Eu conheço uma instituição que no momento sofre de uma grave crise de identidade. Isto porque em sua constituição atual ela funciona como uma pequena empresa, um sistema político partidário e está inserida num ambiente universitário. Em sua estrutura de pequena empresa desorganizada observa-se que as ações são executadas apenas no nível operacional sem nenhuma estratégia de longo e médio prazo. Em outras palavras, ela funciona porque seus membros sabem o que fazer no dia-a-dia. É como um barco que navega apenas pela orientação e força do vento que sopra – não há comando e nem comandante! Todos nós sabemos que numa empresa capitalista a administração superior visa gerar lucros porque é a sua finalidade primeira. E para alcançar esse objetivo precisa utilizar todos os conhecimentos atualizados e técnicas modernas de gestão para administrar bem sem comprometer o capital e a missão da empresa. Entretanto, nessa empresa ideológica universitária pública a finalidade primeira não é o lucro (que bom!), mas ganhos sociais e acadêmicos promissores. E para alcançar esse objetivo maior precisa ter em suas bases conceituais princípios estratégicos tais que orientem os outros dois níveis que são o tático (médio prazo) e o operacional (curto prazo). E além disso, precisa ter no seu comando pessoas altamente qualificadas capazes de liderar grupos com características diversificadas tanto na sua formação humana quanto política-acadêmica. Todavia nessa empresa que conheço isso não foi possível porque a escolha de seus gestores não foi por mérito, mas por voto partidário e alianças extra-acadêmicas. Ou seja, a cabeça que governa o corpo sofre de uma esquizofrenia grave. Isto porque possui duas personalidades: acadêmica e política partidária. E o lado esquizofrênico partidário sofre de múltiplas esquizofrenias porque está em luta consigo mesmo no comando da personalidade – quem vai ser dominante ou responsável na trama partidária (Donatela ou Flora)?
Assim sendo, diz o ditado: “no comando onde tem cabeças esquizofrênicas todos mandam e ninguém governada nada”. Essa instituição – infelizmente! – precisa de um tratamento psiquiátrico – urgente! Ela precisa de doses homeopáticas e alopáticas de um remédio chamado UNIDADE, para sanar a sua grave doença de dupla visão: acadêmica-política partidária. Isto porque a visão partidária obscurece aqueles que vieram da sombra (ou SOMBRA) e não conseguem sentir a luz da sabedoria. O “mal” que contamina essa instituição problemática é que a cabeça não percebe que na sombra partidária não se governa e não se enxerga nada. Faz-se necessário, muita luz acadêmica com compreensão, organização, ética, verdade, respeito, amizade, sociabilidade, inteligência, filosofia, ciência, visão global, polidez, diplomacia, sinceridade e camaradagem com todos os seus membros - atores principais no grande palco da vida acadêmica! E segundo o ditado popular: “na casa onde não tem visão (pão) todos brigam e ninguém tem comando (razão) – só escuridão, fragmentação e confusão!”.
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com
Assim sendo, diz o ditado: “no comando onde tem cabeças esquizofrênicas todos mandam e ninguém governada nada”. Essa instituição – infelizmente! – precisa de um tratamento psiquiátrico – urgente! Ela precisa de doses homeopáticas e alopáticas de um remédio chamado UNIDADE, para sanar a sua grave doença de dupla visão: acadêmica-política partidária. Isto porque a visão partidária obscurece aqueles que vieram da sombra (ou SOMBRA) e não conseguem sentir a luz da sabedoria. O “mal” que contamina essa instituição problemática é que a cabeça não percebe que na sombra partidária não se governa e não se enxerga nada. Faz-se necessário, muita luz acadêmica com compreensão, organização, ética, verdade, respeito, amizade, sociabilidade, inteligência, filosofia, ciência, visão global, polidez, diplomacia, sinceridade e camaradagem com todos os seus membros - atores principais no grande palco da vida acadêmica! E segundo o ditado popular: “na casa onde não tem visão (pão) todos brigam e ninguém tem comando (razão) – só escuridão, fragmentação e confusão!”.
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – bernardomelgaco@hotmail.com
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