porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PSICOLOGIA, TEOLOGIA E FILOSOFIA: A ARGUMENTAÇÃO MARAVILHOSA, SIMPLES E CONVINCENTE DO PADRE FÁBIO DE MELO


(FOTO RETIRADA DA INTERNET)

Bernardo Melgaço da Silva
Já faz algum tempo que venho acompanhando, pela televisão, as palestras do padre Fábio de Melo. E mais recentemente, por uma questão de saúde, tenho mais tempo para assistir e analisar suas belas palestras – e ontem a noite (uma quinta-feira por volta das 22:00 horas – programa Direção Espiritual) foi um desses momentos raros e enriquecedores. Confesso que me emocionei com a sua facilidade de oratória e argumentação sustentada em três pilares: psicologia, teologia e filosofia. E padre Fábio tem ainda a seu favor uma qualidade de oratória carismática. Essas qualidades qualificam o seu verbo e o faz se aproximar das pessoas, aumentando cada vez mais os seguidores e admiradores (como eu!).

É importante frisar que não se deve confundir oratória com argumentação. São dois processos distintos, porém complementares entre si. Isto implica dizer que nem sempre um bom orador é também um bom argumentador. E vice-versa. O exemplo mais visível desse contexto-problema se percebe no campo dos debates da política partidária. Eu mesmo já tive a oportunidade de conhecer brilhantes oradores, no campo político, com deficiências graves de argumentação. Certa vez fui convidado por um jornalista, dono de um jornal local em Magé-RJ, para assistir uma reunião organizada no intuito de se desenvolver uma estratégia voltada para as eleições que se aproximavam. O dono do jornal me pediu, já no final da reunião, para que eu falasse alguma coisa para os candidatos ali reunidos. Falei apenas cinco minutos e agradeci pelo convite para participar daquela reunião partidária. É bom afirmar e informar que nunca me filiei a qualquer partido, isto porque a minha filosofia tem por base e fundamento um modo de vida unitária e jamais partidária. De modo que, no final da reunião o jornalista e também organizador do evento me chamou num canto da sala e fez a seguinte intervenção:

- Bernardo, eu sou um profissional da política, há mais de vinte anos, inclusive, já ajudei pessoas a se elegerem vereadores e/ou prefeitos. Eu sinto que você tem capacidade (e por isso percebeu) para avaliar a minha argumentação. Eu acho que hoje tive várias falhas – você percebeu isso?

Eu tenho um exemplo simples que mostra a diferença entre a oratória e a argumentação. O exemplo é o da caixa d´água. A caixa vazia e todos os tubos seriam a oratória. O conteúdo, a água, propriamente dito é a argumentação. Eu cheguei a fazer – há muitos anos! - um curso de oratória (aqui no Rio de Janeiro) com um senhor que, segundo ele mesmo, havia trabalhado como locutor no Rio de Janeiro ainda quando era bem jovem. E o seu apelido no meio artístico era “REI DA VOZ”. E de fato a voz daquele homem era de uma beleza rara (mesmo já bastante idoso!). Fui também professor da disciplina Teoria da Argumentação no curso de direito da Universidade Cândido Mendes (RJ).

Na antiguidade os filósofos (os verdadeiros!) gregos sabiam separar a oratória retórica da argumentação inteligente e ética. Os verdadeiros filósofos chamavam os retóricos de “PROSTITUTAS DO CONHECIMENTO”. E Jesus Cristo nos alertou: “cuidado com os falsos profetas [verdadeiros retóricos!]”. Nesse contexto, são raros aqueles que conseguem associar essas qualidades numa argumentação filosófica, teológica e psicológica - ao mesmo tempo! E Fábio de Melo é um desses religiosos que domina também a filosofia e a psicologia em suas palestras bastante saudáveis.

Prof. Bernardo Melgaço da Silva – NECEF/URCA (CE)

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