porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

terça-feira, 2 de junho de 2009

ANTES QUE...



Antes que o tempo se escoe
Antes que a vida perca sentido
Antes do antes
Antes do depois
Antes do fim de tudo
Antes do nada
Antes que o sol se ponha
Antes que a lua apareça
Antes que a fantasia se vá
Antes que o sorriso saia da moda
Antes que o pássaro voe para o seu ninho
Antes que a rosa exale seu perfume
Antes que a escuridão seja trevas
Busque em ti o tesouro perdido
Não adie essa busca inevitável
Ela algum dia deverá ser feita
Você é o tesouro e o aventureiro
Você é o mapa e o território
Ame e converse consigo mesmo
Fale com sua essência divina
Que habita dentro de ti
Diga a ela sobre a sua vida
Suas angustias
Seus medos
Seus desejos
Sua covardia perante a vida
Abrace a si mesmo como se estivesse abraçando a sua essência
Não tenha vergonha
Não se ache louco
Pois Ela é o tesouro que jamais imaginaste
É algo tão belo
Que sua luz pode "cegá-lo"
Se defrontares com Ela de supetão
É a fragrância que jamais sentiste em toda a sua vida
É o prazer que nunca experimentaste
Está além do sexo, anos-luz de distância
É a estrela que você gostaria de ter em suas mãos
É a música jamais composta por alguém
Ela é real e bela
Ela é simplesmente a essência de Deus
Não acredites que Deus não existe
Isso é para os céticos duros de coração
Não para você
Deus é a natureza externa e interna do homem
A natureza interna virgem querendo ser viciada
Fale com Ela
Busque o mapa com os princípios leais
Siga um caminho ou método
Case com sua vontade no início de sua jornada interior
Se “apaixone” por sua fé
Faça de você uma relação experimento-experimentador
Analise e conclua os resultados
Corrija o método e o mapa assim que for necessário
Tome cuidado quando se apaixonar pela informação
Como alguém se apaixona por uma mulher ou homem
Pois a informação pode ser sua própria prisão ou liberdade
Depende como você a usar
Fique alerta consigo mesmo
Na espreita que na selva interior
Que você mesmo criou existe um mundo de feras
Você terá que enfrentá-las uma a uma
São feras de outras vidas e dessa também
Sabendo disso não crie mais feras quando iniciar a jornada interior
Cada palavra composta de pensamento-emoção pode ser uma fera
Seja inteligente e evite construir mais monstros interiores
A ilusão está em você acreditar que os monstros estão na selva da vida de fora
Alguém disse: “A Verdade é absoluta, isso é verdade”
Nesse momento essa pessoa jogou em si mesma uma chispa de luz
A cada insight que você tem
Você está se iluminando
Esteja alerta!
Os místicos, os religiosos, os crentes e os presidentes
Todos são Deuses assim como todos os homens e mulheres
Apesar de nós não percebermos assim
Isso porque nos cegamos para uma outra realidade
O cego não é só aquele que não vê com seus olhos físicos
Mas também e principalmente aquele que não vê com a alma
Deus fala através do próprio homem
Uma mesma palavra serve de comunicação
Para vários níveis da nossa consciência
Assim se não serve para você – respeite!
Admita humildemente que não captou a mensagem
Ou que a mensagem não está para o seu nível de consciência
Pois para o outro pode ser a própria chave para a Iluminação
É assim que o Criador estabelece um contato
Contato tão belo e tão inteligente
Que está muito além da nossa mente e da nossa emoção profana
Assim quando iniciares a viagem interior
Acordarás de madrugada fazendo poesia para você mesmo
Como eu estou fazendo agora
Rindo sozinho como os loucos fazem com tamanha naturalidade
Os loucos também são deuses!
Use a sua imaginação
Como o grande mestre Einstein brilhantemente usou a dele
Use a sua fé
Como o inesquecível mestre Jesus Cristo aplicou
Fale com os pássaros, as árvores e os animais
Como São Francisco de Assis
Não fiques tímido
A timidez é uma das resistências na busca do tesouro
Mas se por um instante se rebelares
Aprenda a se perdoar a cada instante
Quando a gente aprende a se perdoar
Saberemos perdoar o nosso semelhante
E aí estaremos dando passos importantes de aproximação rumo ao tesouro “perdido”
Adquira o hábito da concentração em seu pensamento-emoção
No início qualquer processo é árduo
Mas ao longo do “tempo” vai ficando suave e tão natural
Que um pensamento que antes era visto como poeira
Agora com a prática da meditação ou concentração
Se torna uma grande pedra a nossa frente
O que antes se tornava impossível de perceber
Agora lhe é tão familiar
Nosso poder de concentração é infinito!
Pense: seriam loucos os iogues?
Que há milhares de anos buscam a perfeição
Da concentração em si mesmos!
Estariam eles perdendo tempo a toa?
Alguém em sã consciência pode admitir que os budistas são pessoas vãs?
Que ficam fazendo mantras – que são repetições de expressões sagradas
Em posição de lótus
Tudo tem a ver com tudo
Nada é feito por acaso
O acaso é a mãe da ignorância
As vezes pensamos que somos aquilo que pensamos
Já pensou e percebeu intimamente que o pensamento é energia?
E que sendo energia deve existir uma fonte que a gera
E que próximo da fonte existe sempre uma carga
Então o pensamento-emoção negativo não é a fonte
Esse pensamento-emoção é a informação-carga
A fonte e a carga parecem ser a mesma coisa mas isso é ilusão
Assim como uma mãe gera um filho
Você gera um pensamento-emoção
O filho não pertence a mãe
Ele veio através dela
Da mesma forma o pensamento-emoção veio através de você
Ele não lhe pertence: não o aprisione, liberte-o
Ele já possui vida própria
Ele crescerá como cresce o filho
Você é “Deus e o Diabo” disse Jesus
Você é a “Fonte e a Carga” digo eu
Você é a “Energia e a Informação”
São coisas distintas que precisam ser percebidas
Para se encontrar o tesouro “perdido”
Caso você não consiga perceber
A carga poderá querer tomar o lugar da fonte
E aí é o cavalo que assume o comando no lugar do cavaleiro
Imagine o que pode acontecer
Sabendo que no seu caminho existem abismos
Qual será o destino dessa viagem?
Sem dúvida - o precipício!
A menos que o cavaleiro assuma o seu verdadeiro comando
E que o cavalo saiba que existe um cavaleiro
Inteligente e gentil para com ele
Você é os dois!
Assim como a moeda tem dois lados
Você é a moeda também
Vá em frente!
Continue buscando o seu tesouro “perdido”
Na certeza de que a vida é mais fantástica
Que qualquer filme já lhe causou emoção
E se um dia todos os homens ao mesmo tempo
Conseguissem fazer um contato por alguns segundos
Com suas centelhas divinas
Nesse instante a Terra mudaria
Todos os homens se abraçariam
E chorariam de alegria e felicidade
E perceberiam a estupidez da violência
Da competição
Da ignorância
Do medo
Da vergonha
Da desconfiança
Da mentira
Perceberia naquele instante
A beleza da vida
Que a morte física não existe
Que a vida é contínua
Que a felicidade só depende
De encontrarmos a nossa centelha divina
Pois essa é a verdadeira felicidade
O verdadeiro amor
A verdadeira sabedoria
A verdadeira compaixão
A verdadeira piedade
A verdadeira coragem
A verdadeira fé
O verdadeiro Deus em nós mesmos
Assim como um guerreiro se arma para a guerra
Faça o mesmo!
Arme-se de coragem, vontade e fé
A verdadeira luta como disse o mestre Buda
É interna
É a batalha mais difícil que podemos realizar
Como disse Buda:
“É mais fácil vencer uma ou mais batalhas com vários inimigos do que vencer a batalha interior”
É a certeza que durante essa batalha você tem que “morrer”
Simbolicamente ou alquimicamente
É a morte do ego, da personalidade
E não tem como fugir da batalha
É necessário enfrentarmos essa “morte”
Ë quando você começa morrer para essa vida
Você entende as palavras do mestre Jesus
“Precisamos nascer e morrer em vida para nascer para a eternidade”
Essa “morte” é da consciência e não do corpo físico
O pensamento-emoção é o desvio no mapa
O fluxo da energia divina é o território
Essa é a chave
Esse é o caminho
A medida que aperfeiçoamos o mapa
O caminho fica mais nítido
E o território vai se revelando
Em seqüências de êxtases deslumbrantes
A confiança aumenta
E o ser vai se ajustando...ajustando
Harmonizando e entrando um no outro
Até o acoplamento e finalmente o casamento das duas consciências
Aí nesse instante o grande sonho se revela
A vida fica colorida
O infinito se torna possível
E o paraíso nos espera para sempre
Não mais como homens
Mas como Filhos de Deus
Semelhantes ao Pai
Espero vocês nos braços do Pai
Retornando de volta a Casa do nosso Pai-Deus
Feliz!!!
Poema que escrevi em 1988 e dedicado ao meu amigo e professor Miguel de Simoni (falecido em 2002) da COPPE/UFRJ

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