porque convergimos e integramos com AMOR, VERDADE, RETIDÃO, PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

dedicamos este espaço a todos que estão na busca de agregar idéias sobre a condição humana no mundo contemporâneo, através de uma perspectiva holística, cujos saberes oriundos da filosofia, ciência e espiritualidade nunca são divergentes; pelo contrário exige-nos uma postura convergente àquilo que nos move ao conhecimento do homem e das coisas.
Acredito que quanto mais profundos estivermos em nossas buscas de respostas da consciência melhor será para alcançarmos níveis de entendimento de quem somos nós e qual o propósito que precisaremos dar as nossas consciências e energias objetivas e sutis para se cumprir o projeto de realização holística, feliz, transcendente, consciente e Amorosa.

"Trata-se do sentido da unidade das coisas: homem e natureza, consciência e matéria, interioridade e exterioridade, sujeito e objeto; em suma, a percepção de que tudo isso pode ser reconciliado. Na verdade, nunca aceitei sua separatividade, e minha vida - particular e profissional - foi dedicada a explorar sua unidade numa odisseia espiritual". Renée Weber

PORTANTO, CONVERGIR E INTEGRAR TUDO - TUDO MESMO! NAS TRÊS DIMENSÕES:ESPIRITUAL-SOCIAL-ECOLÓGICO

O cientista (psicólogo e reitor da Universidade Holística - UNIPAZ) PIERRE WEIL (1989) aponta os seguintes elementos para a falta de convergência e integração da consciência humana em geral: "A filosofia afastou-se da tradição, a ciência abandonou a filosofia; nesse movimento, a sabedoria dissociou-se do amor e a razão deixou a sabedoria, divorciando-se do coração que ela já não escuta. A ciência tornou-se tecnologia fria, sem nenhuma ética. É essa a mentalidade que rege nossas escolas e universidades"(p.35).

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" Albert Einstein

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (número 40

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (número 40...obs.: eu tive que cortar algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988, AMOR DIVINO E AUTOCONHECIMENTO, O QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013) COMPLETEI 61 ANOS! O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! A MORTE NÃO EXISTE – PARTE VIII) porque este site tem também limites de números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores que eu postei lá ver link.... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio...Namastê......ok?) “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “A centelha divina habita as profundezas do silêncio interior da consciência humana” Bernardo Melgaço da Silva INTRODUÇÃO Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa Irmandade Espiritualista Verdade Eterna (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto. A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO Em 1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão: o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui, aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas (desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por “acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem depois - é que eu descobri isso. O ato de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o outro. O Criador e a criatura estão muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja, então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade, fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa: “sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo, Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse: “ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi feito! O QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013) COMPLETEI 61 ANOS! Acabei de tomar o meu café da manhã e vim para o computador escrever sobre o que aprendi na vida que passou tão rápida. E dessa forma deixar um legado para os meus netos e meus irmãos da humanidade que buscam um sentido na vida. A vida me ensinou muitas coisas com grandes personalidades da nossa história e outras que não encontrei em nenhum livro que li (a minha tese de doutorado teve 18 páginas só de bibliografia!). E eu li dezenas ou centenas de livros ao longo desses 61 anos de vida. Farei um resumo do que a vida me ensinou. A primeira lição que recebi da vida foi ter a coragem de realizar meus sonhos e enfrentar a vida mesmo que os obstáculos fossem extremamente difíceis. Eu aprendi que trabalhar era importante, mas o mais importante do que trabalhar era aprender a tecnologia nova e inédita para mim, sem pensar em ganhar mais dinheiro com isso. Eu aprendi a não competir com ninguém. E que para ser culto e inteligente eu tinha que me disciplinar em ler vários livros, revistas, jornais e textos bem diversificados. E continuar perseguindo o conhecimento aonde ninguém acreditava que ele estivesse. A minha vida me ensinou que o que chamamos de fantasia pode um dia ser real, belo, fantástico e maravilhoso. Tento lembrar do meu passado e vejo que algo extraordinário me ajudou, algo invisível poderoso e maravilhoso evitou que eu passasse por tragédias e desastres terríveis. E foram tantos acontecimentos e fenômenos que fico surpreso por ainda estar vivo e com saúde, mesmo um pouco debilitado. Aprendi na vida que a caridade é essencial e é uma virtude que devemos praticar todos os dias para com os nossos semelhantes carentes de recursos e cheios de necessidades pessoais. E foram tantos os momentos que passei que me surpreendo quando me lembro que até aos 40 anos de idade eu gostava de me misturar as crianças para saltar pipa no Aterro do Flamengo (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro – Flamengo). Aprendi com Kafka e a minha própria vida material e espiritual de que da vida se tira vários livros, mas dos livros se tira pouco – bem pouco! – a vida. Aprendi com 16 anos de idade com Francisco Otaviano que quem nasceu em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceu; quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro da vida, passou pela vida e não viveu. Aprendi que o mais importante de tudo na vida é vivenciar o fantástico e deslumbrante Amor Divino que acontece no centro do peito humano. Aprendi também que o verdadeiro sábio não é aquele que sabe tudo, mas aquele que aprende a distinguir o que é essencial e o que não é para se viver pleno, feliz e livre de suas construções ou fardos psicológicos. Aprendi na vida que o tempo não existe, só existe o agora. Aprendi que a vida não tem fim e nem início, mas apenas um ou mais caminhos de aprendizagem ad infinitum no aqui e agora. Aprendi que o dinheiro é energia e tem o poder de trazer bem-estar, mas que, por si só, nunca trás a felicidade para ninguém. Aprendi na vida que o trabalho tanto dignifica quanto danifica a estrutura energética de qualquer ser humano, por isso devemos dosar nossa energia física e sutil. Aprendi, portanto, que não é a substância que mata, mas a dose. E aprendi que todos os seres humanos são irmãos e irmãs de um mesmo Pai: Deus! Aprendi também que devemos agradecer a Deus por tudo que aconteceu e está acontecendo porque Deus sabe o que faz. Aprendi na vida a me espelhar nas grandes personalidades humanas que deram suas vidas com exemplos de conduta impecável: Buda, Gandhi, Einstein, Espinoza, Charles Chaplin, Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Platão, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, São Francisco de Assis, São Francisco Neri, Yogananda, Krisnamurti, Krishna, Lutero, Papa Francisco, Barbara Ann Brennan, Richard Gerber, Miguel de Simoni. Aprendi na vida que nossa existência humana e o mundo que nos rodeia está impregnada de três elementos essenciais interdependentes: vida-consciência-energia. Aprendi também que somos responsáveis pelo nosso próprio destino, só depende da forma como usamos nossa energia e consciência a favor ou contra as Leis Universais de Deus. Aprendi na vida que todo ser humano é um microcosmo numa relação com o macrocosmo e que tudo está interligado e interdependente. Aprendi também que não vim do macaco, mas de um poder Amoroso Criador do Universo: Deus! Aprendi também que sem fé e sem silêncio interior nunca ouviremos Deus falar conosco. E que Deus está em tudo e em todos. Aprendi a valorizar as amizades sinceras que sabem perdoar nossas falhas e não zombam de nós quando escorregamos num detalhe pequeno de ignorância. Aprendi a valorizar os bons livros e os bons filmes que com mensagens inteligentes e sensíveis nos ensinam mais um passo na longa e penosa jornada da vida. Aprendi também a ouvir e ver a natureza manifestando a beleza de Deus Criador. Aprendi também que as músicas suaves e bem feitas elevam nossos espíritos e alegram nossas almas. Aprendi também a sentir empatia pelo outro e reconhecer a criatividade do outro com seus exemplos de filosofia de vida. Aprendi que rir faz bem a saúde, mas aprendi também que rir da ignorância alheia é um pecado infantil. Aprendi que a crítica é aquele processo de reflexão que desvela e mostra o que o outro não conseguiu ver e mostrar em suas argumentações. Aprendi a respeitar a verdade de cada um, pois cada um tem um Deus interior em si mesmo, e muitas das vezes não está consciente disso. Aprendi na vida que a nossa existência aparentemente é caótica, mas que existe um poder oculto que coloca em ordem o caos. E aprendi também que devemos reconhecer o que de fato somos e não esperar o reconhecimento de ninguém. Aprendi também que mais vale um silêncio prudente do que uma palavra errada. Aprendi na vida que a evolução é um poder invisível que nos empurra para superar os obstáculos imprevisíveis colocados de propósito pelo nosso próprio Espírito Divino. Aprendi também que todo ser humano é uma esponja que absorve tudo que entra pelos seus cinco sentidos e pela razão humana. Aprendi na vida que existem outros padrões de energia em estados vibratórios que nenhum instrumento científico consegue detectar. Aprendi na vida que a sensibilidade é a mãe da sabedoria, e o que o poder não está no acumulo de conhecimento, mas no caráter burilado ou refinado a cada segundo, a cada instante em que respiramos em nossa vida cotidiana. Aprendi a valorizar o lado espiritual mais do que o lado material. E que a vida espiritual segue as mesmas leis naturais da vida material. Aprendi na vida que nossas vidas em verdade é uma grande escola que não deixa espaço para olhar para o lado e copiar do outro, temos que aprender sozinho numa relação dialógica com Deus. Aprendi na vida que devemos dar um passo em direção a Deus e que Ele dá dez passos em direção a nós. Aprendi na vida que o problema humano é o mesmo problema divino quando conseguimos responder um encontramos a resposta para o outro, ou seja, que a criatura está entrelaçada com o Criador. E aprendi também que Deus está mais perto de nós do que o elétron está girando em relação ao seu núcleo atômico. Aprendi que a força da cooperação é mais humana e divina do que o poder da competição. Aprendi também que o maior grau de conhecimento que o ser humano possa alcançar é o Amor Divino através de uma disciplina árdua e impecável de autoconhecimento. Aprendi na vida que nunca estamos sozinhos mesmo que estejamos numa ilha no meio do oceano Atlântico ou Pacífico. Aprendi na vida a separar e distinguir o sexo instintivo-animal do Amor Divino. Aprendi na vida que quando você aprende a ouvir a si mesmo ninguém mais consegue lhe entender porque a intuição transcende a razão e o instinto. Aprendi na vida que devemos morrer em vida para renascermos num outro estado de consciência transcendental, holístico, universal e inexplicável. Aprendi na vida que a sabedoria nasce num silêncio interior onde Deus fala mansamente e calmamente com doçura. Aprendi na vida que Deus quer que cada um volte a viver no paraíso dele aqui mesmo na Terra. Aprendi na vida que o pensamento é energia pura. Aprendi também que a intuição é a base da espiritualidade. Aprendi que nunca devemos desanimar mesmo que o nosso corpo reclame de dor devido a uma doença grave e “incurável” (p.ex.: um câncer avançado). E que a esperança em Deus é a última que deve morrer e nascer em vida para sermos Filhos e Filhas de Deus. Aprendi na vida a perdoar aqueles que já foram julgados e condenados à prisão humana pelos seus pecados e estão jogados numa sucata humana que chamamos de presídio brasileiro. Aprendi a sentir piedade de qualquer ladrão, estuprador, matador que está pagando pelos seus pecados e continuarão pagando em suas encarnações futuras: eles não sabem o que fazem ou fizeram! Eu aprendi na vida que a verdadeira espiritualidade é algo tão sério que deveríamos ter o cuidado com cada pensamento ou sentimento emitido, porque a lei da natureza de Deus é um bumerangue, ou seja, ela volta para aquele que emitiu a energia inconscientemente. E também que cada um é responsável e vai pagar mais cedo ou mais tarde o pensamento, o sentimento ou o ato praticado de bem ou de mal. Aprendi na vida que devemos filtrar tudo aquilo que entra no nosso inconsciente via televisão, rádio, internet e outras tecnologias que nos induzem para um caminho fácil, mas desastroso no futuro. Aprendi que a vida espiritual é um caminho estreito e sua porta é extremamente pequena e perfeita. Aprendi na vida que ficar “positivo” não é desejar bens materiais, mas adquirir força de vontade para conquistar bens espirituais: paz, alegria, felicidade, harmonia, caridade, solidariedade, compaixão, amizade, respeito, tolerância, empatia, sinceridade, prudência, fé, coragem, autosuperação, autotransformação, autoconsciência, autocontrole, autoconhecimento, autorealização, autoconfiança, auto-estima, autoperdão. Aprendi na vida, com Alice Bayle, que homem é um ponto de luz divina, envolto por numerosos envoltórios, como uma luz escondida numa lanterna. Esta lanterna pode ser fechada e escura, ou aberta e irradiante. Tanto pode ser uma luz brilhante diante dos olhos dos homens, como uma coisa oculta, sem utilidade para os demais. Aprendi na vida, com Sir Thomas Browne, que existe em nós alguma coisa que pode existir sem nós e existirá depois de nós; alguma coisa que antes de nós não tinha história e que não se pode dizer como em nós entrou. Aprendi na vida, com o índio Dom Juan (nas histórias de Carlos Castãneda), que, para percebermos essas outras regiões [mundos ou realidades paralelas], precisamos não apenas desejá-las. Precisamos de energia suficiente para agarrá-las. Ele dizia que sua existência é constante e independe de nosso conhecimento, mas sua inacessibilidade é totalmente consequência de nosso condicionamento energético. Em outras palavras: apenas por causa de nosso condicionamento somos compelidos a presumir que o mundo de nossa vida cotidiana é o único mundo possível. Aprendi, com Sathya Sai Baba, que a luminosidade no rosto, esplendor no olhar, aparência firme, voz nobre, sentimento de caridade e bondade imutável, são os sintomas de um poder de vontade que está em desenvolvimento. Uma mente sem agitações, um olhar limpo e alegre são os sinais de uma pessoa em quem a paz se está implantada. Aprendi com uma pessoa anônima que o que caracteriza o homem, o que o diferencia dos demais seres vivos, é a sua capacidade de aspirar, de ir além da sua realidade presente, para alcançar outra realidade projetada, elaborada com a inteligência e o coração. O homem, neste sentido, é um projetista. Projetista de sua própria vida. Aliás, o homem começa a definhar e mesmo morrer quando não mais projeta e só se atem a satisfazer necessidades. Aprendi na vida que devemos colocar os princípios sagrados perto e uma meta a ser alcançada muito longe. Com certeza dificilmente tu alcançarás a meta. Mas, também com certeza nunca se perderás de Deus. Se os que estão perto de ti duvidarem de suas verdades, isso não importa. O que importa é que tu em nenhum momento duvides de Deus que estará infinitamente mais perto de ti do que eles. Pois, na vida a gente se confunde (ou se funde) com os princípios daquilo que colocamos e percebemos mais perto de nós. Aprendi com Peter Russel, que enquanto nos deixamos envolver pelas inúmeras facetas da vida, perdemos o acesso à experiência da união com tudo; perdemos a ligação com o que acontece debaixo da superfície de nossas ações diárias. Justamente por isso o renascimento das tradições espirituais nos tempos modernos é tão significativo. O de que precisamos, mais do que de qualquer coisa, é uma transformação profunda e espiritual. Somente assim conseguiremos perceber e realizar a transformação dos nossos valores, da qual necessitamos para sobreviver nesse período de transição. Aprendi com Lennon/MaCartney que todos nós precisamos de Amor (“All you need is love” Lennon/MaCartney). Aprendi com Acácio Vieira (brasileiro, morador do Rio de Janeiro, amigo, compadre e irmão espiritual) que os extraterrestres se comunicam com ele e querem ajudar a humanidade terrestre em seu processo de autodestruição inconsciente. Aprendi que os extraterrestres, muitos deles estão vivendo entre nós, e nós não o reconhecemos porque estamos num nível espiritual muito pequeno. Eles são extremamente evoluídos tanto tecnologicamente quanto espiritualmente. Aprendi também que a vida é um mistério e que precisa ser revelada em cada um por si mesmo, ou seja, ninguém pode fazer esse processo por nós. Aprendi que temos um ego gigantesco que nos impede de ver a luz divina em nós mesmos. E que para tanto precisamos nos disciplinarmos para uma grande transformação existencial retirando o véu ou pano escuro da nossa visão racional-instintiva. Aprendi também que os sentimentos desequilibrados criam a maioria de nossas doenças. E que somos capazes, se assim quisermos, de alcançar a felicidade, a paz, o amor divino, a tolerância, ou seja, qualquer sentimento nobre em qualquer momento ou instante, pois só depende da nossa fé inabalável em Deus e de nossa disciplina interior (os hindus chamam de Sadhana). Aprendi que existem milhões de caminhos a seguir, mas o único que devemos dar o devido valor é o “coração” (intuição). Aprendi que podemos aprender qualquer coisa, pois “só” depende da força de vontade, fé, perseverança e sensibilidade desenvolvida. Aprendi que o cosmo está habitado por seres humanos extraordinários. Aprendi com um servidor, um senhor de idade avançada extremamente humilde e pobre, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/COPPE), o nome dele é “Jesus”, que é possível ser analfabeto na Terra e aprender com seres humanos em outras galáxias, com conhecimentos tais que jamais ser humano terrestre algum daqui pode nos ensinar. Aprendi que a vida é uma grande escola de múltiplos saberes e experiências inexplicáveis e extraordinárias. Aprendi com Jesus Cristo que devemos amar uns aos outros. Aprendi com Albert Einstein que se eu pensar 99 vezes nada descobrirei, mas se eu mergulhar num profundo silêncio, a Verdade se revelará. Aprendi com Buda que não existe conflito entre o bem e mal, mas entre a ignorância e a sabedoria. Aprendi com a PONTE PARA LIBERDADE que as afirmações e mantras EU SOU faz com que nos aproximemos da Presença Divina do Criador. Aprendi por vivência própria que o demônio é uma criação humana e não tem nada a ver com Deus. E Deus não está em conflito com ele. E que nós temos um poder divino e não precisamos ter medo dessa força do mal do astral. Aprendi muito, mas aprendi também que terei de continuar aprendendo, conforme afirmou D. Juan nas histórias de Carlos Castãneda, até o meu último suspiro dessa vida terrena. Aprendi com a física quântica que o observador afeta o objeto observado. Aprendi com Gandhi que o único tirano que devemos aceitar em nossas vidas é uma voz doce e suave dentro de nós. Aprendi, portanto, que não existe limite que nos impeçam de conhecer a cada segundo a fantástica Consciência-de-Deus – ou seja, a vida é e sempre será realmente.....fantástica!!!!! O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE VII INTRODUÇÃO É importante frisar que a partir de 2001 pedi a Deus que me desse um tempo para trabalhar e ganhar dinheiro porque tinha um filho para criar. E assim, abandonei as minhas disciplinas espirituais e me misturei ao mundo profano concreto por um período de doze anos. Em março de 2009 tive o meu primeiro câncer de intestino. Operei e fiz quimioterapia durante seis meses. Em dezembro de 2009 descobri que tinha uma metástase no pulmão direito. Operei novamente e retirei um terço do pulmão direito, além disso tive duas costelas cortadas que causaram enormes dores quando caminhava. Ao sair do hospital operado descobri que tinha contraído uma forte pneumonia, no hospital, que parecia que o meu pulmão estava em brasas. E novamente tomei quimioterapia, após a cura (durante um mês) da pneumonia, ou seja, mais alguns meses de quimioterapia e suas sequelas. Enfim, no final de 2010 fiz uma nova cirurgia para reconstituição do intestino. Ao sair do hospital constatei que haviam machucado minha uretra com a sonda. O meu urologista pediu os exames e ele diagnosticou que era grave e que eu teria passar por uma nova cirurgia delicadíssima na uretra. Eu fiquei um mês e meio sentindo dores na uretra sem poder mexer nela. Uma semana antes de operar fiz uma afirmação para o meu urologista dizendo o seguinte de cabeça baixa e sofrendo muito (em voz baixa e muito humilde): “Doutor, estou pedindo a Deus que o senhor e seu colega que vão me operar façam uma única cirurgia, porque já não aguento mais fazer cirurgias. Se tiver que colocar uma prótese tudo bem, ou se precisar fazer um furo por debaixo do pênis..tudo bem também...escolha a melhor técnica, mas que seja a minha última cirurgia”. O meu urologista disse nervoso e em voz alta: “Eu não admito que um paciente meu me diga qual a técnica que devo fazer!!!!!”. Eu respondi de cabeça baixa humildemente: “Eu disse somente que estou pedindo a Deus”. E por alguns minutos ficamos em silêncio, e o meu urologista de repente disse para mim: “Bernardo, sabe de uma coisa, eu não tenho certeza de fato do seu problema, vamos fazer um novo exame (o terceiro!) mais minucioso na segunda-feira agora (esse dia era uma sexta-feira...a cirurgia estava marcada para a outra sexta-feira seguinte)”. Ele pegou o telefone e discou para o dono de um laboratório da Barra da Tijuca (bairro nobre, do Rio de Janeiro, de gente muito rica!!) e marcou um exame para a segunda-feira (ou seja três dias depois). Ele disse ainda: “Por favor, me traga o resultado na quarta-feira próxima (dois dias antes da cirurgia!!)”. Eu fiz o exame na segunda-feira e na quarta-feira levei o resultado para ele dentro de um envelope. E quando ele abriu o envelope e leu o resultado, o urologista falou de cabeça baixa com muita humildade: “O seu problema na uretra não é nada daquilo que os outros dois laboratórios de b.....(falou um “palavrão” ofensivo), eu ia cometer um enorme erro profissional (ele tinha 30 anos de profissão!!!)...perdão!...perdão!...perdão! você não tem nada grave, é simples e eu mesmo faço e não vou precisar de meu amigo mais especialista do que eu em uretra”. Ao terminar de falar pegou o telefone e ligou para o amigo dele que era chefe de urologia de um hospital federal e mais experiente do que ele nesse tipo de cirurgia. Ele informou para o amigo dele que não ia mais precisar do serviço dele no meu caso. Moral da história: “a fé me salvou de um problema gravíssimo na uretra!!!!”. Em dezembro de 2012 operei um câncer inicial na próstata! Em síntese, eu parei de ler e escrever (escrevia desde 1988 um artigo no formato A4 por semana e tirava fotocópias (entre 100 e 200 por semana!)) de 2009 a início de 2013. Então, alguns meses atrás decidi rever meus amigos que estão morando a milhares de quilômetros de distância, através do Facebook, mesmo que virtualmente. E assim, comecei essa série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS. E a minha intuição voltou com toda a intensidade, porque agora estou escrevendo (mesmo com o intestino preso e desregulado!!!) todos os dias....Namastê!!!!!!! Eu descobri o caminho da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA quando (como já falei no início da introdução dessa série) vivenciei as disciplinas e as técnicas ensinadas pela PONTE PARA A LIBERDADE no livro básico conhecido como HAJA LUZ, nesse sentido o que eu tenho a dizer é o meu testemunho do caminho que fiz para alcançar o plano elevadíssimo do Amor de Deus. Assim sendo, o que vou dizer aqui nessa simples introdução, são minhas impressões e conscientização do caminho de luz que fiz em 1988. Eu descobri que qualquer pessoa pode se considerar um CANAL dos mestres ascensionados desde que aprenda as técnicas e as disciplinas espirituais ensinadas no livro HAJA LUZ (ou em outro livro espiritual de outra religião ou crença) e que de fato vivencie as energias cósmicas emanadas dos planos superiores espirituais. Por várias vezes os videntes (espíritas e não-espíritas) viram o mestre El Morya (da chama Azul) atrás de mim. Aconteceu recentemente há poucos meses de uma senhora, professora do CRATO-CE (Brasil....ela está na minha rede do Facebook...não coloco o nome dela porque ela me disse que é um dom que ela tem de ver os vários planos espirituais desde criança, mas não gosta de falar nada de espiritualidade!), me avisou pela Internet via SKIPE que estava vendo três mestres espirituais de luz atrás de mim. Um deles era muito parecido com São Francisco de Assis (tenho uma afinidade muito grande com o exemplo de vida que ele deixou para a humanidade), o outro de costa estava vestido de azul, e o terceiro estava de frente para ela irradiava muita luz ao seu redor e era alto moreno de barba branca e estava vestido todo de branco com uma turbante branco (tipo indiano). Então, o que eu aprendi sobre a GRANDE FRATERNIDADE BRANCA, é que Ela é uma hierarquia espiritual criada por Deus para auxiliar os seres humanos encarnados para que cada um faça um caminho de luz espiritual. É claro, que se formos pesquisar na Internet encontraremos várias versões de como ela se constituiu. Nesse sentido, não pretendo ser mais um a teorizar sobre a GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Eu só posso dar o meu testemunho e dizer que de fato ela existe mesmo, porém quem são os CANAIS escolhidos pelos mestres ascensionados (e quantos mestres espirituais são), isso eu não me arrisco a apontar. Por isso, sugiro aos leitores que estudem e pratiquem com persistência e perseverança (Fé, Vontade ferrenha, e Sensibilidade sutilizada ou refinada!) a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE indicada no livro HAJA LUZ: essa disciplina espiritual, o caminho é estreito e a porta é muito pequena – com certeza absoluta! Raros são aqueles que conseguem se manter no caminho da luz divina! Abaixo segue uma pequena introdução do livro HAJA LUZ que baixei da Internet ...ver link abaixo: ... http://api.ning.com/files/HYgRmBh157qcIawDzcZH5spGjbevglSYTqcRzNq2dmkXD8BlkEeW7Xd-3VwZFyptmqFzpdn794ITCJqmAudW74zXkjwm-Dbp/Haja_Luz.pdf no formato PDF (e transformei em formato WORD). Namastê! PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS – FASCÍCULO N 3 A MORTE NÃO EXISTE PREPARAÇÃO À REENCARNAÇÃO Se o Conselho Cármico aprova a reencarnação, então é procurada uma oportunidade para este fim. O carma do indivíduo deve ser novamente examinado. É preparada uma adequada encarnação, para que certas culpas do carma sejam exterminadas, em resumo, é preciso melhorar todos os erros da vida anterior, neutralizando-os praticando o bem. Cada carma individual é cuidadosamente medido e pesado, para que cada alma não receba mais carma por resgatar, do que sua força e luz, na vida futura, possam dominar com maestria. “Deus dá-nos o fardo mas Ele também nos ajuda” (Ps. 68,20) e isto é verdade. Por piedade e misericórdia, a alma não será carregada com maior quantidade de carmas do que ela pode carregar e compensar. Se o carma já está distribuído, se já estão determinados o ambiente, a raça, os pais, então a alma e o ser elemental do corpo físico são instruídos antes da encarnação. É mostrado ao ser elemental o modelo etérico do corpo carnal do qual a alma foi merecedora. Os construtores de forma, o próprio Santo Cristo e o ser elemental deste corpo começam, finalmente, a preparação para a próxima encarnação. E o milagre do nascimento se realiza. Novamente a alma ATRAVESSA OS MESMOS PÓRTICOS DO CARMA para mais uma vez incorporar-se na Terra. Ao transitar pelos planos internos à Ascensão, os candidatos deverão também percorrer esses caminhos da purificação, como sejam: pensamento, sentimento, etérico e físico. Se as criações desarmônicas ainda não foram transmutadas – eles deverão transmutar tudo agora com o Fogo Violeta. O período do ajuste da compensação que precede a conquista da Liberdade abrange meses, muitas vezes, até anos. Vós, discípulos conscientes, sois os privilegiados de toda a humanidade! Vós sabeis da existência do Fogo Violeta e fazeis, aqui e agora, uso dele e do seu poder de purificação! Não espereis até chegar o momento da liberdade dos vossos corpos etéricos, quando sereis enviados à presença do Conselho Cármico, para reparação de vossos erros (visto que propositada e impensadamente usastes e abusastes das formas de vida e energia divinas). Por motivo da mui especial Dispensação do Grande Sol Central, e com a enorme ajuda da cooperação da espontânea energia da humanidade, é de se esperar que os pórticos da sala de audiências do Conselho do Carma sejam brevemente cerrados para a Liberdade Eterna da grande humanidade, quando então a ultérrima emanação de vida será absorvida para “nunca mais voltar”, e os portões do Tribunal de Justiça serão aferrolhados pelos Grandes Anjos Mensageiros que, juntamente com Jesus, poderão dizer: “Está consumado – Pai – em Vossas Mãos depositamos nosso desdobramento e NENHUM SER FICOU PARA TRÁS”. 3 – O REINO DOS ADORMECIDOS Quem são os que penetram no REINO DOS ADORMECIDOS? São as pessoas que não crêem na vida após a morte, os que estão cansados ou preguiçosos para refletir, que preferem transitar no Nada ou no esquecimento, ou os que passaram ao lado de lá por motivo de esgotamento, ou através de um grande susto, ou por meio de uma morte violenta proveniente de guerra ou catástrofe. No reino dos adormecidos, cada um tem uma bela cama para descanso, com maravilhosas flores luminosas que nunca murcham, com lençóis de rosas ou outras flores, que os envolvem. Os Anjos-Devas guardam-nos com muito carinho e cuidado, regando os seus corpos etéricos com óleo. Quando acordam, é-lhes permitido estarem com seus queridos. Num determinado tempo, aparece o anjo mensageiro com um convite para se apresentarem ao Conselho Cármico. Até bem pouco tempo, havia, nos reinos inferiores dos adormecidos, grande resistência por parte daquelas almas, que procuravam escapar ao serem acordadas. Queriam dormir e negavam-se a acordar! Isto atrasava consideravelmente o seu progresso, pois não obedeciam ao convite do Conselho Cármico para receberem suas sentenças, penitenciarem-se de seu carma e assim poderem preparar-se para uma nova encarnação na Terra. Deste modo, elas próprias recusavam a oportunidade de se elevarem na escada do desenvolvimento. No ano de 1954, o reino dos adormecidos foi desocupado pelos que lá já permaneciam há séculos e foi por meio dos apelos poderosos dos discípulos de El Morya e Saint Germain! Quem entrar, agora, neste reino, para descansar, ficará lá somente seis meses. 4 – ALMAS PRISIONEIRAS DA TERRA Existem almas que continuam sendo “almas prisioneiras da Terra”. Vós já ouvistes falar sobre isto na literatura ocultista. São indivíduos com muito amor ou muito ódio das pessoas ou das coisas da Terra. Defendem-se contra a morte. Mesmo que já tenham atravessado o reino da morte, ainda assim, não querem admitir a realidade de não mais pertencer no reino exterior. Agarram-se às coisas que mais amavam ou odiavam; vivem, como vampiros, da força de vida e magnetismo vivente das pessoas encarnadas. Destas almas, muitas já foram libertadas, pela força dos apelos dos discípulos, e retiradas da atmosfera da Terra – contra sua vontade. Qual a razão ou porque alguns indivíduos permaneceram milhares de anos no plano astral da criação dos humanos? Foi por rebeldia, por não quererem atender ao chamado do Conselho Cármico. Este é um passo voluntário. Até o momento de sua apresentação perante o Conselho – todos lá deverão comparecer, quando transitarem pela morte – aquelas almas não aceitaram as penitências que lhes foram distribuídas, para ao menos redimirem uma parte de seus destroçados carmas: não quiseram, voluntariamente, apresentar-se nas esferas indicadas pelo Conselho Cármico e lá permanecer até que houvessem aprendido suas lições. Enquanto isto não for realizado, elas NÃO PODERÃO RECEBER, NOVAMENTE, UM CORPO FÍSICO – E A LIBERDADE só pode ser alcançada por aqueles que em vida souberem ser mestres de seu corpo físico. 5 – MENSAGEIRO CÁRMICO Os Mensageiros do Conselho Cármico são Seres de aparência deslumbrante. Usam trajes cor de púrpura, da mesma cor usada pelos antigos imperadores, semelhantes às cores do traje usado pelo Mestre Ascensionado Saint Germain. Na altura do busto ostentam a balança da justiça em perfeito equilíbrio. Trazem coroas sétuplas (sete pontas), e carregam rolos de escrituras com fitas cor de púrpura: estas escrituras contêm os convites para as almas se apresentarem ao Conselho Cármico. Cada alma que abandonou o corpo, cedo ou tarde encontra em seu caminho estes mensageiros, de acordo com sua livre vontade. Cada rolo de escritura significa uma OPORTUNIDADE ao indivíduo, para receber a sentença e um período de penitência, como possibilidade para compreender a Lei da Vida. O livre-arbítrio é o mandamento do momento atual: os indivíduos podem penetrar a cada hora no Templo dos reinos internos ou abster-se, como desejarem – assim como as pessoas na Terra vão à igreja ou somente na época do Natal ou da Páscoa. Quanto mais aprendem e servem nos Templos dos reinos interiores, tanto mais rapidamente se libertam de seus carmas destroçados e podem penetrar em reinos mais elevados. Desta forma asseguram uma vida terrena em melhores condições, quando chegar a vez de sua nova encarnação sobre a Terra. 6 – A NOVA ALMA ENTRANTE Se uma emanação de vida já atravessou os PÓRTICOS do Carma, então cada alma – ou grupo – será examinada e indicada para uma determinada esfera que lhe é favorável e que corresponde à sua vibração, seja na cidade ou no campo, e de acordo com esta emanação de vida, o que ela mais desejar. Lá permanece o indivíduo. Recebe novas revelações, associa-se em comunidades e toma parte nos serviços divinos. Seu progresso poderá ser acelerado ou lento, tal como sucede com os homens sobre a Terra. Suponhamos que duas almas reencarnaram no mesmo minuto sobre a Terra: uma delas apressa-se durante este estágio para chegar até o ponto mais alto de sua Ascensão; a outra, porém, movimenta-se lentamente, ou o que é pior, fica estacionada, de modo que pouco se tem desenvolvido desde que se encarnou até o momento de deixar o corpo. Após, a duração do estágio no reino interior depende de vários fatores que se apresentam. Aí surgem novas amizades. O corpo etérico atua como um espelho que reflete seu ambiente: paulatinamente afasta de si as impressões de outros seres que permaneceram mais tempo nesta esfera. Quando o Conselho Cármico verifica que a alma já dissolveu suficiente carma e encontrou o necessário alimento e descanso espiritual, então novamente se apresenta a ela o Mensageiro Cármico e lhe participa que um novo nascimento a aguarda. As despedidas são difíceis porque os reinos interiores são lugares de felicidade – comparados às vidas comuns sobre a Terra. Quando o anjo do Conselho Cármico aparece, a alma compreende: agora é tempo de regressar a uma nova vida terrena. Estes mensageiros usam vestes de um maravilhoso azul celeste profundo, “azul das águas marinhas” e sua presença significa a possibilidade de uma nova encarnação. No começo de cada ano, o Conselho Cármico escolhe as emanações de vidas que nesse ano deverão encarnar-se. Primeiramente as almas que querem incorporar-se recebem toda consideração; seguem-se as almas que já expiaram uma certa quantidade de seus carmas e as que, por motivo justo, já podem receber a encarnação. No mês de maio, a Bem-Amada Maria, Mãe de Jesus, abençoa em seu Templo do Sagrado Coração todo novo filho da Terra. Ela ajuda a formação do coração com as substâncias maravilhosas do mundo físico e envolve o cálice no qual chameja a imorredoura divina Chama Trina. Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelgaco@gmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ página Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 25... CAPITULO I ... O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS.... SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO PARTE IV

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 25... CAPITULO I ... O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS.... SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO PARTE IV TESE DE DOUTORADO..obs.: Prezados leitores quem quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE 1, 2, 3, ...”n”)....por favor visite o site no link http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/ .ou o site Educação Para o Terceiro Milênio ver link... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio Obrigado... Namastê! “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “O Humano e Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva INTRODUÇÃO “All you need is love” (Lennon/MaCartney) O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO A ação da observação, é um esforço de percepção que no mundo da ciência moderna, particularmente na Física, é considerado como uma ocorrência natural e única forma de se olhar o mundo. Na teoria da Relatividade de Einstein, encontramos um universo de formulações de hipóteses onde a ação da observação do fenômeno tem um papel importantíssimo. Os fenômenos da natureza têm no princípio da observação a sua raiz ou a sua luz de compreensão. Assim sendo, qualquer fenômeno para se tornar um fenômeno precisa ser observado. É a observação que identifica e qualifica o fenômeno. Na medida que o ser sente que o modo e o alcance de sua observação não são suficientes para tornar esses princípios totalmente compreensíveis ou "visíveis", esse ser cria artifícios tais que executem esse trabalho complementar de observação, ou seja, todo o esforço humano é de sempre produzir um ganho suplementar em relação ao seu próprio nível de sensibilidade humana: um "salto" de visão. Na impossibilidade de criar esse "salto" de forma natural em si mesmo, no seu espaço subjetivo-interior, o homem necessita continuar buscando um sentido maior para as suas crises de sobrevivência material e psíquica. E assim, preso nessa "única" forma objetiva de olhar o mundo se projeta cada vez mais para fora de si mesmo. Nessa posição de projeção e de observação da natureza externa, constrói modelos e mecanismos diversos que complemente o desequilíbrio do mal funcionamento dos sistemas de energia sutis ("os chakras" - responsáveis diretos pela observação e visão da natureza interior). Raramente o ser humano muda o ato comum psicológico de observar um fenômeno. E isso é tão difícil quanto pedir ao peixe das profundezas do mar para que questione o seu modo de respirar dentro d'água. Isto porque, se mudarmos a ocorrência do fenômeno, mudamos também nosso espaço existencial. De um modo geral, as sociedades modernas estão centradas na ocorrência da ação da observação. Raros são aqueles que conseguem mudar de ocorrência, transformando-a numa observação da ação, ou melhor na linguagem das ciências sagradas tradicionais na contemplação de si. Nesse sentido, o ser humano é criador-observador enquanto "fenômeno" que vê. E é criação enquanto "fenômeno" observado. Dessa forma, a ação na criação depende da capacidade de visibilidade do fenômeno. A sensibilidade é a base dos sentidos humanos. Logo, a visibilidade e a invisibilidade são funções do desenvolvimento da sensibilidade e da insensibilidade. Assim, pode-se afirmar sem muita dúvida, que o ser humano em essência é um ser potencialmente sensível. A realidade que o ser humano constrói tem uma relação direta com a qualidade de captação dos sinais através de seus sentidos objetivos, subjetivos e interiores. O desenvolvimento dos sentidos humanos tem um papel preponderante na construção da visão de mundo. E, de definição das fronteiras ou limites entre mundos. Nesse ponto, podemos iniciar uma reflexão sobre a relação entre limites e sensibilidade. O que é "limite"? E o que é "sensibilidade"? A própria sensibilidade não teria limites de expansão? No entanto, o que poderia diferenciar dois mundos diferentes, senão a própria sensibilidade? A sensibilidade é a capacidade de percepção de variações de propriedades, tais como velocidades, frequências, etc., de sinais/fenômenos com os quais a natureza humana interage. Esta capacidade de percepção se apoia na diferença, ou melhor, na mudança de observação (do sujeito-observador), não sobre o objeto ou fenômeno externo em si, mas sobre o próprio sujeito ou fenômeno interno enquanto criador. É uma ação de observar a própria observação subjetiva. Ou, de ver a própria visão. É um movimento análogo ao que Marx definiu sobre o processo de mais-valia: "o valor aplicado sobre o próprio valor gera autovalor". É um ganho análogo ao de transformação do dinheiro em capital. A evolução do homem moderno depende desse ganho real, na passagem do nível "inferior" da razão para o nível "superior" da intuição. E, para essa passagem com ganho real, se fará necessário um trabalho ou esforço de transformação de natureza. Mas, esse trabalho de transformação difere em força e sentido do trabalho de racionalização. Pois, este último trabalho é responsável pela transformação no sentido reverso: intuição--->razão ou criador---->criação. A racionalização do trabalho é consequência direta de um esforço ou trabalho de racionalização. E, como a vida moderna, está basicamente centrada no poder de racionalização do trabalho, temos assim como consequência uma vida dominada e estruturada sob a ótica da racionalização. A visão do homem moderno, enxerga um mundo contaminado pela razão. O salto para a intuição depende de uma transformação no sentido contrário ao que atualmente se realiza na cultura moderna. Einstein, foi um dos raros cientistas que percebeu as anuancias do "salto", pois chegou afirmar que "primeiramente descobrimos com a intuição, e em seguida realizamos as experiências com a razão". O pensamento racional é um círculo vicioso. Um pensamento está associado a outro pensamento e nessa associação um "puxa" o outro formando uma cadeia interminável. Esse processo se torna um sistema que se move em círculo. E assim o próprio pensamento se torna inconclusivo. Pois, a conclusão vem da ruptura da experiência existencial. O pensamento racional é incompleto. Ele necessita do complemento da experiência. É por isso que os cientistas se moveram para o laboratório e para o chão das fábricas em busca do experimento. E os místicos (os cientistas sagrados) moveram-se em direção ao laboratório interior, em direção à vivência ontológica. O círculo vicioso do pensamento racional somente pode ser interrompido através de uma visão do limite que separa o pensamento do não-pensamento (a consciência). Grande parte de nossas doenças tem uma relação direta com os valores limites de equilíbrio da natureza humana. E, como esses valores limites são fenômenos próprios, ou seja, que existem por si mesmo, o "estudo" dos valores ou princípios depende de uma observação particularizada no ser pelo próprio ser. Assim sendo, o método racional não possui os meios apropriados para penetrar no domínio ou universo particularizado dos valores sensíveis humanos. E desta forma, a ciência oficial não encontra a visão necessária de correlação direta entre doenças, desequilíbrios (tanto no exterior quanto no interior da natureza humana) e falsos princípios ou valores (ou melhor, de "ideias de valores") humanos. O equilíbrio depende da sensibilidade aos valores limites (p.ex.: 1,999999... e 2,000000...) que separam a razão do instinto e da intuição. A passagem da razão para a intuição, como já foi dito anteriormente, se processa através de um "salto". "A mente avança até o ponto onde pode chegar; mas depois passa para uma dimensão superior, sem saber como lá chegou. Todas as grandes descobertas realizaram esse salto" (EINSTEIN, apud CLARET,1986, p.60) A visão sobre os valores limites de equilíbrio produz um ganho de visão. E esse ganho de visão se reflete num valor real de evolução. Einstein, foi um dos raros cientistas que percebeu isso de forma explêndida: "Raros são aqueles que olham com os seus próprios olhos e sentem com a própria sensibilidade" (EINSTEIN, 1981, p.67) O equilíbrio humano é uma condição sine qua non para a evolução do indivíduo em qualquer contexto social. A expressão "evolução" tem duas interpretações: racional e sensível. A interpretação racional associa evolução com os paradigmas de progresso tecnológico e bem-estar material e social. E a "interpretação sensível" se realiza na visão holística do Autoconhecimento. É preciso, portanto, situar a questão do conhecimento racional no interior do contexto maior do Autoconhecimento. O conhecimento racional é a ação humana na busca de encontrar e interpretar os princípios ou valores que se manifestam entre os limites "inferior" e "superior" da percepção humana. E o Autoconhecimento, como o nome já indica, é "o conhecimento sobre o próprio ato de conhecer". Dentro desse contexto, é a ação do homem na busca e interpretação dos princípios ou valores que se manifestam entre os limites "inferior" da consciência "humana" e "superior" do Amor Matriz de Deus-Pai. O Autoconhecimento, para termos uma ideia, está para o capital, assim como o conhecimento está para o dinheiro. A transformação do dinheiro em capital eleva o valor da transição. Da mesma forma, a transformação do conhecimento em Autoconhecimento eleva, também, o valor do saber na transição. Nessa passagem (do conhecimento para o Autoconhecimento), a natureza do conhecimento é profundamente alterada. E como o conhecimento é uma função do ser, a mudança de natureza do conhecimento implica, também, numa mudança de natureza do ser. Sigmund Freud já havia percebido essa questão: “O psicanalista deve analisar-se constantemente. Aumenta nossa capacidade de analisar os outros. O psicanalista é como o bode expiatório dos hebreus. Os demais depositam nele os seus pecados” (FREUD, apud VIEREK, 3/01/1998, p.8). Faz-se necessário, sabermos qual é a função da razão e da sensibilidade no interior desse contexto maior do Autoconhecimento. Os estudos da ciência moderna, nos mostram que o homem descende do animal (o macaco). Se considerarmos que num determinado nível existencial esses "traços" animalescos ainda estão presentes no ser humano, este tende a ter um comportamento animal em função das manifestações de certos "traços" instintivos. Mas, também, sabemos que o ser humano transcende o animal por já reconhecer suas capacidades intelectuais e emocionais diferentes e até superiores a maioria dos animais. Nesse ponto, podemos por hipótese, supor que a natureza animal se misturou a natureza intelectual/emocional do homem. Nesse contexto, o ser humano guarda as experiências animais em sua consciência. E, também, seria muito natural se ele procurasse se separar do lado animal que o prende a um nível existencial de experiência. Daí podemos imaginar a função da razão nesse estágio de experiência. A razão foi e ainda é vital no processo paradoxal de separação e de construção de uma personalidade dividida entre um lado intelectual e outro instintivo. S. Freud apontou com precisão essa questão: “Eu prefiro muito mais a companhia dos animais. São muito mais simples. Não tem uma personalidade dividida, não sofrem a desintegração do ego que surge da tentativa do homem de adaptar-se à regras da civilização. O selvagem, como a besta, é cruel, mas está livre da mesquinharia própria do ser civilizado. A mesquinharia é a maneira que o homem tem para vingar-se da sociedade pelas restrições que esta lhe impõe. É o sentimento vingativo que anima o reformista e o fofoqueiro... Os hábitos e idiossincrasias mais desagradáveis do homem, sua falsidade, sua covardia, sua falta de respeito, são produtos de uma adaptação incompleta a uma civilização complexa. São o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura. Muito mais satisfatórias resultam as simples e intensas emoções de um cachorro que agita o rabo quando está contente ou late para manifestar irritação!” (FREUD, apud VIEREK, 3/01/1998, p.8). Nessa tarefa de se desprender do lado animal o ser humano ganhou habilidade no manejo da razão. A razão passou a ser o centro de sua existência. A consciência humana passou a girar sob o eixo da razão. Até aqui tudo muito natural. Mas, a existência humana não estava limitada na condição racional. Se por um lado o ser humano se esforçava para se libertar do seu lado instintivo animal, por outro lado ele se aproximava de uma outra natureza: intuitiva. Ao se separar do lado animal ele transcendia para uma dualidade com a intuição. O ser humano num dado instante estava se movendo entre dois níveis existenciais de experiências: o instintivo e o intuitivo. Nesse espaço entre esses dois níveis existenciais a razão se fortaleceu e procurou criar raizes. Ao procurar se libertar do seu lado instintivo o homem se dividiu e se escravizou na experiência racional. Nessa primeira etapa o ser humano precisou desenvolver a razão para se libertar das experiências instintivas. Numa segunda etapa o homem precisará desenvolver a sensibilidade para ver o processo dual em que está vivendo devido a presença da intuição. Esse processo dual tem num dos lados a própria razão e no outro lado a intuição. E é por isso que nessa segunda etapa não se pode empregar unilateralmente a razão, uma vez que assim fazendo o ser humano reforça a sua experiência racional e tende a se aproximar de seu lado instintivo "arquivado" em sua consciência. A única saída é "ver" quem é o "joio" (a razão) e o "trigo" (a intuição). Nesse nível existencial de experiências, o ser humano precisa desenvolver um autoquestionamento: "quem sou eu?". A tecnologia somente nos ajudará se primeiro nos auto-ajudarmos num esforço dedicado de aprimoramento da sensibilidade e consequentemente de nossa inteligência mais sensível. Pode-se constatar visivelmente os efeitos da insensibilidade na vida moderna. A sensibilidade é a base e a estrutura da consciência. A sensibilidade é o grande mistério de qualquer ciência. Ela tanto nos faz ver quanto nos cega também. A Natureza de Deus pode ser vista como um gigantesco prédio. Se nos posicionamos num andar, o nosso olhar vai ser em função daquela posição bem específica. Nos outros níveis-andares estamos totalmente cegos porque nos faltam experiências correlatas. A razão (científica e religiosa) é um andar desse imenso prédio existencial. Por isso, as culturas orientais sagradas tradicionais (p.ex.: hindu) enfocam a necessidade do desenvolvimento da sensibilidade humana através de práticas disciplinadas ao longo de vários anos. A sensibilidade é a fronteira entre o que vemos e o que falamos; entre o que ouvimos e sentimos; entre a visão científica e a realização tecnológica; entre a visão religiosa cristã e a autorealização mística hindu e; entre a oração e a observação. A sensibilidade é a ponte entre o conhecido e o desconhecido; entre o ser e o não-ser; entre o eu e o tu; entre a vida e a morte; entre a fé e a razão e; entre o “céu” e a “terra”. A sensibilidade deixa os meus olhos cheios de lágrimas de gratidão e compaixão; deixa minha voz embargada de emoção; deixa a minha natureza humana sempre acompanhada de fé e perdão. A música é um exemplo bem vivo da importância da sensibilidade. A bela música nos faz sentir os mais nobres sentimentos. A bela paisagem nos faz expressar a mais bela mensagem. A mais complexa partícula subatômica se mostra para a ótica instrumental mais perfeita inventada, até então, pela ciência da razão. É muito melhor ser pobre de bolso quando somos ricos de sensibilidade do “coração”. De que adianta ganhar o mundo se não tenho a sensibilidade para vê-lo e desfrutá-lo? De que adianta a liberdade “dada” se não tenho a sensibilidade para ver o que perturba o meu ser aprisionado? De que adianta a presença do belo pássaro se não tenho a sensibilidade para vê-lo voar e cantar? De que adianta o arco-íris se não tenho a sensibilidade para apreciá-lo no céu a curvar? De que adianta o verde das matas se não tenho a sensibilidade para valorizar a cor pintada pelo Criador? De que adianta os animais se não tenho a sensibilidade para reconhecê-los e amá-los? De que adianta o perfume se não tenho a sensibilidade para sentir que ele vem de uma flor? De que adianta a vida se não tenho a sensibilidade para reconhecer que ela somente encontra sentido no Amor? A vida perde sentido quando não temos sensibilidade para dar sentido a vida. É a sensibilidade que faz do homem o ser mais feliz e completo da Terra. E é a insensibilidade que o torna mais infeliz e incompleto do mundo. O crescimento da insensibilidade é o responsável direto pela cultura da violência no mundo humano. É importante se compreender a relação entre o crescimento da insensibilidade e o desenvolvimento da sensibilidade: “se não se cultiva adequadamente o terreno o capim cresce e o matagal avança assustadoramente”. O crescimento da insensibilidade é consequência da ausência do desenvolvimento da sensibilidade. Se a violência fosse a solução policial e jurídica mais viável para se alcançar a paz, o mundo atual violento seria um paraíso de paz. E no entanto ele não é. E jamais será. A civilização técnica atual está subindo ao pico da genialidade inovadora, mas está também gerando em si mesmo, no sentido oposto, um imenso abismo insensível humano de igual tamanho. Esse é o paradoxo que esta civilização técnica está produzindo sem o desenvolvimento da sensibilidade humana. Hoje, uma descoberta científica pode ser constatada e muitos experimentarem e nela acreditarem. No entanto, aquele que descobrir o verdadeiro Amor Matriz não terá sua descoberta imediatamente constatada e assim poucos serão aqueles que experimentarão e confirmarão o seu poder. Assim sendo, o nível de sensibilidade em que se manifesta o Amor Matriz será em todos os tempos a descoberta mais importante e mais difícil que qualquer ciência se “atreverá” a fazer. Esse Amor não pode ser descoberto num laboratório. Ele é a glória da sensibilidade humana. É a vitória do novo homem sobre o seu velho destino sofredor. É a descoberta que não pode ser financiada para um fim moral tecnológico-psicológico. Por isso, ele é e sempre foi a busca desconhecida e “cega” de todos os homens em todas as épocas. Quanto mais distante desse Amor mais insensível estaremos e seremos. E mais distante do paraíso se estará e consequentemente mais próximo da barbárie se estará também. 1.3 A CRISE DO HOMEM MODERNO A vida moderna vem acentuando gradativamente uma grande crise de múltiplos impactos. A violência cresce a cada dia. As doenças se alastram por todo canto do planeta. A corrupção se propaga velozmente por todos os ambientes econômicos. O medo invade a privacidade dos lares. A insegurança se cerca de armas no morro e no asfalto. O crescente desemprego mostra os sinais de cansaço do capitalismo veloz e desumano. A Globalização começa a dar sinais da imposição cultural do poder político-econômico. A ciência se perde eticamente em sua abstração (“negação”) sem Deus. As religiões não se entendem quando cada uma toma para si as interpretações morais sobre os mandamentos de Jesus. A política fica cada vez mais distanciada das necessidades reais do povo. O processo econômico vem se tornando uma verdadeira utopia na ideia de riqueza material com igualdade para todos. Nesse contexto confuso, “a globalização da economia e a feroz competição internacional estão criando sociedades cada vez mais desiguais onde uma ínfima minoria de vencedores leva todos os prêmios, os talentos medianos são desprezados, os salários da imensa maioria achatados e a insegurança no trabalho é generalizada, advertem os economistas americanos Robert Frank e Philip Cook” (JOBIM, 30/06/96, p.19). E quanto as diferentes causas de mortalidade e desequilíbrio social e orgânico, temos que: “Hoje as causas de mortalidade no mítico Canadá são doenças não transmissíveis: câncer, diabetes, falhas cardiovasculares. Na Mãe-África globalizada elas são velhas conhecidas: varíola, crupe, tifo, difteria. Por essa e outras é que, em minha métrica de civilização, América, África e Ásia permanecem barrados no convescote global” (SANTOS, 4/8/96, p.11). Assim, nesse desequilíbrio de tensão social o homem comum em crise se pergunta: o que está acontecendo com o mundo a minha volta? Por que as balas perdidas? Por que os seqüestros? Por que a fome? Por que os crimes? Por que as bombas atômicas? Por que o desemprego? Por que as doenças? Por que? O que preciso fazer? Qual é o propósito do verdadeiro sentido da vida? Quem pode dar uma resposta coerente? Uma pesquisadora da COPPE/UFRJ, com muita sensibilidade feminina apresenta uma problemática crucial: "A crise que vivemos é a expressão de uma sociedade fragmentada, que dissociou corpo e espírito, luz e mistério, ser humano e cosmos. Na busca sempre crescente de estabelecer um controle e dominação sobre a natureza, sobre os outros homens e sobre os próprios ritmos da vida, perdemos uma dimensão essencial da experiência humana: reencantar nosso olhar. Para isso somos chamados a uma mudança de consciência, um repensar de quem somos e de qual nosso lugar no todo. A crise que hoje atravessamos é uma crise de visão de mundo, uma crise de caráter espiritual. A palavra crise vem do grego KRINEIN, momento de discernimento, de decisão. A decisão de repensar a maneira pela qual tecemos nossa inserção no mundo é também a decisão de libertarmos do automatismo de nossos hábitos e dos nossos condicionamentos" (ANDINO, 1992, p.3). A quantidade de conhecimento produzido pelo esforço da racionalidade é algo incrível. Mas, o que aconteceu com o nosso reencantamento e discernimento do sentido de valor da felicidade humana? Será que nos perdemos nesse mundo quantitativo? Podemos dizer que o homem é feliz nessa inserção no reino da quantidade? E pode ser feliz nesse mundo de números? O que falta ao homem moderno não é produzir mais racionalidade e paradigmas. Então o que falta ao homem moderno? Existe um mistério em cada um. E cada um precisa produzir experiências internas e profundas para desvelar esses mistérios ocultos pela própria racionalidade (científica ou religiosa). O que estamos presenciando nos dias de hoje nas páginas “manchadas de sangue” nos jornais, já é o prédio sócio-técnico se rachando dia-a-dia. As corrupções são vazamentos das chuvas. Da mesma forma outras mazelas cotidianas são partes da estrutura que está rapidamente enfraquecendo e ameaçando desabar sobre todos. Esses problemas não tem solução racional porque foram criados pela própria prática racional. Somente a intuição desenvolvida vai recuperar o prédio da vida moral humana. E a prática intuitiva vai exigir um caminho ético apoiado em valores sagrados (não-econômicos). Encontrar o verdadeiro e completo sentido da vida é responder com uma ação existencial, ou seja com uma ordem de uma visão não-racional, às exigências de evolução da natureza. A ordem da lógica racional é uma etapa evolutiva. E por isso ela precisa ser transcendida para revelar outros patamares de consciência que estão ocultos pela própria prática racional. Nesse contexto, a crise de sensibilidade do homem moderno é consequência da crise de transformação de si mesmo. Uma transformação que visa uma mudança positiva entre o sentido de realização circunstancial-efêmero e o sentido de realização substancial-eterno no interior do ser. E entre a morte do antigo-ultrapassado e a vida do novo-moderno. Essa crise levou o indivíduo a externalizar uma dramática busca de um encontro existencial final em si mesmo. E para tanto projetou seu desencontro nas imensas mudanças materiais/sociais sacraficando valores, percepções, significados, símbolos, expectativas, histórias, vidas, e verdades. Se “o modernista tem de destruir para criar, a única maneira de representar verdades eternas é um processo de destruição passível de, no final, destruir ele mesmo essas verdades”(HARVEY, 1989, p.26). A questão que se apresenta a cada momento para cada indivíduo/pessoa é: como produzir o “pão de cada dia” sem perder a felicidade de todos os dias ou como produzir a “felicidade de todos os dias” sem deixar de ganhar o pão de cada dia. Em outras palavras, a questão básica se resume em como produzir e se realizar ao mesmo tempo. A resposta para esse dilema é alcançada no crescimento e aprimoramento das faculdades sensíveis e intelectuais da natureza humana. Mas, poucos são aqueles que de fato conseguem visualizar e trabalhar sua natureza no limite que separa o domínio do “pão” e o domínio da “felicidade”. Ou na linguagem de Marx o “reino da necessidade” e o “reino da liberdade”. O que será que move o homem a trabalhar, produzir, reproduzir e acumular bens e valores? Será que é o medo de uma vida futura? Ou será a “necessidade do pão”? Ou, então, será a “liberdade da felicidade”? Será que uma questão substitui a outra? Ou será que as três questões são fenômenos complementares entre si (não excludentes)? Tal dilema é intrínseco ao processo de produção de valor no interior da própria natureza humana. Assim sendo, essa produção de valor tem duas vertentes básicas: a material e a espiritual. Aqui devemos relembrar os avisos do grande mestre Jesus Cristo. E um desses avisos é bastante “claro e direto”: “Trabalhem não pelo alimento que perecerá, mas pelo que perdura até a vida eterna” (Jesus Cristo, apud DUNCAN, 1995, p.140). O trabalho é a ligação da esperança humana com a gratuidade Divina representada pela produção da natureza. O valor do trabalho é a oportunidade da realização humana na interação do homem com a natureza. Uma interação visando o bem na economia de vidas e sacrifícios. Um bem que diminui a fome e aumenta a confiança de um futuro certo e farto. A terra em sua incansável jornada de transformação anima a vida. Ela dá força impulsionando o existir. Ela é uma fonte de energia. É uma fonte que alimenta a força do ato de trabalhar. Ela é um princípio e um fim da produção de energia. A ela o corpo humano voltará no final. A ela todos os animais retornarão cansados e gastos em suas energias. A terra processa tudo e floresce o crescimento da vida. A terra é um polo de transformação entre naturezas. O valor é a diferença entre esse polo e a vida que floresce da essência de cada ser. O ser ao trabalhar oferece a terra uma parte de sua energia vital. E a terra ao ser trabalhada devolve, ao ser, uma outra parcela de energia sutil. E assim um estado de equilíbrio tende ao infinito na consagração da vida. Cada ser precisa dessa relação com a terra. E a terra necessita de um contato com cada ser. A terra tem um valor em si mesma. E da mesma forma o ser também tem um valor em si mesmo. O ser já é valorizado por existir livre e independente em si mesmo. Nada pode desvalorizar o existir do ser. Ele é o próprio valor na sua relação consigo mesmo. E da mesma forma a terra também é autovalorativa porque em essência ela é Divina assim como é o ser. Esse aspecto coloca o ser na mesma condição da terra. A terra é início e fim em si mesma. O ser é o fim de seu próprio princípio de valorização. A terra é o espaço que o Criador nos cedeu como um meio de cada um retirar dali o seu pão, a sua morada e os nutrientes em proveito de si e de todos. Mas, poucos são aqueles que já compreenderam que a terra é uma dádiva Divina. E por isso mesmo ela deve ser compartilhada entre todos de igual maneira e igual proveito. A terra é símbolo da mãe natureza. Ela nos permite plantar o trigo, colher o fruto e beber a água dos rios e das nascentes. Atualmente o valor da terra está caindo no espaço do mercado e nas mãos espertalhonas dos mercadores. Poucos são aqueles que tem uma visão da terra como algo sagrado e portanto que deveria servir de benefício para todos que necessitam da terra. Os “mais sabidos” transformam o valor da terra num “direito de posse” e numa usura desmedida. Os “menos sabidos” são prejudicados por não saberem o “caminho das pedras” de transformação de um direito ilegal num “direito legal”. Muitas das vezes esses “menos sabidos” são até usados para “fazerem cena” de um contexto bem elaborado pelos “mais sabidos”. Pretendo discutir a questão dos minifundiários desonestos. É uma espécie de “epidemia” que está se alastrando por todo corpo social “inteligente”. Bom, o caminho é esse. Um indivíduo investiga, em regiões rurais, terrenos semi-abandonados. E procura descobrir um terreno pequeno próximo daquele que ele está de olho (grande!). Então ele compra legalmente um pequeno lote e depois lentamente vai se apossando ilegalmente dos lotes vizinhos semi-abandonados. Ele cerca e planta algumas bananeiras (elas crescem rapidamente) e outras árvores. Perfura um poço e faz algumas melhorias pequenas. Limpa o terreno e começa a usufruir da posse. A vizinhança é logo conquistada e assim nesse contexto ele cria o espaço para o florescimento do empreendimento. Esse indivíduo posseiro providencia uma legalização das benfeitorias no INCRA. Feito isso para todos os efeitos ele é, agora, o “dono de todos os lotes de terra”. Isto é, “até que se prove ao contrário”. Pois, o INCRA só lhe dá o direito da benfeitoria e não da posse dos terrenos “invadidos”. O direito de posse somente a prefeitura pode dar na venda legal do terreno, ou através do “uso capião”. Depois de algum tempo ele decide vender “legalmente” para o próximo “coitado” desconhecido que se não procurar investigar cuidadosamente a legalidade do terreno acaba comprando “gato por lebre”. Dentro dos limites do que eu pude compreender existem três tipos de posseiros. O primeiro é aquele que realmente toma posse da terra para torná-la produtiva. Este indivíduo, apesar de estar ilegal, é um indivíduo honesto porque está servindo a si mesmo e a comunidade local. O segundo indivíduo toma posse da terra e divide a terra em pequenos lotes e depois vende a “preço de banana” para outros indivíduos pobres de baixa renda. Este indivíduo, apesar de estar ilegal, é um indivíduo caridoso. O terceiro indivíduo além de agir ilegalmente ele também age desonestamente porque a intenção dele é lucrar no final da posse vendendo o terreno com valor duas, três ou quatro vezes superior ao valor que “comprou”. Este último indivíduo é um capitalista desonesto, ou seja, ele é um capitalista que visa o lucro em cima de um bem que é social e sagrado. Ele só pensa nele e nunca no outro e na comunidade. A terra na mão dele é improdutiva. Em outras palavras, a terra nesse caso é apenas um objeto utilitário ou uma mercadoria de valor especulativo, ou seja, de enriquecimento ilícito. Existe um consenso no “inconsciente coletivo desses indivíduos capitalistas desonestos” que “leis foram feitas para serem burladas” e “direitos somente quando for para me dar bem (lucrar)”. O interessante é que o perfil desse tipo de posseiro vai desde um simples operário ou agricultor até indivíduos de nível superior tais como administradores, médicos, professores, advogados, etc. Num país com tanta miséria e diferença social uma “epidemia” desse tipo somente vai agravar a crise da fome, da moradia e da distribuição dos bens naturais da terra. Aqui cabe uma pergunta: como resolver esses graves problemas se a ética é totalmente desconhecida por esse tipo de indivíduo que pelo seu quilate intelectual, na maioria dos casos, deveria dar os primeiros exemplos de ética? Assim sendo, quem vai educar oferecendo o caráter a esses indivíduos que agem desonestamente? Se a semente está podre como é que a árvore vai nascer boa nos terrenos da escola e da sociedade? A população dos sem-terra, no Brasil, está aumentando. Por que será!??? Pobres homens são os que não querem dividir o pão e a terra de onde nasce o trigo e se produz o pão. A verdadeira divisão começa na terra. O pão é apenas consequência do resultado positivo do ser que se debruça com fé e trabalho sobre a terra. Somente plantando é que se colhe os frutos e o trigo do pão. O pão é o trigo colhido, a fé plantada e o trabalho processado. Creio, que a verdadeira educação começa em nossas vidas e não apenas na escola ou nas agremiações políticas. Não devemos excluir a vida escolar e social da vida prática existencial e ética. É um erro crasso. A ignorância da mentira sempre nos vai trair um belo dia. A máscara um dia cai e todos vêem a verdadeira face. Isso vale para qualquer um. Aquele que visa lucrar por lucrar sobre o próximo está em pecado. Não existe lucro improdutivo honesto. A honestidade é uma ação produtiva do bem e devido a isso ela é verdadeiramente ética. ELA é uma mão Divina no âmbito da natureza humana. Por isso a natureza a nossa volta é produtiva porque ela é guiada por uma mão do bem Divino. Esse é o nosso problema no que diz respeito a questão da ética (a verdadeira). A questão chave, dessa crise, está na percepção da natureza como algo de valor tendo como referência de trabalho e transformação o próprio sentido de vida (e salvação na “morte” (da consciência)) do indivíduo. O sentido de vida psicológica do ser individual predominou nas diversas eras do trabalho humano. E em quase todas as eras, de uma forma ou de outra, um universo de ideias de valor moral foi criado psicologicamente situando ou posicionando esse ser “acima” da natureza. Esse ato possibilitou o crescimento de um sentimento de domínio e superioridade do indivíduo em relação a natureza circundante. O indivíduo não conseguiu perceber que a natureza possuía a sua própria dimensão valorativa, ou seja, a sua própria altura existencial. E que a relação de equilíbrio, entre o ser e a natureza, somente podia existir numa consagração e num encontro. E nunca numa exploração utilitária e depredatória. O espaço da terra vem servindo tanto para se colher o trigo quanto para se explorar recursos na fabricação de variados artefatos. O valor da terra vem se tornando produto da sua capacidade de utilidade. A visão e a importância do encontro entre o ser e a natureza foram praticamente esquecidos e em seu lugar se instalou a obrigação do indivíduo eficiente em explorar todos os recursos da terra e dela retirar além do seu sustento a sua riqueza material utilitária. O limite do encontro se perdeu no espaço e no domínio da exploração. A espontaneidade do encontro foi substituída pela força da obrigação do “dever cumprido” para a obtenção de fins unicamente utilitários. As técnicas foram aperfeiçoadas tanto para aumentar a colheita do “trigo” quanto para aumentar a exploração de um fim utilitário. A força do trabalho também recebeu profundas modificações tanto no processo da colheita quanto na produção de artefatos eficientes. A base do progresso da vida moderna foi sem dúvida a utilidade da terra na produção eficiente da inteligência humana. Essa mudança de visão acarretou um aumento da força e do ritmo de exploração e de colheita. Houve um aumento significativo da produção e consequentemente da concentração de valor e domínio sobre a terra. A terra perdeu o seu caráter Divino de Mãe Natureza e ganhou em consequência um caráter sócio-econômico de “fator de produção”. Ela deixou, portanto, de ser o espaço de exercício de transcendência existencial do ser pessoal. Em outras palavras, ela se tornou uma mercadoria de valor relativo na visão do indivíduo, ou seja, um valor moral imposto pela psicologia do ser individual reduzindo assim a sua imensa importância espiritual/existencial. Isso implica dizer que o valor da terra está, no contexto de valoração do indivíduo, diretamente associado a sua capacidade de resposta aos interesses humanos em sua exploração e produção natural. Quando ela (a terra) já cansada não pode mais servir aos interesses utilitários de eficiência do ser individual deixa de interessar como mercadoria de valor ou de um valor de uso ou de troca. E se transforma desta forma num triste deserto improdutivo, ou seja, um espaço profano que o homem pode usar e abusar sem nenhuma responsabilidade com o seu destino. Os perigos gerados pelo domínio do homem sobre a natureza “são muito bem conhecidos para necessitar elucidação. A natureza tornou-se dessacralizada para o homem moderno, embora este mesmo processo tenha sido levado à sua conclusão lógica apenas no caso de uma pequena minoria. Além disso, a natureza passou a ser considerada algo para ser utilizado e desfrutado ao limite máximo possível. Em lugar de ser a esposa de quem o homem se beneficia, mas por quem é também responsável, para o homem moderno a natureza passou a ser uma prostituta - para servir sem que se tenha qualquer sentido de obrigação e responsabilidade para com ela. A dificuldade é que a condição de prostituta da natureza está evoluindo tanto, a ponto de fazer com que não se possa mais dela desfrutar, E, na verdade, é por isso que muitos começam a se preocupar com a situação da natureza” (NASR, 1977, pp.17-19). A mudança de valor e visão de domínio utilitário sobre a terra fez com que o ser individual sentisse necessidade de incorporar novos e intensos ritmos de exploração utilitária e de produção de colheita. Essa necessidade produziu uma nova organização e concentração vigorosa das forças de trabalho. A concepção convencional pouco organizada e desconcentrada foi então substituída pela forma grupal sistematizada. E para tanto um esforço de convencimento era preciso no espaço da psique dos trabalhadores individuais. A ideia da natureza-objeto foi então propagada por uma ciência cética da terra como um espaço de encontro. Em decorrência desse agrupamento das forças de trabalho e da inserção de novas técnicas e tecnologias, surgiram em decorrência da pressão capitalista as fábricas processadoras que transformavam tanto as matérias-primas, retiradas da natureza, em produtos acabados ou semi-acabados, quanto as pessoas livres (retiradas do campo) em indivíduos escravos da necessidade de acúmulo de riquezas materiais. A terra era (e é ainda), nesse contexto, o início e o fim da cadeia produtiva. E o ser tem o seu fim guardado no princípio da cadeia valorativa. A exploração de um é o fim do outro. A “liberdade” de um é a escravidão do outro. A “riqueza” de um é a pobreza do outro. Pois, a natureza do ser está intimamente ligada ao ser-natureza. Não existe separação. A separação é consequência do desencontro e desencanto do ser consigo mesmo (sua própria natureza). A natureza do ser é também guiada pelos mesmos princípios de transformação da natureza. A insensibilidade do ser-indivíduo não conseguiu identificar essa ligação sagrada com a natureza-pessoa. “Em toda parte há o desejo de conquistar a natureza, mas nesse processo o valor do próprio conquistador, o homem, é destruído, e mesmo sua própria existência, ameaçada” (NASR, 1977, p.20) O abismo entre o ser e a terra é a mesma entre o indivíduo e o seu Criador. Esse abismo somente vai ser fechado quando o ser individual perceber que a natureza é ELE (em si mesmo) também e não apenas os animais, os vegetais e os minerais. Essa constatação somente ocorre num espaço de encontro e liberdade. E nunca num espaço de exploração e escravidão. É preciso transformar o trapallium (dos romanos que deu o castigo da fábrica moderna - trapallium era o castigo público para os escravos que se recusavam a trabalhar. Daí é que veio o trabalho servil medieval e o assalariado moderno) em trabalho dignificante: eis a questão! “Trabalhar significa agir na natureza, transformando-a e transformando-se. Até o agir na natureza, transformando-a, o homem e a mulher tem em comum com todos os animais, mas o transformando-se é o mais da condição humana. Este mais é o que faz nascer no ser humano o extraordinário, a poiésis, a capacidade de em tudo ser único, apesar do suporte de ordinariedade que sustentamos. O ser humano é poiésis, é único, é irredutível e é esta a fundamentação possível para a efetiva busca de novos valores a que assistimos no final de milênio” (GONÇALVES FILHO, 10/1996, pp.9-10). A evolução das formas de trabalho ocorreram no espaço da transformação daquilo que originalmente era um encontro para o que é até hoje uma exploração eficientemente utilitária. “Na raiz dos primeiros esforços democráticos do Ocidente, que se deram na Inglaterra, no século XIII, estava o desejo de conter as arbitrariedades fiscais do Governo. Arrancar a pele do súdito para fazer dinheiro é uma tentação irresistível de qualquer soberano - leia-se também Governo federal, estados municípios, empresas estatais, porque é tudo a mesma coisa” (CAMPOS, 28/12/1997, p.7). Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelgaco@gmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/página Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!