Hoje as imprensas escrita, falada e eletrônica desempenham um papel importante na formação crítica da consciência humana num mundo cada vez mais acelerado, mais interdependente (hiper conectado), mais informal e mais “próximo” em virtude das inovações tecnológicas nos campos da tecnologia da informação e da comunicação. A tarefa dos meios de comunicação se torna extremamente árdua em função da rapidez com que a leitura, a interpretação e a divulgação dos fatos e fenômenos demandam precisão na ocorrência da imagem captada e comunicada. Nesse contexto, a observação e a análise dos fatos e fenômenos exigem dos profissionais da imprensa uma sensibilidade refinada e uma fundamentação intelectual e ética renovada e atualizada.
Em virtude dessa nova perspectiva da era da informação e do conhecimento, que transforma e é transformada rapidamente em seu próprio movimento em si mesmo, o leitor ou ouvinte necessita de notícias e relatos com um baixo índice de “ruído” e interferência prejudicial, e sem contaminação ideológica perversa. Nesse contexto, a imprensa na região do cariri sofre do mesmo problema global que é ser permanentemente crítica e fiel aos fatos e fenômenos sociais ocorridos. E crítica significa aqui, segundo Marilena Chauí – “Convite à Filosofia”, o espaço do dito do que ainda não foi dito, do julgamento claro que ainda está obscuro, da visão larga que ainda não está de toda aberta, da perspectiva profunda que ainda está superficial e limitada, da teoria inédita que transcende sem negar a verdade da teoria anterior. Crítica, nesse sentido, não é ataque baixo, retórico, vulgar, imoral, corporativo, chulo e sem fundamento. Ela é sempre construtiva mostrando o que ainda não foi mostrado, refazendo o olhar viciado e condicionado sobre o mundo objetivo, apontando para valores corrompidos na alma humana.
Nesse contexto, a imprensa caririense tem a função de informar, comunicar, esclarecer, anunciar, contestar, promover, divulgar, educar, divertir, criticar e canalizar as diversas demandas que surgem naturalmente no seio da sociedade. Pois, a ponte comunicativa entre o Indivíduo e a Sociedade pode ser compreendida também a partir das ações dos veículos de comunicação que aproximam esses dois pólos. O mesmo fenômeno ocorre entre o Estado e a Sociedade, pois cabe a imprensa ajudar a tornar visível ou transparente os atos, desmandos, abusos de poder (das esferas privada e pública: judiciário, legislativo e executivo), fatos importantes (p.ex.: mensalão, cuecão, tragédias, terremotos etc) e comuns, comunicados no sentido de fazer com que o cidadão comum se torne consciente do que acontece no seu mundo objetivo e dos seus direitos e deveres legais. É através do espaço livre da imprensa que o cidadão pode reivindicar ou apelar – sem gastar um tostão sequer! - para que a Constituição Brasileira seja respeitada (para todos!) e saia da sua dimensão escrita, estática e restritiva (para poucos privilegiados!) para de fato se fazer valer no mundo concreto das ações, desejos e movimentos legais e humanos. É através da imprensa que se pode combater de forma democrática as retóricas persuasivas que tentam manipular ou controlar as verdades nas mentes desatentas, desinformadas e incautas; cobrar os atos políticos desviados ou prometidos em campanhas eleitorais; identificar os responsáveis pelas corrupções dos atos ilícitos e imorais.
Enfim, a imprensa de um modo geral tem o dever moral de fazer valer a voz da indignação e a dor do coração daqueles que são injustiçados, discriminados, excluídos, abandonados, ignorados, atacados e explorados. E no Cariri, essa voz – que tentam calar! - vem sendo utilizada não só para divulgar as verdades sociais, econômicas, científicas, religiosas, culturais e políticas partidárias, mas também como instrumento de emancipação daqueles que necessitam de proteção, justiça - p. ex.: as mulheres violentadas e feridas mortalmente - e incorporação das políticas públicas em suas comunidades. Além de noticiar acontecimentos próximos e longínquos, ela também vem servindo para informar sobre arte, ciência, filosofia e religião em suas diversas e variadas perspectivas. A imprensa caririense vem cobrindo diariamente os diversos movimentos culturais e religiosos que atraem milhões de romeiros para essa região intensamente ligada ao mundo sagrado. Ela também comunica as potencialidades naturais, suas carências e suas riquezas ecológicas, infelizmente, em processo de destruição gradativa. Ela vem servindo para reforçar a identidade de um povo que luta para sobreviver numa terra esquecida pelas políticas públicas, mas lembrada pela Fé de Deus.
A sua importância é vital porque seu modo de ser é um espaço democrático que abre um canal direto para o homem comum, o intelectual, o político, o acadêmico, o religioso, o filósofo, o místico, o espiritualista que necessitam criar um diálogo e identidade com a vida humana a sua volta. A sua importância reflete em síntese na expressão da consciência humana que busca dialogar para aperfeiçoar, educar, informar, divertir e encantar os corações com suas diversidades comunicativas em seus diversos campos de atuação. E propagadas por atores que se engajam na arte e na ciência de transformar dados em informação, e informação em conhecimento e cultura. E assim, ajudam a preparar cada indivíduo humano para se conectar ao mundo interior da sabedoria perene, transformando conhecimento em autoconhecimento, indivíduo em pessoa, sofrimento em alegria, inconsciência em consciência de - e em - si mesmo!
Prof. (DSc) Bernardo Melgaço da Silva – (88)9201-9234 – bernardomelgaco@hotmail.com
Em virtude dessa nova perspectiva da era da informação e do conhecimento, que transforma e é transformada rapidamente em seu próprio movimento em si mesmo, o leitor ou ouvinte necessita de notícias e relatos com um baixo índice de “ruído” e interferência prejudicial, e sem contaminação ideológica perversa. Nesse contexto, a imprensa na região do cariri sofre do mesmo problema global que é ser permanentemente crítica e fiel aos fatos e fenômenos sociais ocorridos. E crítica significa aqui, segundo Marilena Chauí – “Convite à Filosofia”, o espaço do dito do que ainda não foi dito, do julgamento claro que ainda está obscuro, da visão larga que ainda não está de toda aberta, da perspectiva profunda que ainda está superficial e limitada, da teoria inédita que transcende sem negar a verdade da teoria anterior. Crítica, nesse sentido, não é ataque baixo, retórico, vulgar, imoral, corporativo, chulo e sem fundamento. Ela é sempre construtiva mostrando o que ainda não foi mostrado, refazendo o olhar viciado e condicionado sobre o mundo objetivo, apontando para valores corrompidos na alma humana.
Nesse contexto, a imprensa caririense tem a função de informar, comunicar, esclarecer, anunciar, contestar, promover, divulgar, educar, divertir, criticar e canalizar as diversas demandas que surgem naturalmente no seio da sociedade. Pois, a ponte comunicativa entre o Indivíduo e a Sociedade pode ser compreendida também a partir das ações dos veículos de comunicação que aproximam esses dois pólos. O mesmo fenômeno ocorre entre o Estado e a Sociedade, pois cabe a imprensa ajudar a tornar visível ou transparente os atos, desmandos, abusos de poder (das esferas privada e pública: judiciário, legislativo e executivo), fatos importantes (p.ex.: mensalão, cuecão, tragédias, terremotos etc) e comuns, comunicados no sentido de fazer com que o cidadão comum se torne consciente do que acontece no seu mundo objetivo e dos seus direitos e deveres legais. É através do espaço livre da imprensa que o cidadão pode reivindicar ou apelar – sem gastar um tostão sequer! - para que a Constituição Brasileira seja respeitada (para todos!) e saia da sua dimensão escrita, estática e restritiva (para poucos privilegiados!) para de fato se fazer valer no mundo concreto das ações, desejos e movimentos legais e humanos. É através da imprensa que se pode combater de forma democrática as retóricas persuasivas que tentam manipular ou controlar as verdades nas mentes desatentas, desinformadas e incautas; cobrar os atos políticos desviados ou prometidos em campanhas eleitorais; identificar os responsáveis pelas corrupções dos atos ilícitos e imorais.
Enfim, a imprensa de um modo geral tem o dever moral de fazer valer a voz da indignação e a dor do coração daqueles que são injustiçados, discriminados, excluídos, abandonados, ignorados, atacados e explorados. E no Cariri, essa voz – que tentam calar! - vem sendo utilizada não só para divulgar as verdades sociais, econômicas, científicas, religiosas, culturais e políticas partidárias, mas também como instrumento de emancipação daqueles que necessitam de proteção, justiça - p. ex.: as mulheres violentadas e feridas mortalmente - e incorporação das políticas públicas em suas comunidades. Além de noticiar acontecimentos próximos e longínquos, ela também vem servindo para informar sobre arte, ciência, filosofia e religião em suas diversas e variadas perspectivas. A imprensa caririense vem cobrindo diariamente os diversos movimentos culturais e religiosos que atraem milhões de romeiros para essa região intensamente ligada ao mundo sagrado. Ela também comunica as potencialidades naturais, suas carências e suas riquezas ecológicas, infelizmente, em processo de destruição gradativa. Ela vem servindo para reforçar a identidade de um povo que luta para sobreviver numa terra esquecida pelas políticas públicas, mas lembrada pela Fé de Deus.
A sua importância é vital porque seu modo de ser é um espaço democrático que abre um canal direto para o homem comum, o intelectual, o político, o acadêmico, o religioso, o filósofo, o místico, o espiritualista que necessitam criar um diálogo e identidade com a vida humana a sua volta. A sua importância reflete em síntese na expressão da consciência humana que busca dialogar para aperfeiçoar, educar, informar, divertir e encantar os corações com suas diversidades comunicativas em seus diversos campos de atuação. E propagadas por atores que se engajam na arte e na ciência de transformar dados em informação, e informação em conhecimento e cultura. E assim, ajudam a preparar cada indivíduo humano para se conectar ao mundo interior da sabedoria perene, transformando conhecimento em autoconhecimento, indivíduo em pessoa, sofrimento em alegria, inconsciência em consciência de - e em - si mesmo!
Prof. (DSc) Bernardo Melgaço da Silva – (88)9201-9234 – bernardomelgaco@hotmail.com