Nos blogs e na mídia em geral discute-se atualmente o processo de mudança ou transição de poder através da competição acirrada entre partidos políticos. Nesse sentido, devemos refletir profundamente sobre a essência desse processo de reorganização das forças sociais. O que se pretende afinal através da participação e competição popular na eleição de novos representantes do povo? A resposta não poderia ser outra: JUSTIÇA SOCIAL. Em verdade, o que se busca é a justiça social onde os diferentes possam ter oportunidades de produção e acesso “iguais” a todos os bens, valores e serviços oferecidos ou aplicados pelo Estado ou Sociedade. Então, o princípio básico que nos une nessa empreitada é, portanto, a JUSTIÇA. Mas, o que significa a expressão JUSTIÇA? Entendemos no mundo moderno pragmático como sendo o direito e dever de todos sustentados sob a mesma ordem e valor aplicados segundo a Constituição do país em seu Estado de Direito Democrático. É claro, que esta é uma definição conceitual que criei nesse momento. A definição etimológica de JUSTIÇA nos remete, segundo o conceituado e respeitado jurista Miguel Reale no seu livro Filosofia do Direito, a idéia de união e junção. Segundo REALE, o radical JUS (de Justiça) se origina de uma expressão sânscrita que significa exatamente UNIÃO e JUNÇÃO. Isso implica dizer que o princípio que orienta a idéia de justiça é a união, junção ou integração da consciência humana.
Mas, essa idéia se encontra muito distante de uma sociedade moderna unida que está fragmentada entre partidos políticos os quais buscam a qualquer custo o cume do poder temporal. MAX WEBER chegou afirmar que a razão (instrumental) desencantou o mundo. Eu diria que fez muito mais do que isso, pois fragmentou em pedaços muito pequenos tudo o que nos cerca (famílias, raças, religiões, ciências, ideologias, países, sentimentos, ideais e valores). O problema de hoje é conseqüência de uma práxis grega milenar (“penso, logo existo” – Descartes) que enveredamos e raramente nos questionamos sobre o seu sentido e significado. A razão instrumental produziu um universo de tecnologias e benefícios materiais que fez com que esquecêssemos ou não buscássemos a verdade de sua identidade e finalidade. E a finalidade da vida depende da identidade ontológica (ego ou self) que alcançamos conquistando com mérito em nosso processo evolutivo cósmico.
Existe uma contradição que solta aos olhos: “fragmentar para integrar”. A razão fragmenta, mas não integra a vida humana. Por isso, que a política partidária é a arte de dividir, fragmentar, separar os elos humanos na grande cadeia de relações e conexões da vida universal. Em verdade, ela é um processo que caminha no sentido contrário ao do princípio da vida cósmica. A ciência moderna, p. ex.: a física quântica, vem afirmando com fundamentação que o universo é um sistema integrado onde todos os seres são elos intermináveis na formação da grande cadeia universal em que os pólos opostos são forças complementares em equilíbrio. Assim sendo, a vida política não foge a essa regra. Ou respeitamos os princípios da natureza universal, ou então, sofreremos uma desintegração com perda de consciência e sofrimento da alma e do corpo - numa escala planetária! A natureza destruída (desmatamento, aquecimento global, tempestade etc) que vemos ao nosso redor simboliza o processo interior das forças cósmicas agindo em desequilíbrio nas ações das almas humanas. “Decifra-me ou eu te devoro”. Os egípcios já sabiam disso! Enquanto caminharmos unilateralmente num processo de desintegração da consciência teremos dias difíceis e penosos – com certeza! - pela frente. O conflito ou combate (ideológico, religioso, racial, científico etc) não nos levará a uma unidade e justiça social. Precisamos de solidariedade, humanidade, doçura e sensibilidade. Fora desse marco de integração cósmica teremos DOR e FRAGMENTAÇÃO COM PERDA DE CONSCIÊNCIA. Não existe acaso – o acaso é a nossa ignorância das forças cósmicas agindo em nosso mundo e realidade humana. Ou mudamos profundamente, ou então, pereceremos – Amem ou Amém! Prof. Bernardo Melgaço da Silva
Mas, essa idéia se encontra muito distante de uma sociedade moderna unida que está fragmentada entre partidos políticos os quais buscam a qualquer custo o cume do poder temporal. MAX WEBER chegou afirmar que a razão (instrumental) desencantou o mundo. Eu diria que fez muito mais do que isso, pois fragmentou em pedaços muito pequenos tudo o que nos cerca (famílias, raças, religiões, ciências, ideologias, países, sentimentos, ideais e valores). O problema de hoje é conseqüência de uma práxis grega milenar (“penso, logo existo” – Descartes) que enveredamos e raramente nos questionamos sobre o seu sentido e significado. A razão instrumental produziu um universo de tecnologias e benefícios materiais que fez com que esquecêssemos ou não buscássemos a verdade de sua identidade e finalidade. E a finalidade da vida depende da identidade ontológica (ego ou self) que alcançamos conquistando com mérito em nosso processo evolutivo cósmico.
Existe uma contradição que solta aos olhos: “fragmentar para integrar”. A razão fragmenta, mas não integra a vida humana. Por isso, que a política partidária é a arte de dividir, fragmentar, separar os elos humanos na grande cadeia de relações e conexões da vida universal. Em verdade, ela é um processo que caminha no sentido contrário ao do princípio da vida cósmica. A ciência moderna, p. ex.: a física quântica, vem afirmando com fundamentação que o universo é um sistema integrado onde todos os seres são elos intermináveis na formação da grande cadeia universal em que os pólos opostos são forças complementares em equilíbrio. Assim sendo, a vida política não foge a essa regra. Ou respeitamos os princípios da natureza universal, ou então, sofreremos uma desintegração com perda de consciência e sofrimento da alma e do corpo - numa escala planetária! A natureza destruída (desmatamento, aquecimento global, tempestade etc) que vemos ao nosso redor simboliza o processo interior das forças cósmicas agindo em desequilíbrio nas ações das almas humanas. “Decifra-me ou eu te devoro”. Os egípcios já sabiam disso! Enquanto caminharmos unilateralmente num processo de desintegração da consciência teremos dias difíceis e penosos – com certeza! - pela frente. O conflito ou combate (ideológico, religioso, racial, científico etc) não nos levará a uma unidade e justiça social. Precisamos de solidariedade, humanidade, doçura e sensibilidade. Fora desse marco de integração cósmica teremos DOR e FRAGMENTAÇÃO COM PERDA DE CONSCIÊNCIA. Não existe acaso – o acaso é a nossa ignorância das forças cósmicas agindo em nosso mundo e realidade humana. Ou mudamos profundamente, ou então, pereceremos – Amem ou Amém! Prof. Bernardo Melgaço da Silva
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