“Num tempo que transcende minha capacidade de entendimento atual, e que difere das limitações impostas por um corpo denso, me propus como voluntário a participar da implantação da Luz. Tenho seqüelas desta caminhada e lampejos breves de recordação. Procuro como tantos outros, recordar a promessa que fiz a quem em mim confiou, e no mínimo, corresponder à expectativa.
Caí por diversas vezes; falhei em muitas missões, mas tenho consciência de que apenas experienciando é que eu aprenderia nos erros. Como entender o espírito sem antes ter passado por um corpo físico? Como saber o que é amor sem ter sentido o antagonismo do ódio? Como valorizar o bem estar se nunca me senti mal? Como sentir alegria de vencer se jamais fui derrotado? Como valorizar a alegria sem ter chorado? E vou por aí afora.
Enfrento obstáculos que eu mesmo coloquei. Arranho-me nos espinhos que plantei, colho o que semeei. Que força interior é essa que parece não existir, mas que aflora em momentos de desânimo? A imagem e semelhança do Pai habita em meu interior. Ela quer se expandir mas a casca ainda é grossa. Sinto-a em lampejos de amor incondicional, diferente do possessivo, passional, carnal; percebo-a nas lágrimas roubadas da dureza do meu coração; tento agarrá-las nos momentos de equilíbrio e lucidez.
Não sou parte de um Todo. Sou espelho de todos os seres viventes e reflito e sou refletido por todos os atos, sentimentos, ações e dramas de cada um. Tenho consciência que o que acontece ao outro reflete em mim. Temos unicidade tanto nos propósitos como de origem. Nossas casas natais são diferenciadas, mas lembremo-nos, sempre no terreno do Criador. Movido por emoções, vou procurando transmutá-las em ações sadias, fraternas, altruístas.
Reta final de um tempo que jamais vou querer vivenciar novamente. Não posso ver meu semelhante padecer de necessidades, mesmo compreendendo que é seu aprendizado. Não aceito separatividade, racismo e individualidade. Não quero que a Terra se transforme pela dor. Creio que por estarmos galgando a quarta dimensão, já caminhamos muito para estar aqui, não sendo coerente este comportamento humano que lembra estágio em dimensões inferiores.
As forças que combatem a luz, sabem que o momento é decisivo. É hora da conquista final: ou ficamos no mesmo degrau, ou galgamos mais um. Tem gente nos puxando para baixo, mas tem muito mais nos puxando para cima. Quem decide para onde? Nós, somente nós. Ninguém salva ninguém. Ninguém caminha pelo outro. O degrau só é galgado por nós.
Momentos de grandes transformações irreversível. Conflitos afloram pois estão enraizados em nosso ser. Chegou a hora de zerar nosso passivo, pois ninguém alcança a quadrimensionalidade com saldo devedor. Cada um sabe como pagar sua conta; não há empréstimos, não há crédito, só mérito. E lembre-se, sua tarefa é fazer com que todos subam com você, pois com egoísmo não há evolução” (p.1).
Caí por diversas vezes; falhei em muitas missões, mas tenho consciência de que apenas experienciando é que eu aprenderia nos erros. Como entender o espírito sem antes ter passado por um corpo físico? Como saber o que é amor sem ter sentido o antagonismo do ódio? Como valorizar o bem estar se nunca me senti mal? Como sentir alegria de vencer se jamais fui derrotado? Como valorizar a alegria sem ter chorado? E vou por aí afora.
Enfrento obstáculos que eu mesmo coloquei. Arranho-me nos espinhos que plantei, colho o que semeei. Que força interior é essa que parece não existir, mas que aflora em momentos de desânimo? A imagem e semelhança do Pai habita em meu interior. Ela quer se expandir mas a casca ainda é grossa. Sinto-a em lampejos de amor incondicional, diferente do possessivo, passional, carnal; percebo-a nas lágrimas roubadas da dureza do meu coração; tento agarrá-las nos momentos de equilíbrio e lucidez.
Não sou parte de um Todo. Sou espelho de todos os seres viventes e reflito e sou refletido por todos os atos, sentimentos, ações e dramas de cada um. Tenho consciência que o que acontece ao outro reflete em mim. Temos unicidade tanto nos propósitos como de origem. Nossas casas natais são diferenciadas, mas lembremo-nos, sempre no terreno do Criador. Movido por emoções, vou procurando transmutá-las em ações sadias, fraternas, altruístas.
Reta final de um tempo que jamais vou querer vivenciar novamente. Não posso ver meu semelhante padecer de necessidades, mesmo compreendendo que é seu aprendizado. Não aceito separatividade, racismo e individualidade. Não quero que a Terra se transforme pela dor. Creio que por estarmos galgando a quarta dimensão, já caminhamos muito para estar aqui, não sendo coerente este comportamento humano que lembra estágio em dimensões inferiores.
As forças que combatem a luz, sabem que o momento é decisivo. É hora da conquista final: ou ficamos no mesmo degrau, ou galgamos mais um. Tem gente nos puxando para baixo, mas tem muito mais nos puxando para cima. Quem decide para onde? Nós, somente nós. Ninguém salva ninguém. Ninguém caminha pelo outro. O degrau só é galgado por nós.
Momentos de grandes transformações irreversível. Conflitos afloram pois estão enraizados em nosso ser. Chegou a hora de zerar nosso passivo, pois ninguém alcança a quadrimensionalidade com saldo devedor. Cada um sabe como pagar sua conta; não há empréstimos, não há crédito, só mérito. E lembre-se, sua tarefa é fazer com que todos subam com você, pois com egoísmo não há evolução” (p.1).
EUSTÁQUIO ANDRÉA PATOUNAS, “EM ALGUM LUGAR DO PASSADO”, CORREIO EXTRATERRESTRE, ED.23, JUNHO/97
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