porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

sábado, 11 de junho de 2011

SERÁ SOBREVIVÊNCIAS? POR JOSÉ NILTON FIGUEIREDO

Será sobrevivências ?




Historicamente as Ciências Sociais nasceram explicando o homem e a sociedade humana pelo viés das ciências da natureza. Impregnou-se da idéia de que a sociedade era um organismo vivo, feito de partes (Augusto Comte, Herbert Spencer e Emille Durkeim). A idéia do orgânico e super-orgânico, de corpo social, tecido social e vai por aí, atrelou a objetividade científica das Ciências Sociais à Ciência à procura de leis do pensamento científico do Século XIX. Você já se deu conta de que ainda hoje nos pegamos falando de “tecido social” quando fazemos observações sobre a quantas andam esta ou aquela sociedade?



A revolução epistemológica do mesmo Século XIX tratou de elevar status ao campo científico pondo as coisas nos lugares através do compartilhamento do conhecimento, melhor seria dos olhares científicos sobre a realidade.



À objetividade científica da grande Ciência explicativa do mundo físico contrapôs-se a relativização das Ciências Sociais, já que estas cuidam de coisas complexas, distantes e mutáveis. O eminente antropólogo – Roberto da Matta – até brinca quando fala disso, usando um exemplo banal de “como se come um bolo”. Diz que não é a mesma coisa quando se come um bolo, seja na festa de aniversário, seja num lanche rápido, seja após a refeição etc, etc... E diz mais: essa mesma festa que ocorreu agora, não pode ser reproduzida em sua inteireza no próximo ano, porque lhes faltará a atmosfera da época, o clima do momento. Com suas palavras “Enfim, o conjunto criado pela ocasião social que de certo modo decola dela e, recaindo sobre ela, provoca o que podemos chamar de “sobredeterminações”, como a imagem projetada numa tela ou num espelho”. (Da Mattta, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia. Petrópolis: Editora Rocco Ltda., 1987, p.19.



Já nas Ciências da Natureza não tem pra ninguém. As leis não deixam muita abertura para muita conversa. Se misturo uma substância com outra qualquer o resultado será sempre o mesmo, seja no Sítio Rosto, no Japão ou no Himalaia. E quem conhece dessas leis e fazem essa ciência é chamado de cientista. É uma pessoa de refinado conhecimento, a gente só o ver de longe, o que ela diz é o que é; você só pode contrariá-lo se souber dos segredos da ciência, e só pode demonstrar isso futuramente, porque precisa de tempo para contrafazer sua verdade.



Mudando de pau para cacete( não é uma digressão), olha só: semana passada, fui chamado às pressas aqui em casa, para acudir um vizinho, o Gaibu, irmão de Nego de Abeia. Estava passando mal. Sua pressão estava em 200 por 140. Altíssima!. E ainda sentindo uma gastura. Liguei pro meu filho, ele me recomendou oferecê-lo três remédios e que eu o levasse para uma emergência.



Lá chegando, depois de duas horas de espera, disse para o médico, um sujeito baixinho e enfezado (ele tinha a cara cheia protuberâncias) o que havia feito com o doente. E ele me “mediu” dos pés à cabeça (eu estava de bermuda e chinelos) e, na bucha disse: você é médico?



Claro que eu compreendi. Doença é coisa séria, e quem entende delas são os médicos. Nenhuma outra pessoa pode medicar alguém; só quem é do ramo.



Mas, por que estou falando tudo isto? Só por falar nesta sábado friorenta do pé de serra. Longe de mim querer particularizar alguém e muito menos amigos por ter suas idéias e pô-las em movimento.



Digo sempre que as Ciências Sociais são tão importantes para a compreensão do homem e do mundo que não podem ficar somente nas mãos dos cientistas sociais...



Um abraço ao valoroso médico e escritor cratense Dr. José do Vale Feitosa.



Em tempo. O tema da sobreviências comportamentais na antropologia foi superado. No passado, quando se encontrava uma sociedade em que todas as mulheres eram chamadas por mâe, achava-se que seria uma sobreviência de um tempo em que a humanidade teria usado a promiscuidade nas realações sexuais. Depois, entendemos que as sociedades podem marcar suas descendência tanto pelo lado paterno (patrilinearidade) como materno (matrilinearidade). O grande Levi-Straus disse que a primeira lei social imposta à natureza teria sido a proibição do incesto.

José Nilton Figueiredo


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11/06/2011

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