porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pensamento para o Dia 31/03/2010



“Atualmente, busca-se a educação para garantir um meio de subsistência. O empenho de muitos pais e filhos é para o aprendizado de algumas habilidades que resultem em um bom emprego em uma empresa, com um salário decente. Evidentemente, o homem precisa viver, e viver confortavelmente. Assim, é necessário que se domine alguma habilidade. Mas o homem precisa de coisas muito mais gratificantes, muito mais essenciais do que conforto. Ele deve ter fé em si mesmo para que possa respeitar a si mesmo. Essa confiança no Eu Superior (Atma Vishwasa) encontra-se na origem do contentamento.”
Sathya Sai Baba

quinta-feira, 25 de março de 2010

Pensamento para o Dia 25/03/2010



“A riqueza adquirida pela graça da Mãe Veda é, por si própria, a sabedoria mais potente. Por essa razão, os antigos videntes oravam a Deus da seguinte forma: “Querido Deus, Tu és a própria personificação de Veda. Preenche-me não com riquezas materiais, mas concede-me a sabedoria que é a fonte do tesouro mais elevado (Paramaishwarya). Que eu me torne plenamente satisfeito com tal riqueza e, uma vez que ela pode ser usada para o Teu serviço, Tu também estarás feliz quando eu a tiver!””
Sathya Sai Baba

quarta-feira, 24 de março de 2010

MENSAGEM DO DIA - de Luis Carlos Mazzini

Busque o que te faz bem! Busque o que faz bem aos outros!

Que no dia de hoje, você possa inventar um dia diferente! Afinal, viver é inventar o seu dia, sabia? É ficar livre da arrogância, da tristeza, das coisas ruins. Viver é reconhecer que vale muito a pena fazer da vida um lindo poema de amor!

Acredite que o bem vence o mal! Acredite que o amor é a maior força do universo. Não há outro atalho para a felicidade senão o de amar sempre e cada vez mais, a tudo e a todos.

E enfeite o seu coração com cores fortes e vivas. Viver intensamente, sempre! Seja amigo, sempre! Conquiste o maior número de pessoas leais e fiéis. Você tem todo o poder de transformar a vida das outras pessoas através de seu exemplo, seu carinho, seu perdão e através do seu amor incondicional, viu?

Você consegue transformar a dor em alegria? Claro que consegue. É só continuar vivendo! Isso mesmo: continuar seguindo a vida, o fluxo do amor! É só deixar o amor inundar o seu coração, correndo atrás dos seus sonhos, dos seus projetos, da sua inspiração. Viver é isso, pô! Simplesmente isso!

Busque o entendimento das coisas e dos acontecimentos. E esteja sempre em paz. Seja da Paz! Promova a Paz! Agradeça a Deus pelas dádivas e pelas bênçãos que você tem recebido.

E busque o que te faz bem! Busque o que faz bem aos outros! Esteja sempre jovem e continue redescobrindo as coisas belas da vida. Permaneça com o espírito jovem! Força! É bom lembrar que o sorriso é o idioma universal e que é bom ouvir músicas que acalmem a alma. Desacelere um pouco mais a sua vida e aproveite mais o tempo que você ainda tem. Viver pode ser simplesmente ver a vida com o coração!

Bom Dia. Bom Divertimento! Fique com Deus!

"Jamais desista de si mesmo"

sábado, 20 de março de 2010

Pensamento para o Dia 20/03/2010 “



“As pessoas tendem a demorar a fazer suas obrigações. Mas para a realização de práticas espirituais, não há ontem nem amanhã. Este exato momento é o momento. Se você tiver gravado essa compreensão em seu coração, então você pode fundir-se ao Senhor Shiva. Se essa verdade não é assimilada e você imerge em objetivos para hoje e amanhã, e estabelece as bases para o apego mundano, então você nascerá de novo e de novo, tendo o Darshan de Yama (o Deus da Morte)! Aqueles que percebem essa verdade não falharão, mesmo em pequena escala, em suas práticas espirituais. É direito de todo aspirante ter a visão de Shiva (Senhor da Auspiciosidade).”
Sathya Sai Baba

quinta-feira, 18 de março de 2010

O sentido e a dimensão ontológica da experiência religiosa


segunda-feira, 1 de março de 2010
(http://metafisicaemodernidade.blogspot.com/)

José Luongo da Silveira

Desde o início, o homem apresenta-se como um animal de sinais e símbolos, de signos significantes que realizam a mediação entre o mundo “visível e funcional e o invisível e modelar”, entre o vivenciado e o imaginário. Os grandes símbolos são criados ou descobertos pelo homem e permanecem no horizonte da humanidade como estruturas ontológicas subjacentes, incapazes de serem desveladas inteiramente. Essas estruturas ontológicas geram sentimentos de segurança e de auto-identidade, situando-se no plano do inconsciente.

“A segurança ontológica é uma forma, mas uma forma muito importante, de sentimentos de segurança [...] A expressão se refere à crença que a maioria dos seres humanos têm na continuidade de sua auto-identidade e na constância dos ambientes de ação social e material circundantes [...] a segurança ontológica tem a ver com o ‘ser’ ou, nos termos da fenomenologia, ‘ser-no-mundo. mas trata-se de um fenômeno emocional ao invés de cognitivo, e está enraizado no inconsciente”.(GIDDENS, A. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: UNESP, 1991, p. 95).

Entre esses grandes símbolos se situa o fenômeno religioso, algo que se encontra no imaginário comum de todos os povos, tempos e lugares. O fenômeno religioso interage com o sentido da vida e do mundo e se apresenta à consciência como uma construção da imagem do ser, algo inserido num contexto relacional que se articula para a formação de uma dimensão axiológica dentro das relações de tempo e espaço. A intercomplementaridade do mundo interior e exterior dá sentido à vida das pessoas e constituem-se num corpo de verdades que determina o seu agir e o seu topos no mundo. O sujeito epistemológico responsável pela formação das estruturas cognitivas realiza a função de re/construção da realidade e marca o nível de interação mental entre o mundo funcional e o mundo modelar. Na verdade, os símbolos religiosos são semióticos, exprimem o mistério, o desconhecido, trata-se de “um corpo distante de conhecimento [...] uma visão dinâmica da significação enquanto processo”.

O fenômeno religioso constitui a primeira e original leitura do mundo, fez parte de todas as culturas cuja relevância resulta do fato inconteste de sua recorrente atualidade. E quando o homem moderno se satura da fragilidade das sínteses científicas, que não respondem o sentido da vida, volta a abrigar-se na fé. A fé renasce e avança no mundo contemporâneo, apesar das suas ambigüidades.

“Já que religião é a auto-transcendência da vida no reino do espírito, é na religião que o homem começa a busca da vida sem-ambigüidade e é na religião que ele recebe a resposta. mas, a resposta não se identifica com a religião, já que a própria religião é ambígua. A realização da busca da vida sem-ambigüidade transcende qualquer forma ou símbolo religioso no qual ela se expressa. A auto-transcendência da vida nunca atinge incondicionalmente aquilo rumo ao qual transcende, embora a vida possa receber sua auto-manifestação na forma ambígua de religião”.(TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. São Paulo: Paulinas, 1967, p. 467).

A linguagem inconsciente do mistério, algo que está mais além (o anda não) se constitui numa ordem simbólica, num campo aberto a outros campos de sentido. Por isso, nunca se esgotam as possibilidades de interpretação dos símbolos religiosos, eles são arquétipos com cunho transpessoal e estão na raiz da nossa experiência existencial. segundo Jung:

"It is impossible to give an exact definition of the archetype, and the best we can hope to do is to suggest its general implications by "talking around" it. for the achetype represents a profound riddle surpassing our rational comprehension: (...) there is some part of its meaning that always remains unknown and defies formulation. consequently a certain element of the "as if" must enter any interpretation”.(JUNG, G. Complex/Archetype Symbol in the Psychology of C. G. London: Routledge & Kegan Paul, 1959, p. 31).

O cristianismo e as grandes religiões não se contentam em recorrer somente à experiência religiosa, há o kérygma de uma fé encarnada na história. Existe um momento inicial, focal, de construção da fé numa comunidade específica e que se sedimenta ao longo da história desse povo, a exemplo do povo hebreu. Com base nessa constatação, o fenômeno religioso deixa de ter uma dimensão geral, indeterminada, e afasta-se do resultado de uma iluminação individual, para expressar algo que nasce numa comunidade, na qual a revelação se fez sentir – a experiência da fé. esse marco, prenhe de historicidade, traz a fé à esfera de cognição, contudo, o seu princípio arquitetônico transcende as dimensões espácio-temporais.

Agostinho de Hipona traduz essa dualidade entre a historicidade e a transcendência da fé revelada, dizendo: “através da luz da razão natural e da revelação divina que se manifestam as exigências e os apelos da sabedoria eterna”. Por conseguinte, a revelação pressupõe a existência da razão, há um “ponto de conexão”, porque só o ser racional pode ser iluminado pela fé. Contudo, a razão chega somente aos umbrais da revelação, não há como a estrutura cognitiva possa ultrapassar os marcos históricos e penetrar na natureza da fé revelada. A fé não pode ser atingida pela lógica racional, porque pressupõe uma iluminação espiritual para aclarar o mysterium fascinans da revelação. Esse é o ponto de discórdia entre a fé e a razão, ou seja, a compreensão de que a fé precede à razão.

A modernidade pensa que superou o dualismo entre o espírito e a matéria, o sagrado e o profano, negando o sagrado, como um enxerto artificial que se insere na realidade da vida. A modernidade esqueceu que o sagrado não é dist do cotidiano, não é um não-mundo ou um antimundo.

“O drama da nossa modernidade é que ela se desenvolveu lutando contra a metade dela mesma, fazendo a caça ao sujeito em nome da ciência, rejeitando toda a bagagem do cristianismo que vive ainda em descartes [...], (destruindo) a herança do dualismo cristão e as teorias do direito natural que haviam provocado o nascimento das declarações dos direitos do homem e do cidadão nos dois lados do atlântico”.(TOURAINE, Alain. Crítica da Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 219).

Quando santo agostinho, o maior pensador ocidental da alta idade média, diz que a fé precede a razão, está querendo dizer que há um ponto de conexão, aonde a razão não chega sozinha. Que o homem necessita da sensibilidade, da emoção e do mistério, tanto quanto da razão. É impossível alcançar uma definição exata dessa fé que ilumina a razão, o melhor que pode fazer é sugerir uma abordagem em torno do tema, porque seu sentido permanece intangível.

Quando aborda o lume espiritual, Santo Agostino refere-se a algo muito próximo da intuição originária de Husserl, dizendo que “a fé é a lâmpada da razão”, propiciando assim a discussão entre os dois elementos. a diferença entre a intuição e a fé torna-se sutil, ao levar-se em conta que ambas globalizam o real de modo direto e imediato. Contudo, a intuição pode ser empírica (experiência sensorial) e racional, enquanto que a fé escapa à lógica da compreensão discursiva e intuitiva. A intuição situa-se nas imediações da fé, pelas características aproximativas entre a apreensão total da experiência intuitiva e o compromisso último, imediato, direto e total da fé.

A fé pertence ao campo da teologia e, nesse contexto, é definida como dom gratuito e sobrenatural, testemonium spiritus sancti internum, embora não seja autoprojeção do eu e não possa ser alcançada pelo raciocínio discursivo, intuitivo ou estados emocionais. Esses processos podem estar presentes, mas silenciam quando a fé mergulha em seu estado próprio de abandono e auto-entrega.

A fé, sobretudo a fé cristã, apresenta-se de modo paradoxal. ela teima em chegar à vitória final depois do fim da vida terrena. É “o sucesso prometido além de todos os fracassos”. A fase escatológica da fé, a sua esperança sobrenatural, ou a dialética entre a morte e o mundo vindouro, torna-se incompreensível à razão.

O sentido e a dimensão ontológica da experiência religiosa consiste especificamente na possibilidade de uma compatibilização, ou uma aliança entre a facticidade e a transcendência. Contudo, essa síntese satisfatória, a conciliação entre o sagrado e o profano, torna-se difícil. corre-se duplo risco, de um lado, o
“[...] estreito transcendentalismo sobrenaturalista e alienante, totalmente desconexo com o aqui e agora; por outro lado, o imanentismo secularista, essa pura facticidade foi responsável pelo caráter dramático da desesperança desse final de milênio”.(SILVEIRA, José Luongo da. Noções Preliminares de Filosofia do Direito. Porto Alegre: Fabris Editor, 1998, p. 233).
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CRUBELLIER, M. Sens de L’Histoire et Religion. Paris: Esclée de Brouwer, 1957, p. 187.
DEELY, John. Semiótica Básica. São Paulo: Ática, 1990, p. 40.
MAGALHÃES, Rui. Textos Hermenêuticos. Porto: Res-Editora, s/d, p. 7
JUNG, G. Complex/Archetype/Symbol in the Psychology of C. G. London: Routledge & Kegan Paul, 1959, p. 31.
GIDDENS, A. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: UNESP, 1991, p. 95.
GUSTAF, Aulén. A Fé Cristã. São Paulo: Aste, 1965, p. 97.
LEPARGNEUR, Hubert. Espenrança e Escatologia. São Paulo: Paulinas, 1974, p. 60.
MONDIN, Battista. Antropologia Filosófica: História, Problemas e Perspectiva. São Paulo: Paulinas, 1979, p. 8-13.
SANTO AGOSTINHO. in Enarratio in Psalmum, LXII 16: CCL 39).
__. De Civitate Dei, Livros XV, XVI, XII e XVIII, Paris: Opera Omnia, 1838.
__. Confissões. Livro XI. Coleção Patrística 10. São Paulo: Paulus, 1997).
SILVEIRA, José Luongo da. Noções Preliminares de Filosofia do Direito. Porto Alegre: Fabris Editor, 1998, p. 20.
TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. São Paulo: Paulinas, 1967, p. 467.
TOURAINE, Alain. Crítica da Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 219.
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* Vide o idealismo fenomenológico-transcendental de Husserl (HUSSERL, El Idealismo Fenomenológico. Buenos Aires: Rev . do Ocidente, 1931, p. 8 a 77).
* Subjetivismo axiológico de Ortega y Gasset, Meinong, Chistian von Ehrenfels, etc. (Vide NADER, Paulo. Filosofia do Direito. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1992, p. 49).
* JUNG, G. Complex/Archetype/Symbol in the Psychology of C. G. London: Routledge & Kegan Paul, 1959, p. 31. (“É impossível alcançar uma definição exata de arquétipo; e o melhor que podemos fazer é sugerir as suas implicações gerais, estabelecendo uma abordagem ‘em torno do tema’, porque o arquétipo representa um enigma profundo, que ultrapassa a nossa compreensão racional: (...) uma parte do seu sentido permanecerá sempre intangível e avessa à formulação. Conseqüentemente, um certo elemento de ‘como se’ comporá, necessariamente, qualquer interpretação”. Tradução livre de Luiz José Veríssimo).
Kérigma: de Keryx, palavra grega que significa mensageiro, arauto que proclama a Boa Nova, pregação original cristã.
* SANTO AGOSTINHO explica que a Providência se revela ao homem “através da luz da razão natural e da revelação divina que manifestam as exigências e os apelos da sabedoria eterna” (in Enarratio in Psalmum, LXII 16: CCL 39).
* Sobre a relação ente a fé e a razão, vide a Carta Encíclica Veritais Splendor. Papa João Paulo II, São Paulo: Paulinas, 1993, p. 75 e ss.
* Santo Agostinho. Confissões. Livro XI: “O vosso Verbo é esta mesma razão e princípio de todas as coisas o qual também nos fala interiormente”. (Vide Santo Agostinho. Confissões. Coleção Patrística 10. São Paulo: Paulus, 1997).
* Seguindo a concepção platônica, Santo Agostinho divide o conhecimento em conhecimento espiritual e conhecimento racional. (Vide SANTO AGOSTINHO. De Civitate Dei, Livros XV, XVI, XII e XVIII, Paris: Opera Omnia, 1838).
* Isaías, 7: 9, LXX; Em Santo Agostinho, não há nenhum absurdo ou “credo in absurdum” quando afirma que a fé é uma condição da racionalidade, “nenhuma criatura, conquanto racional ou intelectual, é iluminada de si mesma, ou por si mesma, mas é iluminada ao participar da verdade eterna”. (in: Psal. 119, Serm. 23, 1).
* O mundo do espírito, como uma das dimensões da vida. Terminologia análoga para diferentes povos: para os latinos spiritus , para os estóicos_

Pensamento para o Dia 18/03/2010



“A sílaba ‘man’ na palavra ‘Manthra’ indica o processo de indagação através da mente. A sílaba ‘thra’ significa aquilo que tem a capacidade de libertar ou salvar. Em suma, ‘Manthra’ é aquilo que o salva quando sua mente nele imerge. Enquanto ritos, rituais e sacrifícios são realizados, você deveria lembrar-se de sua natureza e de seu significado. Você deve repetir os Manthras para atingir os objetivos pelos quais você ora. Se você recitá-los mecanicamente, sem aprender o significado, eles serão infrutíferos. Você pode colher a recompensa total somente quando recitá-los com o conhecimento de seu significado e de sua importância.”
Sathya Sai Baba

terça-feira, 16 de março de 2010

Pensamento para o Dia 16/03/2010



“O verdadeiro Ugadi é o dia em que o ser humano abandona as más qualidades, preenche seu coração com amor e toma o caminho do sacrifício. Não limite a celebração do Ugadi apenas ao uso de roupas novas e o oferecimento de alimentos deliciosos. Você pode usar uma camisa nova hoje, mas por quanto tempo ela estará nova? Amanhã ela se tornará velha. O jornal de hoje torna-se papel inútil amanhã. Nossa vida é como um jornal. Depois de ter lido um jornal, você não gosta de lê-lo de novo e de novo. Você recebeu esse nascimento, que é como um jornal, e passou por experiências variadas de prazer e dor. Basta! Você deve orar: ‘Oh, Deus! O Senhor me deu esse ‘jornal’ e eu passei pelas experiências dessa vida’. Eu não quero ter outro nascimento".”
Sathya Sai Baba

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pensamento para o Dia 15/03/2010



“Deus está presente em todos. Ele reside em cada coração. Então, não confine Deus a um templo, a uma mesquita ou a uma igreja. Onde está o homem, aí está Deus! Sem conseguir compreender isso, você critica os outros. Para superar esse hábito, pergunte a si mesmo: ‘Quem eu adoro?’ ‘Quem estou criticando?’ Deus está presente em todos. Então, quando você critica os outros, isso resulta em criticar-se. Quando ama os outros, você ama a si mesmo. Não importa quem você critique, isso alcança Deus; quem quer que você difame, também estará difamando Deus (Sarva Jeeva Thiraskaaram Keshavam Pratigacchati). Quem quer que você cumprimente, essa saudação alcança Deus (Sarva Jeeva Namaskaram Keshavam Pratigachchhati).”
Sathya Sai Baba

sábado, 13 de março de 2010

SITE DA URCA (CE) INFORMA: Inscrições abertas para Especialização em Ciências das Religiões

(http://www.urca.br/portal/index.php/noticias-e-eventos/14-lista-de-noticias/621-especializacao-em-ciencias-das-religioes)

Qui, 11 de Março de 2010 12:52

A Universidade Regional do Cariri (URCA), informa aos interessados que estão abertas as matrículas para o Curso de Especialização em Ciências das Religiões. As aulas estão previstas para serem iniciadas no próximo mês de abril.

Aulas presenciais são realizadas em um final de semana por mês, nos seguintes horários:

Sexta-feira: de 18h30 às 21h30

Sábado e domingo: de 08 horas às 12horas e 13h30 às 17 horas

PÚBLICO ALVO: profissionais graduados em cursos de licenciatura ou Bacharelados, reconhecidos pelo MEC.

CARGA HORÁRIA: 420h/a

LOCAL DE REALIZAÇÃO: URCA CAMPUS PIMENTA
INÍCIO: PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL

VALOR DA MATRÍCULA: R$50,00

VALOR DA MENSALIDADE: 17 parcelas de R$ 150,00

INFORMAÇÕES: (88) 3102-1212-RAMAL 2607
(88)9621-1742 (ANA FELÍCIA)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pensamento para o Dia 08/03/2010



“As pessoas acreditam no Divino conforme seu estágio de progresso interior e sua maturidade. Alguns adoram Rama e Krishna em Ayodhya ou Mathura como a manifestação absoluta da Divindade (Poornam). Não é de todo errado fazê-lo. Apenas não se deve proclamar que somente sua convicção é verdadeira, que as formas aceitas são os únicos nomes e formas do Divino, e que todos os outros nomes e formas são inúteis e inferiores. ‘Poornam’ significa que o Senhor é Universal. É preciso estar sempre consciente disso e adquirir a visão de que todas as formas de Deus são igualmente válidas e verdadeiras.”
Sathya Sai Baba

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“O objetivo verdadeiro da existência de alguém deveria ser a renúncia ao desejo. Renunciar ao desejo implica em abdicar de luxúria, ira, ganância, ódio etc. A presença de desejo implica na presença de luxúria, ira, ganância etc. Esses outros sentimentos e emoções são suas reações naturais resultantes. Juntas, essas emoções são verdadeiramente os portões do inferno. A inveja é a fechadura e o orgulho é a chave para a porta de entrada para o inferno. Destranque e abra a fechadura – você certamente pode entrar! Desse modo, a renúncia essencial deve ser a do desejo!”
Sathya Sai Baba

sábado, 6 de março de 2010

Pensamento para o Dia 06/03/2010



“Veda é o nome para uma compilação de Conhecimentos Divinos. Eles ensinam a verdade que não pode ser revista ou revertida pela passagem do tempo através de três períodos – passado, presente e futuro. Os Vedas são uma coleção de palavras que são essa verdade, que foram visualizadas pelos sábios que tinham alcançado a capacidade de recebê-los em sua consciência iluminada. Os Vedas são, realmente, o sopro de Deus. A importância única dos Vedas reside nesse fato: os Vedas conferem paz e segurança a toda sociedade. Eles garantem o bem comum e felicidade ao mundo inteiro.”
Sathya Sai Baba

sexta-feira, 5 de março de 2010

Pensamento para o Dia 05/03/2010



“Meus queridos filhos, levantem-se e despertem! Estabeleçam novamente o Código do Senhor (Rama Rajya), que resplandece com as mansões da Verdade, Retidão, Paz e Amor. Apaguem o fogo ardente da ignorância, inquietude, injustiça e inveja com a água do Amor, Tolerância e Verdade. Contenham todo ciúme e raiva. Cada um deve perceber seus próprios defeitos e entender que não há utilidade em procurar defeitos nos outros. Isso é um mero desperdício de tempo e também gera discussões. Esqueçam o passado, arrependam-se de seus erros sem ceder ao desalento e trilhem o caminho da oração a Deus com boas ações e amor fraterno por todos.”
Sathya Sai Baba

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pensamento para o Dia 04/03/2010



“Nascidos em várias partes do mundo, através de vários caminhos, todos os rios, por fim, chegam ao oceano. Igualmente, nascidos em terras diferentes, praticando diferentes modos de adoração, as pessoas alcançam o Oceano da Presença do Senhor. Um verdadeiro seguidor da Verdade Eterna (Sanathana Dharma) será verdadeiro na fala, se afastará do ciúme e da raiva e sempre agirá com um coração amoroso. Todos aqueles que praticam essas qualidades sem enfraquecer têm o direito de serem chamados ‘Bharatiyas’ (devotos amorosos de Deus).”
Sathya Sai Baba

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pensamento para o Dia 03/03/2010



“Suas tarefas diárias (Samskaras) constroem ou arruínam sua vida. Essas são as etapas que conduzem todos os seres a seus objetivos. As más ações que você faz resultam em perda e aflição. Somente pelas boas ações é possível alcançar o Senhor. Assim, cada indivíduo deve estar inteiramente empenhado em fazer boas ações. Desempenhar suas funções sinceramente é a forma autêntica de adoração. É a melhor forma de lembrar-se do Senhor. É o mais elevado canto devocional (Bhajan). Espalha amor sem qualquer distinção ou diferença. Seus deveres diários não são nada além de atos de serviço. Envolva-se neles, lembrando-se de forma ininterrupta do objetivo de alcançar o Senhor. Esse é o caminho real para o seu sucesso.”
Sathya Sai Baba

terça-feira, 2 de março de 2010

Pensamento para o Dia 02/03/2010



“Artigos raros e caros podem nos atrair por sua beleza exterior, mas para o olho que é iluminado pela luz espiritual, eles parecerão de valor trivial. Encanto físico e força nunca superam a espiritualidade. A paixão que alimenta o egotismo pode ser identificada sempre que egoísmo e orgulho são exibidos. Até que esse modo de pensamento e ação seja suprimido, a qualidade da bondade não irá resplandecer. Você deve garantir que a bondade prevaleça de modo a propiciar satisfação e conquistar a graça do Senhor.”
Sathya Sai Baba

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pensamento para o Dia 01/03/2010



“Toda ser vivo vê o mundo a seu redor de sua forma única e especial. O mesmo objeto é visto por dez pessoas diferentes com dez diferentes sentimentos. Um indivíduo é visto por seu filho com o sentimento de que ele é um pai. A esposa vê o mesmo indivíduo como um esposo. Seu colega o vê com a sensação de que ele é um amigo querido. Apesar de ser o mesmo indivíduo, ele responde de forma diferente para cada um. Cada um dos que o visualizam de forma distinta é afetado de modo singular. Perceba essa Verdade e preencha sua visão com Sabedoria. Você perceberá a onipresença de Deus em todos os momentos.”
Sathya Sai Baba

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“Alimentos que não são consumidos por muito tempo tornam-se estragados e exalam cheiro. Assim também, quando nossas falhas não são corrigidas, elas terão um impacto negativo sobre nossas próprias vidas. Devemos persistir no processo de purificação interna, quer por nossos próprios esforços ou por seguir os conselhos daquelas almas solidárias que conseguiram sua própria purificação. Se assim não fizermos, assim como o prato de comida deixado de lado por muito tempo, nossa vida vai começar a degenerar.”
Sathya Sai Baba