado pelos paradigmas, da ciência clássica cartesiana-newtoniana-taylorista,  que percebem o trabalho e o produto do trabalho como blocos que podem ser divididos (cortados) em pedaços, a partir dos quais se processa organizadamente todo um conjunto de atividades em cascata objetivando num sentido a decomposição e no outro a integração do projeto para um novo ciclo de criação e produção da saúde empresarial.
            A pergunta básica que deve ser feita é: por que a natureza está se deteriorando tão facilmente? A resposta vai exigir de qualquer indivíduo um aprofundamento de uma série de questões humanas, ambientais, existenciais, éticas, religiosas, culturais e tecnológicas. A visão dos paradigmas da ciência clássica é demasiadamente simplista para abarcar o mundo complexo e multidimensional formado pelo entrelaçamento homem-natureza-divindade.
            Faz-se necessário se apoiar na relatividade da visão einsteiniana para assim olharmos o ser humano não apenas como uma massa composta de carne, ossos, sangue, pêlos, órgãos, racionalidade, instintividade e emocionalidade, mas como um sistema holístico integrado, com funções complexas que vão além das funções socialmente conhecidas. É preciso mais do que nunca que a Ciência e o Estado abram em conjunto espaços de investigação que incorporem também outros saberes de ciências não-racionais. E isso vai exigir uma certa humildade e sabedoria em mais ouvir do que querer falar a verdade a respeito do mundo humano. O mundo humano é muito mais sutil do que a nossa vã filosofia e ciência material possam sequer imaginar.
            Assim sendo, aceitar a solução do problema de restauração da saúde física como sendo principalmente de trocas de “peças tecnicamente-defeituosas” é a meu ver demasiadamente simplista para a dimensão desse problema. Se fosse só isso. Tudo bem! Mas não é. E nunca será. Sinceramente não acredito que apenas trocando as “peças defeituosas” vamos melhorar a expectativa de vida do “carro-humano” desgovernado. É preciso se ir na raiz do problema. E a raiz do problema é, sem nenhuma sombra de dúvida, de caráter existencial/ético/espiritual. O que vai acontecer com as trocas de “peças defeituosas” é prolongar um pouco mais a ignorância humana a respeito de si mesma, e além disso aliviar a dor e o sofrimento físico e psicológico de um irmão(a) sofredor(a). Mas, a cura completa e portanto real vai depender do indivíduo compreender quem ele é integralmente e não apenas conhecer racionalmente as funções técnicas de algumas  partes.
            A natureza humana não é simplesmente uma peça de uma engrenagem social. Essa visão de  base cartesiana-newtoniana-taylorista é insensível e incompleta. O futuro exigirá de cada indivíduo o aperfeiçoamento da sensibilidade e  da inteligência em direção ao holograma humano em si mesmo. Cada ser humano é pedaço de um holograma formado pela relação energia-consciência-vida. E como pedaço  de holograma ele guarda em si as características do holograma inteiro. Esse é o nosso desafio! Ou seja, ver a natureza humana como um todo numa unidade indivisível interdependente. Cada pedaço do holograma é o holograma inteiro!
            Assim, o entendimento do indivíduo humano perpassa pela capacidade de perceber a dimensão cósmica humana a partir de si mesmo. É um imenso desafio que poucos estão aptos a alcançarem. Por isso, faz-se necessário se abrir para outros métodos de investigação afim de se superar as barreiras racionais que impedem a visão humana saltar um nível ontológico de sensibilidade.
            O centro da questão está no processo de produção de valores no interior de cada holograma de energia-consciência-vida. É aí a questão chave e fundamental que estamos sempre evitando enfrentar enquanto coletividade. No interior desse holograma humano existem fluxos energéticos extremamente sutis imperceptíveis pelos nossos melhores e mais sensíveis instrumentos científicos. Os desequilíbrios produzidos nesses níveis sutis acarretam reflexos cumulativos na parte externa da mente-corpo. Nesse contexto, o cérebro é ainda parte do corpo e não parte da entidade “mente”. A mente transcende o corpo físico. Assim sendo, quando há um desequilíbrio no sistema energético sutil o impacto na parte externa (mente-corpo) é proporcional ao “erro” que o próprio indivíduo, insensível a si mesmo, provocou no seu próprio sistema energético. A sociedade pode induzir o indivíduo a errar, mas a responsabilidade do impacto acaba sendo de cada indivíduo. Nesse sentido, o sofrimento ou a felicidade é sempre de natureza individual-pessoal.
            Creio que o momento é propício para todos nós discutirmos o caminho-paradigma  que estamos seguindo. É um bom momento de reflexão e não apenas de decisão apoiado em qualquer paradigma racional ultrapassado. A vida transcende o corpo físico. A essência da vida é a consciência do Amor Matriz/Puro (não-sexual e não-sensual). Por isso, o Amor Matriz/ Puro é a morada da vida. Ignorar isso, é cair na ilusão e no imediatismo racional de querer resolver um problema tão complexo, sem antes discutir e analisar a verdadeira origem do problema.
            Eu ficaria imensamente feliz em doar meus órgãos após a minha morte física, não porque acredito nesse paradigma científico cartesiano-newtoniano-taylorista, mas porque acredito no poder da Consciência Divina no interior da minha própria consciência pessoal, ou seja, faria uma doação por uma questão ética/sagrada, mas não porque existe escassez de órgãos. Seria uma atitude de fé em Deus Criador do Céu e da Terra. E porque acredito NELE, confio NELE e pratico os SEUS Valores, então como um Filho e Boa Ovelha deixaria depenar o meu corpo inerte.
            Assim fazendo, estaria demonstrando para mim mesmo que finalmente desapeguei-me do meu corpo físico. E, portanto,  desapeguei-me também dessa dimensão de vida corpórea. E por isso não preciso, e não precisarei nunca mais dele para alcançar um grau maior de consciência.
            Dessa forma, poderia servir se necessário for a outro irmão que ignorando o seu poder interior de cura integral e transcendência da vida física, estaria carente de uma doação de órgão. E por isso doaria com a consciência de que estaria servindo e cooperando com os meus irmãos espirituais.
            Os princípios realçados aqui são a fé e a cooperação espiritual, ou seja, princípios espirituais que estão obscurecidos pelas propagandas e competições do mundo psicológico veloz e não-cooperativo da vida utilitária social.
            É importante também realçar os aspectos imediatos de desdobramento do procedimento operacional que precisará ser montado para que essa lei seja aplicada. Podemos imaginar as complicações de ordem técnica e operacional com a avalanche de cadáveres, nas filas de espera dos hospitais especializados, para serem recortados. O Estado no início será responsável, mas com o decorrer do tempo o custo dessa empreitada (construir novos hospitais, recuperar hospitais antigos, contratar novos médicos, criar órgãos de fiscalização, etc.) provocará logo uma mudança de responsabilidade. A iniciativa privada será, então, convidada a participar. E aí começará a mercantilização da morte. Novamente o problema ficaria sem solução, uma vez que a iniciativa privada não tem o dom da caridade gratuita espiritual. O problema aumentará. Uma vez que há sempre interesses sem escrúpulos, como estamos fartos de saber que existem, que por motivos financeiros começarão a antecipar a morte de muitos que sem poderem reagir, num leito do hospital ou na fila de espera de execução de presos políticos (como já vem acontecendo no eixo China-EUA, e que estão sendo publicamente denunciados nos jornais e nas televisões) estarão entregues a sorte do ego humano surdo, cego e insensível a dor alheia, ou seja, o dinheiro falará mais alto.
            Cabe aqui uma pergunta extremamente importante: a origem da doença começa no desequilíbrio das ações do plano fisiológico ou será que inicia no plano ontológico da geração de princípios éticos sagrados humanos? Se considerarmos como hipótese de que ela se inicia no plano do desequilíbrio dos princípios éticos sagrados o transplante de órgãos poderá propagar doenças inerentes ao processo evolutivo de cada um. Em outras palavras, os desequilíbrios acumulados nos órgãos físicos seriam repassados também aos receptores desses órgãos, ou seja, não se resolveria em definitivo o problema de geração de desequilíbrios refletidos nas doenças. Por que será que Jesus Cristo afirmou: “médico cura-te primeiro!”.
            Outro aspecto de extrema importância diz respeito a confirmação implícita pela ciência de que não se deve continuar acreditando em milagres oriundos dos mandamentos espirituais. Essa confirmação estaria implícita na própria crença do “milagre” dos procedimentos técnicos-científicos cartesianos-newtonianos-tayloristas das suas capacidades de “gerenciar’,  “consertar” e restaurar a vida  do corpo humano.
            E assim a velha discussão entre o poder da razão científica e o poder da fé religiosa nos princípios éticos sagrados retornaria como pano de fundo. Eis a origem da verdadeira questão do transplante de órgãos!
            É comum se dizer que o grau de progresso de um país está no conhecimento e na tecnologia alcançada. O próprio presidente da República afirmou isso no programa A VOZ DO BRASIL no dia 22/04/1997. Apesar de bonito se ouvir, na prática essa “verdade” gera graves distorções. Vejamos porque. A questão é que nessa frase não está intrínseco o desenvolvimento da ética. A ética não caminha necessariamente com o conhecimento moral tecnológico-utilitário.
Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!!
Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei também que me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que em tudo me conheces
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão
Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas
Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão
Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão
Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”.
Namastê!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE).
Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio
bernardomelgaco.blogspot.com
Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT  - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!

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