porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ressonância Schuman(Leonardo Boff)

ACHEI INTERESSANTE E REPASSO AOS COLEGAS DO DCS,UM ABRAÇO, GISLENE.
Ressonância Schuman(Leonardo Boff)

Não apenas as pessoas mais idosas mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Natal, dentro de pouco será Carnaval, Páscoa... mais um pouco, Natal de novo. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? Pela "ressonância Schuman" se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schuman constatou em 1952 que a Terra é cercada por uma campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schuman) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fêz-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schuman, adoeciam. Mas submetidos à ação de um "simulador Schuman" recuperavam o equilíbrio e a saúde.Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90 a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz. Imaginem agora! O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido a aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da ressonância Schuman.Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançosos como a irrupção da quarta dimensão pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o bioritmo da Terra.Não pretendo reforçar este tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais.Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuimos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schuman. Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade.Com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.Leonardo Boff - Teólogo."

Gislene Farias de Oliveirahttp://gislenefarias.no.comunidades.net

sábado, 24 de janeiro de 2009

MINHA HOMENAGEM À BEATA MARIA DE ARAUJO

Já se passaram 95 anos (14 de Janeiro de 1914) da morte da famosa beata Maria de Araujo. Hoje, após assistir o filme “Milagre em Juazeiro do Norte” fiquei comovido pela sua história de fé e transcendência. Eu não nasci aqui, e por isso pouco sabia de sua história. Hoje, tenho que reconhecer quanto essa mulher participou efetivamente do fenômeno religioso de Juazeiro do Norte. O interessante que muitos daqui mesmo duvidam do milagre ocorrido nessa bela região de muita fé e religiosidade. Mas, eu não sou daqui e muito menos vivi na sua época. E apesar disso, sinto uma alegria imensa em reconhecer a santidade nessa mulher que por suas características teve o seu nome quase que riscado da história religiosa pela própria igreja. E ao ver o filme me senti profundamente tocado pelo sobrenatural e “vi” na sua trajetória as marcas inconfundíveis da santidade. O mais interessante no fenômeno da santidade é que o divino não escolhe cor, raça, região, religião, posição social, econômica ou política etc., para se manifestar. E por eu saber disso, que acredito ser muito provável que a hóstia tenha sangrado de sua boca pobre, humilde, sertaneja, negra e santa. Quem já viveu pessoalmente um milagre sabe como é ser canal do divino. Por isso, me dirijo a senhora – Maria de Araujo – dizendo que também tive essa graça do milagre em 1988 quando manifestei o poder divino em meu peito e em minhas mãos, e poucos foram aqueles que conseguiram acreditar na minha história. Hoje, a única coisa que gostaria de fazer antes de deixar esse mundo, é escrever um livro para os homens de fé que continuarem vivendo nesse mundo dessacralizado e dominado pela “fé na matéria”. Pois, a tua fé não foi na matéria – com certeza! – mas no(e com o) Espírito.
A senhora pertenceu ao hemisfério de baixo (sul) talvez por isso que o seu milagre não foi de pronto reconhecido. Isto porque fomos educados a sempre acreditar, sem questionar, que os santos e santas do hemisfério de cima (norte) eram perfeitos (as) e cheios (as) de graça. Mas, a senhora quebrou esse paradigma religioso: hemisfério do sul, pobre, negra, sertaneja, brasileira, cearense, e ainda mais de uma pequena cidade escondida e naquela época bastante “atrasada” (no sentido material) – Juazeiro do Norte! Eu sinto da minha intuição que a sua história é verdadeira. E terei em minha memória a sua imagem santa representando os excluídos, os humilhados e todos aqueles que tiveram sua fé duvidada por mentes cheias de razão, mas vazia de sensibilidade e amor.
Assim, aonde a senhora estiver – com certeza no Céu! – que receba desse humilde cientista e religioso o reconhecimento de sua façanha espetacular. O seu exemplo de fé e santidade jamais poderá ser esquecido. Nasci no Rio de Janeiro e lá vivi até 2002 e por isso pouco sabia de sua história. Agora sei que nessa terra onde moro agora existiu uma santa: Maria de Araujo. E não preciso de nenhum reconhecimento ou fundamentação teológica para fazer esse gesto de reconhecimento, pois a minha intuição sagrada me diz agora: Tu és Santa!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – (88)92019234

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A CRISE DO CASSINO FINANCEIRO INTERNACIONAL

Em 1995 ao discutir com um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE) afirmei num tom firme e profético que o sistema internacional financeiro iria quebrar. E dei um prazo entorno de 10 anos para que isso ocorresse. Em minha tese de doutorado (defendida em 1998 na COPPE/UFRJ) afirmei com autoridade o seguinte:
“A competição entre potências econômicas privadas nos espaços dos mercados locais e continentais é o combustível que faz com que o mundo econômico-político-tecnológico gire velozmente. O fluxo de capital circula intensamente na rede formada entre os pólos tecnologicamente mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos. Forma-se dessa maneira grandes redes de mercados e grandes mercados em rede. E no interior dessas megaredes abrem-se vários níveis de sub-redes. O fluxo de capital é assim propagado em cascata até a rede de menor valor econômico-tecnológico. A pobreza social, junto com a imigração, caminha no sentido inverso, ou seja, quanto menor for o nível da sub-rede, maior é a sua pobreza social. E maior também é o acúmulo de problemas e deficiências devido ao processo de inchamento dos grandes centros urbanos...Nesse contexto, a idéia de funcionamento da sociedade como um organismo vivo perde sentido e pode ser melhor compreendida através de redes hierarquicamente interligadas. Em outras palavras, não há mais sociedade organizada, mas apenas uma disputa de poder econômico entre mercados e grupos reunidos e organizados em rede hierarquizada. E o Estado acaba ficando refém desse poder, em rede, privado nacional e transnacional. (p.218).
“A criação de novos potenciais de trabalho está vinculada, nas sociedades modernas, à geração de novos empregos. E os novos empregos dependem do investimento de novos fluxos de capital produtivo como força propulsora e impulsionadora. Mas o próprio capital vem assumindo três faces, três identidades: a exploratória (e excludente), a produtiva e a especulativa-corruptiva.
...O capital produtivo oscila, portanto, entre o capital explorador de um lado e o capital especulativo do outro lado. Ali, no meio o capital produtivo se mistura ora com o explorador e ora com o especulativo. As fronteiras são tão invisíveis que somente uma sensibilidade desenvolvida através de uma ética sagrada pode distinguir os limites e suas diferenças sutis. E nessa mistura as infiltrações especulativa e exploradora corroem as bases do trabalho corretamente produtivo. (p.239).
“O capital especulativo ganhou força com a facilidade de comunicação entre os investidores e os mercados financeiros. A tecnologia de informação viabilizou as tomadas de decisões rápidas envolvendo altas somas de dinheiro. Os investidores podem deslocar os seus pacotes de dinheiro sem saírem de suas cadeiras mesmo que o mercado desejado-especulado esteja do outro lado do globo terrestre. A maior mobilidade do capital moderno (“dinheiro informatizado”) em relação à mobilidade do trabalho moderno vem proporcionando ganho fácil em tempo cada vez mais curto com tomadas de decisões operacionalizadas instantaneamente.
Essa “modernidade especulativa” transformou o investimento produtivo numa aposta de um grande jogo global: um verdadeiro cassino financeiro” (p.240). Essa crise está gerando graves problemas de produção, desemprego e vai afetar o Brasil. SILVA, Bernardo Melgaço. A Força do Trabalho Humano e suas Dimensões Ética, Estética e Técnica nas Culturas Moderna e Tradicional. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ. Tese de Doutorado, 1998. Prof. Universitário (engenheiro eletrônico e doutor em engenharia de produção) Bernardo Melgaço da Silva - bernardomelgaco@hotmail.com

domingo, 4 de janeiro de 2009

O SONHO E A MULTIDÃO INCONSCIENTE DE SI: O SONHO É UMA REALIDADE PARA QUEM SABE SONHAR

Numa noite recente sonhei que estava nu caminhando por uma longa estrada no sentido contrário ao de uma multidão. Eu não sabia naquele momento porque caminhava no sentido oposto deles, mas sentia que tinha de continuar assim: nu e sozinho! Olhei para cada rosto que passava. Em cada um tentei encontrar uma razão, um motivo que me desse a certeza de que estava seguindo a natureza correta da vida. Vi em cada um os passos apressados em busca de uma finalidade da vida. Então, me indaguei se todos eles seguiam em direção a finalidade da vida então a minha direção seria o princípio da vida, da existência de eu estar nesse mundo? Mas, como eu poderia saber onde está o fim e o princípio da vida? Como podemos distinguir o fim do início? E se eu estivesse certo, a maioria estaria seguindo por um caminho de desvio do princípio explicador da vida. Era preciso agir e refletir, foi aí que perguntei a um senhor que caminhava com a multidão:
- Por que vocês caminham nessa direção?
O que ele me respondeu:
- “Não te disseram que a vida só tem sentido verdadeiro quando caminhamos todos juntos?”.
- Não entendo porque teríamos que seguir juntos se nascemos aparentemente separados? – respondi.
- É porque juntos temos a melhor condição de não nos perdermos? – respondeu.
- Mas perder de que? – perguntei.
- Perder a consciência coletiva – respondeu o senhor.
- Ainda não entendi – respondi.
- Você saberá quando chegar ao fim dessa longa caminhada – afirmou com convicção o senhor.
Decidi continuar no meu caminho e iniciei uma reflexão interior. O medo de perder a consciência coletiva seria o impulso natural para a sobrevivência da espécie humana? Cada um de nós deve estar sendo guiado pelo impulso natural de manter a consciência coletiva desperta em como ser humano, por isso segue automaticamente a natureza do conjunto, da força que nos une enquanto espécie: o medo de perder a consciência do que são e do que poderão mantê-los coletivamente humanos no futuro!
Então, vi um jovem seguindo a multidão e indaguei novamente:
Por que vocês caminham nessa direção? O que ele me respondeu:
- Não te disseram que seguindo a multidão estaremos fortalecidos pela coragem de todos?
- Não entendo por que a coragem de todos me suportaria viver se ao nascer não tinha garantia nenhuma de que iria conseguir sobreviver em paz nesse mundo?
- É porque juntos somos fortes suficientes para enfrentarmos a precariedade da vida física – respondeu.
- Ainda não entendi porque tenho que vencer o que ainda não sei o que vou encontrar pela frente. Por que eu teria que me pré-ocupar, ou seja, me ocupar antes do tempo oportuno?
Deixei o jovem para trás e iniciei uma reflexão: Será que o medo de perder a consciência coletiva está associado a necessidade de garantir a permanência do ser na coragem externada por todos? Em outras palavras, será que nascemos fracos e indefesos e por isso naturalmente nos adaptamos a idéia de que não há saída para a sobrevivência a não ser se apoiar na coragem do grupo? A resposta da vida, então, se resumiria na superação de uma idéia coletiva de que existe um potencial fora de nós que destrói a nossa condição fraca de humano? O que se explicaria a adesão às massas (e de suas lutas) e não o caráter pessoal da existência.
Procurei prestar atenção nos rostos e modos de comportamento de cada um. Havia um padrão por detrás da aparência de individualidade livre: ausência de identidade pessoal! Então – pensei comigo - isso implica dizer que nos espelhamos no reflexo do tempo construído pelo medo de se perder a consciência grupal. O sentido que essa multidão segue é um reflexo da luz da consciência criada no espaço de experiências ao longo da história. Assim, seguimos no caminho apontado pela experiência grupal refletida por cada um em seu interior, mas que no mundo objetivo é o caminho oposto da fonte da luz consciente em si mesmo!
Procurei abordar uma moça que seguia a multidão e indaguei mais uma vez:
Por que vocês caminham nessa direção? O que ela me respondeu:
- Por que juntos saberemos encontrar melhor a felicidade – respondeu.
- Confesso que não entendi – respondi.
- Juntos poderemos trocar experiências humanas e assim descobrirmos a felicidade que deve estar entre nós – respondeu ela.
- Mas, como isso é possível se ao nascermos a felicidade era um milagre da vida no momento em que saímos de um estado para outro de experiências e descobertas? – respondi.
- Juntos e participantes no jogo das emoções ganhamos e perdemos na troca de prazeres físicos e psicológicos. A felicidade é o momento na transição de um estado para outro – respondeu ela.
- Mas se a felicidade é um jogo momentâneo poderemos estar num jogo de sinuca porque o sentido horizontal de experiência material pode ser o condicionamento das energias e dos vícios que realizamos na química e na (macro) física do corpo e pode não ter nada a ver com a dimensão (micro) profunda do espírito – respondi.
Mas uma vez segui em frente e refleti: o medo da perda da consciência coletiva faz com que os indivíduos busquem se fortalecer na coragem do grupo para descobrir no jogo das emoções uma razão lógica de ser feliz sem ser de fato.
Abordei um rapaz cansado vestido de terno e com uma maleta na mão. E indaguei:
Por que vocês caminham nessa direção? O que ele me respondeu:
- Juntos poderemos resolver as nossas necessidades materiais, pois ninguém é uma ilha – respondeu.
- Não entendi. Isto porque ao nascermos a vida não nos deu a necessária consciência da materialidade da vida. A nossa criação naquele momento uterino não foi uma ação necessária e trabalhosa, mas querida e amada por um poder maior espiritual – respondi.
- Ao caminharmos juntos cada um faz uma parte na construção do Todo material. E assim, na relação entre os mais aptos com os menos aptos vencem aqueles que aprendem melhor com o jogo competitivo da adaptação – ele respondeu.
- Isso que você está dizendo é instintivo e se resume em luta e conflito entre grupos distintos que buscam resolver seus problemas através da superação do outro refletido pela objetividade da consciência grupal. A unidade da vida e solução dos problemas serão eternos problemas e aparentes soluções porque em verdade a vida não é um jogo instintivo, mas uma criação poderosa da “mente” e desejo de cada um – respondi.
Deixei o rapaz para trás e iniciei uma reflexão. O medo de perder a consciência grupal fez com que nos apoiássemos na coragem coletiva para resolver a questão profunda e fundamental da felicidade, mas como a força da materialidade foi e é ainda muito grande na estrutura química e física do corpo nos deixamos levar pela superação do outro fora de nós na aparente percepção de que a realidade tinha uma equação matemática racional onde o resultado seria uma quantidade definida pelas variáveis chamadas forte e fraca, bom e mau, qualificado e não-qualificado, superior e inferior e todas as idéias de entes diferentes que a mente e o desejo pudessem conceber. Nesse sentido, o caminho da multidão inconsciente é o da incerteza do caminho, da ignorância de si, da infelicidade na luta consigo mesmo e da materialidade efêmera da vida. Por isso, continuarei seguindo quase que sozinho porque onde está o fim está o princípio de tudo: a morte da consciência grupal – o princípio da transcendência e da vida! Acordei feliz!
Moral do sonho: O sonho é uma realidade e renascimento para quem sabe sonhar!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

SE VOCÊ ESTÁ QUERENDO ENCONTRAR...EU ESTOU AQUI...EU EM VOCÊ

Há mais de vinte anos uma Consciência sutilmente em mim me falou:

Meu Filho, se você está buscando seu Pai...venha...Eu Estou aqui.
Se você perdeu ou quer encontrar seu meu melhor amigo ...Eu Estou aqui.
Se você quer encontrar o amor de sua vida...lembre-se... Eu Estou aqui.
Se você quer encontrar a maior riqueza do mundo...Eu Estou aqui.
Se você deseja encontrar a cura de seus males...Eu estou aqui.
Se você perdeu a esperança na humanidade e quer encontrá-la...Eu Estou aqui.
Se você não sabe qual é o sentido da vida...venha...Eu Estou aqui.
Se você não sabe qual o Caminho a seguir...Siga-me...Eu Estou aqui.
Se você deseja saciar a sua fome espiritual...venha...Eu Estou aqui.
Se você não sabe a finalidade de sua existência...Eu Estou aqui.
Se você não sabe o propósito da sua vida....Eu Estou aqui.
Se você quer encontrar a Verdade que Liberta...venha...Eu Estou aqui.
Se você não sabe o que o outro representa para ti...venha...Eu Estou aqui.
Se você não sabe qual é a menor distância entre dois pontos...venha...Eu Estou aqui.
Se você não sabe de onde o vento da liberdade sopra...sinta...Eu Estou aqui.
Se você não sabe de onde o poder da fé surge dentro de ti...sinta....Eu Estou aqui.
Se você não sabe quem você é...venha Me conhecer em ti....Eu Estou aqui.
Se você não acredita que Eu Estou aqui...então você não aprendeu a se ver.
Porque Estou aqui na consciência do Verbo que se apresenta na essência da confiança da minha existência em Ti.
Eu Estou aqui no presente, na sua grandeza, na sombra de sua existência, na criação de sua verdade profunda chamada intuição.
Eu Estou aqui na Ética que declara o Amor Incondicional, que declara a Paz fundamental, que declara a transcendência existencial.
Eu Estou aqui do outro lado onde você não Me ve, mas que sente e se comove pela beleza da minha Criação através de ti.
Eu sou....Eu Estou...numa dimensão chamada Cósmica do Amor Infinito. Busque-me dentro de ti...e seja feliz para sempre...a ilusão é a sua pequena percepção que não ve Eu em você.
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

DESEJO A TODOS: FELIZ ANO NOVO !

Desejo de coração que nesse ano novo possamos nos libertar de tudo o que é passado. Que nossos vícios – todos eles! – possam ser trabalhados para que de fato se renove o ser, livre da estreita visão de mundo, da pequena sensibilidade ética, da crise de percepção da realidade, da inversão de valores, do egoísmo sub-humano, do consumo acelerado, da destruição da natureza, da indiferença com as diferenças raciais, sociais, culturais, religiosas e morais. Que nesse ano novo possamos ter sensibilidade e inteligência para corrigir a rota do futuro. Para percebermos definitivamente a ilusão do caminho sem visão das possibilidades latentes infinitas em cada um. E assim, encontrarmos na alteridade da filosofia perene uma vida holística e irmã onde o Todo não é simplesmente a soma das partes da nossa riqueza e nem a subtração da oportunidade de vida digna do nosso irmão semelhante. Que assim, possamos perceber as interligações cósmicas em cada micro realização seja do rico, do pobre e excluído. Que a sorte não seja apenas um jogo, mas o produto das energias humanas em busca de uma finalidade maior, ou seja, que a nossa sorte não seja o azar do outro; que nossa riqueza não seja a miséria ou pobreza do outro; que a nossa liberdade não seja a exploração alheia; que o nosso bem não seja o mal em alguém; que o nosso deus não seja o inferno astral e desespero de um irmão.
Desejo a todos de coração que nesse ano novo possamos compreender a dimensão humana do ser integral em si mesmo. Que o conhecimento não seja utilizado apenas para formar ideologias de luta e morte, mas que de fato eleve a consciência humana para níveis jamais imaginados ou se quer pensados existir. Que a infinita potencialidade humana possa fazer-nos ver que somos muito mais que acreditamos ser nesse mundo político, econômico, social, tecnológico ou cultural; que nossa verdade incorpore a essência criadora da natureza ilimitada e invisível. Que o dinheiro não seja apenas uma moeda, um artifício comum de troca-compra-venda, mas a força de mudança social na doação de si para a construção de uma economia solidária e sustentável. Que esse valor monetário não compre a nossa oportunidade de transcendência para ir além dos benefícios e privilégios gerados pela sua circulação. Que a fraternidade seja uma cultura adorada por todos. E que a bondade seja amiga, solidária e irmã. Que nosso discurso incorpore a ética universal dos sábios gregos, do Cristo e de todos os sábios espiritualistas; incorpore o saber e a verdade da consciência maior: luz e caminho da transformação e libertação!
Desejo a todos de coração que cada um escute a voz doce e suave interior que nossos maiores sábios - Gandhi, Jesus, Buda, Einstein, Ami Goswani, Sócrates, Platão, Madre Teresa de Calcutá e tantos outros - perceberam num estado incomum de sensibilidade fina. E assim, guiados pela estrela da verdade possamos descobrir e revelar a verdadeira vida que se oculta em nosso escuro céu de ignorância histórica de sofrimento, insensibilidade, egoísmo e destruição da humanidade. Enfim, que sejamos conscientes de si e do Todo. E que Deus, Cristo, Jeová, Brahmam, Maomé etc., sejam a face pintada do mesmo Criador. E que a ciência não negue a sua alma gêmea: a religião! E que, conforme EINSTEIN, a ciência sem a religião não seja manca, e também que a religião sem a ciência não seja cega. De modo que, possamos andar reto com a visão correta e completa de que a realidade é infinitamente superior e mágica - que nossa vã filosofia ou ciência ou religião possam se quer imaginar!
Desejo a todos um Feliz Ano novo de descobertas e realizações porque nada nos impede de sermos felizes se assim desejarmos com fé, vontade e coração. Pois, toda Criação é o próprio Criador em Ação! Crie, Ame e Viva Feliz de acordo com o nível de compreensão de sua consciência. Pense: Existe Algo Criador que vive em Nós, e não sabemos como Ele em Nós entrou. Ele nunca morre, e não sabemos como viver em harmonia, paz e Amor sem Ele!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com