porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

SADHANA: A DISCIPLINA ESPIRITUAL QUE REALIZEI EM 1988 E 2014 UTILIZANDO AS TÉCNICAS DA PONTE PARA LIBERDADE SADHANA: DISCIPLINA ESPIRITUAL QUE REALIZEI EM 1988 E 2014 Este é um trecho do livro LIMITE ZERO do autor Joe Vitale onde ele reproduz os ensinamentos de Dr Len, do Hoponono,é uma aula de consciência. Leia com calma, saboreando e compreendendo. Nos renovemos para sermos realmente felizes!! Sinto muito, me perdoe, sou grata, EU TE AMO!! Trechos do Livro "Limite Zero" Por Joe Vitale .... O meu segundo seminário com o dr. Hew Len foi diferente do primeiro. Embora a mensagem continuasse a ser a respeito de fazer a limpeza e apagar programas e memórias, a abordagem dele foi ainda mais relaxada e improvisada. Ele começou erguendo uma bola de beisebol e perguntando qual era o objetivo do jogo. “Fazer um home run”, respondeu uma pessoa. “Ganhar o jogo”, disse outra. “Manter os olhos na bola”, disse eu. “Exatamente!”, replicou o dr. Hew Len, com o seu forte sotaque havaiano. “Para ganhar o jogo ou fazer um home run, é preciso manter os olhos na bola o tempo todo. Mas o que é o beisebol na vida de vocês?” Todo mundo ficou em silêncio. “A respiração”, respondeu uma pessoa. “Este momento”, disse outra. O dr. Hew Len percebeu que não estávamos entendendo o que ele queria dizer, de modo que deu uma resposta: “O beisebol é a Divindade”, declarou. “Precisamos permanecer concentrados em voltar para zero. Sem memórias. Sem programas. Zero.” Purificando. Purificando. Purificando. Tudo que você está aqui para fazer é limpar ou não limpar. Você poder escolher tudo que quiser, mas você não decide se recebe ou não o que escolhe. Você confia na Divindade, sabendo que ela fará o que é certo para você. Você acha que sabe mais do que a Divindade? É muito pouco provável. Entregue-se. Purifique. Purifique. Purifique. “A minha intenção é ficar em harmonia com a intenção do Divino”, disse eu ao dr. Hew Len. .... As intenções são limitações. Você decide que quer estacionar na primeira fila. Essa é a sua intenção. Mas a Divindade lhe fornece uma vaga a um quilômetro de distância. Por quê? Porque você precisa andar mais. Entregue-se. Purifique. Purifique. Purifique. Passo mais dois dias com o dr. Hew Len. Treze pessoas estão na sala. Toda a ênfase é em como os problemas ocorrem. “Vocês sempre terão problemas”, declara ele. Resisto à declaração, mas mesmo assim a anoto. Purificar, purificar, purificar. “Os problemas são memórias que estão sendo reencenadas”, diz ele. ‘As memórias são programas. Elas não são apenas suas. São compartilhadas. A maneira de liberar a memória é enviando amor para a Divindade. Esta escuta e responde, mas da maneira que é melhor para todos, no momento certo para vocês. Vocês escolhem, mas não decidem. Quem decide é a Divindade.” Não entendi. Purifique, purifique, purifique. Marvin, um homem alegre e sorridente das Filipinas, se levanta e explica que ele vende carros de luxo no valor de 150 milhões de dólares anuais sem tentar vender nada para ninguém. Ele simplesmente pratica uma limpeza permanente. “Tudo que eu faço é dizer ‘Eu te amo’ o dia inteiro”, explica ele no seu inglês com sotaque. “Faço uma limpeza enquanto ouço as pessoas. Tudo que faço é purificar, purificar, purificar. Estou sempre fazendo uma limpeza.” “Você não tem nenhuma intenção?”, perguntei, cético. Imagino que ele esteja pelo menos pretendendo vender carros, já que esse é o seu trabalho. “Nunca”, respondeu ele. "Não tenho expectativas. Simplesmente apareço no trabalho e faço a minha limpeza." Purifique. Purifique. Purifique. Passei dois dias ouvindo histórias a respeito da limpeza narradas por pessoas como você e eu. Mas tudo é muito difícil de aceitar. Apenas fazer a limpeza e dizer “Eu te amo” e o mundo passa por uma transformação? Vendemos mais carros? Ganhamos mais dinheiro? Não sei não. “Você é totalmente responsável por tudo”, afirma o dr. Hew Len. “Tudo está em você. Tudo. Não há exceções. Você precisa fazer a limpeza, caso contrário não há purificação.” Fazer uma limpeza no terrorismo? Purificar. Purificar Purificar. Fazer uma limpeza na economia? Purificar. Purificar. Purificar. Fazer uma limpeza em ....... (preencha o espaço em branco)? Purificar. Purificar, purificar. “Se faz parte da sua experiência, cabe a você fazer a limpeza”, insiste o dr. Hew Len. "O objetivo da vida é retornar ao Amor, de momento a momento. Para atender a esse propósito, a pessoa precisa reconhecer que é completamente responsável por criar a sua vida do jeito como ela é. Ela precisa compreender que são os seus pensamentos que criam a sua vida da maneira como ela é de momento a momento. Os problemas não são as pessoas, os lugares e as situações, mas sim os pensamentos a respeito deles. A pessoa precisa aceitar a idéia de que não existe o “lá fora”." — DR. IHALEAKA HEW LEN
SEJA LUZ: FAÇA O BEM, SE CERQUE DO BEM, ESCUTE O BEM, VEJA O BEM Faça de seu caminho um brilho solar para que a sua luz se irradie pelos verdes campos floridos. O paraíso está nas consciência daqueles que se decidiram seguir a sua voz interior transcendental: a voz do Atma ou centelha divina. Ajude o bem, faça o bem, se cerque do bem e veja o bem. Não desanime e nem olhe para trás. Siga reto e correto na essência de ti mesmo porque das aparências vivem os incautos e desorientados da Estrela-guia: a luz divina do Samadhi. Não se desvie dessa disciplina e missão: ser luz e visão do Todo Universal!!! Amor é a meta que não se cumpre sem AUTOTRANSFORMAÇÃO!!!

domingo, 20 de outubro de 2019

POR ONDE ANDA MEU AMIGO-ESCORPIÃO? A HISTÓRIA DA AMIZADE ENTRE O SAPO NADADOR E O ESCORPIÃO ENVENENADOR (DHARMA X KARMA) Era uma vez um sapo nadador que num dia de belo sol em sua caminhada matinal encontrou um escorpião envenenador. O sapo sabia da fama da natureza do escorpião. Mas, como ele não era um sapo comum sabia do poder que havia adquirido e por isso não tinha nenhum medo de escorpião. E assim conversou com o escorpião. O sapo indagou ao escorpião se era tudo verdade aquilo que diziam, lá na selva (interior), a respeito do escorpião. O escorpião disse que não era tudo verdade não, daquilo que diziam de sua espécie. Então, o escorpião inumerou uma série de qualidades que uma espécie especial de escorpião havia desenvolvido em sua jornada evolutiva durante várias eras na “vida escorpiosa”. O sapo escutou atentamente a descrição do escorpião. E nada falou. Assim todas as vezes que o sapo passeava de manhã encontrava com o escorpião naquelas proximidades do rio. O sapo se acostumou com aquela presença. E procurou não indagar a respeito da natureza violenta do escorpião. Dias se passaram. Meses se passaram. Tardes aconteceram. A vida foi então aproximando duas realidades distintas. A realidade do sapo e a realidade do escorpião. Até que de tanto conversarem e trocarem conhecimentos a respeito de suas realidades distintas brotou entre eles uma confiança ilógica, brotou entre eles uma sinceridade anormal, uma amizade inexplicável. O sapo não conseguia ver o escorpião como um escorpião. E o escorpião não conseguia mais ver o sapo como um sapo. As realidades se misturaram como se fossem café com leite. Não havia meios de separar o café do leite, ou seja, a realidade que o sapo via e a realidade que o escorpião via também. Era uma mistura perigosa que as circunstâncias da vida criou. O escorpião sentindo profundo respeito e amizade pelo sapo afirmou com convicção que iria ajudar o sapo na sua situação material precária de vida de sapo que vivia se escondendo em brejos escuros ou mal iluminados por clarões artificiais. O escorpião disse ao sapo: “não posso deixar de ajudar o meu amigo sapo. Não posso deixar que meu amigo sapo viva nessas condições precárias. Deixa-me ajudar você amigo sapo. Eu sou teu amigo e irmão de selva (interior)”. O sapo perguntou de que forma o escorpião poderia ajudá-lo. Então, o escorpião disse que havia conquistado com certo esforço e luta pessoal um pedaço privilegiado da selva (interior) onde os animais perigosos não conseguiam chegar até lá. Assim, o escorpião levou o amigo sapo para conhecer o lugar seguro onde o escorpião se escondia de vez em quando. O sapo, quando se deparou com o lugar reconheceu a beleza e a segurança do lugar. O lugar era lindo e agradável. Realmente era um privilégio morar e se esconder ali. Foi então, que o sapo fez um acordo com o escorpião no sentido de construir um brejo adequado às condições de vida de sapo. Até porque os modos de viver eram diferentes entre eles. O escorpião concordou e incentivou o amigo sapo a construir o seu brejo particular. Meses e meses foram gastos na construção de um brejo projetado que era modesto mais bonito. A vida parecia que estava indo muito bem naquela amizade entre eles. Bom, até que um belo dia aconteceu um grande incêndio na floresta.Foi aí que o escorpião se lembrou das qualidades do sapo. O sapo era um exímio nadador e o escorpião era um exímio envenenador. Mas, as qualidades do escorpião não o ajudava naquela situação de desespero entre o fogo da vida e o fogo da morte. Era preciso ação na salvação. O sapo estava tranqüilo e confiante em si. O sapo sabia de suas qualidades de sapo e muito mais ainda. Então, o sapo disse ao escorpião que apesar de serem amigos ele sabia que a natureza do escorpião era perigosa no momento da travessia do rio da salvação. E disse mais ainda que o rio da salvação era a única porta de saída do desespero entre o fogo da vida e o da morte. O escorpião recorre a sua capacidade de diálogo e argumentação, e diz para o sapo que era o momento de se confiar nele porque ele (escorpião) não iria ferrá-lo em caso de sentir medo durante a travessia do rio da salvação (é bom se dizer que a natureza desse escorpião reagia sempre negativamente quando tinha medo). O sapo ponderou, então, que pelos seus conhecimentos somente um escorpião evoluído não agia como escorpião que ferrava. O escorpião respondeu dizendo que já estava evoluído e que deveria acreditar nele. Devia confiar e pronto. O sapo sabia do risco que corria. Ele relembrou, para si mesmo, que sua missão era salvar escorpiões evoluídos e não sapos nadadores como ele. Foi então que o sapo, depois dessa estranha reflexão, concordou com aquela travessia perigosa no rio da salvação. O escorpião pulou nas costas do sapo e se agarrou nela. O sapo então se jogou no rio e começou a nadar com segurança total. O escorpião nas costas do sapo se sentia seguro. Mas, quando estavam chegando no meio do rio um tronco de árvore em chamas atravessou na frente deles. Nesse momento, o escorpião impulsionado pelo medo agiu automaticamente com seu poderoso ferrão e - “záp” - picou o sapo. O sapo sentiu profunda dor com o terrível veneno do escorpião. A dor era insuportável. A dor física e moral de ser picado pelo seu amigo escorpião. Durante alguns segundos o sapo lutou entre a sua fé na vida e a sua dor da morte. Por alguns instantes de consciência o sapo visitou o seu céu e o seu inferno interior. Quando a sua fé transcendeu a dor ele retornou a sua consciência desperta recobrando plenamente os sentidos. O sapo, então, olhou para trás e perguntou ao amigo escorpião porque ele havia feito aquilo. O escorpião disse que era assim mesmo. Era sua natureza de escorpião pouco evoluído. O sapo então disse ao escorpião: “puxa vida! se você tivesse confiado em mim sinceramente eu poderia carregar você para o outro lado do rio da salvação. Do outro lado você encontraria com certeza a felicidade Real, encontraria o verdadeiro Amor Incondicional e a Vida Eterna. Perdoe-me. Agora é tarde demais! Eu não poderia falar antes a você porque sabia que você não entenderia a minha metalinguagem. Isto porque a travessia é feita na confiança e na amizade entre dois seres de mundos distintos. Nesse momento eu posso lhe falar porque somente agora aconteceu uma grande prova de “fogo” da amizade e confiança entre nós. Sinceramente, quero que saibas que eu não sou um sapo de verdade. Eu era a tua oportunidade de travessia no rio da salvação. Agora eu não posso mais atravessar você porque perdeu-se o poder e o encanto da confiança e amizade. Esse poder mágico e encantador é a prova de “fogo”, nessa relação, para se atravessar o rio da salvação. Eu tenho que ir embora sozinho para o outro lado do rio. Você terá que voltar sozinho para o seu mundo em chamas. Não posso fazer mais nada por você. Fique vigilante para descobrir um novo sapo encantado (consigo mesmo!) e amigo que aceite fazer essa travessia perigosa. Eu sou, em verdade, um enviado do Rei Todo Poderoso Senhor de Todas as Florestas. A sua oportunidade, infelizmente, comigo foi perdida. Quero que você compreenda caro amigo escorpião que existem somente duas maneiras de você atravessar o rio da salvação. A primeira, e mais difícil, é você atravessar uma profunda crise existencial sem você ficar completamente louco. E a segunda, é o Rei Todo Poderoso Senhor de Todas as Florestas, enviar de tempos em tempos um sapo encantado e amigo, para ajudar os escorpiões evoluídos nessa perigosa travessia do rio da salvação. Esta última condição é uma dádiva do Rei Todo Poderoso Senhor de Todas as Florestas. Por isso, preste bem atenção NUNCA MAIS PERCA UMA OPORTUNIDADE DESSA, a vítima pode ser você mesmo. E mais ainda se liberte dos valores “ego-escorpio-nômicos” de sua espécie que fazem você ter medo de “troncos de árvores incendiadas”. Assim sendo, terei que encerrar por aqui mesmo essa minha nobre missão. O Rei me chama, para uma outra importante missão, do outro lado do rio da salvação. Até breve (Quem sabe!) e Adeus”. O sapo depois de falar tudo isso, olhou para o céu e murmurou algumas palavras de agradecimento. Do céu uma luz de cor violeta muito forte iluminou o rio de uma margem a outra. No instante seguinte o sapo foi se iluminando no centro do peito. E aí se transformou em luz e desapareceu do campo de visão do escorpião. O escorpião de repente se viu sozinho no meio do rio da salvação. O seu sincero amigo de verdade havia transcendido e deixado esse mundo. O escorpião teve de se esforçar para voltar sozinho e enfrentar de novo o seu mundo em chamas. Aqui, esse conto termina. Qualquer semelhança com a vida humana é pura verdade. , 6 de Mar. de 1996 Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A “VERDADEIRA” HISTÓRIA DO NASCIMENTO DO DINHEIRO Há muito tempo vivia numa pequena cidade do interior da Ásia um homem muito humilde e bom. Seu nome era Honestus. Ele era casado com uma moça simples (cujo nome era Virtudis), e com ela teve um casal de filhos. Eles viviam numa casa modesta mas muito bem conservada. O terreno onde fora construída a casa era suficiente para que Honestus plantasse e colhesse o fruto de seu trabalho e suor. Além disso, Honestus e Virtudis criavam uma pequena ovelha que eles chamavam carinhosamente de Justiça. Assim, Honestus vivia da sua força de trabalho dando o sustento e carinho a seus pequeninos filhos, com a Justiça e a Virtudis ao seu lado. Naquela época os indivíduos tinham o hábito de trocar os seus produtos numa feira. De modo que, trocava-se tudo. Algumas batatas podiam ser trocadas por uma quantidade razoável de tomate, por exemplo. Uma mesa podia ser trocada por uma galinha. Um pato podia ser trocado por uma camisa. Uma sandália de couro podia ser trocada por uma tigela de barro. As mercadorias eram assim trocadas em função da necessidade de cada um, num dado momento específico. Ninguém tinha pressa em produzir para estocar. Se produzia de acordo com a necessidade de consumo e troca. Toda a produção individual e social era movida por essas duas propriedades básicas: consumo (para uso) e troca. Haviam mercados, tipo feira livre, em várias cidades para se realizar o encontro dos indivíduos com as suas necessidades de consumo e troca. Os indivíduos viajavam em caravanas levando seus produtos para exporem em outras cidades. Honestus, vivia nessa cultura num ritmo de produção de acordo com a sua necessidade biológica e psicológica de realização. Ele acordava bem cedo, ainda com a presença da luminosa lua, e logo ia direto ver e falar com a Justiça. A bela e meiga Justiça atendia o seu chamado. A relação entre os dois era um caso de Amor exemplar verdadeiro. A Justiça sentia a presença de Honestus a distância. E Honestus se comovia com a meiguice da Justiça. Honestus, foi se afeiçoando à Justiça. E a Justiça também respondendo com obediência e amizade à Honestus. Os dias iam se passando e aquela relação entre Honestus e a Justiça aumentava de sentido e significado. Os dois se amavam. Honestus, deixava a Justiça livre andando pelos pastos verdes e belo do seu terreno. Mas, como um bom pastor, Honestus ficava atento à Justiça para ela não tropeçar ou (se "en”) rolar sobre si mesma. Pois, como se sabe a ovelha é uma criatura muito frágil que exige atenção e muito cuidado. Honestus, sabia que a Justiça não sabia escolher sua própria refeição e o seu próprio caminho. E podia se envenenar com as ervas daninhas e assim adoecer e até mesmo morrer. Além disso, ela podia se perder e cair no abismo ou ser atacadas pelas raposas e lobos. A Justiça era muito dependente de seu pastor humano Honestus. E Honestus não se incomodava em cuidar o tempo todo de manter a Justiça viva e com saúde. Tudo porque havia Amor verdadeiro naquela relação. Tudo ia bem até que a paz da cidade (denominada DEMOCRACIA) onde Honestus vivia, começou a ser perturbada por uma guerra entre cidades vizinhas. Os conflitos foram se intensificando e multidões de indivíduos fugindo da guerra começaram a se instalar na terra da Democracia onde morava Honestus. Os saques foram inevitáveis. A multidão de famintos se viu obrigada a invadir terras e roubar para comer. E Honestus acordava todos os dias preocupado com os saques a noite e o possível seqüestro ou roubo da Justiça. Sua vida se tornou um inferno. Aquele homem bom e humilde se viu sem perspectiva para manter sua própria família. Quase tudo que ele conseguia plantar era saqueado pelos indivíduos esfomeados. Até que um dia Honestus não tinha mais o que comer. A Justiça começou a enfraquecer e perder força e saúde. O seu olhar perdeu o brilho costumeiro. O seu andar ficou demasiadamente lento. A sua face mostrava tristeza. A Justiça não era mais a mesma – estava muita fraca! Honestus, entrou em conflito porque não tinha mais o que colher para trocar. Assim, com muito pesar decidiu trocar a Justiça por comida na feira livre. Antes de conduzir a Justiça à feira, Honestus ficou algum tempo conversando com a Justiça sobre a sua difícil decisão. Disse a ela que seu Amor era muito forte e belo, e que somente ía fazer esse gesto por puro desespero. E por isso ele pedia a sua compreensão. A Justiça ouviu tudo (como uma boa ovelha ouve o seu pastor) de seu bom pastor. Por seus olhos escorreram algumas lágrimas de compreensão e saudade. Mas, logo em seguida a bela e nobre Justiça balançou a cabeça e soltou um gemido fraco de resignação. Honestus, chorou copiosamente. Assim, com passos difíceis, e soluçando, Honestus conduziu a Justiça até a feira livre de sua cidade. Lá chegando procurou escolher os produtos de que necessitava e começou a oferecer a Justiça em troca. O primeiro comerciante disse que trocava um punhado de batatas por aquela magra ovelha. Honestus, sentiu que a troca não era proporcional. Pois, ele criara a Justiça com Amor durante anos. E aquelas batatas haviam nascidas de um processo orgânico apenas. Honestus, falou para o comerciante que aquela troca só poderia ser proporcional se fosse feita apenas com uma das orelhas da ovelha. O comerciante respondeu dizendo que o corte da orelha poderia impedir que a Justiça ouvisse Direito, deixando, além de fraca que já estava, surda também. Honestus, teve que concordar. E saiu daquela barraca e se dirigiu a outra ao lado. Na segunda barraca, o comerciante ofereceu tomates em troca. Honestus, afirmou que também não era proporcional uma vez que os tomates iriam se estragar, se não fosse comidos logo, alguns dias depois. O comerciante, então, disse que a troca poderia ser feita com uma das pernas da ovelha. Honestus, respondeu que a troca iria afetar mais ainda o andar e a velocidade da Justiça. A Justiça ficaria, além de fraca, capenga e mais ociosa ainda. Então, Honestus saiu em direção a uma terceira barraca. E da mesma forma que nas outras duas, Honestus, tentou negociar a Justiça de forma proporcional. Nessa barraca, o comerciante também fez uma proposta indecente que deixou Honestus mais irritado ainda. O comerciante disse que a Justiça estava muito debilitada, e que somente trocava um punhado de pepinos por um olho da Justiça porque gostava de colecionar coisas exóticas. Honestus, disse que essa troca era desrespeitosa uma vez que a Justiça ficaria extremamente debilitada em sua visão de novos horizontes e assim limitada em sua percepção cairia em qualquer precipício da Democracia. A Justiça cega ou parcialmente cega não serve para viver em nenhum lugar, muito menos na Democracia! - afirmou Honestus - com enorme irritação - antes de deixar a última barraca. Honestus, triste, voltou para casa. Olhou para a Justiça abatida, fraca e triste e saiu para meditar, debaixo de uma árvore, para encontrar uma solução urgente. De repente, depois de longas horas de meditação, surgiu uma idéia maravilhosa - uma intuição divina! Saiu correndo em direção ao seu quarto e apanhou alguns metais que havia guardado sem saber porque tinha feito isso. E assim, com alguns deles na mão saiu em direção à feira livre. E lá chegando começou a pregar o poder milagroso daqueles metais (ouro, prata etc.). O povo cercou Honestus para ouvir as suas histórias milagrosas. Disse à multidão atenta: “Meus senhores e minhas senhoras, nossa Democracia está em perigo. Eu mesmo tentei empenhar a Justiça para ter o que comer. Mas, voltando para minha casa meditei sobre os fatos e cheguei a conclusão que o poder de que precisamos está nesses metais. E o poder deles está que eles atraem os espíritos de sucesso basta que tenhamos uma quantidade boa deles e fazê-los nosso deus. O poder desses metais atraíram a presença de outros deuses em minha casa. O brilho dos metais tem o poder de realizar essa façanha” - disse ele para um público perplexo. Assim, com essa pregação Honestus começou a negociar a troca de metais por metais e metais por comida. O ouro superou logo os demais metais. Tanto que logo apareceram cientistas (alquimistas - os químicos daquela época) que afirmavam que era possível a transformação de “chumbo em ouro” (uma transformação transcendental!). A repetição de seu gesto transcendente, por outros indivíduos, fez com que muitos acreditassem que a qualidade de suas vidas dependia da presença, acúmulo ou transformação de metais poucos nobres em “metais nobres-sagrados”. Os deuses adoravam o brilho do ouro em grande quantidade! - afirmavam eles. Assim, plantada a semente, o resto era apenas manter o cultivo. De modo que, nascia a cultura do metal-moeda e da especulação. Essa idéia se espalhou por diversos cantos do planeta, sendo levada por comerciantes em caravanas para regiões longínquas. Os seguidores de Honestus foram chamados de Sofistas, ou seja, sábios - homens repletos de sabedoria e Amor à causa da Justiça (Philosofia) - que realizavam a façanha de atrair a atenção dos deuses através do acúmulo de metais mágicos e “preciosos”. A idéia de colocar um terceiro pólo na relação entre dois objetos ou mercadorias, foi a mola-mestra para o nascimento da idéia do valor monetário, ou seja, a idéia do “dinheiro”. Outras formas também foram criadas (como o papel impresso). Uma delas é o sal, de onde se originou a palavra “salário” (estudiosos atribuem aos romanos a idéia de pagar o serviço dos soldados com um punhado de “sal”). No século XVI dois homens reforçaram mais ainda essa idéia. Lutero e Calvino aproveitaram a idéia lançada por Honestus e pregaram a salvação humana através da construção do paraíso burguês (‘burgo” era o local próximo à cidade onde os comerciantes se encontravam) na Terra. Assim, por uma questão provocada pela necessidade de preservar a Justiça foi que nasceu, hipoteticamente, através da boa-fé e intenção de um bom homem - Honestus - a idéia de valor-dinheiro. E também porque essa idéia nasceu associada a uma hipotética ligação com o poder sobrenatural. A palavra “honesto” pode ser associada a esse ser que cuidou e preservou à Justiça com carinho e Amor, num lugar conhecido como Democracia. Dessa forma, honesto é aquele que espelha os valores praticados por Honestus na sua relação com Virtudis, seus filhos, amigos, inimigos e a Justiça. Em síntese, é aquele que sacrifica a sua própria verdade para salvar e proteger a Justiça. Todo ser verdadeiramente honesto é, portanto, eticamente falando um bom pastor de ovelhas. Hoje, os valores pregados por Honestus estão distorcidos devido à influência dos pensamentos “religiosos” e ideológicos distorcidos (muito bem discutido por Max Weber) de Lutero e Calvino. Assim, vivemos um mundo secular que caminha insensivelmente para o seu próprio suicídio coletivo. Uma vez que o significado de valor está no plano ontológico associado diretamente à pura sensibilidade humana. A racionalização funcional ou instrumental está cegando os indivíduos. E a idolatria ao dinheiro está crescendo mais ainda. O homo economicus está transformando o dinheiro (e a mercadoria) no novo “bezerro de ouro”. Quem não consegue ver isto está longe de ser, como Honestus, ontologicamente visionário. Assim, quem tiver olhos que veja. E quem tiver sensibilidade que sinta os verdadeiros valores sagrados em si mesmo. Quem acreditar nessa história (e/ou na de J.C.: “Não podeis seguir a Deus e a Mamon”) estará muito perto da verdade de valor. Moral da história: A história passa, mas os valores permanecem; a história se conta, mas os valores se conquista num caminho ético verdadeiramente honesto – aqui e agora! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com Bernardo Melgaço da Silva - Rio, 3 de Junho de 1999

terça-feira, 15 de outubro de 2019

DIÁLOGO COM O MESTRE DE TODOS SOS MESTRES: ATMA O MEU DIÁLOGO COM O DIVINO EM 1988 Por Bernardo Melgaço da Silva Era agosto de 1988 e eu estava numa crise existencial quando despertei para a voz silenciosa e amável de Deus em meu interior. Numa manhã desse mes de agosto a minha centelha divina (intuição) me orientou para ler um poema de um piscólogo e amigo Egidio Vecchio (já falecido) no seu livro FIEL A TI. Então, li esse poema como se fosse a centelha divina (atma) me falando e me orientando sobre o processo de despertar espiritual. Eis a mensagem que li e senti como se fosse a divina presença dialogando comigo: “Um dia chegaste a meu consultório pedindo que eu te curasse Nesse dia, eu te esperava, pretendendo curar-te. Eram duas esperanças duas ilusões, duas necessidades Eu necessitava confirmar que tanta ciência era eficaz. Tratei-te, tecnicamente, como se fosses uma máquina Com motores desajustados e peças soltas Quis diagnosticar-te, colocar ordem em ti, modificar-te Fracassei, fracassei, fracassei, fracassei Tu procuravas um mágico que te desse receitas Um doutor que te curasse, com pílulas ou com palavras E eu te tratei quase como um objeto sem vida Como uma coisa enferma, sem alma Eu sabia, sabia, sabia muitas coisas...que tu necessitavas Não te dei as pílulas que procuravas Não pronunciei as mágicas palavras que esperavas Fracassamos. Tu em tuas expectativas. Eu nas minhas. Todavia não havia descoberto Que a Terapia é função do Encontro Todavia eu não sabia que não podia curar E que, se te queria ajudar, Antes devia esquecer minha ciência e meus doutorados Para te ouvir, para te ajudar, para te amar, Hoje já aprendi que na terapia Não somos dois: Um doutor OK e um paciente Não OK Somos uma mesma coisa no Encontro terapêutico Eu sou tu, sentindo teu problema Sem envolver-me nele Tu és eu, vivendo uma nova experiência Sem depender de mim. Te aceito e me aceitas, me dou e te dás Surge o diálogo, profundamente humano Onde tu sabes e eu sei Onde tu aprendes e eu aprendo Onde eu te escuto para que tu possas escutar-te. Onde o muito que sei é só para ajudar-te Onde o muito que sabes te ajuda e me ajuda A aprender mais. Nosso diálogo não consiste em um mútuo falarmos Consiste em escutarmos um ao outro Calmamente, atenciosamente, profundamente Quando aprendes a escutar a minha voz Logo mesmo podes aprender a escutar tua própria voz” Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

CAFÉ ESRITUAL MENSAGEM DO DIA PORQUE ACREDITO NA ÚNICA RELIGIÃO: O AMOR DE DEUS Acredito na vida. Essa afirmação é base da minha convicção e visão de mundo. Acredito na vida porque vejo nela algo mais que meus olhos não conseguem me mostrar. Eu me encanto com a vida. A vida é algo surpreendente, pois quando menos se espera ela nos apronta uma cena chocante e em seguida uma outra fascinante. Vejo a vida no olhar verde e bonito de Amanda (uma amiga); no sorriso solto de Elza (amiga); na gargalhada gostosa de Andréa (amiga); na irreverência de Roberto (ex-aluno da UCAM); no inocência de Paulo (meu Filho já falecido); no humor inteligente e “moleque” de Miguel (amigo e professor já falecido) e inteligente e “gozador” de Albino (amigo e advogado). A vida é tudo que nos faz sentir, rir e chorar. A vida é um movimento de placas tectônicas culturais que se deslocam no subsolo da consciência e que se reflete como terremotos no solo da experiência humana; é um vulcão que depois de longas décadas ou séculos de quietude, repouso e ócio decide se levantar e trabalhar ferozmente; é uma tempestade que arrasa cidades, derruba árvores, inunda os rios, cospe fogo do alto queimando tudo e depois num passe de mágica se transforma numa brisa doce e suave; é a alegria incontida da descoberta de um filho desaparecido; é a felicidade de saber que a doença incurável desapareceu num tratamento médico ou num milagre imprevisível; é a totalidade e a diversidade de cada experiência humana; “é um sopro do Criador numa atitude repleta de Amor” – Gonzaguinha (cantor brasileiro). A sensação que tenho é que o projeto da modernidade de controlar a vida falhou. A vida vem se afirmando como soberana sobre o destino humano. Nenhum homem tem controle sobre a vida. Fico imensamente feliz ao descobrir e constatar isso. Nunca seremos padronizáveis e totalmente controláveis. Graças a Deus! Adeus à globalização de idéias, sentimentos, sensibilidades, costumes e crenças. Um padrão único é impossível para a vida humana. A biodiversidade, a universalidade, a pluralidade, a multiculturalidade, multidimensionalidade, a transdisciplinariedade, tudo isso é a resposta da vida. A vida é livre por princípio e natureza. A ignorância humana foi querer adotar um sentido único para todos. A dicotomia entre bem e mal reduziu a vida a dois pólos: o civilizado e o bárbaro, o injusto e o justo, o competente e o incompetente, o certo e o errado. Por isso, nunca conseguimos compreender a vida. A vida é multipolar; multidimensional e multicultural. A vida é ela mesma sem muitas explicações. O sol não se resume numa explicação racional científica: “uma bola de gás incandescente”. A natureza não é apenas uma biologia ao prazer da experiência e controle humano. Por detrás do aspecto biológico existe a vida num sentido amplo e enigmático. A vida é um eterno mistério em si mesma. Apenas revelamos algumas de suas facetas quando ela decide ajudar o homem em sua evolução da consciência. A vida é um espetáculo constante e aberto ao novo, tradicional, velho, inédito, já conhecido, desconhecido, frio, quente, lento, veloz, conquistador, conquistado, bom, “mau”, feio, bonito, rico, pobre, profano, sagrado, oculto e ao revelado. Em suma, a vida transcende qualquer dos dois pólos e qualquer contradição. A vida é suprema. Ela é real e deslumbrante. Podemos aprender com ela ou não. A dor e o Amor são respostas às perguntas que a vida faz a cada um. Se respondemos individualmente ou coletivamente sofreremos ou amaremos individualmente e coletivamente. O que plantamos colhemos; o que colhemos consumimos; o que consumimos nos ajuda amar ou sofrer. O sofrimento é o lado amargo da vida competitiva. A felicidade incondicional é a resposta sábia à vida amorosa. O tempo todo a vida está nos arguindo sem que percebamos a sua linguagem e intenção: a linguagem do coração. A vida não tem uma única linguagem. Mas, tem uma única religião: o Amor. A vida fala através da própria vida de cada um. A sua linguagem é múltipla e multimensional. Ela fala através dos pássaros, das árvores, dos peixes, dos sentimentos humanos, de cada cultura e história humana, de cada situação e momento, de cada dor e alegria. A vida é, e não apenas está aqui ou ali. A vida não tem tempo. Ela não se guia pelo relógio da lógica instrumental e moral dos homens. A vida somente pode ser vivida por cada ser, espécie e sistemas. Ela é um pulsar cadenciado das estrelas, das marés, dos corações, dos vaga-lumes, das vibrações das partículas subatômicas e das explosões cósmicas. Ela é um todo que transcende qualquer compreensão baseada na lógica formal, material ou soma de partes e subpartes. E não cabe em nenhum lugar ou espaço. A VIDA é infinita, cósmica, sensível e eterna. A VIDA é o que queremos ser, viver, sentir e continuar na grande estrada da evolução da consciência e na “sutilização” (qualificação ou purificação) da energia humana. O caminho é estreito, mas a VIDA é longa – muito longa. Só nos resta viver! É preciso aceitar os desafios da VIDA. Por isso, Cristo (a quem admiro muito!) afirmou: “Se alguém lhe convidar a caminhar um quilômetro, ande dois”. Ou seja, nunca em tempo algum devemos nos sentir desanimados e desamparados pela VIDA. A VIDA não faz fronteira com a morte. A VIDA não tem limites! A morte é a ignorância humana em relação aos projetos que a VIDA fez para todos, indistintamente, em suas várias dimensões. Eu mesmo já visitei outros andares (planos) da VIDA fora desse plano da vida comum. “A casa de meu Pai tem várias moradas [andares]”- disse Jesus. Então, “quem tiver medo da “VIDA”, morrerá” (disse Jesus). Isto porque o medo à vida é uma idéia assustadora de “morte” ou ilusão do limite da VIDA. A VIDA não se explica senão pela própria manifestação dela na vida humana. A razão faz parte da vida, mas jamais poderá descrever ou explicar a origem da VIDA. Toda teoria científica é provisória e portanto uma hipótese admitida como válida até quando a VIDA desejar revelar novos princípios desconhecidos. E seja a teoria que for! Nesse sentido, a luta do homem pela vida não tem muito sentido de ser. Deveríamos cooperar (e não lutar) com todos (e entre si) pela manutenção do sopro da VIDA em nossas pequenas e humildes vidas humanas! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino (https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX) You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: DESCONTROLE DOS LIMITES DOS DESEJOS Amanheceu acabei de despertar de um sonho e lembrei da questão Produzir e consumir sem parar Sem considerar o ciclo natural da natureza não é solução Pois colhemos hoje da terra Num ritmo tão intenso Que a tendência é esgotar Sem o bom senso Porque o homem retira da terra mais do que ela Naturalmente pode repor É como ter uma reserva em casa e consumir mais do que podemos guardar A terra não vai aguentar E o homem especulativo e dominador Não respeita a natureza do Criador A tendência é a terra sofrer um colapso Porque temos pressa em explorar Sem considerar que tudo precisa estar em sintonia com o princípio do cuidar para não faltar Não adianta resolver o problema da violência Com mais violência porque a lei Maior é o Amor que é a base do princípio da Não-Violência E a terra precisa ter tempo para criar de novo E oferecer o pão e os bens naturais Para vivermos em harmonia com as igualdades Sociais Naturais Espirituais Insanidade É querer retirar Mais do que a terra pode gerar Tal mentalidade exploradora dominante Vai extinguir as reservar naturais Em pouco tempo E todos nós vamos sofrer as consequências Da escassez de recursos Porque precisamos usar a sapiência E cuidar da natureza com sábia consciência Porque nada se produz Sem olhar se vamos colher Na vida o KARMA da inconsequência De explorar além do que a terra Pode criar no seu ciclo natural Criar no tempo do Dharma universal Se o humano continuar nesse ritmo Absurdo Precisaremos de duas terras e meia de tudo Para explorar a lógica Ilógica sem limites aos Desejos E assim acabaremos Desmataremos E sofreremos Porque Deus criou o livre arbítrio Mas Criou também o equilíbrio A balança de Deus tem num extremo A ação do semear com sabedoria E no outro de colher Tudo o que foi feito sem A sábia mão da filosofia De respeitar a Mãe ciência De todos os dias Multiplicai Mas também esperai Antes semeai com consciência Na medida certa Para não faltar O trigo O pão A Verdade A PAZ E o Amor Porque o pecado de consumir velozmente É inevitávelmente A dor A carência E a insuficiência Na falta da cósmica consciência Precisamos de ar para respirar Água para plantar Trabalho para produzir Paz para sorrir Chuva para FLORIR E Verdade para não sucumbir Bom dia! Prof. Dr. Bernardo Melgaço da Silva Iogue da PREMA YOGA VER PÁGINA DO FACEBOOK: YOGA: "ioga" - YOGA DO AMOR DIVINO

terça-feira, 1 de outubro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: A VOZ DO SILÊNCIO INTERIOR DIVINO Ainda que me apresentassem todo um discurso rebuscado filosófico e dados científicos concretos Eu diria com fé, compaixão e humildade: cala-te homem! Já ouvistes o silêncio da verdade? Já frequentastes o templo da divina sensibilidade? Se não fostes ao pico da Amorosa Verdade Silenciosa Então nada sabes a respeito da tão falada e ignorada verdade! Apenas resmunga palavras sem conteúdo e essência Apenas dita verbos e substantivos intelectuais reproduzidos e mecanicamente decorados Apenas teoriza hipóteses e paradigmas racionalizados e limitados Apenas agoniza na ânsia pelo som inaudível que vem do Outro Lado Ouça: a verdade é a voz do próprio silêncio conquistado! Assim disse o admirável Albert Einstein: “O Velho me disse...” Assim afirmou o magnifíco Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo” Então ouça: cala-te homem! Firme-se nesse propósito de não dizer ou julgar aquilo que não ouviu diretamente do Silêncio Cósmico Ancião Busque compreender o contexto da Rainha sensibilidade AMOROSA Ela mora ao lado do Rei-silêncio profundo no princípio de todo Ser também humano Se um dia encontrá-la verás e ouvirás um mundo de verdades nunca dito E nesse novo modo de perceber saberás o que de fato pensavas sobre a arte de novo ser Sem poder no entanto de fato nesse mundo de pseudas verdades se fazer compreender Pois com certeza te chamarão de anormal, insano ou louco É verdade sim! Porque quem tem um olho da verdade é rei e quem tem a visão da sensibilidade é insano e louco! Louco por querer falar o que não se fala com a poiesis da razão Insano por querer mostrar o que não se vê senão com a práxis da intuição E anormal por querer demonstrar o que não se comprova pela ciência da intervenção És louco! És insano! És anormal! Porque és para muitos deles apenas ruído e significado muito distante e totalmente desconhecido Falando aquilo que somente pode ser ouvido quando se vive no templo do Silêncio Interior Mostrando aquilo que somente pode ser visto pela luz na vivência da alta Sensibilidade sutil do Amor Tentando provar aquilo que somente se saboreia pelo fervor da fé sensível na ciência da compreensão És louco! És insano! És anormal! E ao mesmo tempo és sincero, sensível, MESTRE e sábio! Mas se tu ainda não fostes ao templo do silêncio soberano Criador Então o primeiro Ato Existencial: aquieta-te e cala-te por Amor à Verdade! Se reserve à própria ignorância existencial De nada vale um titulo ou autoridade sem a sabedoria do Último e belo encontro de Amor Real O majestoso encontro ontológico do Rei-silêncio com a Rainha-sensibilidade Pois nesse encontro está o Poder Criador do Verbo que se torna carne Que se torna muitas vezes humano Que se comunica muito além de qualquer discurso-contexto do mundo profano E que se transmuta na crença de conhecer a verdade Que se oculta no caminho e na fonte da verdade do conhe-Ser-em-Si Para ser aquilo que de fato diz ver e saber com propriedade Ó homem só lhe resta um caminho de esperança e evolução! Volte-se imediatamente para a luz interior do silêncio profundo Deixem que lhe chamem várias vezes de cego e louco de paixão intuitiva existencial Deixem que riam de teu caso solitário, perdido, inútil e insano A maravilhosa diferença está na alteridade do encontro do silêncio da luz transcendental A maravilhosa diferença é a tua própria sensibilidade-luz-essência de fonte espiritual Siga o teu próprio e único trabalho-disciplina de conhe-Si-mento-transcendência Siga o teu próprio e único caminho-encantamento agradável de paz-estrela-vivência Siga a tua própria e única verdade de ser uma chama-viva-de-consciência O Amor é o Sentido Cósmico no ato sagrado de Criação da gloriosa e eterna Existência E a Presença do Verbo Divino é o referencial do Senhor em Seu Silêncio e Imanência Um encontro com a Transcendência para muito além de tudo o que é racionalmente falado sem consciência Prof. Bernardo Melgaço da Silva – Página: YOGA – “ioga” Do Amor Divino https://www.facebook.com/search/top/?q=yoga%20-%20i%C3%B4ga%20do%20amor%20divino&epa=SEARCH_BOX You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: VIBRE E CAPTE ENERGIA BOA NO SEU MUNDO E NO SEU AMBIENTE Amanheceu estou aqui na cama ainda vou levantar e vibrar Espero que minha mensagem venha te alertar Cuidado com os maus pensamentos sem filtrar Somos seres vibracionais Pura energia Seja prudente Sempre pense energia Boa A energia negativa vai te impactar Além disso cuide de suas amizades Porque se cercar de gente que só reclama e só sabe fofocar Você é uma antena e sintoniza a frequência captar Escolha o que escutar Porque se planta letras de músicas De violência e de baixa frequência Teu ser vai acumular e registrar uma negativa experiência Da mesma forma selecione o que vai assistir na TV Você precisa aprender a ser mais prudente porque tudo é energia Que vai levar você a ser feliz ou sofrer Em casa ou no trabalha organize seu mundo e limpe seu ambiente Seja inteligente Tudo está interligado e interdependente Viva com sapiência Você é filho e filha da cósmica consciência Por isso pense antes de falar O verbo é uma energia Criadora Não fale mal dos outros e nem fique sintonizado no verbo reclamar Escolha conversas com pessoas sensatas e experientes Evite acidentes Uma fala mal cuidada Pode lhe causar danos E assim pra que vibrar e propagar enganos Seja grato por tudo que tem Planeje o seu devir Deus há de te ouvir Ore Cante Sorria Seja um presente O Criador está em você No seu interior Imanente E no mundo de fora Transcendente Bora viver de forma coerente com o Dharma Que é a lei universal Dele no mundo da gente? Bom dia contente! Vou levantar com fé Vou caminhar a pé Bora caminhar comigo? Prof. Dr. Bernardo Melgaço da Silva Eu seu amigo de sempre! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/

domingo, 29 de setembro de 2019

DA LIBIDO AO AMOR UNIVERSAL: DO CONHECIMENTO RACIONAL CIENTÍFICO AO AMOR DIVINO (SAMADHI) Introdução “O fim do conhecimento é o Amor. O fim da Educação é o Caráter” Sathya Sai Baba Este livro tem a intenção sincera de levar ao público em geral (acadêmico ou leigo) uma viagem científica, filosófica e espiritual para uma compreensão racional e intuitiva para além das fronteiras racionais dos mundos material e espiritual. Ele foi escrito baseado em estudos e vivências do próprio autor. O autor se formou em engenharia elétrica modalidade eletrônica na Universidade Santa Ursúla em 1978 no Rio de Janeiro (Brasil). Em 1992 e 1998 fez pós-graduação (Mestrado e Doutorado respectivamente) em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (na COPPE). Além disso, atuou em diversas empresas como engenheiro e operário no chão de fábrica. E sua experiência espiritual começou por volta de seus onze ou doze anos de idade, o que o levou a indagações e especulações sobre Deus, Espíritos, Seres Espirituais, Anjos, Arcanjos, Mestres Espirituais em outros planos da realidade. Assim sendo, com base em uma sólida formação acadêmica tanto na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como na Universidade Regional do Cariri (URCA-CE), ele ganhou confiança em assuntos científicos atuando como orientador, pesquisador, coordenador e chefe de Departamento ao longo de vários anos. No campo espiritual atuou como médium intuitivo-sensitivo na Irmandade Espiritualista Verdade Eterna (IEVE-RJ). Estudou por conta própria as diversas escrituras e saberes espirituais tais como: Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, Xamanismo, Esoterismo etc. Ele deu aulas de filosofia em Universidades particulares (p.ex.: Universidade Cândido Mendes) no Rio de Janeiro. A proposta desse livro é conduzir o leitor a dar um passo na compreensão da fronteira entre o mundo material (físico e visível) e o mundo espiritual (metafísico e invisível aos cinco sentidos humanos). Nesse sentido, aqui não se tem a pretensão de levar ao leitor a “Verdade das Verdades”, mas apenas transmitir os conhecimentos e experiências do autor tanto no campo acadêmico da ciência moderna quanto no campo das descobertas e vivências das energias sutis até ao doce e maravilhoso encontro do individuo com o seu Atma ou Centelha Divina. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino ou Samadhi (linguagem hindu) e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estava até bem pouco tempo. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais ascensionados muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas ou disciplinas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável! - , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical de apoio do telefone senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa Irmandade Espiritualista Verdade Eterna (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto. A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO Em 1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você. entendeu?”. Eu fui para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, refletir, sintonizar, manipular, mover, acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência mais alta e mais elevada...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o pensamento é apenas uma ideia-conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência mais elevada? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar (tagarelar) na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão: o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui, aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas ou disciplinas espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas (desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por “acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem depois - é que eu descobri isso. O ato de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o outro. O Criador e a criatura estão muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida espiritual é tão séria que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o cisco no olho do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja, então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade, fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa: “sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas espiritualista – são conceitos diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata (Madre Tereza de Calcutá afirmou: “As mãos que ajudam são mais sagradas do que aquelas que apenas oram”. Por isso mesmo, que o mestre espiritual indiano Sathya Sai Baba recomendou aos seus devotos: “Amar a Todos. Servir a Todos”. O salto intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e do fundamento “conhece-te a ti mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo, Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador na época) nessa reunião disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse: “ele está a caminho da loucura”. E o Professor Roberto (ele fazia um curso de teologia na PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi feito! Assim como existe a fronteira entre a ignorância e o conhecimento também existe a fronteira entre o conhecimento e o autoconhecimento. Pode o ignorante compreender o universo de um cientista e intelectual? Da mesma forma, pode um intelectual compreender o universo do santo e místico? Certamente não. As fronteiras que delimitam estes universos, separam realidades distintas, ainda que os ignorantes,cientistas e santos estejam aparentemente no mesmo "plano de existência". A fronteira que delimita o ignorante do cientista chamaremos de CONHECIMENTO, e a fronteira que delimita o cientista do santo chamaremos de SENSIBILIDADE.
MULHER FEMININA: UMA BELA FLOR DO CAMPO Flor de campo Que desabrocha como encanto Fragrância menina De uma Luz-Essência Feminina Nenhum poeta pode nomear Nem mesmo contemplando a beleza do luar Nem mesmo saboreando a luz do sol e a brisa do mar Somente o sentimento mais profundo sem nada falar Sorriso fácil Juventude livre Inocência divina Quis Deus que fosse assim tão alegre, linda e (fe)menina Nenhuma definição pode dizer quem ela é Nenhuma abstração pode imaginar a sua meiguice Nenhuma filosofia pode explicar a sua doçura feminina Somente a sensibilidade da graça divina É como a natureza na origem da criação É como a vida na origem da evolução Não existe um princípio absoluto para explicação Somente exclamação e admiração: Quanta vida em harmonia! É um ser feminino de rara naturalidade É uma explosão solar com brilho e felicidade É assim que a vejo: tão linda! Um anjo alegria de pura espontaneidade Ainda assim mesmo delicada e frágil E suave como uma flor Tão amiga-deliciosa que as abelhas a confundem com o seu doce mel Com certeza recheada de puro Amor Ao homem cabe apenas contemplar e admirar E exclamar: ó meu Deus! Fostes perfeito na criação Ela é Sua real e bela sensibilidade e visão Você deveria ser chamada sem nenhum exagero: AMOR, AMOR, AMOR! Ó Flor de Campo! A sua presença é pura energia e encanto Uma flor em forma de luz esplendor em seus belos singelos anos Bernardo Melgaço Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com
CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: A FORÇA DE UM IDEAL SUPERIOR (ÉTICO) Por mais que as situações difíceis da vida nos puxe para baixo pelo fio da angústia e desesperança, devemos nos superar e resistir à fraqueza, porque senão seremos melancolicamente esmagados sem esboçar uma reação a altura da força de um ideal superior. Não deixe de acreditar de que tu és capaz! Pois... "Se és capaz de manter a tua calma quando Todo mundo ao redor de ti já a perdeu e te culpa; De crer em ti, quando estão todos duvidando, E para estes, no entanto, achar uma desculpa; Se és capaz de esperar sem te desesperares, Ou, enganado, não mentir ao mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio t'esquivares E não parecer bom demais nem pretencioso." (1) Por mais que a vida se torne um drama, ainda assim devemos buscar a resignação e aceitação elevando-nos acima dos pensamentos errantes e duvidosos, e manifestando o poder sobrenatural e transcendental da força de um ideal superior. Não deixe de acreditar que tu és capaz! Pois... "Se és capaz de pensar, sem que a isso só te atirares; De sonhar, sem fazer dos sonhos teus senhores; Se, encontrando a Derrota e o Triunfo, conseguires Tratar da mesma forma a esses dois impostores; Se és capazes de sofrer a dor de ver mudadas Em armadilhas as verdades que disseste, E as coisas por que deste a vida estraçalhadas, E refazê-las com o bem pouco que te reste" (1). Ainda assim, por mais que a lógica da vida nos empurre para o cruel jogo da luta pela sobrevivência, devemos conservar a perseverança e a firmeza de caráter empregando a força de um ideal superior. Não deixe de acreditar de que tu és capaz! Pois... "Se és capaz de arriscar numa única parada Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida, E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, Resignado, tornar ao ponto de partida; De forçar coração, nervos, músculos, tudo, A dar, seja o que for, que neles ainda existe E a persistir, assim quando exaustos, contudo, Resta a vontade em ti que ainda ordena: persiste!"(1) Por mais que as aparências nos enganem nos fazendo crer sermos aquilo o que não somos, mesmo assim devemos arranjar meios para encontrar a nossa própria identidade na força de um ideal superior. Não deixe de acreditar que tu és capaz! Pois... "Se és capaz de, entre plebe, não te corromperes E, entre reis, não perder a simplicidade; E de teus amigos, quer bons, quer maus, te defenderes; Se a todos podes ser de alguma utilidade, E se és capaz de dar, segundo por segundo, Do implacável minuto todo o esforço na corrida, Tua é a terra com tudo o que mais existe - E o que ainda é muito mais - és um Homem" (1) Por que o ideal superior que com afinco perseguiste é a própria essência de Deus em ti. Acredite! Assim, por mais que tudo pareça invertido de cabeça para baixo, caótico, desumano, cruel, injusto, retórico, mesmo assim não se deve nunca desacreditar na força de um ideal superior ético. Por que é a vontade de Deus que caminhemos na contramão de tudo isso. A glória está na perseverança de acreditar nesse poder de crer, ver e não condenar a ignorância daqueles que não acreditam na Luz Superior gerada pela Força desse Ideal Transcendental. Acredite! E seja feliz na sua própria conquista pessoal sem valor igual. (1) Texto de Rudyard Kipling Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DOA DIA: QUEM É AQUELE SER HUMANO QUE VAI PERAMBULANDO ALI? Quem é aquele ser humano que anda na contramão do tempo sem lenço, sem documento e sem direção? Quem é esse que no lixo divide com as baratas, os ratos, as formigas, as moscas a sua refeição? Ele vive sem viver andando sozinho pelas ruas movimentadas de tanta pressa e confusão e no entanto sem nenhuma assistência de compaixão. Ele não é reconhecido como cidadão. Anda fora da moda com a única roupa encardida de tanto dormir ao relento e no frio chão. As vezes carrega um saco com objetos estranhos de segunda, terceira ou quarta mão. As vezes carrega uma latinha para pedir algum trocado de um coração morador da cidade chamado "cidadão". Na maioria das vezes nem banho toma porque na sua casa não tem água e não tem luz: o seu endereço se chama solidão. Quem é aquele ser humano que anda na rua carregando o fardo do isolamento e do esquecimento da sua identidade existencial chamada "irmão"? Ele anda num tempo que não é socialmente necessário. A sua dor quase ninguém sabe e é raro alguém se interessar pela ferida aberta em seu ser. A sua presença, falta ou fala não sai estampada nos jornais e revistas da moda. A sua imagem enegrecida de tão encardida é diagnosticada como uma grave doença sem recuperação. Ele não possui talão de cheque. Ele não tem cartão de crédito. Em verdade poucos são aqueles que lhe dão crédito. Ele é abandonado. Ele é ignorado. Ele é evitado. Ele não é convidado para ir a nenhuma festa. Ele não é abraçado em seu aniversário e muito menos amado ou lembrado nas festas e banquetes de Natal pelos seus irmãos. Quem é aquele ser humano que vive em outro mundo dentro desse mundo dito moderno e avançado de tecnologias porém antigo e atrasado de coração? Ele anda vagando pelas ruas sem precisar determinar uma orientação. Ele não tem emprego, casa, teto e qualquer função na cadeia de criação produtiva-competitiva-especulativa. A sua casa é a rua debaixo de uma marquise e a própria carência e necessidade de tudo. A sua família é o sofrimento de pertencer a uma comunidade sem laços de fraternidade e amizade no coração. O seu caminho são passos sem destino de um corpo a espera de um descanso final em qualquer lugar e em qualquer buraco do chão. Ele somente é reconhecido pela estatística como um número abstrato de uma certa população de um contexto "social" diferente. Ele não é operário, chefe, patrão ou dirigente. Ele não é engenheiro, mestre, professor, doutor e tampouco escrivão. Ele é diferente na sua vida-caminho na contramão. Ele não é visto nem como sujeito de uma relação. Ele é esquecido mesmo pela insensibilidade econômica inevitável desta tal integração chamada globalização. Quem é aquele ser humano que não assiste televisão, não lê jornal, e não escuta rádio de nenhuma estação? Ele não tem idade e nem sexo definido, porque é homem, mulher, criança e idoso sem privilégio de raça, religião e educação. Ele não vota e nem é procurado por qualquer candidato em nenhuma eleição. Ele vive a parte fazendo parte de um todo racional que ao se dividir perdeu a noção que todas as partes fazem parte de uma consciência cósmica que está e é igual em toda e qualquer parte e, portanto, nunca se parte. Quem é aquele ser humano que passa ao lado quase como fantasma-indigente, um vivo-morto perambulando e desafiando a própria sorte da vida da gente? Ele é Deus esquecido no outro. É Cristo ignorado. É a Centelha Divina que insiste em provar que na vida humana até mesmo os excluídos, esquecidos e desassistidos recebem a Glória de Deus para desafiar a insensatez e a incerteza dos homens que buscam a sua própria glória-riqueza e por isso mesmo se afastam e perdem o Afeto-Pureza de Deus. É Deus em ação querendo ser tocado e lembrado pelos homens mais uma vez. É Deus mostrando que a Vida transcende a morte, a miséria e a indiferença do poder material dos homens. É com certeza a eterna presença de Deus esperando o grande encontro no Outro – na festa de todos os dia de NATAL! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

terça-feira, 24 de setembro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: A CORAGEM DE SER A VITÓRIA DA FÉ NUM NOVO TEMPO - EM SI MESMO! Creio, que não há nada mais poderoso e grandioso do que a coragem de seguir o caminho do coração. Não existe nada mais misterioso e espetacular do que acreditar na atitude de coragem de assumir a verdadeira identidade existencial. Quantos se acovardam ou aceitam em pertencer uma determinada situação racional ou trajetória de vida porque é mais fácil se aliar ao poder ideológico dominante do que acreditar no caminho da fé confiante em Deus. Graças a Deus aprendi uma vez por toda que não existe nada mais valioso nessa terra do que a fé que funda o sentido da existência. Por várias vezes na minha vida me vi em situação díficil e nesses momentos não me deixei abater e fiz valer a minha seguinte máxima de elevação: “Perco tudo na vida, inclusive a vida, mas não perco a fé em Deus em mim”. Pobres daqueles que almejam mudar o mundo porque assumiram ou vão assumir um cargo de poder funcional. Esses estão iludidos e não perceberam o caminho escuro pelo qual estão seguindo. E muitos inventam “verdades” e agem com ações de baixíssimo valor ético para se alcançar a qualquer custo um cargo político ou acadêmico. Eu não desprezo-os - respeito-os! - mas não sinto a menor inveja e nem admiração pelo feito desses indivíduos. Creio, que o maior mérito que um ser humano possa realizar na terra é a autosuperação e conquista ética em si mesmo. O resto é de valor muito pequeno. Por isso, jamais vou querer o poder material-político ou mesmo intelectual com a finalidade de me realizar como ser humano. Eu não sinto a menor simpatia por esse poder sem mérito da coragem em si e que se justifica como sendo superior ou vencedor do outro. O único poder que me atrai é a minha identidade como Filho de Deus. Isso me basta! Isso não quer dizer que eu não possa participar de um movimento de libertação de um grupo ou categoria. Mas, sim que me desapeguei da minha idéia de isolamento. E porque pertenço a espécie humana e tenho um vínculo social-emocional com os meus semelhantes devo também contribuir com a história e suas transformações de poder. A fé me diz que a trajetória da vitória é aquela onde Ela faz obra e ajuda na construção de um mundo melhor e mais consciente. É por isso que me engajo e participo com afinco sem temor das consequências das possíveis perseguições, acusações e incompreensões dos egos. Essa visão me dá força para continuar na minha trajetória de coragem sem olhar para as pedras jogadas contra mim, e os muros que se levantam a minha frente não me intimidam. E porque Deus habita o meu íntimo, as pedras voam, mas não me alcançam de jeito nenhum e os muros colocados eu os salto por cima com a força da vontade da minha fé intuitiva. Pobre dos egos que acreditam nas lógicas e nas estratégias racionais para controlar a trajetória poderosa da fé e da coragem! Não controlaram a Cristo e nem a nenhum homem que desenvolveu a coragem com a luz da verdade em si mesmo: tudo começa no homem e termina no interior do próprio homem! Pobres daqueles que acreditam que a mudança do mundo começa e termina na vitória fora de si nas lutas sociais a sua volta! A derrota não é uma perda final, e muito menos a vitória possibilita um ganho total. A verdadeira vitória é uma morte que transforma o velho em novo; o invisível e estranho em revelado e amado! Muitos vivem alienados e doentes perambulando pela vida social numa trajetória de dor e medo: vivem caminhos niilistas de bestas em guerra sem perspectivas de um novo tempo de paz e Amor supra-humano de Deus. Prof. Bernardo Melgaço da Silva – (88)9201-9234 Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

A CARTA, O MEMORANDO, A FILOSOFIA E O PODER DO GIZ A universidade desempenha um papel importante no processo de construção do conhecimento que a sociedade mais tarde transforma em cultura através da utilização da tecnologia e seus produtos simbólicos. Hoje, usamos comumente palavras como fax, computador, internet, xerox, rádio, televisão, etc. O uso automático dessas palavras significa que incorporamos em nosso meio as descobertas científicas e nos moldamos em relação a elas. O telefone celular é um exemplo presente e marcante! Todavia não nos damos conta que o início desse processo se deu na escola e na universidade. É nesses espaços que a matéria-prima conceitual é trabalhada para se transformar efetivamente em conhecimento com um fim utilitário e social. Mas, junto com os produtos utilitários vem também as ideologias e a visão de mundo e seus subprodutos derivados de concepção do que é o bem último e primeiro na herierarquia das necessidades humanas. Priorizamos mais certos aspectos cuja finalidade determinam e fundam um sentido de vida e modo de produção social. As armas químicas, físicas e ideológicas surgem, infelizmente, dessas concepções no seio das escolas e universidades. A crença positivista que depositamos nas várias concepcões do real, internaliza no homem moderno a visão de que ele pode e deve fazer de tudo para se libertar e conviver de um modo ético ou anti-ético, social ou anti-social, humano ou animal. A inteligência se aflora quando o homem se põe em exercício dedutivo, lógio e funcional. Mas, esse exercício mental distanciado de um outro exercício não-dedutivo, não-lógico e não-funcional produz um homem racionalmente inteligente ou “culto”, porém alienado daquilo que é mais essencial na natureza humana: o desenvolvimento da sensibilidade. É nesse ponto que devemos pensar a respeito do processo educacional quando assistimos perplexos professores com títulos de especialistas, mestres e doutores tendo atitudes morais semelhantes aos indivíduos instintivos com pouca ou nenhuma formação intelectual. Então, nos perguntamos: Por que esses indivíduos que se dedicaram anos a fio a compreenderem o universo natural e social não conseguem traduzir todo esse conhecimento num exemplo de conduta ética durante um processo político como acontece na escolha de um reitor de uma universidade pública? Esqueceram as verdades que passaram em salas de aula antes desse processo político ou, então, nunca se deram conta que optaram em crescer apenas intelectualmente e por isso são uma dupla concepção ontológica homem-besta? Podemos dizer que existem dois caminhos a trilhar na construção do conhecimento e da base ética-moral? É exatamente isso que descobri e tentei passar em minhas duas teses de mestrado e doutorado. Não basta apenas ensinar ao homem uma especialidade...porque pode se torna um cão ensinado! – disse uma vez A . Einstein. Gandhi corrobora essa afirmação. E Gustavo Corção em seu livro AS FRONTEIRAS DA TÉCNICA (Rio de Janeiro: Ed. AGIR,1963) diz que tem mais medo da carta, do memorando e da filosofia do que do revólver, isto porque é a partir das cartas, memorandos e filosofias que nasce a arma. E eu digo que tenho mais medo do poder do giz do que qualquer arma inventada pelo homem. O conhecimento científico subordinado às ideologias (qualquer uma delas) é o anti-cristo. E, infelizmente, a prática de sala de aula vem se tornando o instrumento mais poderoso de fabricação dessas armas ideológicas e culturais. O professor é um semeador do caminho e o aluno o solo semeado!! A neutralidade científica é um mito! A prática da ciência precisa estar acima das ideologias e das religiões! Prof. Bernardo Melgaço da Silva. Prof. Adjunto (aposentado) da Universidade Regional do Cariri (URCA.). Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

sábado, 21 de setembro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: A CURA DIVINA Caro irmão. Prezada irmã. Preste atenção. Deus está em mim. Ele está em ti. Ele está em vós. Ele está em nós. Está aqui. Está ali. E acolá. Está em cima. E em baixo está. Está dentro. E fora está. Está em tudo. E em tudo está. Deus é presença e nunca ausência. Deus é cura e, portanto, milagre. Por isso não duvide dessas sábias palavras. A cura somente vem de Deus. E a fé NELE é o poder desse milagre. Por isso tenha fé de que Deus pode agir em você. E para Ele nada é impossível de realizar. Nada mesmo! Mas, por favor não queira usar esse poder para conquistar bens materiais. Use esse poder para alcançar bens espirituais. Ele é todo seu. É o único bem que ninguém pode lhe tirar. Que nenhum ladrão pode lhe roubar. É o único presente que não pode ser doado. Deus é vida. E somente vida. Em Deus não existe morte. A morte é uma ausência do poder de Deus. É apenas uma passagem de um plano-consciência para outro. Se a dor lhe apertar lembre-se que Deus pode aliviar. Que Deus pode lhe abençoar. Que Deus pode lhe curar. E o poder de Deus não tem limite. Nem a AIDS pode impedir o seu poder. Nem o câncer pode Lhe barrar a Sua realização. Nada desse mundo é mais poderoso do que Amor Sagrado de Deus. Nem mesmo o mais ditador dos ditadores. Nem mesmo o mais hábil dos guerreiros. Ninguém é tão soberano e superior do que Deus. Deus é o ápice de tudo o que buscamos e queremos na felicidade encontrar. Ele é a força inteligente que move o universo. Deus tudo pode quem NELE crê. Não existe fim para Deus. Deus é o princípio de tudo. Assim quem buscar o fim de tudo encontrará em Deus o princípio da vida, do caminho e da verdade. A única coisa que você terá que fazer é se aquietar e prestar atenção em você. Preste atenção (na consciência doce e sutil que fala uma linguagem da verdade!). Deus fala no teu próprio silêncio existencial; no seu vazio moral. Deus está presente na sua ausência egoísta e anti-ética. Deus é cura na sua doença humana. Deus é vida na "morte" dos teus pecados. Deus é perdão na sua queda humana. Deus é verdade na própria consciência de si – mesmo!. Deus é calma no seu tumulto interior. Deus é esperança no seu desespero. Deus é poder na sua fraqueza. Deus é segurança na sua insegurança. Deus é pausa no seu trabalho. Deus é ócio no seu negócio (“nega-ação” do ócio). Deus é fé na sua incerteza. Deus é ombro no seu choro. Deus é presença eterna ao seu lado. Nunca duvide disso! Aqui vai uma mensagem de um grande mestre espiritual (oriental que vive na Índia): " O egoísmo virá a ser destruído se você constantemente disser a si mesmo : "Ele; não eu" ; "Ele é a força; eu não sou mais que o instrumento". Conserve o Nome d'Ele em sua língua. Contemple Sua Glória onde quer que escute ou veja algo belo e magnifíco. Na forma de cada pessoa veja o próprio Senhor a mover-se. Acate toda oportunidade de ajudar os outros. Console-os. Encoraje-os ao longo do caminho espiritual. Não fale mal deles, mas neles veja somente o bem. Seja humilde. Não se orgulhe de sua riqueza, de seu status, de sua erudição e de sua casta". SATHYA SAI BABA (Sadhana: O Caminho Interior). Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: A INCONTROLÁVEL VONTADE DE ESCREVER O que motiva uma pessoa a escrever durante quinze anos consecutivos? É uma pergunta que me faço. No meu caso em particular, é uma força incontrolável que brota ou surge misteriosamente de dentro de mim. E tudo começou – mesmo! - em 1988, após uma grande crise espiritual onde pude constatar a existência de uma dualidade-polaridade de identidade. Ou seja, constatei que eu não era Eu. E que Eu era muito mais do que eu. Duas identidades em busca de uma unidade cósmica. Algo fantástico! E eu ignorei a minha outra natureza-identidade durante muito tempo ou vidas. Ignorei a existência da minha contra-parte que era Eu. Estranho? Sim, mas verdadeiro e profundo. Uma natureza-identidade estava ligada à natureza e ao universo (Physis) e a outra ligada ao mundo e a cultura. Uma é a-temporal, transcendente e pessoal, a outra é temporal, imanente e individual. Por vários meses e anos – de 1988 para cá - vivi em dois mundos e duas realidades que se complementavam e buscavam uma harmonia numa dimensão ontológica (supra-psicológica). Então, como negar algo que não é mais inconsciente e invisível? Algo que está presente o tempo todo falando e orientando-me. Algo que eu não sei explicar como em mim entrou e como em mim viveu, cresceu e que nunca vai morrer. Eis o mistério da consciência de si! Estar consciente de si, não é apenas estar consciente do corpo físico e do papel social no mundo concreto e político. A partir dessa constatação de que Eu não era eu, pude compreender muitos fenômenos e os relatos de observadores e filósofos em suas tentativas de anunciar o indizível e inconsciente para quem ainda não vivenciou o mistério da consciência de si. O impulso para escrever textos foi um passo dado sem perceber como ele foi evoluindo e me envolvendo. Eu sei que os primeiros passos foram dados, em 1988, durante a minha crise de identidade. Eu escrevia para me conscientizar e também para não perder a razão e enlouquecer. Tal era o “surto” que me havia acometido. O conflito era grande demais, mas também não havia como romper e sair do processo, e voltar ao mundo seguro das explicações funcionais-racionais. Eu havia despertado para uma outra realidade. Hoje, faz sentido para mim as palavras de Cristo: “Nascer e morrer em vida”. Morre-se em vida para se renascer numa outra consciência supra-racional, ou seja, intuitiva, amorosa e bondosa. Um degrau de consciência e existência é galgado de forma surpreendente: “Muitos serão chamados e poucos os escolhidos”. No fundo escrevo tentando me fazer entender sabendo que poucos estarão aptos a compreenderem o contexto que eu quero lhes remeter ou apontar. Um verdadeiro paradoxo! Escrevo sabendo que os instrumentos que utilizo são extremamente limitados para operar uma transformação ou metanóia na consciência dos meus leitores ou ouvintes. Escrevo para quem tiver olhos para ver e ouvidos para ouvir. Escrevo na esperança de me fazer compreender mais uma vez. Quem sabe talvez despertando interesses para uma nova caminhada de potencialidades não reveladas porém latentes – com certeza! Escrevo porque o Verbo quer se fazer carne em mim. É um impulso incontrolável da vontade soberana espiritual. Por isso, nunca consegui parar de escrever mesmo quando me decidia racionalmente parar. No dia seguinte, a força do chamado para voltar a escrever o que sentia e me encantava. Hoje, sinto um desejo profundo não só de continuar escrevendo mas também de falar de viva voz nos ambientes que estiverem livres para o ato de me comunicar e me revelar com fé, vontade e sensibilidade. Uma coisa que aprendi foi que nunca poderia duvidar da minha fé em mim. A causa para a eloquência intuitiva está na fé que se faz Verbo na minha consciência. Assim, se eu duvidar desse Verbo, eu perco o dom da escrita e nada mais revelarei de valor. Hoje, rezo para que o Verbo se faça carne no espaço holístico das redes sociais. E que esse Verbo que nunca me abandonou se faça presente na minha simplicidade de escritor e orador. O Verbo-Verdade é indizível mas presente em todos nós! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com
CAFÉ ESPIRITUAL MENSAGEM DO DIA: ENTÃO SENHOR... AJUDA-ME! Senhor TU que és meu sol de todas as manhãs ajuda-me Vejo semblantes de guerra e competição Muitos com voto, discurso e arma na mão Caminhando incertos sem visão Em direção a um novo governo, posto ou ponto de droga em total escuridão Senhor TU que és meu ar que respiro todos os minutos ajuda-me Vejo corpos apressados, obstinados e desequilibrados Na gangorra da grande indecisão De um futuro miserável sem pão Ou de um presente de riqueza material sem nenhuma sábia transformação Senhor ajuda-me com sua intuição de luz brilhante Senhor ajuda-me com seu aroma de Amor Senhor ajuda-me a dizer a eles que a ética é um caminho sem dor Senhor ajuda-me a dizer a eles que somente a verdade vem do Senhor Senhor de que adianta um prédio imenso e bonito Se em sua base não tem a firmeza da TUA verdade Não tem o alicerce da TUA felicidade Não tem o cimento da TUA fraternidade Senhor o momento é de reflexão Ajuda-me a dizer a eles que somente o discurso não produz o “feijão” É preciso verdade e comunhão contigo Senhor No sincero esforço de se produzir a Ética Cristã do Bom Pastor Aquele que Cristo indicou como sendo o único caminho salvador de Sathya Sai Baba Senhor, ajuda-me a trazer de volta o Seu Amor Universal Prof. Bernardo Melgaço da Silva – SITE DO BLOGSPOT(TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR): http://bernardomelgaco.blogspot.com/ You Tube: Amando e conversando com Deus..Facebook: Educação Para o Terceiro Milenio...You tube: Vida e Obra de Sathya Sai Baba (http://institutosathyasai.org.br/sua-obra-o-trabalho-de-sri-sathya-sai-baba/) ... e-mail (para quem quiser copia das minhas teses de mestrado e doutorado que discutem o caminho ou ciência do Samadhi): bernardomelgaco@gmail.com