porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A PARANORMALIDADE E A OUTRA VIDA ALÉM DESSA VIDA: FATOS INCOMPREENSÍVEIS DA MINHA VIDA

Desde garoto fui instigado, por experiência própria, em saber mais sobre o que estava além dessa vida. Então, com meus doze ou treze anos de idade tive a minha primeira experiência que me abalou profundamente sobre se existia ou não seres vivendo em outros mundos invisíveis. Assim, aconteceu na minha presença onde minha madrasta foi repreendida por uma entidade espiritual, incorporada numa menina de 13 anos de idade, caso continuasse com as agressões físicas e morais sobre minha natureza humana. E o que afirmou a entidade sobre o que iria acontecer com ela caso continuasse com as agressões – o que de fato aconteceu um pouco tempo depois! Por volta de 15 anos de idade novamente um fato aconteceu que me deixou perplexo e envergonhado por ter que admitir algo que nenhum olho humano poderia ver. Uma entidade espiritual viu a minha alma chorando e me denunciou na frente de várias crianças num dia de São Cosme e São Damião. E aos 18 anos, mais ou menos, um fenômeno espiritual me deixou assustado e depois curioso em querer saber mais sobre um ser que se manifestou, quando eu estava tentando acordar por volta das 6 horas da manhã, na minha frente com as características de um fantasma (sem um rosto definido e todo branco – muito branco!).

E aos 27 anos, mais ou menos, “vi” e fui orientado espiritualmente por um ser que se incorporou na minha (segunda) madrasta na frente da minha família reunida na sala da nossa casa (caso raro e incomum de acontecer). Essa entidade afirmou algo que eu estava pensando há meses e que ninguém mais sabia: por que Deus era tão passivo diante das guerras, tragédias, desastres, injustiças e doenças no mundo humano? O ser espiritual, então, disse para mim: “Não coloque Deus como responsável de tudo isso que você vem apontando. Tudo o que acontece de mal na Terra é consequência das ações humanas. Deus não tem nada a ver com isso. Foram vocês que criaram esse mundo assim. Por favor, pare de pensar dessa forma”.

E aos 36 anos de idade depois de tantos sinais paranormais ou espirituais finalmente tive a experiência mística do Eu Cósmico se manifestando nas profundezas da minha consciência. E como conseqüência dessa vivência deslumbrante tive, a experiência rara do Amor Divino explodindo no centro do meu peito. E tudo aconteceu quando orei e implorei de joelhos para saber a Verdade Dele, e depois comecei a investigar a diferença entre ser e não-ser, razão e intuição, razão e fé, ser superior e ser inferior, energia negativa e energia positiva em mim mesmo de forma implacável. Vivenciei tanta coisa bonita que quase me desliguei do mundo social para querer viver isolado numa floresta ou caverna. Fiquei sem chão!

Eu não sabia mais afirmar com convicção o que era a vida humana. Até hoje vivo uma polaridade existencial (Eu social e Eu Universal). Em minha consciência duas vidas e duas vozes preenchem a minha condição humana. Um lado meu, humano, sofre e se angustia por sentir que o livro da minha vida humana já está nas últimas páginas da leitura. E por outro lado, não-humano, diz: “Não turbe seu coração...tudo passará...confie em mim...Sou Deus em você mesmo”.

Assim, o rio da vida corre no seu rumo com as ondas sendo guiadas por duas margens: a dor e o Amor. É preciso ter muita fé e suportar o destino onde as águas do rio cósmico nos leva para um outro lugar ou dimensão. É preciso aprender que a vida não se resume apenas viver num lado da margem do rio, mas que precisa fluir e oscilar docemente ao sabor dos ventos físicos e metafísicos sutis.

Então, o que é a vida para mim? É aceitar que nada tem início e fim. Só existe o caminho do meio no fluir dos acontecimentos,transformações, sabores, dissabores e descobertas que fazemos a cada dia. O discernimento de QUEM SOMOS NÓS é o mais elevado grau de sabedoria. Pois, no final de tudo descobriremos que sempre fomos deuses em estágios diferentes de aprendizagem. E nesse percurso os erros e acertos contarão pontos e méritos na escalada da consciência cósmica de Deus.

A Verdade é o Amor indizível, mas que pode ser vivenciada por cada um num encontro (casamento)cósmico metafísico e interior (da alma desejosa em querer se descobrir e amar incondicionalmente).

Bernardo Melgaço da Silva

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