A ciência em toda a sua história foi uma atividade humana em busca de respostas e revelações sobre a realidade em seus diversos contextos, níveis e dimensões. Historicamente a ciência buscou responder o enigma da ordem, da causa e da origem de tudo. A realidade sempre se revelou ao homem insatisfeito e inquiridor, mas também guardou segredos tornando a busca humana sempre incompleta e indefinida. A ciência avança em cada descoberta, mas sempre se depara com o silêncio cósmico como se fosse uma falha natural e proposital colocada pela realidade em sua eterna manifestação de princípios e leis naturais. As ciências surgiram com o esforço espetacular da mente humana em querer compreender esse silêncio nas diversas facetas da realidade aparente e ao mesmo tempo invisível e transcendente. Hoje, temos vários tipos de ciência tais como as naturais, humanas, formais e sociais dentre tantas outras. As falhas foram sempre preenchidas com as críticas científicas, mas apesar disso a realidade continuou incessantemente criando inúmeras outras falhas provocando novas críticas num eterno movimento entre buracos e espaços preenchidos nos tempos vividos pela consciência humana. Nesse sentido, o diálogo nunca cessará entre a ciência e a realidade.
Hoje, empregamos no campo científico uma nova abordagem para dialogar com a realidade. E essa nova abordagem nasceu da necessidade humana em querer saber mais a respeito da estrutura sutil da matéria. No final do século XIX e início do século XX as mentes brilhantes de vários cientistas daquela época abriram uma porta da percepção que permitiu a ciência ver mundos jamais vistos pela mente e os sentidos humanos. A ciência rompeu com barreiras conceituais e ideológicas impregnadas nas teorias cartesianas e newtonianas e assim transcendeu a percepção e construção racional da ciência desse período histórico de sucesso. Uma nova linguagem, atitude e visão de realidade surgiu decorrente do salto qualitativo dado pela ciência a partir do final do século XIX. Mas, apesar desse salto qualitativo a ciência não percebeu que precisava desenvolver uma outra ciência paralela. A outra ciência paralela é a ciência de si ou a ciência-primeira: a ciência da ciência ou a metaciência.
Tudo indica, entretanto, que nesse século XXI a física quântica se aproximará das bases conceituais e metodológicas da ciência-primeira. Acredito que pelo fato da física quântica ter penetrado nos domínios da matéria sutil e ter-se defrontado com níveis de energia em diversos estratos da realidade microcósmica - e também pelo fato de alguns cientistas já terem percebido que o que chamamos de “consciência” é energia pura manifestada em decorrência das potencialidades humanas naturais intrínsecas - teremos num futuro muito próximo a compreensão definitiva de que a energia humana é parte indissociável da energia cósmica criadora presente no universo.
Em outras palavras, a ciência do futuro será aquela que unirá ciência e espiritualidade em prol da unidade e do equilíbrio ético-ecológico. Isto implica dizer que chegaremos definitivamente a percepção de que nossos valores éticos contribuem significativamente no diálogo profundo com a natureza e na formatação do mundo que criamos. Em síntese, a ciência do futuro constatará definitivamente que consciência é energia criadora e vice-versa, ou seja, que energia é também consciência criadora. Por isso, que a responsabilidade de todos – mesmo! - no “controle de qualidade” (aperfeiçoamento) dos pensamentos e sentimentos será vital para a preservação do planeta e da vida sustentável nele. Pois, se gerarmos pensamentos (ou visões de mundo) infundados (as) e estreitos (as) o mundo será conseqüência direta do que criamos nesse domínio sutil da consciência-energia: dor ou Amor, escuridão ou luz.
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com
Hoje, empregamos no campo científico uma nova abordagem para dialogar com a realidade. E essa nova abordagem nasceu da necessidade humana em querer saber mais a respeito da estrutura sutil da matéria. No final do século XIX e início do século XX as mentes brilhantes de vários cientistas daquela época abriram uma porta da percepção que permitiu a ciência ver mundos jamais vistos pela mente e os sentidos humanos. A ciência rompeu com barreiras conceituais e ideológicas impregnadas nas teorias cartesianas e newtonianas e assim transcendeu a percepção e construção racional da ciência desse período histórico de sucesso. Uma nova linguagem, atitude e visão de realidade surgiu decorrente do salto qualitativo dado pela ciência a partir do final do século XIX. Mas, apesar desse salto qualitativo a ciência não percebeu que precisava desenvolver uma outra ciência paralela. A outra ciência paralela é a ciência de si ou a ciência-primeira: a ciência da ciência ou a metaciência.
Tudo indica, entretanto, que nesse século XXI a física quântica se aproximará das bases conceituais e metodológicas da ciência-primeira. Acredito que pelo fato da física quântica ter penetrado nos domínios da matéria sutil e ter-se defrontado com níveis de energia em diversos estratos da realidade microcósmica - e também pelo fato de alguns cientistas já terem percebido que o que chamamos de “consciência” é energia pura manifestada em decorrência das potencialidades humanas naturais intrínsecas - teremos num futuro muito próximo a compreensão definitiva de que a energia humana é parte indissociável da energia cósmica criadora presente no universo.
Em outras palavras, a ciência do futuro será aquela que unirá ciência e espiritualidade em prol da unidade e do equilíbrio ético-ecológico. Isto implica dizer que chegaremos definitivamente a percepção de que nossos valores éticos contribuem significativamente no diálogo profundo com a natureza e na formatação do mundo que criamos. Em síntese, a ciência do futuro constatará definitivamente que consciência é energia criadora e vice-versa, ou seja, que energia é também consciência criadora. Por isso, que a responsabilidade de todos – mesmo! - no “controle de qualidade” (aperfeiçoamento) dos pensamentos e sentimentos será vital para a preservação do planeta e da vida sustentável nele. Pois, se gerarmos pensamentos (ou visões de mundo) infundados (as) e estreitos (as) o mundo será conseqüência direta do que criamos nesse domínio sutil da consciência-energia: dor ou Amor, escuridão ou luz.
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com
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