porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A CRISE DO CASSINO FINANCEIRO INTERNACIONAL

Em 1995 ao discutir com um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE) afirmei num tom firme e profético que o sistema internacional financeiro iria quebrar. E dei um prazo entorno de 10 anos para que isso ocorresse. Em minha tese de doutorado (defendida em 1998 na COPPE/UFRJ) afirmei com autoridade o seguinte:
“A competição entre potências econômicas privadas nos espaços dos mercados locais e continentais é o combustível que faz com que o mundo econômico-político-tecnológico gire velozmente. O fluxo de capital circula intensamente na rede formada entre os pólos tecnologicamente mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos. Forma-se dessa maneira grandes redes de mercados e grandes mercados em rede. E no interior dessas megaredes abrem-se vários níveis de sub-redes. O fluxo de capital é assim propagado em cascata até a rede de menor valor econômico-tecnológico. A pobreza social, junto com a imigração, caminha no sentido inverso, ou seja, quanto menor for o nível da sub-rede, maior é a sua pobreza social. E maior também é o acúmulo de problemas e deficiências devido ao processo de inchamento dos grandes centros urbanos...Nesse contexto, a idéia de funcionamento da sociedade como um organismo vivo perde sentido e pode ser melhor compreendida através de redes hierarquicamente interligadas. Em outras palavras, não há mais sociedade organizada, mas apenas uma disputa de poder econômico entre mercados e grupos reunidos e organizados em rede hierarquizada. E o Estado acaba ficando refém desse poder, em rede, privado nacional e transnacional. (p.218).
“A criação de novos potenciais de trabalho está vinculada, nas sociedades modernas, à geração de novos empregos. E os novos empregos dependem do investimento de novos fluxos de capital produtivo como força propulsora e impulsionadora. Mas o próprio capital vem assumindo três faces, três identidades: a exploratória (e excludente), a produtiva e a especulativa-corruptiva.
...O capital produtivo oscila, portanto, entre o capital explorador de um lado e o capital especulativo do outro lado. Ali, no meio o capital produtivo se mistura ora com o explorador e ora com o especulativo. As fronteiras são tão invisíveis que somente uma sensibilidade desenvolvida através de uma ética sagrada pode distinguir os limites e suas diferenças sutis. E nessa mistura as infiltrações especulativa e exploradora corroem as bases do trabalho corretamente produtivo. (p.239).
“O capital especulativo ganhou força com a facilidade de comunicação entre os investidores e os mercados financeiros. A tecnologia de informação viabilizou as tomadas de decisões rápidas envolvendo altas somas de dinheiro. Os investidores podem deslocar os seus pacotes de dinheiro sem saírem de suas cadeiras mesmo que o mercado desejado-especulado esteja do outro lado do globo terrestre. A maior mobilidade do capital moderno (“dinheiro informatizado”) em relação à mobilidade do trabalho moderno vem proporcionando ganho fácil em tempo cada vez mais curto com tomadas de decisões operacionalizadas instantaneamente.
Essa “modernidade especulativa” transformou o investimento produtivo numa aposta de um grande jogo global: um verdadeiro cassino financeiro” (p.240). Essa crise está gerando graves problemas de produção, desemprego e vai afetar o Brasil. SILVA, Bernardo Melgaço. A Força do Trabalho Humano e suas Dimensões Ética, Estética e Técnica nas Culturas Moderna e Tradicional. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ. Tese de Doutorado, 1998. Prof. Universitário (engenheiro eletrônico e doutor em engenharia de produção) Bernardo Melgaço da Silva - bernardomelgaco@hotmail.com

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