O mundo social tem seus símbolos, seus personagens e suas histórias. Nesse mundo, encontramos seres humanos de diversas configurações de personalidade. E um deles é o “fenômeno” denominado “PhDeus”. Essa configuração de personalidade está em todos os cantos onde o poder humano se faz necessário. E por isso, ele é mais encontrado nos centros de pesquisa de qualquer universidade. Ele se “destaca” pela maneira como se comporta e trata os demais seres “inferiores” (não-doutores ou não-sábios). Ele não se identifica pelo nome de batismo tal como João, Maria, José, Antonio, Sérgio, Cremilda, etc., mas pelo título que possui: “Doutor da Universidade Fulana de Tal”. Ele mais parece um político em campanha do que pesquisador. A sua face sisuda demonstra um distanciamento do mundo dos mortais. O seu sorriso artificial demonstra a sua total desestruturação emocional. No fundo ele é uma criança grande competindo (brincando de se esconder) com o mundo. Ele é carente de reconhecimento e por isso precisa afirmar o tempo todo a sua posição intelectual em relação aos demais. O “PhDeus” se acha acima do bem e do mal. A “sabedoria” é sua serva; o mundo é um brinquedo e um divertimento intelectual. Ele tudo “sabe”; ele tudo domina. Nesse sentido, não existe ninguém acima dele. Ele reina soberano acima das “mentes primitivas” que desconhecem o que é fazer ciência. O “PhDeus” geralmente é cético: se existisse Deus estaria competindo com ele. E isso não é possível e nem admissível! E quando acredita em Deus, a sua atitude é de se sentir um privilegiado: somente Deus fala com ele e mais ninguém!
Nesse sentido, se um dia encontrares um “PhDeus” a sua frente, tome muito cuidado. Mas, não precisa chamar a polícia e nem o padre. Ele não é um fora da lei e nem tampouco tem o diabo no corpo. O que ele precisa urgentemente é de um psiquiatra que o interne como louco. Pois, como muito bem afirmou Buda: “o louco que se diz louco, esse é prudente. Mas, o louco que se diz sábio esse é louco mesmo”. Buda, há 2500 anos já havia detectado esse desvio de personalidade. O “PhDeus” é capaz de tudo mesmo. Aparentemente ele é inteligente, mas só aparentemente. No seu interior existe um conflito eterno. Ele cresceu apenas intelectualmente! Ele perdeu a sensibilidade e por isso só enxerga a realidade pela razão funcional. Em outras palavras, em verdade ele é muito limitado. A sua limitação é percebida pela arrogância, vaidade, soberba, insensibilidade, niilismo e complexo de superioridade.
O “PhDeus” geralmente tem obsessão pelo poder intelectual. Em que tudo que faz deixa marcas inconfundíveis de seu poder doente mental. O “outro” é visto por ele como um objeto para sua insatisfação egocêntrica. A relação com o “outro” não é repleta de alteridade, carinho e amor. A sua relação com o “outro” é superfical, utilitária e funcional; é uma relação eu-isso (na linguagem buberiana). Ou seja, vazia de significados transcendentais e espirituais. Em síntese, o “PhDeus” não é Ético. É uma falsa imagem de saber, moral e poder. Ele esconde a sua máscara egocêntrica através de uma linguagem racional e uma identidade artificial. Ele é apenas um ser humano que ainda não se descobriu verdadeiramente. E por isso cria um ar de superioridade e sabedoria que na verdade é uma maneira de fugir do compromisso de se revelar tal como ele é - ignorante de si mesmo! - ou seja, uma travessia ontológica desastrosa do ser para o não-ser ou da razão para a intuição. O mundo está cheio de “PhDeuses” e por isso mesmo é que temos tanta criação anti-ética danosa ao homem e ao seu meio ambiente social.
Aqui vai um alerta: todo cuidado é pouco. Nunca deseje se tornar um “PhDeus”! O conhecimento sem a consciência de si é a ruína da alma (segundo Rabelais: “A ciência sem consciência [de si] é a ruína da alma”). É preferível ser ignorante e humilde do que ser um “PhDeus” vaidoso e arrogante. É mais fácil um homem ignorante e humilde entrar no Reino de Deus do que um “PhDeus” orgulhoso e desequilibrado emocionalmente sair do seu inferno astral. Nesse sentido, devemos lembrar as sábias mensagens de Jesus Cristo: “Eu vim trazer luz aos cegos [os ignorantes e humildes] e cegar os que estão vendo [os “PhDeuses”]”. Ser sábio e humilde é uma façanha para poucos: “Sei que nada sei” – Sócrates.
Aqui vai um conselho: busque a sabedoria em ti mesmo de maneira simples e humilde. E lembre-se que por detrás dessa simplicidade e humildade está a consciência cósmica do todo poderoso Deus. Nunca tome para si as descobertas alcançadas – seja ela qual for! - pela sua mente racional. Em verdade essas descobertas foram em ti reveladas. Pois conforme Einstein: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a verdade me é revelada”. Ele disse mais ainda: “Estudem a fé”. De modo que, se você é um “PhDeus” (e quem nunca foi atire a primeira pedra!) enrustido ainda é tempo para mudar e se converter. Você é muito mais do que isso: Você é FILHO de DEUS! E assim seja verdadeiramente humano e irmão (ã) de todos!
E viva feliz em paz com todos. A Verdade é indizível!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – E-mail: bernardomelga10@hotmail.com – Tel.: 88-92019234
Nesse sentido, se um dia encontrares um “PhDeus” a sua frente, tome muito cuidado. Mas, não precisa chamar a polícia e nem o padre. Ele não é um fora da lei e nem tampouco tem o diabo no corpo. O que ele precisa urgentemente é de um psiquiatra que o interne como louco. Pois, como muito bem afirmou Buda: “o louco que se diz louco, esse é prudente. Mas, o louco que se diz sábio esse é louco mesmo”. Buda, há 2500 anos já havia detectado esse desvio de personalidade. O “PhDeus” é capaz de tudo mesmo. Aparentemente ele é inteligente, mas só aparentemente. No seu interior existe um conflito eterno. Ele cresceu apenas intelectualmente! Ele perdeu a sensibilidade e por isso só enxerga a realidade pela razão funcional. Em outras palavras, em verdade ele é muito limitado. A sua limitação é percebida pela arrogância, vaidade, soberba, insensibilidade, niilismo e complexo de superioridade.
O “PhDeus” geralmente tem obsessão pelo poder intelectual. Em que tudo que faz deixa marcas inconfundíveis de seu poder doente mental. O “outro” é visto por ele como um objeto para sua insatisfação egocêntrica. A relação com o “outro” não é repleta de alteridade, carinho e amor. A sua relação com o “outro” é superfical, utilitária e funcional; é uma relação eu-isso (na linguagem buberiana). Ou seja, vazia de significados transcendentais e espirituais. Em síntese, o “PhDeus” não é Ético. É uma falsa imagem de saber, moral e poder. Ele esconde a sua máscara egocêntrica através de uma linguagem racional e uma identidade artificial. Ele é apenas um ser humano que ainda não se descobriu verdadeiramente. E por isso cria um ar de superioridade e sabedoria que na verdade é uma maneira de fugir do compromisso de se revelar tal como ele é - ignorante de si mesmo! - ou seja, uma travessia ontológica desastrosa do ser para o não-ser ou da razão para a intuição. O mundo está cheio de “PhDeuses” e por isso mesmo é que temos tanta criação anti-ética danosa ao homem e ao seu meio ambiente social.
Aqui vai um alerta: todo cuidado é pouco. Nunca deseje se tornar um “PhDeus”! O conhecimento sem a consciência de si é a ruína da alma (segundo Rabelais: “A ciência sem consciência [de si] é a ruína da alma”). É preferível ser ignorante e humilde do que ser um “PhDeus” vaidoso e arrogante. É mais fácil um homem ignorante e humilde entrar no Reino de Deus do que um “PhDeus” orgulhoso e desequilibrado emocionalmente sair do seu inferno astral. Nesse sentido, devemos lembrar as sábias mensagens de Jesus Cristo: “Eu vim trazer luz aos cegos [os ignorantes e humildes] e cegar os que estão vendo [os “PhDeuses”]”. Ser sábio e humilde é uma façanha para poucos: “Sei que nada sei” – Sócrates.
Aqui vai um conselho: busque a sabedoria em ti mesmo de maneira simples e humilde. E lembre-se que por detrás dessa simplicidade e humildade está a consciência cósmica do todo poderoso Deus. Nunca tome para si as descobertas alcançadas – seja ela qual for! - pela sua mente racional. Em verdade essas descobertas foram em ti reveladas. Pois conforme Einstein: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a verdade me é revelada”. Ele disse mais ainda: “Estudem a fé”. De modo que, se você é um “PhDeus” (e quem nunca foi atire a primeira pedra!) enrustido ainda é tempo para mudar e se converter. Você é muito mais do que isso: Você é FILHO de DEUS! E assim seja verdadeiramente humano e irmão (ã) de todos!
E viva feliz em paz com todos. A Verdade é indizível!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – E-mail: bernardomelga10@hotmail.com – Tel.: 88-92019234
Nenhum comentário:
Postar um comentário